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Introdução a aves e suínos

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Introdução nutrição de 
Aves e suínos: 
Nutrição - nutrir os animais de 
modo a converter alimentos de 
menor valor nutritivo em produtos 
nobres: carne, leite e ovos. 
A principal base usada é: farelo de 
soja e milho. 
BRASIL: 
1940: primeiro estudo de milho e 
soja na alimentação de suínos. 
Década de 60: uso de subprodutos do 
trigo. 
Décadas de 60 - 70: rações 
balanceadas (formulações) – todos 
os nutrientes que forem fornecido 
devem estar disponíveis (prontos) 
para ser digerido e absorvido. 
Década de 70: expansão da produção 
de grãos. 
Porque se teve essa preocupação com 
a nutrição? 
Melhoramento genético, 
desenvolvimento da indústria, 
melhoria da sanidade e ambiência, 
melhoramento nutricional. 
Para dominar a nutrição é 
necessário: 
➔ Conhecer a bioquímica dos 
nutrientes. 
➔ Conhecer a fisiologia e a 
anatomia digestiva. 
➔ Conhecer o comportamento 
alimentar da espécie. 
➔ Conhecer as necessidades 
nutricionais de cada espécie. 
➔ Conhecer o valor nutritivo de 
cada alimento potencialmente 
utilizado. 
Conceitos importantes: 
Nutrientes: 
Componente do alimento com 
estrutura definida capaz 
de desempenhar uma função no 
processo de manutenção da vida 
e da produção. 
➔ Ex: Proteína, lipídeos, Lisina, 
metionina, glicose. 
o Composição nutricional. 
o Nutrir significa que estou 
dando os nutriente necessários 
para que ele tenha o máximo 
desempenho. 
Alimento: 
É toda a substância que contém 
um ou mais nutrientes, que dada 
ao animal tem a propriedade de 
fornecer-lhe o nutriente e saciar 
a sensação de fome e de sede. 
➔ Ex. Soja, farelo de soja, milho. 
o É o ingrediente em si. 
o Alimentar é dar comida para 
não passe fonte, se eu 
alimento não significa que 
estou nutrindo. 
Digestão: 
➔ É o processo pelo qual grandes e 
complexas moléculas são 
quebradas em subprodutos 
absorvíveis e utilizáveis pelo corpo. 
➔ Neste processo estão envolvidas 
várias enzimas, as quais aceleram o 
processo de degradação do 
alimento. 
Metabolismo: 
➔ Transformações que os nutrientes 
sofrem no organismo animal, após 
serem absorvidos. 
➔ Quando os nutrientes 
realmente vão ser utilizados pelo 
organismo animal. 
o Transformar o alimento em 
produto que será utilizado. 
o Aves e suíno não conseguem 
fazer reciclagem 
principalmente do nitrogênio, 
então o que não é 
metabolizado é excretado. 
o Lipídeos, o que não é 
metabolizado é reservado na 
forma de gordura. 
Sequência da digestão: 
Digestão gástrica: 
◆ Acidificação pelo HCl → inicia 
processo de digestão. 
◆ (Proteína)Pepsinogênio -> Pepsina. 
Inicia no estômago. 
◆ Inicia a digestão da proteína (até 
20% proteína dieta). 
A taxa de passagem é mais alta - 
rápida, porque não tem um lugar de 
armazenamento, vai direto para o 
estômago onde começa a digestão. 
Digestão intestinal: 
◆ Enzimas intestinais e 
pancreáticas. (pâncreas) 
◆ Fígado → Bile. 
◆ Absorção: enterócitos → vilos → 
microvilosidades. 
A saúde intestinal é extremamente 
importante, porque é o principal 
local de absorção dos nutrientes. 
Fígado e pâncreas são bem 
importantes também no processo 
de absorção. 
A fermentação pode ocorrer a nível 
de intestino grosso, principalmente 
em suínos. 
Aves e suínos 
➔ Características gerais: 
◆ Reduzida capacidade de 
armazenamento de alimentos 
- devem ter acesso contínuo à 
alimentação. (ave – tem o papo, que 
pode armazenar uma quantidade de 
alimento – ajuda na umidificação) 
◆ A taxa de passagem dos 
alimentos é relativamente rápida. 
◆ Baixa capacidade de digerir 
materiais fibrosos - dietas devem 
ser concentradas. (pode ter o 
aproveitamento no intestino grosso 
– em casos de suínos, e tem como 
função dar saciedade, serve para 
controlar o consumo). 
◆ Pequena capacidade de síntese 
gastrintestinal - todos os 
nutrientes exigidos para máximo 
desempenho devem estar presentes 
na dieta. 
◆ Digestão básica dos alimentos por 
intermédio de enzimas digestivas 
produzidas pelo animal. 
Enzimas pancreáticas é uma das 
mais importantes para a digestão 
Suínos: 
 
Boca: Alfa amilase – onde começa a 
digestão. 
Estômago: onde inicia a digestão. 
Intestino: completa a digestão e 
absorção. 
Aves: 
➔ Papo → É porção dilatada do 
esôfago, com a função de 
armazenar alimentos. 
➔ Proventrículo ou estômago 
verdadeiro (químico) → Realiza a 
digestão química ou enzimática dos 
alimentos. 
➔ Moela ou estômago 
mecânico → tem a função de 
triturar os alimentos. 
◆ Observa-se na moela pequenas 
pedras, com a função de facilitar a 
trituração dos grãos (substituindo 
os dentes). 
➔ Cloaca → É uma abertura 
localizada no final do tubo digestivo 
com a função de defecar, excretar 
ácido úrico e reproduzir (ovos). 
Alimentos utilizados em 
dietas de aves e suínos: 
➔ Matéria seca (MS) - porção que 
sobra do alimento após retirar toda 
umidade. 
➔ Proteína bruta (PB) - teor de N do 
alimento x 6,25. 
➔ Extrato etéreo - gordura. 
➔ Fibra bruta - parte indigestível do 
material vegetal. (não tem um nível 
mínimo para ser usado – porém é 
preciso cuidar as quantidades, ex.: 
farelo de trigo tem uma quantidade 
maior de fibra, por isso não deve se 
substituir ex.: farelo de milho 
totalmente pelo de trigo) 
Vitaminas: Precisa ser 
suplementada. 
Amido: é uma das principais fontes 
de alimento. 
Classificação dos 
alimentos: 
Alimentos volumosos: 
• Possuem alto teor de fibra (18% ou 
mais de fibra bruta). 
• Utilizados para ruminantes. 
• Aquosos (silagens/capins) ou secos 
(fenos). 
Alimentos concentrados: 
• Possuem baixo teor de fibra 
(<18%). 
• Alto teor de proteína ou energia. 
Os alimentos concentrados se 
dividem em dois: 
1) Energéticos: 
➔ Contém menos de 20% de PB 
(Grãos de cereais e culturas de 
raízes) - Milho 
2) Proteicos: 
➔ Contém mais de 20% de PB 
(origem vegetal, animal e 
sintética - NNP) – farelo de soja, 
farelo de algodão, farelo de 
canola, farinha de ossos, farinha 
de sangue. 
Alimentos energéticos: 
Milho: 
➔ Alta energia – digestão do amido 
➔ Baixo teor de proteína (7 a 10%) e 
vitamina D. 
➔ Baixo teor em Cálcio e moderado 
em fósforo. 
➔ Deve ser moído para aumentar a 
eficiência de uso. 
➔ Base das rações. 
o Grãos alto óleo ou baixo óleo – 
também atua como fonte de 
energia 
o Função energética. 
Sorgo: 
➔ Necessita ser moído para se obter 
máxima digestibilidade. 
➔ Maior teor de PB, mas mais 
variável em comparação com o 
milho (8 a 12%). 
➔ Baixo teor de Ca e moderado P. 
➔ Fator antinutricional – tanino (no 
grão é uma forma de proteção da 
planta, precisaria de um 
processamento térmico para 
inativar o tanino) complexa (se liga) 
com a proteína e as enzimas não 
consegue quebrar para ser absorvida 
e é excretada. 
Farelo de trigo: 
➔ Seu teor de PB varia de 13 a 18%. 
➔ É uma boa fonte de fósforo, 
selênio e ferro, pobre em caroteno. 
➔ O teor de extrato etéreo (EE) é de 
4,5%, podendo rancificar-se. 
➔ Deve ser limitado devido seu 
relativo elevado teor de FB. 
➔ Fatores antinutricionais - 
Polissacarídeos não-amiláceos : 
arabinoxilanas , β-glucanos. (o 
animal não produz enzimas capazes 
de digerir) pode ser usado enzimas 
exógenas para conseguir digerir. 
Pode ser usado na gestação ou pós 
parto – para que as porcas não 
engordem muito. 
Problema em grãos - 
Micotoxinas: 
Absorvente de micotoxinas – 
utilizado para evitar esa 
contaminação, deve ser usado 
sempre na alimentação... 
Aflatoxina – é uma das que mais da 
problemas 
Alimentos proteicos: 
Soja: 
➔ Composição: 
◆ 38% de proteína. 
◆ 18% de óleo. 
Farelo de soja: 
➔ Subproduto obtido após a 
extração do óleo. 
➔ Teor de proteína varia de 40 
a 50%. 
➔ Fatores antinutricionais: 
➔ Inibidor de tripsina (o inibidor 
presente n soja crua, se liga e não 
consegue ser digerida, podendo 
causar hipertrofia pancreática) 
O soja precisapassar por processo 
térmico para inativar a tripsina para 
conseguir se absorvida 
◆ Peptídeos que se complexam com 
as enzimas proteolíticas 
pancreáticas (tripsina e 
quimiotripsina). 
◆ Redução da atividade da tripsina 
→ redução da digestão das 
proteínas → hipertrofia pancreática. 
➔ Lectinas (aglutinação glóbulos 
vermelhos), saponinas (ruptura 
enterócitos). 
Tratamento térmico para não-
ruminantes. 
2° produto utilizado na alimentação 
Farelo de algodão 
➔ Subproduto obtido após a 
extração do óleo. 
➔ 2ª fonte mais importante 
de proteína → 28 a 43% de PB. 
➔ Quantidade e digestibilidade 
da lisina e treonina inferiores ao 
farelo de soja. 
➔ Fator antinutricional – gossipol 
(em grandes quantidades para aves, 
causa problemas na gema, fica mole 
e mais escura, e para suínos na 
reprodução causa infertilidade) 
◆ Inativação: altas temperaturas 
- destruição de 80%. 
◆ Processos de redução do gossipol 
por calor tendem a ligá-lo a lisina, 
metionina e treonina, reduzindo a 
digestibilidade destas. 
◆ Suínos são bastante sensíveis: 
leves tremores, danos no fígado e 
coração, anemias, anorexia, 
descoloração de gema e albúmen, 
esterilidade. 
Produtos de origem 
animal: 
➔ Farinha de carne e ossos. 
➔ Farinha de sangue. 
➔ Farinha de penas hidrolisadas. 
➔ Farinha de vísceras. 
➔ Plasma. 
➔ Farinha de peixe. 
Deve se cuidar a contaminação, ex.: 
Salmonella. 
Possíveis vantagens: 
➔ Bons níveis de proteína e 
balanço de aminoácidos. 
➔ Utilização de 
possíveis poluentes. 
➔ Redução do uso de farelo de 
soja. 
➔ Redução do custo da dieta. 
Desvantagens: 
➔ Peroxidação da gordura. 
➔ Contaminação por salmonela e 
outros agentes. 
➔ Dificuldade de padronização.

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