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ENEM – FILOSOFIA TEORIA DA CIÊNCIA – Aspectos da ciência II aulaprofmax@gmail.com ➢ Senso comum (opinião – ou doxa para Platão) X atitude científica; Historicamente, senso comum e prática científica estão em atrito desde, pelo menos, o nascimento da Filosofia há mais de dois mil anos (o que entendemos por ciência pode ser considerado a partir do século dezoito), quando os filósofos da Grécia antiga começaram a perguntar para si e entre eles a causa dos fenômenos naturais. Depois veio Sócrates e Platão que mudaram essa perspectiva filosófica para as questões morais da polis Atenas. Desde então, percebeu-se que era preciso um posicionamento pela relação lógica de causa e efeito. O fato das pessoas acreditarem que o céu cai quando chove ou que a Terra é o centro do universo são bons exemplos de crenças do senso comum que a Filosofia e depois a ciência se preocuparam em desfazer. Alguns elementos do senso comum são a subjetividade (porque o conhecimento contém sentimentos das pessoas e ideologias das mais diversas), a qualitatividade (o fato do ser humano atribuir valores), a heterogeneidade (vemos as mesmas coisas que outra pessoa e fazemos juízos diferentes), a individualidade (tomamos as coisas pelo juízo que fazemos delas), e relações de causa e efeito que estão fora do âmbito científico para provar (onde há fumaça, há fogo). Já a ciência tem objetividade (procura o que é universal e necessário no que é estudado sem levar em conta juízos e valores pessoais presentes no senso comum), quantatividade (procura o que é padrão em mais de um fato: se determinada substância química realmente é eficaz para saúde), homogeneidade (que é o resultado que aparece devido a amplitude do estudo – lei universal da gravitação), generalização (porque procura harmonizar as singularidades dos fenômenos sob a mesma estrutura universal), além de ser diferente da magia (porque procura tornar claro através dos meios científicos o que é visto como oculto ou mailto:aulaprofmax@gmail.com secreto: torna racional o que é mágico) tirando o homem do medo, e de ser continuamente sujeito à mudanças, sem dogmas ou nada que torne engessado o estudo.