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Tecnologia de Biocombustíveis Bioetanol - O processo Ana Cláudia Freitas Margarites Faculdade de Engenharia e Arquitetura Engenharia Química Processo produção Etanol Milho Cana de açúcar Saccharomyces cerevisiae Hidrólise Fermentação CO2 Etanol Pré-tratamento Material lignocelulósico Microalgas Matérias-primas para produção Etanol Milho Cana de açúcar Saccharomyces cerevisiae Hidrólise Fermentação CO2 Etanol Pré-tratamento Material lignocelulósico Microalgas Processo de Produção de Etanol Etanol - Bioprocesso +Carboidratos(Açúcares) Etanol CO2 Leveduras Material açucarado (cana de açúcar, beterraba) Material amiláceo (milho, mandica, microalgas) Material lignocelulósico (bagaço, palha) Hidrólise Pré-tratamento Hidrólise Fermentação Destilação Extração Moagem Moagem Solução açucarada - Mosto Etanol Fatores que influenciam processo de Fermentação Qualidade da matéria-prima Pureza do microrganismos Controle do pH Controle da Temperatura Limpeza de equipamentos Suplementação de nutrientes C, H, O, N, P, K, S, Ca e Mg Essenciais para crescimento Suplementação de nutrientes C, H, O, N, P, K, S, Ca e Mg Essenciais para crescimento sais de amônio, uréia • Separação • Sólido-Líquido • Adição nutrientes • Fontes N, P,... • Esterilização • Aquecimento/Autoclave • Inoculação - Agente fermentação • Levedura Saccharomyces cerevisiae • Fermentação Anaeróbica • 30 ºC , pH 4,5-5,0 Fermentação Produção de Etanol a partir da cana-de-açúcar Formas de condução dos processos Descontínuo DESCONTÍNUOS Vantagens: » Apresenta menor risco de contaminação (comparado ao contínuo); » Grande flexibilidade de operação, podendo-se usar os fermentadores para a fabricação de diferentes produtos; DESCONTÍNUOS Desvantagens: » Se o substrato exercer efeito de inibição, poderá ocorrer baixos rendimentos e/ou produtividades. » Apresenta “tempo morto”, tempo em que o fermentador não está sendo usado no processo fermentativo propriamente dito, como tempo de carga, descarga e lavagem. DESCONTÍNUOS DESCONTÍNUOS Tempos “mortos” Descontínuo com reaproveitamento de inóculo Descontínuo Alimentado DESCONTÍNUOS ALIMENTADOS É definido como um modo de operação no qual um ou mais nutrientes, ou mesmo todos os nutrientes são adicionados gradualmente durante o processo de fermentação e os produtos formados permanecem no meio até o tempo final. DESCONTÍNUOS ALIMENTADOS Características principais: » O volume varia durante o decorrer da fermentação (embora possa ser pequena variação em alguns casos); » A vazão de alimentação pode ser constante ou variar com o tempo, e a adição de mosto pode ser contínua ou intermitente. » É possível controlar a concentração de substrato na fermentação (podendo assim interferir no metabolismo microbiano, levando a diferentes perfis de concentração não só de substrato, mas também de células e produto). DESCONTÍNUOS ALIMENTADOS Aplicações: » Prevenção da inibição por substrato. Evita que elevadas concentrações de substrato causem inibições da fermentação. Exemplo: concentração de glicose superiores a 100 g/L podem causar inibição em fermentação alcoólica com Saccharomyces cerevisiae). DESCONTÍNUOS ALIMENTADOS Aplicações: » Adequação do processo fermentativo a condições operacionais. (Exemplos: com o aumento do tamanho das dornas usadas nas fermentações alcoólicas, a formação de espuma passou a ser um problema devido ao grande volume dos fermentadores, entretanto, isso pode ser resolvido com a operação em sistema descontínuo alimentado). DESCONTÍNUOS ALIMENTADOS Aplicações: O processo descontínuo alimentado permite: - manter baixos níveis de substrato por longos períodos; - manter a concentração celular constante. CONTÍNUOS Formas de operação no sistema contínuo: O sistema contínuo é extremamente versátil quanto as suas várias possibilidades de operação, tais como: Único estágio Múltiplos estágios Sem reciclo de células Com reciclo de células Com uma única alimentação Com múltiplas alimentações Processo contínuo Sem reciclo de células Com reciclo de células Sem reciclo de células Com reciclo de células Único estágio Múltiplos estágios Sem reciclo de células Com reciclo de células Com uma única alimentação Com múltiplas alimentações Processo contínuo Sem reciclo de células Com reciclo de células Sem reciclo de células Com reciclo de células CONTÍNUOS Único estágio Múltiplos estágios Sem reciclo de células Com reciclo de células Com uma única alimentação Com múltiplas alimentações Processo contínuo Sem reciclo de células Com reciclo de células Sem reciclo de células Com reciclo de células CONTÍNUOS Com reciclo de células Único estágio Múltiplos estágios Sem reciclo de células Com reciclo de células Com uma única alimentação Com múltiplas alimentações Processo contínuo Sem reciclo de células Sem reciclo de células Com reciclo de células CONTÍNUOS Único estágio Múltiplos estágios Sem reciclo de células Com reciclo de células Com uma única alimentação Com múltiplas alimentações Processo contínuo Sem reciclo de células Com reciclo de células Sem reciclo de células Com reciclo de células CONTÍNUOS Único estágio Múltiplos estágios Sem reciclo de células Com reciclo de células Com uma única alimentação Com múltiplas alimentações Processo contínuo Sem reciclo de células Com reciclo de células Sem reciclo de células Com reciclo de células CONTÍNUOS Único estágio Múltiplos estágios Sem reciclo de células Com reciclo de células Com uma única alimentação Com múltiplas alimentações Processo contínuo Sem reciclo de células Com reciclo de células Sem reciclo de células Com reciclo de células CONTÍNUOS Eficiência (η) na formação de etanol
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