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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade P1 Parasito - resumao prova Introdução à Parasitologia (Universidade de Cuiabá) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade P1 Parasito - resumao prova Introdução à Parasitologia (Universidade de Cuiabá) Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-cuiaba/introducao-a-parasitologia/p1-parasito-resumao-prova/7142050?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-cuiaba/introducao-a-parasitologia/4357477?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-cuiaba/introducao-a-parasitologia/p1-parasito-resumao-prova/7142050?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-cuiaba/introducao-a-parasitologia/4357477?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova NATALIA SOUZA, 16.1 1 PARASITOLOGIA – P1 NOME Giardia duodenalis (lamblia ou intestinalis_ DOENÇA Giardíase, doença dos viajantes TIPO Protozoário flagelado MEIO DE TRANSMISSÃO Ingestão de água e alimentos contaminados com o cisto CISTO 4 núcleos, fibras longitudinais que vão formar os flagelos TROFOZOÍTO Piriforme, 4 pares de flagelos, axóstilo (sustentação), 2 núcleos, ventosa CICLO Monóxeno, apenas um hospedeiro, o homem. TRANSMISSÃO Direta, através de mão contaminada. Não tem inseto ou caramujo. COMO É O CICLO? Cisto ingerido chega ao duodeno, onde vira trofozoíto e começa a se dividir por bipartição. Gruda na mucosa e gera edema, assim não há absorção de nutrientes. Se tiver muitos trofozoítos, alguns viram cistos e saem nas fezes. SINTOMAS Esteatorreia (fezes com muco). Subnutrição, dor abdominal, diarreia, fezes acinzentadas. Enterite (achatamento das microvilosidades). Flatulência, fezes explosiva, aquosa, fétida e sem sangue. 90% é assintomático. Crianças com menos de 6 meses “não pegam” porque gordura do leite materno impede a aderência do trofozoíto. PATOGENIA E NÃO PATOGENIA Se a pessoa estiver com fezes formadas, ela ainda não está com a patogenia, ou seja, não tem trofozoíto ainda, o que sai nas fezes é o cisto. Se tiver com diarreia é porque já tem trofozoíto, e eles vão sair nas fezes. PARA DIFERENCIAR Fezes sem sangue, não atravessa a mucosa intestinal! DIAGNÓSTICO Exame parasitológico de fezes (EPF), e daí método de Faust, em que se faz a centrifugação e retira o sobrenadante, porque os cistos são mais leves. Outro tipo é a sedimentação, mas não é eficaz, pois os cistos são leves e não sedimentam. Observar as fezes em até 48h, porque a eliminação de cistos acontece de 2 em 2 dias. Para trofozoíto é só coletar e colocar na lâmina. Tem também o Enterotest, que engole uma esfera e depois tira. INCUBAÇÃO 1 a 3 semanas. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova NATALIA SOUZA, 16.1 2 NOME Trichomonas vaginalis (T. tenax, T. hominis) DOENÇA Tricomoníase TIPO Protozoário flagelado MEIO DE TRANSMISSÃO Ingestão de trofozoítos pelo contato direto (DST) CISTO Não tem TROFOZOÍTO 4 flagelos, núcleo elipsoide, membrana ondulante (faz locomoção), axóstilo de sustentação, hidrogenossomo para respiração (faz bolhas no corrimento) CICLO Monóxeno, apenas um hospedeiro, o homem. COMO É O CICLO? Contaminação pelo trofozoíto, que localiza-se no trato genitourinário e não sobrevive fora dele. Faz divisão binária e sobrevive em locais ácidos. Se a microbiota vaginal estiver alterada, aumenta a basicidade e dá condições para a multiplicação SINTOMAS Corrimento vaginal fluído, abundante, amarelo-esverdeado com odor fétido. Prurido vulvar, dispareunia (dor no coito), colo em morango. Nos homens é assintomática. Porta de entrada para HIV. Pode levar a infertilidade pois destrói estruturas tubárias. PARA DIFERENCIAR Corrimento amarelo-esverdeado. DIAGNÓSTICO Coleta e avaliação da amostra. INCUBAÇÃO 3 a 20 dias NÃO PATOGÊNICOS T. tenax está na saliva e T. hominis está no trato intestinal. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 NATALIA SOUZA, 16.1 3 NOME Entamoeba histolytica DOENÇA Amebíase TIPO Protozoário com pseudópodes MEIO DE TRANSMISSÃO Ingestão de água e alimentos contaminados com o cisto CISTO 4 núcleos, núcleos cromatóides em forma de bastão. TROFOZOÍTO 1 núcleo, pseudópodes, ecto e endoplasma. É a forma patogênica. CICLO Monóxeno, apenas um hospedeiro, o homem. COMO É O CICLO? Cisto chega ao estômago, onde sua membrana começa a se desfazer, No intestino delgado ocorre o encistamento, ou seja, liberação da fase pré- trofozoítica, que migra para o intestino grosso. Pode ficar só por isso, que é a amebíase não patogênica, ou pode virar patogênica. Vai se aderir a mucosa do IG por lectinas, depois libera ameboporos que começa a danificar a mucosa. Depois libera cisteína proteases que rompem a parede do intestino grosso e vai pro sistema porta. SINTOMAS Com a E. díspar, pode ser assintomática ou ter colite não disentérica, ou seja, só uma dor de barriga, com fezes pastosas, muco, sangue. Se for E. histolytica, pode ser assintomática com um indivíduo imunocompetente, colite não distentérica, colite disentérica (sintomas de diarreia, tenesmo, 20x por dia, muco-sanguinolentas, náusea, vômito, febre). HEPATITE AMEBIANA Dor, febre, hepatomegalia, febre, fígado rígido, diarreia. PARA DIFERENCIAR Fezes com sangue DIAGNÓSTICO Exame parasitológico de fezes (EPF), e daí método de Faust para fezes formadas. Para trofozoíto é só coletar e colocar na lâmina, presença de hemácias dentro da E. histolytica. INCUBAÇÃO 7 dias a 4 meses. E. histolytica Botão de camisa: cisteína protease + entamoeba ajudam a formar, mas quem forma é o indivíduo lá dentro. Ameboma: vários botões causando necrose. Presença de parasito com inflamação secundária, resposta inflamatória e necrose tecidual. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova NATALIA SOUZA, 16.1 4 AMEBAS DE VIDA LIVRE – ANFIZÓICAS Naegleria fowleri Acanthamoeba sp Cisto, trofozoíto ameboide e forma biflagelada Cisto e trofozoíto ameboide Pseudópodes lobópodes (arredondados) Pseudópodes acantopódios (em espinho) Termófilas – piscinas aquecidas - Infecção pelo nariz, pela água, aspiração Lente de contato Meningoencefalite amebiana primária Ceratite Dor de cabeça, renite, progressão rápida Encefalite amebiana granulosa, mesmos sintomas Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 NATALIA SOUZA, 16.1 5 NOME Trypanossoma cruzi DOENÇA Doença de Chagas, tripomaníase americana TIPO Amastigota(aque fica no humano), epimastigota (a que fica no inseto), tripomastigota (forma infectante) MEIO DE TRANSMISSÃO Entrada das fezes do barbeiro, frutas com barbeiro, transfusão de sangue CICLO Heteróxeno, barbeiro e homem COMO É O CICLO? Barbeiro pica e ingere TRIPOMASTIGOTAS. Quando chega no TGI do inseto, vira EPIMASTIGOTA, que gruda na parede intestinal do barbeiro. Lá, ele se divide pra formar a membrana ondulante e vira TRIPOMASTIGOTA, que passa por transformações pra virar infectante e vira TRIPOMASTIGOTAS METACÍCLICAS, que vão ser defecadas e entram no indivíduo. Macrófagos fagocitam, e lá dentro viram AMASTIGOTA, que se multiplicam e virar TRIPOMASTIGOTA de novo, que rompem o macrófago com movimentos flagelares. Então, medicamentos pra fase aguda tem que agir nas tripomastigotas. SINTOMAS Sinal de Romanã: edema palpebral unilateral, comprometimento de lifonodo Chagoma de inoculação: hematoma pela picada. Fase aguda, fase crônica assintomática e fase crônica sintomática. DIAGNÓSTICO Exames para ver o coração, esôfafo, intestino, e exames laboratoriais. Na fase aguda tem muito parasita tripomastigotas e anticorpos inespecíficos. Na fase crônica tem pouco parasita amastigotas e anticorpos específicos. FASE AGUDA Sintomática, com falência de órgãos ou Assintomática FASE CRÔNICA ASSINTOMÁTICA Depois da fase aguda, pode ficar 10 a 30 anos. Exames sorológicos positivos, mas sem sintomas. Intensa denervação do SNA, interferindo na FC, FR, visão. FASE CRÔNICA SINTOMÁTICA Insufociência cardíaca, porque faz ninho de amastigota no músculo cardíaco, formando lesões que formam fibrose. Diminui musculatura cardíaca mas aumenta o tamanho do coração. Destrói SNA, levando arritmias por todo o corpo. Edema de membros inferiores, dispneia. Cardiomegalia intensa. Aneurisma em forma de teta. FASE DIGESTIVA Mesoesôfago. Dificuldade pra deglutir, queimação. Mesocólon, obstrução intestinais. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova NATALIA SOUZA, 16.1 6 Fatores que influenciam na transmissão do parasita: 1. Tropismo celular: prefere mecrófagos, células epiteliais do intestino e coração. 2. Virulência da cepa: são classificados de 1 a 6. 3. Reinfecções: quando há reinfecção, o caso se agrava. 4. Constituição genética, sexo, idade e raça. 5. Resposta imune e estado nutricional: quanto maior a resposta imune, mais grave. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 NATALIA SOUZA, 16.1 7 NOME Leishmania sp. DOENÇA Leishmanioses visceral e tegumentar TIPO Protozoário flagelado MEIO DE TRANSMISSÃO Picada de fêmeas hematófagas de Flebotomíneo. Geralmente nas pernas, porque o mosquito ataca a noite e é a região que fica descoberta. É o Lutzomya, mosquito palha, asa dura, tatuíra, birigui, aleijadinho. MOSQUITO PALHA Se alimenta pot telmatofagia, ou seja, rasga a pele e dói. Gosta de galinheiros mas as galinhas são refratárias. Se desenvolve em solo rico em matéria orgânica. TROFOZOÍTO Forma promastigota e amastigota. PROMASTIGOTA Mais alongada, região anterior é a região do flagelo, com cinetoplasto próximo dele e núcleo central. É a forma infectante, que fica no inseto. AMASTIGOTA Arredondado, dentro de macrófagos, flagelo interno, cinetoplasto e núcleo. Está dentro do doente, é a forma que entra no inseto, e depois vai se transformar em promastigota no TGI do inseto. TEGUMENTAR (cutânea – americana) Reservatórios são silvestres, como roedores, gambás, tatus, por isso é uma zoonose. O homem se infecta ao entrar na mata e ser picado. Ou seja, o ciclo é silvestre mas peridoméstico, com casas dentro da mata. VISCERAL (calazar) Reservatórios silvestres como raposas e domésticos, como o cão. Ciclo é particularmente urbano. Bem distribuída no Brasil mas não ocorre na região amazônica. É a mais frequente, 90%. Leishmania Leishmania infantum ou chagasi e amazonensis Se desenvolve no intestino posterior e médio do inseto. A visceral é causada pela infantum, o local de inoculação passa desapercebido e vai para as vísceras como fígado e baço. Hepatoesplenomegalia. Amazonensis forma leishmaniose cutânea difusa, que não estoura, forma verrugas. Leishmania Vianna brasiliensis Se desenvolve no intestino anterior, médio e posterior. Leishmania spp causa a leishmaniose cutânea. A brasiliensis migra para o palato e forma a leishmaniose mucosa. Existe cutânea localizada, disseminada e difusa. ADAPTAÇÃO AO PARASITISMO Na saliva do inseto, principalmente na leishmaniose visceral, existe complexo MAX (maxadilan), com vasodilatador e imunomodulador. Essa substância protege a leishmania contra ataques celulares até ela absorva proteínas para não ser reconhecida pelo sistema imune. Parasita vai ser fagocitado por macrófagos e não serão digeridos, assim vão se reproduzir e estourar a célula DIAGNÓSTICO DA TEGUMENTAR PARA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA SE USA IMPRINT. Escarificação: tirar borda da lesão. DIAGNÓSTICO DA VISCERAL Exame de sangue, esfregaço, procurando amastigotas. Padrão ouro é teste de medula óssea. Biópsia do fígado e baço. ELISA, PCR, teste de Montenegro. TRATAMENTO Glucantime. Na visceral também faz quimioterapia. INCUBAÇÃO 1 semana a 3 meses. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova NATALIA SOUZA, 16.1 8 NOME Plasmodium sp DOENÇA Malária, febre palustre, tumtum, febre intermitente, sezão, maleita TIPO Protozoário, pode ser falciparum, malarie e vivax. MEIO DE TRANSMISSÃO Picada do mosquito Anopheles darling (amazônica) ou cruzii (extra-amazônica), apenas a fêmea. TROFOZOÍTO Ver características de cada fase do trofozoíto nas imagens. MOSQUITO Anopheles se cria em água limpa de espaços grandes, tem hábito noturno. A fêmea tem antesnas pilosas, e os machos, plumosas. CICLO Heteróxeno, passa pelo mosquito e nele desenvolve sua fase sexuada, ou seja, o hospedeiro definitivo do Plasmodium é o mosquito. COMO É O CICLO? PRÉ-ERITROCÍTICO Mosquito injeta esporozoítos, que invadem hepatócitos. Quando chegam no fígado passam a ser chamados de trofozoítos pré-eritrociticos, criptozoítos ou tissular. Ele se divide muitas vezes (esquizogonia) e vira merozoíto. Esse é o ciclo pré-eritrocítico, porque as formas infectantes não foram pro sangue ainda. COMO É O CICLO? ERITROCÍTICO Merozoíto vai pro sangue e entra nas hemácias, se multiplicando. Ele vira trofozoíto maduro ou esquizonte, que é uma hemácia onde tem trofozoíto com citoplasma unido. Daí divide o citoplasma e vira merócito. Merócito se rompe (febre) e libera merozoítos. Eles entram de volta nas células e recomeçam o ciclo. Eles também penetram em algumas células e viram micro e macrogametócitos, QUE É O QUE O INSETO INGERE. COMO É O CICLO? NO INSETO No intestino do inseto, o microgametócito (masculino) sofre processo de exoflagelação e penetra no macrogametócito. Forma-se o zigoto que é móvel, chamado de oocineto. Ele penetra o intestino delgado, chega na hemolinfa e vira oocisto, que contém esporozoítos. Esporozoítos vão pra corrente sanguínea e penetram nas glândulas salivares. RECAÍDA TARDIA O P. vivax e P. ovale formam formas latentes no fígado, os hipnozoítos, que depois de um tempo começam a circular. SINTOMAS Febre, por liberação de citocinas. Anemia, pois destrói hemácias e a própria medicação também provoca destruição de células boas. Pirogênio: citocina que leva afebre. Hemozoína: metabólito da digestão da hemácia pelo P. falciparum, chamada de pigmento malárico. TNF-alfa: P. falciparum, causa aderência entre hemácias, forma lesão tecidual. Sequestro de hemácias no P. falciparum, faz com que hemácias se unam e fiquem nas veias, levando obstrução e necrose, principalmente no cérebro (malária cerebral). Por se juntarem nas paredes dos vasos, pode ser que não ache os parasitos no exame de sangue. Alterações sanguíneas, com alterações no baço, fígado e medula óssea. MALÁRIA NÃO COMPLICADA Debilidade física, náuseas, vômitos, esplenomegalia, hepatomegalia, anemia, leucopenia, plaquetopenia. P. malarie tem proteinúria por problemas renais. MALÁRIA GRAVE E COMPLICADA Adultos não imunes, crianças e gestantes. Hipoglicemia e anemia grave, convulsões, edema pulmonar, vômitos, insuficiência renal, icterícia. Neuropaludismo: P.falciparum, quando tem pouca circulação cerebral. DIAGNÓSTICO Exame de sangue, esfregaço ou gota espessa. Para o P. falciparum não é o melhor diagnóstico porque há aderência das hemácias parasitadas no vaso. Imunocromatografia, para o P. falciparum. ACESSOS MALÁRICOS P. falciparum: 36 a 48 horas, terça maligna. P. vivax: 48 em 48 horas, terça benigna. P. malarium: 72 em 72 horas. INCUBAÇÃO Falciparum 9 a 14 dias, vivax 12 a 17 dias e malariae 18 a 40 dias. TRATAMENTO Cloroquina, menos para falciparum. Primaquina para falciparum. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 NATALIA SOUZA, 16.1 9 Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova NATALIA SOUZA, 16.1 10 Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 NATALIA SOUZA, 16.1 11 NOME Toxoplasma gandii DOENÇA Toxoplasmose TIPO Protozoário apicomplexa, não tem estrutura de locomoção. MEIO DE TRANSMISSÃO Oocistos em alimentos e água, bradizoíto em carne crua e taquizoíto via transplacentária. CISTO 4 núcleos, fibras longitudinais que vão formar os flagelos ESPOROZOÍTO Micronemas (reconhecimento e adesão), roptria (invasão), grânulos densos (remodelação do vacúolo parasitóforo) CICLO Heteróxeno, gato como hospedeiro definitivo. TAQUIZOÍTO/TROFOZOÍTO Fase aguda da infecção, se multiplicam rapidamente, forma de banana. Estão nos vacúolos parasitóforos, estão em todas as células menos hemácias. É ácido sensível. Podem estar dentro ou fora das células. BRADIZOÍTOS Conjunto de taquizoítos dentro de um cisto. Se reproduz lentamente, encontrado em vários tecidos, responsável pela fase crônica da infecção. É resistente a ácidos. Principal forma infectante do ser humano, cistos são arredondados com “grânulos”, que são os bradizoítos. OOCISTOS Forma de resistência que sai nas fezes do gato. É um cisto com 2 esporocistos, cada um com 4 esporozoítos. Tem membrana dupla. Sai do gato de forma imatura, precisa passar pelo solo para se maturar GAMETAS Se desenvolve na parede intestinal dos felinos, macro e microgametócitos. ENDODIOGENIA Reprodução assexuada, 2 células filhas formadas dentro da mãe. ENDOPOLIGENIA Endodiogenia, várias células formadas dentro da mãe. COMO É O CICLO? SEXUADA Gato come forma infectante, no intestino sofre divisão binária (merogonia) e forma merozoítos. Merozoítos infectam outras células e dão origem aos gametas, que formarão ovozigoto, que vai cair na luz do intestino e sair nas fezes. No solo, vai amadurecer e virar infectante de novo. COMO É O CICLO? ASSEXUADA Forma infectante é ingerida e dos vasos intestinais vai infectar várias células. Nas células vão se reproduzir, quando o indivíduo está com alta imunidade, dá a forma latente da doença, ou crônica, com cistos. Se estiver com imunidade baixa, os cistos vão se romper e colonizar células. SINTOMAS Fase aguda: maioria assintomática, cefaleia, mialgia, dor nas articulações. Autocura, pode haver morte em indivíduos imunossuprimidos. Fase crônica: persistência benigna no intestino. Em HIV, tem chance de toxoplasmose cerebral. SINTOMAS EM GESTANTES 1º trimestre: 25% aborto. 2º trimestre: 40% aborto, pode nascer com ou sem sintomas. 3º trimestre: 65% aborto, bebê normal, pode ter edema, endocardite e hepatoesplenomegalia. Tétrade de Sabin: micro ou macrocefalia, calcificações cerebrais, coriorretinite e retardo psicomotor. DIAGNÓSTICO Exame parasitológico de sangue, ELISA, que procura anticorpos específicos Teste de avidez: em gestantes, vê a quimioluminescência de amostra para IgM (fase aguda) e IgG (fase crônica). Baixa avidez é fase aguda. INCUBAÇÃO Bradizoítos: 10 a 23 dias. Oocistos: 5 a 20 dias. Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=p1-parasito-resumao-prova NATALIA SOUZA, 16.1 12 Baixado por DorameiraKpoper Br (dorameirakpoperbr@gmail.com) lOMoARcPSD|26818011