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Atividade 1 - Comunicação

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Atividade 1 – Comunicação
Os gêneros discursivos são manifestações da língua, na forma verbal ou escrita, e são identificados de acordo com seus enunciados que dispõem de uma forma padrão e são relativamente estáveis. 
O número de gêneros discursivos é farto e estes podem ter uma estrutura mais rigorosa, pautada no uso correto das normas gramaticais, bem como na boa pronúncia das palavras, que chamamos de linguagem formal; ou podem ter uma estrutura mais flexível, com uma linguagem espontânea e despreocupada com as normas gramaticais, que chamamos de linguagem informal. 
Como exemplos tipicamente formais podemos citar as audiências, debates, contratos, ofícios, artigos científicos, dissertações e textos jornalísticos. E como exemplos informais podemos citar a conversa entre amigos e familiares, anedotas, piadas, bate-papo virtual, letras de músicas e diários. 
A comunicação ainda pode sofrer influência da região onde o falante vive, conhecida como variação linguística regional e/ou influência da classe econômica, grupo social, escolaridade, gênero, idade ou profissão do falante, conhecida como variação linguística social. 
Inclusive, em um mesmo dia uma pessoa pode transitar poder diversos gêneros discursivos, adotando um discurso formal numa reunião de trabalho e informal numa conversa durante o almoço, por exemplo. 
Vale ressaltar que a variação linguística regional no Brasil é motivo de preconceito, especialmente com a região Nordeste. O falar nordestino é visto por muitos como chulo, errado e grotesco. Nas mídias, de um modo geral, o dialeto nordestino é quase sempre representado em novelas e seriados de maneira depreciativa. Esse preconceito linguístico está diretamente ligado a outros preconceitos (regional, cultural, socioeconômico, etc.). Como se trata de uma região pobre, há pessoas de outras regiões, principalmente Sudeste e Sul, que se acham superiores em sua forma de falar. Contudo, o Brasil é um país extenso e diverso e não existe somente uma forma correta de se comunicar. Todas as variações linguísticas devem ser aceitas e consideradas um valor cultural.

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