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das A Gabarito utoatividades MODELAGEM DE SISTEMAS EMPRESARIAIS Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 Prof. Neli Miglioli Sabadin 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE MODELAGEM DE SISTEMAS EMPRESARIAIS Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Qual deve ser a primeira escolha a ser feita no processo de software? R.: O modelo de ciclo de vida. 2 Projetos reais raramente seguem o fluxo sequencial que o modelo propõe. Embora o modelo linear possa conter interações, ele o faz indiretamente. Como consequência, mudanças podem provocar confusão à medida que a equipe de projeto prossegue. Essa é uma crítica que vem sendo apresentada referente a qual modelo de desenvolvimento? R.: Cascata 3 Quando se começa um projeto, nem todos conseguem ter todos os requisitos razoavelmente bem definidos, e devido ao tamanho do sistema a ser desenvolvido, isso torna impossível a adoção de qual modelo? E qual modelo pode ser sugerido? R.: Modelo sequencial. O modelo incremental é o mais indicado. 4 Preencha de acordo com a definição das fases de desenvolvimento: OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Normalmente (embora não necessariamente), essa é a fase mais longa do Ciclo de Vida. O sistema é instalado e colocado em uso. A manutenção envolve a correção de erros que não foram descobertos em estágios iniciais do Ciclo de Vida, com melhora da implementação das unidades do sistema e ampliação de seus serviços em resposta às descobertas de novos requisitos. 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S PROJETO DE SISTEMA E SOFTWARE O processo de projeto de sistemas aloca os requisitos tanto para sistemas de hardware como para sistemas de software, por meio de definição de uma arquitetura geral do sistema. O projeto de software envolve a identificação e descrição das abstrações fundamentais do sistema de software e seus relacionamentos. ANÁLISE E DEFINIÇÃO DE REQUISITOS Os serviços, restrições e metas do sistema são estabelecidos por meio de consulta aos usuários. Em seguida, são definidos em detalhes e funcionam como uma especificação do sistema. INTEGRAÇÃO E TESTE DE SISTEMA As unidades individuais do programa, ou programas, são integradas e testadas como um sistema completo, para assegurar que os requisitos do software tenham sido atendidos. Após o teste, o sistema de software é entregue ao cliente. IMPLEMENTAÇÃO E TESTE UNITÁRIO Durante esse estágio, o projeto do software é desenvolvido como um conjunto de programas ou unidades de programa. O teste unitário envolve a verificação de que cada unidade atende à sua especificação. 5 Qual é o modelo ideal que se aplica à maioria dos projetos de software? R.: Não existe um. 6 A definição de que, embora possa ser utilizada como um modelo de processo isolado (stand-alone-process), é mais comumente utilizada como uma técnica passível de ser implementada no contexto de qualquer um dos modelos apresentados, refere-se a qual modelo de desenvolvimento? R.: Prototipação. TÓPICO 2 1 “Cada conceito é uma ideia ou um entendimento coletivo que temos do nosso mundo. Os conceitos que adquirimos nos permitem dar sentido sobre as coisas do nosso mundo. Essas coisas, às quais nossos conceitos se aplicam, são denominadas objetos”. Essa definição é verdadeira ou falsa? 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S R.: Verdadeira. 2 Para que serve a modelagem? R.: É uma visualização dos requisitos, o desejo do cliente do que deve ser implementado, auxilia no entendimento do que o cliente solicitou e do que a equipe deve desenvolver. 3 Quais definições apresentadas não estão corretas? • Encapsulamento – é o agrupamento de ideias afins em uma unidade. Permite ao programador apresentar os detalhes da representação dos dados por trás de um conjunto de operações (como a interface). Reflita sobre o seguinte: você sabe como funciona internamente o seu micro-ondas? Mas você sabe como ligá-lo, programá-lo e desligá-lo. Você interage com o micro-ondas por meio de sua interface sem se preocupar com os detalhes da implementação: esse é um exemplo de encapsulamento. • Ocultação de informações e implementações – é exatamente o uso do encapsulamento que restringe a visibilidade de detalhes e informações que ficam internas à estrutura do encapsulamento. • Mensagens – solicitação de um objeto para que outro objeto efetue uma de suas operações. Os objetos não podem mandar mensagens entre si. As mensagens resultam na chamada de métodos que executam as ações necessárias. • Classes – as classes são conjuntos de objetos com características semelhantes. • Herança – o mecanismo de herança permite que uma classe seja criada a partir de outra classe (superclasse), e a nova classe (subclasse) herda todas as suas características. • Poliformismo – é a propriedade segundo a qual uma operação pode se comportar de modos diversos em classes diferentes. Sistemas orientados a objetos são flexíveis a mudanças, possuem estruturas bem conhecidas e oferecem a oportunidade de criar e implementar componentes totalmente reutilizáveis. R.: Encapsulamento e Mensagem. 4 Quais são os objetivos atingidos utilizando modelos? R.: Os modelos ajudam a visualizar o sistema como ele é ou como desejamos que seja. Os modelos permitem especificar a estrutura ou o comportamento de um sistema. Os modelos proporcionam um guia para a construção do sistema e os modelos documentam as decisões tomadas. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S 5 Quando e por que a Análise Orientada a Objetos surgiu? R.: Em 1990, como resposta a dificuldades encontradas na aplicação da análise estruturada em algumas aplicações. Grandes colaboradores desse paradigma são Sally Shlaer, Stephen Mellor, Rebecca Wirfs-Brock, James Rumbaugh, Grady Booch e Ivar Jacobson. 6 Defina os objetivos da análise estruturada e como ela é documentada. R.: A análise estruturada tem como objetivo resolver essas dificuldades fornecendo uma abordagem sistemática, etapa por etapa. Para conseguir este objetivo, a análise estruturada centraliza-se em uma comunicação clara e concisa. A sua documentação é feita através dos diagramas de fluxo de dados (DFD), Diagrama de entidade-relacionamento (DER). TÓPICO 3 1 De acordo com a estrutura básica do RUP, o projeto passa por quatro fases básicas. Faça a associação correta para: Concepção, Elaboração, Construção e Transição. R.: Concepção: Entendimento da necessidade e visão do projeto. Construção: Desenvolvimento principal do sistema. Elaboração: Especificação e abordagem dos pontos de maior risco. Transição: Ajustes, implantação e transferência de propriedade do sistema. 2 Observe o modelo XP e o modelo SCRUM, e a seguir descreva o que é possível determinar. R.: Como diferenças fundamentais em relação aos modelos tradicionais, são citadas abaixo características existentes em ambos os modelos: Tanto o Scrum como o XP são apontados como de grande importância a comunicação entre a equipe e seus colaboradores; isso se evidencia por meio de reuniões formais e informais. Outro aspecto bastante diferenciado está relacionado ao volume de documentação dos projetos; em ambos os modelos procura- se racionalizar evitando o excesso. Um terceiro aspecto é a participaçãodo usuário de forma efetiva no processo de desenvolvimento. Os modelos são apontados como ideais para equipes pequenas e com iterações rápidas. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S 3 Explique quais são as premissas e as fases do RUP. R.: O RUP adota as seguintes premissas básicas: Uso de iterações para evitar o impacto de mudanças no projeto, Gerenciamento de mudanças e Abordagens dos pontos de maior risco o mais cedo possível. A estrutura básica do RUP é apresentada na Figura 22, o projeto passa por quatro fases básicas. Estas fases são: • Concepção - entendimento da necessidade e visão do projeto. • Elaboração - especificação e abordagem dos pontos de maior risco. • Construção - desenvolvimento principal do sistema. • Transição - ajustes, implantação e transferência de propriedade do sistema. 4 As metodologias ágeis de desenvolvimento esforçam-se para reforçar a importância das pessoas no desenvolvimento, elas focam talentos e habilidades de indivíduos, moldando o processo de acordo com as pessoas e equipes específicas. Cite algumas dessas características. R.: Competência: Abrange talentos inatos, habilidades específicas relacionadas a softwares e conhecimento generalizado do processo que a equipe escolheu para aplicar. Habilidade e conhecimento de processo podem e devem ser ensinados para todas as pessoas que sejam membros de uma equipe ágil. Foco comum: Embora os membros de uma equipe ágil possam realizar tarefas e tenham habilidades diferentes em um projeto, todos devem estar focados em um único objetivo, entregar um incremento de software funcionando ao cliente, dentro do prazo estipulado. Para atingir essa meta, a equipe também irá focar em adaptações contínuas (pequenas e grandes) que farão com que o processo se ajuste às necessidades da equipe. Colaboração: Criar informações que ajudarão todos os envolvidos a compreender o trabalho da equipe e a construir informações (software para computadores e banco de dados relevantes) que forneçam valor de negócio para o cliente. Para realizar essas tarefas, os membros da equipe devem colaborar entre si, e com todos os demais envolvidos. Habilidade a tomada de decisão: Ter liberdade para controlar seu próprio destino, ou seja, a equipe deve ter autonomia, autoridade na tomada de decisões. Tanto nos assuntos técnicos como de projetos. Habilidade de solução de problemas confusos: Os gerentes de software devem reconhecer que a equipe ágil terá de lidar continuamente com ambiguidade e que será continuamente atingida por mudanças. Em alguns casos a equipe tem de aceitar o fato de que o problema que eles estão solucionando hoje talvez não seja o problema que necessita ser solucionado amanhã. Entretanto, lições aprendidas de qualquer atividade de solução de 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S problemas podem ser futuramente benéficas para a equipe no projeto. Confiança mútua e respeito: Deve ser uma equipe consistente, pois demonstra confiança e o respeito necessário para torná-la fortemente unida. O todo é maior que a soma das partes. Auto-organização: No contexto do desenvolvimento ágil, a auto-organização implica três fatores: • A equipe ágil se organiza para o trabalho a ser feito. • A equipe organiza o processo para melhor se adequar ao seu ambiente local. • A equipe organiza o cronograma de trabalho para melhor cumprir a entrega do incremento de software. A auto-organização possui uma série de benefícios técnicos, mas o mais importante é o fato de servir para melhorar a colaboração e levantar o moral da equipe. Vale ressaltar que a equipe faz seu próprio gerenciamento, pois seleciona quanto trabalho acredita ser capaz de realizar dentro da iteração e se compromete com o trabalho. Pois é extremamente desmotivador para a equipe um terceiro assumir compromissos por ela. 5 O RUP é composto por três tipos de visões, a dinâmica, a prática e a estática. Comente a respeito do que acontece em cada uma das etapas centrais. R.: Modelagem de negócios Os processos de negócios são modelados por meio de caso de uso de negócios. Requisitos Atores que interagem com o sistema são identificados e casos de uso são desenvolvidos para modelar os requisitos do sistema. Análise de projeto Um modelo de projeto é criado e documentado com modelos de arquitetura, modelos de componentes, modelos de objetos e modelos de sequência. Implementação Os componentes do sistema são implementados e estruturados em subsistemas de implementação. A geração automática de código a partir de modelos de projeto ajuda a acelerar esse processo. Teste O teste é um processo iterativo que é feito em conjunto com a implementação. O teste do sistema segue a conclusão da implementação. Implantação Um release do produto é criado, distribuído aos usuários e instalado em seu local de trabalho. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S UNIDADE 2 TÓPICO 1 No texto abaixo você tem a solicitação para desenvolvimento de software de um cliente proprietário de uma clínica médica. A partir das informações levantadas com o cliente, preencha o documento de análise do problema que dará início à documentação do futuro sistema. Empresa: Clínica Bem-Estar Função: Fomos contratados para analisar seu processo atual e verificar como expandir suas operações e melhorar seu nível de serviço. Histórico: A clínica, fundada há cinco anos, atua no atendimento clínico pediátrico. A clínica possui 34 médicos cadastrados em diferentes especialidades, como: cardiologia, clínica geral, dermatologia etc. Todos os médicos utilizam internet e e-mail. A faixa etária predominante é de 30, 35, 40, 42, 44 e 48 anos. Todos os médicos são aptos do ponto de vista físico. O paciente pode ser atendido de forma particular ou por convênios. Os convênios atendidos são o Bruxtr, Vpfzm e UIOlk. Cada médico faz três plantões semanais de quatro horas seguidas; as consultas possuem um intervalo de 30 minutos. Existe a possibilidade de a consulta ser de retorno, nesse caso são apenas 15 minutos. A clínica é 24 horas. Cada médico possui uma agenda preta onde são marcadas as consultas. Na marcação da consulta são colocados o nome do paciente, o horário e convênio. Trabalham há três anos na clínica com planilhas Excel. A clínica possui duas atendentes que são responsáveis por preencher o cadastro inicial do paciente, que contêm nome, endereço, telefone, data de nascimento e convênio. O médico, ao atender o paciente, preenche sua ficha manualmente, informando peso, altura, idade, motivo da consulta, queixa principal, doenças anteriores, diagnóstico e prescrição. A prescrição pode ser a solicitação de exames ou medicamentos com posologia. A clínica possui de 700 a 800 fichas, sendo que cerca de 600 são de atendimento por convênio. O gerente da clínica está ansioso, pois não consegue controlar questões relacionadas ao número de pacientes atendidos por convênio e particular, médicos mais procurados e picos de movimento. Volume de atendimentos: 56 por dia. Outra questão de interesse é manter um controle de laboratórios conveniados, pois o médico poderia indicar o laboratório já no momento da prescrição. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S R.: TEMPLATE PARA REALIZAÇÃO DA ANÁLISE DO PROBLEMA CLÍNICA BEM-ESTAR Relatório de análise do problema. Observe que foram acrescentadas informações com o intuito de mostrar os itens de forma mais completa. 1 Nome da Empresa: Clínica Bem-Estar 2 Contato: Sr. Julibio Ritz (gerente) – Fone: 3339090 Cel. 9987878 3 Descrição do problema. A clínica possui 34 médicos cadastrados em diferentes especialidades e presta atendimento a pacientes conveniados aos planos Bruxtr, Vpfzm e UIOlk ou particular.A clínica funciona com um pequeno número de atendentes responsáveis pela marcação de consultas, preenchimento inicial de dados cadastrais. Cada médico faz três plantões semanais de quatro horas seguidas, as consultas possuem um intervalo de 30 minutos. Existe a possibilidade de a consulta ser de retorno, neste caso são apenas 15 minutos. A clínica é 24 horas. Cada médico possui uma agenda preta onde são marcadas as consultas. Na marcação da consulta são colocados o nome do paciente, o horário e convênio. A clínica possui duas atendentes que são responsáveis por preencher o cadastro inicial do paciente que contêm nome, endereço, telefone, data de nascimento, convênio. O médico, ao atender o paciente, preenche sua ficha manualmente, informando peso, altura, idade, motivo da consulta, queixa principal, doenças anteriores, diagnóstico, prescrição. A prescrição pode ser a solicitação de exames ou medicamentos com posologia. 4 Identificação do principal objetivo do cliente. O objetivo principal é o aumento na eficiência e tempo de resposta no processo de marcação de consultas. 5 Descrição dos usuários do sistema. Médicos – Todos os 34 médicos possuem especialização, todos possuem conhecimentos básicos de informática e noção do funcionamento e procedimentos da clínica. A faixa etária se encontra entre 30 e 48 anos. Nenhum médico possui qualquer deficiência física. Atendente – As duas atendentes possuem o segundo grau completo, razoável experiência em informática e conhecimento do processo de funcionamento da clínica. As atendentes estão na clínica há aproximadamente três anos. Paciente – Existem aproximadamente 800 fichas na clínica. A clínica não sabe precisar se sua clientela possui acesso à internet. A clínica possui aproximadamente 85% das consultas realizadas por convênio. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S 6 Descrição detalhada dos processos existentes (COMO O SISTEMA ATUAL FUNCIONA?). • Marcação da consulta – O paciente pode realizar o agendamento da consulta pessoalmente ou por telefone; em qualquer dos dois métodos os procedimentos são idênticos. O paciente solicita a consulta informando o nome do médico ou a especialidade desejada, posteriormente informa a data desejada. A atendente verifica a possibilidade de marcação da consulta (observando se o médico em questão possui horário vago para a data desejada). Se existe horário disponível, a atendente solicita ao paciente o tipo de convênio ou se é particular. Se for convênio, é verificado se é um convênio válido; se for particular, é informado o valor da consulta. A atendente atualiza a agenda com o nome do paciente e o tipo de consulta (convênio/particular). O tempo para cada consulta é de 20 minutos ou 15 minutos para retorno. O médico possui intervalo de 10 minutos. A consulta pode ser uma consulta de retorno, nesse caso a atendente verifica se a data está ainda dentro do prazo de retorno de 15 dias. Em caso afirmativo, a consulta é marcada na agenda. Médico indisponível – Caso o médico solicitado esteja indisponível, a atendente procura informar o nome de outro médico disponível naquele horário ou o próximo horário disponível. • Atendimento – Se o paciente já possui cadastro, o mesmo é convidado a adentrar no consultório do médico. A partir desse momento, o médico solicita informações procedimentais para o futuro diagnóstico, preenchendo a ficha do paciente. Finalizada a consulta, o paciente é liberado e a ficha é recolhida pela atendente, sendo novamente arquivada. Se o paciente for novo, a atendente solicita o preenchimento da ficha cadastral com dados pessoais. 7 Itens produzidos no sistema (quais são os relatórios e consultas existentes ou solicitados pelos clientes). Nesse momento a clínica possui os seguintes documentos: Agenda – São anotados o nome do paciente (60 caracteres), horário (hora/minuto) e convênio (Bruxtr, Vpfzm e UIOlk ou particular). Ficha do paciente – Nome (60 caracteres), endereço (60 caracteres), telefone (12 caracteres), data de nascimento (data), convênio (Bruxtr, Vpfzm e UIOlk ou particular). Ficha médica – Apresenta peso do paciente (numérico (03V2), altura (numérico (2V2), idade (numérico 3), motivo da consulta (Alfanumérico 100), queixa principal (Alfanumérico 100), doenças anteriores (Alfanumérico 150), diagnóstico (Alfanumérico 150), prescrição (Alfanumérico 200). A prescrição pode ser a solicitação de exames ou medicamentos com posologia. Relação de horários médicos – A listagem contêm nome do médico (Alfanumérico 50), data (date) e horário (numérico 2V2) de atendimento do médico na clínica. Relação de atendimentos por tipo – O relatório é emitido mensalmente, apresentando o nome do convênio, listando a partir dele o 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S nome do médico e o total de consultas realizadas para o convênio. Ao final é apresentado o total de atendimentos por convênio. Obs.: 3V2 significa uma variação numérica de até 999,99. 8 Volume de informações do sistema atual. A clínica possui aproximadamente 800 pacientes cadastrados, 34 médicos ativos e duas atendentes. Apresenta convênio médico com três empresas, mas possibilidades de aumentar esse número. A clínica realiza em torno de 56 consultas por dia. 9 Descrição de situações consideradas críticas e atores envolvidos. A clínica apresenta situações críticas relacionadas à marcação incorreta de horário, com médico indesejado ou mesmo data e horário indesejados. As atendentes poderiam ser orientadas para telefonar ao paciente confirmando a consulta com três horas de antecedência. 10 Restrições do projeto. O cliente não deseja dispender recursos com a plataforma de sistema operacional e o banco de dados, sendo que deve ser considerada uma possibilidade open source. TÓPICO 2 Segundo o estudo de caso apresentado a seguir, crie uma lista de 10 perguntas que você, como analista, faria ao cliente que solicitou o sistema. Estudo de caso: Revendedora de automóveis Model Car é o nosso cliente, e deseja automatizar o processo de compra e venda de automóveis que é realizado em sua loja. O processo é bem simples, e funciona da seguinte forma: A Model Car adquire automóveis diretamente da fábrica, ou pelo sistema de troca com seus clientes, sistema esse em que o cliente leva um automóvel da loja e deixa o seu em troca. Para cada veículo da loja é necessário saber quem o vendeu, para no caso de problemas entrar em contato com o responsável, seja a fábrica ou o cliente. Quando ocorre algum problema com o veículo fornecido pela fábrica, é necessário saber as informações básicas para que se possa entrar em contato. Em virtude de ser uma empresa de pequeno porte, a Model Car trabalha apenas com veículos de passeio e utilitários leves. Sendo que para esses veículos ela também precisa de um cadastro com informações básicas de identificação. O mesmo acontece com os clientes da Model Car, ela precisa das informações 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S que possam identificar e localizá-los, para que futuramente possam ser enviadas correspondências via carta, e-mail ou telefone com as promoções. Além de permitir a análise do perfil do cliente para compras futuras. O processo de vendas funciona de duas formas. Na primeira, e mais comum, o cliente se dirige até a loja e efetua a compra. A outra forma é onde o vendedor faz visita aos clientes. Neste segundo caso, a comissão é o dobro da primeira modalidade de venda. O gerente, querendo administrar melhor sua empresa, deseja saber informações que o ajudem na administração do seu negócio, como os valores pagos de comissão, qual o vendedor que mais vendeu, a região com ou sem venda, número de carros vendidos em troca etc. Todas essas informações mês a mês e acumuladas tambémpor trimestre. Além, é claro, do controle de estoque. R.: 1 Quais são as informações que necessitam para cada vendedor? 2 Os vendedores, sejam internos ou externos, eles podem realizar os dois tipos de vendas? 3 Quais as informações necessárias para definição do perfil do cliente? 4 Quais são as informações que são necessárias obter da empresa que vende carros? 5 Quantos são os contatos das empresas que devem ser cadastrados? 6 Além da placa e chassi, quais outras informações devem ser armazenadas para cada veículo? 7 Além do nome, endereço e documentos de identificação como CPF e RG, quais outras informações são necessárias? 8 Como serão definidos os valores da comissão, em valores ou percentuais? 9 As informações para os relatórios mensais e trimestrais são as mesmas nos dois relatórios? O controle de estoque deve gerar relatórios, ou apenas ser visualizado na tela? TÓPICO 3 1 Quais são algumas das atividades de gerenciamento de projeto? R.: • Identificação de requisitos. • Abordagem das diferentes necessidades, preocupações e expectativas das partes interessadas no planejamento e execução do projeto. • Estabelecimento, manutenção e execução de comunicações ativas, eficazes e colaborativas entre os envolvidos no projeto. • Gerenciamento das partes interessadas visando o atendimento aos requisitos do projeto e a criação das suas entregas. 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S • Equilíbrio das restrições conflitantes do projeto. 2 Identifique o profissional a que se referem as definições a seguir: Cargo Descrição PROGRAMADORES Talvez o profissional mais conhecido na área de sistemas, pois eles são os responsáveis pela implementação do sistema. ANALISTA Profissional que deve ter o conhecimento do negócio e entender seus problemas para que possa definir os requisitos do sistema a ser desenvolvido. E que deve estar apto a se comunicar com especialistas do domínio para obter conhecimento acerca dos problemas e das necessidades envolvidas na organização empresarial. ARQUITETO DE SOFTWARE É ele quem toma decisões sobre quais subsistemas compõem o sistema como um todo e quais são as interfaces entre esses subsistemas. E além de tomar decisões globais, esse profissional também deve ser capaz de tomar decisões técnicas detalhadas. PROJETISTA O integrante da equipe de desenvolvimento, cujas funções são: avaliar as alternativas de solução (da definição) do problema resultante da análise. G E R E N T E D E PROJETOS É a pessoa responsável pela gerência ou coordenação das atividades necessárias à construção do sistema. Ele também é o responsável que desempenhará atividades como: orçamento do projeto, estimar o tempo para o desenvolvimento do sistema, definir qual o processo de desenvolvimento, o cronograma das atividades, a mão de obra especializada, bem como os recursos de hardware e software. 3 O gerente de projeto pode encontrar alguns problemas que geram conflito, quais são? R.: • Escopo. • Qualidade. • Cronograma. • Orçamento. • Recursos e • Riscos. 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Agora que você conheceu a UML, liste algumas aplicações dela. R.: Ela é uma linguagem padrão para a elaboração da estrutura de projetos de software. Pode ser utilizada para a aplicação, a visualização, a especificação, a construção e a documentação de artefatos que façam uso de sistemas complexos de software. 2 Quais são os quatro tipos de itens na UML? R.: • Estruturais. • Comportamentais • Agrupamento. • Anotacionais. 3 A definição a seguir se refere a qual item da UML e quais são os itens que a compõem? "São os substantivos utilizados em modelos da UML. São a parte mais estática do modelo, representando elementos conceituais ou físicos." R.: Resposta: Itens estruturais • Classes • Interfaces • Colaborações • Casos de uso • Classes ativas • Componentes • Nós. Faça a associação correta dos itens estruturais. INTERFACES É uma coleção de operações que especificam serviços de uma classe ou componente, elas descrevem o comportamento externamente visível desse elemento. A interface define um conjunto de operações (suas assinaturas), mas nunca um conjunto de implementações de operações. São representadas graficamente por um círculo e o respectivo nome. 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S COLABORAÇÕES Contêm dimensões estruturais, assim como comportamentais. Uma determinada classe poderá participar em várias colaborações. Assim, essas colaborações representam a implantação de padrões que formam um sistema. São representadas na forma de elipses com linhas tracejadas, geralmente incluindo seu nome. CASOS DE USO É a descrição de um conjunto de sequência de ações realizadas pelo sistema que proporciona resultados observáveis de valor para um determinado ator. Um caso de uso é realizado por uma colaboração e é utilizado para estruturar o comportamento de itens em um modelo. Semelhante à colaboração, o caso de uso também é representado por uma elipse, mas com linhas contínuas. NÓS É um elemento físico existente em tempo de execução que representa um recurso computacional, geralmente com pelo menos alguma memória e, frequentemente, capacidade de processamento. CLASSES São descrições como conjuntos de objetos que compartilham os mesmos atributos, operações, relacionamento e semântica. Elas implementam uma ou mais interfaces. COMPONENTES São partes físicas e substituíveis de um sistema, proporciona a realização de um conjunto de interfaces. Tipicamente representam o pacote físico de elementos lógicos diferentes, como classes, interfaces e colaborações. CLASSES ATIVAS São classes cujos objetos têm um ou mais processos ou threads e, portanto, podem iniciar a atividade de controle. TÓPICO 2 1 Quais são os modelos que compõem os diagramas estruturais? R.: Diagramas de Objetos, Diagrama de Estrutura Composta, Diagrama de Classes e Diagrama de Pacotes. 2 Descreva os componentes do Diagrama de implementação. R.: Diagrama de Componentes: Está muitas vezes associado à linguagem de programação que será utilizada para desenvolver o sistema modelado. Esse diagrama representa os componentes do sistema quando este for implementado em termos de módulos de código-fonte, bibliotecas, formulários, arquivos de ajuda, módulos executáveis etc., e determina como esses 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S componentes estarão estruturados e interagirão para que o sistema funcione de maneira adequada. Este diagrama pode ser utilizado para modelar, por exemplo, os arquivos de código-fonte de um software, os módulos executáveis de um sistema ou a estrutura física de um banco de dados. Diagrama de Implantação: Este diagrama determina as necessidades de hardware do sistema, as características físicas como servidores, estações, topologias e protocolos de comunicação, ou seja, todo o aparato físico sobre o qual o sistema deverá ser executado. 3 Qual é o diagrama mais geral e informal da UML? Justifique. R.: Caso de uso sendo utilizado especialmente para auxiliar no levantamento e na análise dos requisitos, em que são determinadas as necessidades do usuário, e na compreensão do sistema como um todo, embora venha a ser consultado durante todo o processo de modelagem e possa servir de base para a maioria dos outros diagramas. Esse diagrama utiliza uma linguagem simples e de fácil compreensão, para que os usuários possam ter uma ideia geral de como o sistema irá se comportar. Ele procura identificar os atores (usuários, outros softwares que interajam com o sistema ou até mesmo algum hardware especial) que utilizarão de alguma forma o software, bem como as funcionalidades, ou seja, as opçõesque o sistema disponibilizará aos atores, conhecidas neste diagrama como Casos de Uso. TÓPICO 3 Desenvolva o Diagrama de Caso de Uso para um sistema de controle de cinema, onde: • Um cinema pode ter muitas salas, sendo necessário, portanto, registrar informações a respeito de cada uma, como sua capacidade, ou seja, o número de assentos disponíveis. • O cinema apresenta muitos filmes. Um filme tem informações como título e duração. Assim, sempre que um filme for apresentado, deve-se registrá-lo também. • Um mesmo filme pode ser apresentado em diferentes salas e em horários diferentes. Cada apresentação em uma determinada sala e horário é chamada Sessão. Um filme sendo apresentado em uma sessão tem um conjunto máximo de ingressos, determinado pela capacidade da sala. 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S • Os clientes do cinema podem comprar ou não ingressos para assistir a uma sessão. O funcionário deve intermediar a compra de ingresso. Um ingresso deve conter informações como o tipo de ingresso (meio ingresso ou ingresso inteiro). Além disso, um cliente só pode comprar ingressos para sessões ainda não encerradas. R.: TÓPICO 4 Agora que você já desenvolveu o Caso de Uso, faça o Diagrama de Classe, continuaremos com o mesmo estudo de caso para um sistema de controle de cinema. 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S • Um cinema pode ter muitas salas, sendo necessário, portanto, registrar informações a respeito de cada uma, como sua capacidade, ou seja, o número de assentos disponíveis. • O cinema apresenta muitos filmes. Um filme tem informações como título e duração. Assim, sempre que um filme for apresentado, deve-se registrá-lo também. • Um mesmo filme pode ser apresentado em diferentes salas e em horários diferentes. Cada apresentação em uma determinada sala e horário é chamada Sessão. Um filme sendo apresentado em uma sessão tem um conjunto máximo de ingressos, determinado pela capacidade da sala. • Os clientes do cinema podem comprar ou não ingressos para assistir a uma sessão. O funcionário deve intermediar a compra de ingresso. Um ingresso deve conter informações como o tipo de ingresso (meio ingresso ou ingresso inteiro). Além disso, um cliente só pode comprar ingressos para sessões ainda não encerradas. R.: 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD M O D E L A G E M D E S I S T E M A S E M P R E S A R I A I S TÓPICO 5 Com base no estudo da sala de cinema, continuaremos nossos exercícios, agora desenvolva o Diagrama de Sequência: • Um cinema pode ter muitas salas, sendo necessário, portanto, registrar informações a respeito de cada uma, como sua capacidade, ou seja, o número de assentos disponíveis. • O cinema apresenta muitos filmes. Um filme tem informações como título e duração. Assim, sempre que um filme for apresentado, deve-se registrá-lo também. • Um mesmo filme pode ser apresentado em diferentes salas e em horários diferentes. Cada apresentação em uma determinada sala e horário é chamada Sessão. Um filme sendo apresentado em uma sessão tem um conjunto máximo de ingressos, determinado pela capacidade da sala. • Os clientes do cinema podem comprar ou não ingressos para assistir a uma sessão. O funcionário deve intermediar a compra de ingresso. Um ingresso deve conter informações como o tipo de ingresso (meio ingresso ou ingresso inteiro). Além disso, um cliente só pode comprar ingressos para sessões ainda não encerradas. R.:
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