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Controle microbiologico da agua farmacêutica

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Controle microbiológico da água farmacêutica 
Importância da água 
Solvente universal;
Matéria-prima mais utilizada na indústria:
formulação; preparo de reagentes; agente
extrator; limpeza e insumo.
Impacto na qualidade e segurança do produto; 
 Purificação química X Purificação microbiana.
Tipos de água
Limites de alerta
Indicam que um processo pode ter se desviado de
sua condição normal de operação;
Advertência;
Não exigem ações corretivas.
Limites de atenção 
Indicam que o processo desviou-se de sua faixa de
operação normal;
Necessidade de ação corretiva.
ÁGUA POTÁVEL
Empregada em diferentes setores da indústria; 
Deve ser fornecida sob pressão positiva sem
problemas de contaminação;
Testes periódicos de potabilidade: turbidez; pH;
cor aparente; bactérias do grupo de coliformes
totais; bactérias do Grupo E. coli;
Deve atender aos compêndios internacionais,
destacando-se o Guidelines for Drinking Water
(OMS);
Autoridade local é responsável pelo fornecimento
de água com qualidade;
Água de origem privada – usuário é responsável
pelo tratamento e monitoramento da qualidade;
Verificação de contaminantes especificados.
Coliformes
Coliformes totais: inclui todas as bactérias na
forma de bastonetes Gram-negativos, não
esporogênicos, aeróbios ou anaeróbios
facultativos, capazes de fermentar a lactose com
produção de gás, em 24 a 48 horas a 35ºC;
O índice de coliformes totais avalia as condições
higiênica e não é exigida sua ausência absoluta.
Coliformes fecais: semelhante aos anteriores,
porém restringindo-se aos micro- organismos
capazes de fermentar a lactose com produção de
gás, em 24 horas a 44,5- 45,5°C;
Avalia a contaminação fecal e as condições
higiênico-sanitárias deficientes, pois a população
deste grupo é constituída de uma alta proporção
de E. coli, as quais devem estar ausentes na água
potável.
ÁGUA REAGENTE
É produzida por um ou mais processos, como
destilação simples, deionização, filtração,
descloração ou outro;
Empregada na limpeza de materiais e de alguns
equipamentos e na fase final da síntese de
ingredientes ativos e de excipientes;
Também tem aplicação no abastecimento de
equipamentos, autoclaves, banho aquecido e em
histologia.;
Evitar a proliferação microbiana nos pontos de 
Controle microbiológico da água farmacêutica 
circulação distribuição e armazenamento;
Parâmetros: Condutividade de 1,0 a 5,0 mS/cm
(resistividade > 0,2 MΩ-cm); Carbono
orgânico total (COT) < 0,20 mg/L.
Condutividade de 0,1 a 1,3 mS/cm a 25,0 °C
Carbono orgânico total < 0,50 mg/L;
Endotoxinas < 0,25 UI de endotoxina/mL;
Contagem total de bactérias < 100 UFC/mL.
Ensaios específicos de acordo com os
compêndios oficiais;
Água altamente purificada;
Água bulk (acondicionada como produto);
Pureza internacionalmente reconhecida;
Diferentes aplicações na indústria: formulação de
não estéreis ou apirogênicos; produtos tópicos e
orais; granulação de comprimidos e cápsulas;
Usada para obtenção de água para injeção e vapor
limpo grau farmacêutico
Especificações:
(resistividade > 1,0 MΩ-cm);
ÁGUA ULTRAPURIFICADA
ÁGUA PURIFICADA 
ÁGUA PARA INJETÁVEIS 
 Possui baixa concentração iônica, baixa carga
microbiana e baixo nível de COT;
Ensaios mais exigentes: preparo de fase móvel, 
diluição de substância de referência, limpeza
Ensaios analíticos de traços;
Endotoxinas;
Deve ser utilizada no momento que é produzida
ou no mesmo dia da coleta.
O laboratório deve utilizar o mesmo tipo de água
requerida para todo o procedimento, incluindo a
lavagem;
Condições: Condutividade de 0,055 a 0,1 mS/cm
a 25,0 oC ± 0,5ºC (resistividade > 18,0 MΩ-cm);
COT < 0,05 mg/L (alguns casos < 0,03 mg/L); 
Endotoxinas < 0,03 UI de endotoxina/mL;
Contagem total de bactérias < 1 UFC/100 mL.
Mais alta qualidade na Indústria farmacêutica;
Solvente ou diluente em medicamentos estéreis
parenterais;
Estéril no momento da reconstituição e isenta ou
baixa endotoxina bacteriana;
Água usada para o enchimento também deve
conter o mínimo de endotoxinas, devido ao seu
processo de esterilização.
Como excipiente na preparação de produtos
farmacêuticos parenterais de pequeno e grande
volume;
Na fabricação de ativos de uso parenteral, de
produtos estéreis, demais produtos que requeiram
o controle de endotoxinas e não são submetidos à
etapa posterior de remoção;
Limpeza e preparação de processos, equipamentos
e componentes que entram em contato com as
formas parenterais na produção de fármacos.
Processo de purificação - destilação, em
equipamento cujas paredes internas sejam
fabricadas em metal apropriado, como o aço inox
AISI 316L, vidro neutro ou quartzo;
Pode ser obtida por processo equivalente ou
superior à
Controle microbiológico da água farmacêutica 
destilação para a remoção de contaminantes
químicos e micro-organismos, desde que seja
validado e monitorado quanto aos parâmetros
estabelecidos;
A água de alimentação deve ser, no mínimo,
potável e, em geral, necessitará ser pré-tratada
para alimentar os equipamentos.
Deve atender aos ensaios físico químicos
preconizados para a água purificada
Testes: Contagem total de bactérias < 10 UFC/
100 mL; esterilidade; particulados; endotoxinas
bacterianas, cujo valor máximo é de 0,25 UI de
endotoxina/mL.
OUTROS TIPOS
Sistemas de água 
 Água bacteriostática estéril – Adicionada de
agentes antimicrobiano e utilizada como diluente
de algumas preparações parenterais, embaladas
em doses individuais;
Água para hemodiálise - tratada para obter a
máxima redução de contaminantes químicos e
microbiológicos.
Objetivos: reduzir os níveis de componentes
químicos na água; reduzir a carga microbiana;
remover e evitar a proliferação de endotoxinas;
Consequências microbiológicas da purificação –
ambientes colonizáveis.
 
Tanques de tratamento
Exigência universal;
Água potável;
Adesão de micro- organismos nas laterais e no
fundo do tanque;
Possível fonte para inocular o restante do sistema.
Leitos de carvão ativado
Carvão finamente dividido;
Remove matérias orgânicos de baixo peso
molecular e agentes oxidantes; 
Contaminação microbiana;
Produção de endotoxina;
Sanitização com água quente ou vapor e
substituição regular.
Abrandadores de água
 Água dura – remoção de cátions de Ca++ e
Mg++;
Substituição por Na+
Matriz de resina; 
Sanitização.
Deionização
Produção de água isenta de íons;
Podem ser: colunas com grânulos de resina de
troca de carga; eletrodeionização; eletrodiálise;
Sanitização do sistema – evitar contaminação.
Sistemas de osmose reversa
Controle microbiológico da água farmacêutica 
Utiliza um sistema de membranas semipermeáveis
e pressão diferencial para direcionar a água
através da fina membrana;
USP- utiliza como sistema para produzir água de
enchimento;
Amostragem
Destilação 
Condensação do vapor de água;
 Utilizada na de água injetáveis;
Sanitização – da retenção de contaminação;
Única água usada em produtos homeopáticos.
Monitoramento da qualidade microbiana da
água
Superfícies, com dispositivos específicos;
Em reservatórios, captando a fração planctônica
que originou o biofilme;
Estocagem e distribuição
Planejamento – Evitar a recolonização e a
estocagem;
Água para injetáveis – sistemas de aço inoxidável
ou fluoreto de polivilideno (PVDF);
Sistemas de recirculação com temperaturas de 65
a 80 °C;
Formação de biofilmes de micro-organismos
termófilos?
Sanitização da água
Controle do biofilme;
Matar e remover as células;
Compatibilidade com os componentes do sistema
de água;
Diferentes agentes utilizadosnasanitização: Local
de ação e tempo de contato; Tanques de O3;
Filtros de retenção microbiana; Periodicidade.
Técnica dos tubos múltiplos 
Controle microbiológico da água farmacêutica 
Método do substrato cromogênico
Diferentes alíquotas da amostra em diferentes
diluições são inoculadas em série de réplicas em
tubos;
Após o crescimento, estima-se o número mais
provável (NMP) de micro-organismos em 100
mL de amostra.
Baseados nas atividades enzimáticas especificas
dos coliformes e de E. coli;
Os meios de cultura contêm nutrientes
indicadores (substrato cromogênico) que,hidrolisados pelas enzimas especificas dos
coliformes e/ou E. coli, provocam mudança de
cor no meio, no caso de coliformes, ou produzem
fluorescência quando a amostra é exposta à luz
ultravioleta, no caso de E. coli;
O-nitrofenol (de cor amarela) – Coliformes
totais; 4-metil-umberliferona (fluorescente) – E.
coli.
Incolor = Negativo (ausência coliforme)
Amarelo = Coliformes totais Fluorescência = E.
coli
 Técnica dos tubos múltiplos pelo
NMP
Membrana filtrante

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