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DIABETES MELLITUS DOCENTE: JAMILLY MIRANDA Diabetes mellitus é uma doença crônica com alta incidência na população, estimativas crescentes do número de portadores, alta morbidade e comorbidade com prejuízo da qualidade de vida. É consequência de um distúrbio no metabolismo de carboidratos resultante da deficiência ou da resistência a insulina disponível, sendo caracterizada pela hiperglicemia. ➢ DIABETES MELLITUS ➢INSULINA A insulina é um hormônio que age permitindo a entrada de glicose (açúcar) para dentro das células, onde elas são utilizadas como combustível para gerar energia para o corpo. Sem insulina, a glicose não consegue entrar nas células e acaba ficando acumulada no sangue, levando a um quadro que é chamado de hiperglicemia. AÇÃO DA INSULINA NO ORGANISMO ➢ CLASSIFICAÇÃO: DM TIPO 1 O diabetes mellitus tipo I, insulinodependente é responsável por 5% a 10% dos casos, é caracterizada por deficiência na produção de insulina. Sua causa exata é desconhecida, podendo resultar de um processo autoimune. ➢ CLASSIFICAÇÃO: DM TIPO 2 O diabetes mellitus tipo II, não insulinodependente é responsável por 90% dos casos, e caracterizado por defeitos na liberação e no uso da insulina, além da resistência ao hormônio. Afeta pessoas com idade superior a 40 anos, e os fatores predisponentes incluem obesidade, vida sedentária e suscetibilidade genética. FISIOPATOLOGIA DO DIABETES Ocorre durante a gravidez, caracterizando-se por uma intolerância transitória a insulina. É associada ao risco aumentado de desenvolver diabetes no futuro, e sua incidência é maior em mulheres acima de 30 anos. E associada também ao elevado peso do recém-nascido (RN), ou seja, superior a 4 kg. VALORES DE REFERÊNCIA GLICEMIA SINAIS E SINTOMAS DA HIPERGLICEMIA Polidipsia Polifagia PoliúriaPerda de peso Desidratação e Fraqueza ➢ COMPLICAÇÕES DO DIABETES Neuropatia Diabética Problemas Cardíacos Problemas Renais Retinopatia Diabética Problemas Circulatórios Amputação ➢ FATORES DE RISCO Fator genético Hipertensão Obesidade Sedentarismo ➢ FATORES DE RISCO Alimentação inadequada Uso de Bebidas Alcoólicas Tabagismo Falta de atividade física GLICEMIA DE JEJUM VALORES DE REFERÊNCIA 70-99mg/dL >100mg/dL TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA A GLICOSE VALORES DE REFERÊNCIA 70-140mg/dL >140mg/dL HEMOGLOBINA GLICADA VALORES DE REFERÊNCIA 4,5-5,6% >6,5% DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS ATENDIMENTO DO ENFERMEIRO NOS CASOS SUSPEITOS E/OU PORTADORES DE DM Consulta de Enfermagem Glicemia Capilar Manifestações clínicas FLUXOGRAMA PARA O ATENDIMENTO DO ENFERMEIRO NOS CASOS SUSPEITOS E/OU PORTADORES DE DM <100 mg/dL ➢ CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DM HISTÓRICO Realizar a identificação da pessoa Registrar os antecedentes familiares e pessoais: história familiar de diabetes, hipertensão, doença renal, cardíaca e diabetes gestacional Registrar as queixas atuais, história sobre o diagnóstico de DM e os cuidados implementados, tratamento prévio ➢ CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DM HISTÓRICO Avaliar a percepção da pessoa diante da doença, tratamento e autocuidado Medicamentos utilizados para DM e outros problemas de saúde e presença de efeitos colaterais Registrar os hábitos de vida: alimentação, sono e repouso, atividade física, higiene, funções fisiológicas Identificar os fatores de risco: tabagismo, alcoolismo, obesidade, dislipidemia e sedentarismo ➢ CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DM EXAME FÍSICO Realizar medidas antropométricas: altura, peso, circunferência abdominal e IMC Aferir a pressão arterial Identificar alterações de visão ➢ CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DM EXAME FÍSICO Realizar a avaliação da pele quanto a sua integridade, turgor, coloração e manchas Inspecionar os membros inferiores: unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões; articulações (capacidade de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés (bolhas, sensibilidade, ferimentos, calosidades e corte das unhas) Medir a frequência cardíaca e respiratória e realizar a ausculta cardiopulmonar ➢ TRATAMENTO DO DM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: INSULINA Insulina de ação rápida: tem início de ação com cerca de 15 minutos, atinge o pico em 1 hora e continua a funcionar por 2 a 4 horas. Tipos: Insulina glulisina (Apidra), insulina lispro (Humalog) e insulina aspártico (NovoLog). TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: INSULINA Insulina regular ou de ação curta: tem início de ação com cerca 30 minutos após a injeção, atinge um pico em torno de 2 a 3 horas e é eficaz por aproximadamente 3 a 6 horas. Tipos: Humulin R, Novolin R. Insulina de ação intermediária: tem início de ação com cerca de 2 a 4 horas, atinge o pico com 4 a 12 horas e é eficaz por cerca de 12 a 18 horas. Tipos: NPH (Humulin N, Novolin N). TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: INSULINA Insulina de ação prolongada: atinge a corrente sanguínea várias horas após a injeção e tende a diminuir os níveis de glicose de forma bastante uniforme ao longo de um período de 24 horas. Tipos: insulina detemir (Levemir) e insulina glargina (Lantus). TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: INSULINA LOCAIS DE APLICAÇÃO DA INSULINA POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PACIENTES DIABÉTICOS Acompanhar todos os pacientes hipertensos e diabéticos a fim de que através do cuidado especial consigamos fazer um controle das doenças e garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes. MEDICAMENTOS LIBERADOS PELO SUS DIABETES • Glibenclamida • Metformina • Insulina NPH • Insulina Regular HIPERTENSÃO • Captopril • Enalapril • Atenolol • Losartana Potássica • Hidroclorotiazida • Propanolol Senhor E. F. S., 50 anos, encaminhado pela UBS com diagnóstico de diabetes há três anos. Desde então, faz tratamento com hipoglicemiante oral (sulfonilureias e metformina), mas os exames laboratoriais mostram hiperglicemia persistente. Durante a consulta relata poliúria, polidpsia e polifagia, além de cansaço e dor nos membros inferiores. Diz que está apresentando importante problema com o filho mais velho, usuário de drogas. Sai pouco de casa e briga frequentemente com a esposa. É trabalhador autônomo (vendedor ambulante) e tem tido dificuldades para obter a renda mensal para sustento da família. Não faz atividade física porque não tem tempo. Apresenta IMC 30 e relata que não consegue realizar a dieta para diabetes. Quando questionado sobre aos remédios que toma diariamente, diz que esquece algumas vezes e não lembra a dosagem de cabeça. Faz verificação de glicemia capilar apenas quando vai ao posto, pois não tem aparelho em casa, relatando não ter dinheiro para adquirir um. Na consulta médica, foi introduzida insulina exógena NPH para o controle da glicemia. CASO CLÍNICO DM Slide 1: DIABETES MELLITUS Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29: MEDICAMENTOS LIBERADOS PELO SUS Slide 30