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Relatório Ginecologia

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Estratégia MED
Caso Clinico 
# Identificação:
E. C. M. S., 44 anos, casada, do lar, natural de Morrinhos-
GO, residente de São Sebastião-DF, católica.
# Queixa principal:
Prurido intenso em região vulvar
# HDA:
Paciente refere prurido intenso em região vulvar. Refere 
"vagina seca", ausência de corrimento vaginal e nega odor 
fétido. Ademais, relata que possui uma distensão 
abdominal intensa associada a diarreia ao se alimentar de 
qualquer tipo de alimento, associada a dor em cólica 
esporádica em baixo ventre há 4 meses. Nega sangramentos 
ou demais queixas. Nega febre.
#Antecedentes pessoais:
# G6 P5 C0 A1
# DUM: 10/10/2019, regular, com duração de 3-4 dias, 
sem aumento de fluxo.
# MAC: nenhum. Não usa preservativo.
# Nega uso de medicamentos
# Líquen simples
# Hidradenite
# Dermatofitose a/e
Ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior 
Dra. Ceres
# Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau (LIEAG) em 
acompanhamento no PTGI: 
--- CCO (16/05/17): LIEAG
--- Colposcopia (12/06/17): LIEAG (NIC III), com extensão 
glandular. Presença de alterações citoarquiteturais compativeis 
com HPV
--- Conização (01/09/17): HSIL/ NIC III, localizada em 
mucosa metaplasica, com extensão glandular. Presença de 
alterações citoarquiteturais compativeis com ação viral (HPV). 
Margem endocervical comprometida pela neoplasia. Margem 
ectocervical livre.
--- CCO (14/09/18): negativo para lesão intra-epitelial e 
malignidade. Endocervicolpite leve.
--- CCO (31/01/19): E + G, HSIL
--- Colposcopia (20/02/19): JEC -1; ZT visível; ausência de 
lesões ao ácido acético e Schiller. Área sangrativa às 11h 
(REALIZADA BX ÀS 11H)
--- Bx (20/02/19): NIC II
--- Reconização (15/03/19): Lesão intraepitelial escamosa de 
alto grau do colo uterino (neoplasia intraepitelial cervical grau 
III/carcinoma “in situ”). Associam-se alterações 
citoarquiteturais compatíveis com ação viral (papilomavirus 
humano). Margens cirurgias (ecto e endocervical e 
circunferencial): livres de neoplasia.
--- CCO (12/09/2019): satisfatório, metaplasia escamosa, 
inflamação, Lactobacilus, trófico, negativo para lesão 
intraepitelial e malignidade
--- Bx de fragmento vulvar (23/09/2019): Dermatite 
espongiótica crônica compatível com líquen simples crônico. 
# Tabagista há 25 anos (10 cigarros/dia).
#Exames complementares:
- Cultura para fungos: negativo
- Exame direto: ausência de estruturas fúngicas
- Labs (30/08/19): hB: 15,1 | hT: 45,1 | lEUCO: 10200| 
PLaq: 315000| Gli: 95| Hb1ac: 5,3| U: 17 | Cr: 0,7| Ácido 
úrico: 4,5| CT: 288| HDL: 68| LDL: 152 TGL: 332| TGO; 
22| TGP: 27| Ca; 9,6| Na: 139 | 4.40| TSH: 0,68| T4L: 
1,05| FSH: 5,28| Estradiol: 110| Insuina: 11,02
- CCO (12/09/2019): satisfatório, metaplasia escamosa, 
inflamação, Lactobacillus, trófico, negativo para lesão 
intraepitelial e malignidade
- Bacterioscopia (09/09/2019): cocos gram positivos em 
cadeia, bacilos gram positivos
.
# Exame Físico:
- Vulva: presença de área levemente esbranquiçada em 
grandes lábios, com aumento de porosidade. Presença de 
áreas de liquinificação em vulva (exame comparativo com 
discreta melhora), sulco interglúteo e MMII . Em região 
perianal e sulco interglúteo presença de descamação.
- EE: colo centralizado, presença de sangramento 
exteriorizando OEC, secreção fisiológica. Coletado gram 
- TV: útero em AVF. Móvel. Intrapelvico. Sem dor a 
mobilização do colo ou palpação de fundo de saco 
# Conduta:
- Mantenho doxepina e oleo mineral
-Solicito USG de abdome total
- Prescrevo Albendazol + Secnidazol
DEFINIÇÃO 
Termo que deve ser utilizado para caracterizar 
sangramento anormalmente intenso e/ou alterado quanto 
aos intervalos de tempo. Pode ser agudo, crônico ou 
intermenstrual. É um problema ginecológico comum, 
ocorrendo em aproximadamen te 10 a 35% das mulheres. O 
sangramento uterino intenso ou prolongado crônico pode 
resultar em anemia e interferir nas atividades diárias
ETIOLOGIA
A nomenclatura se refere ao sistema de classificação da 
FIGO que classifica em 9 categorias de acordo com a sigla 
PALM- COEIN
Causas estruturais: pólipo, adenomiose, leiomioma e 
doenças maligna
Causas não estruturais: como coagulopatias, disfunção 
ovulatória, disfunção endometrial, iatrogênica e não 
classificadas
No caso acima tem-se que o leiomioma é a etiologia do 
sangramento uterino anormal
QUADRO CLÍNICO
Sangramento uterino que pode ser agudo quando o 
episódio de sangramento é intenso, crônico quando há uma 
duração de 6 meses ou intermenstrual 
Patologias 
Sangramento Uterino Anormal
DIAGNÓSTICO 
A suspeita é clínica, mas o diagnóstico é confirmado 
exames complementaes a depender da etiologia investigada 
pode-se utilizar hemograma, coagulograma, dosagens 
hormonais, colposcopia, BHCG, avaliação da cavidade 
endometrial por US transvaginal, histeroscopia, 
histerossonogra fia e curetagem uterina
TRATAMENTO
O tratamento dos casos de SUA é bastante variável, deve- 
se associar os fatores envolvidos como a idade, etiologia e 
sintomas associados. Mas o principal objetivo é coibir a 
hemorragia, estabelecer ciclo menstrual normal. Para coibir a 
o sangramento e regular o ciclo menstrual pode- utilizar o 
conceptivo oral combinado ou DIU de levonorgestrel, caso o 
tratamento medicamentoso não seja efetivo pode-se optar 
pela remoção cirúrgica do mioma por histeroscopia
Endometriose
DEFINIÇÃO
Presença de tecido endometrial ectópico, glândula e/ou 
estroma fora da cavidade uterina
ETIOLOGIA 
Existem algumas teorias que tentam explicar a 
etiopatogenia da endometriose, entre elas está a teoria do 
refluxo menstrual (sangue sai pelas trombas e cai na cavidade 
abdominal), imunológica (falha no sistema imunológico que 
não bloqueia o crescimento do tecido ectópico, entretanto não 
a literatura não explicar totalidade a etiologia
QUADRO CLÍNICO
Os sintomas que podem estar presentes são a dismenorreia, 
dor cíclica e acíclica, dispareunia, disquezia, hematoquezia, 
infertilidade e acometimento de estruturas adjacentes
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é clínico e confirmado por exames de 
imagem como US transvaginal e RNM
TRATAMENTO 
Em quadros leves o tratamento é expectante, mas nos 
pacientes sintomáticos um dos principais objetivos é extinguir 
os sintomas e evitar a progressão da doença prevenindo 
consequências a longo prazo. Pode-se utilizar anti-
inflamatórios não hormonais, contraceptivos hormonais orais 
combinados, agonista do GnRH e DIU com o objetivo de 
reduzir as dores da paciente, impedir a proliferação do tecido 
endometrial e bloquear a menstruação, caso o tratamento 
clínico não seja suficiente pode -se optar pelo tratamento 
cirúrgico com a lise das aderências com o objetivo de restituir 
a anatomia
Candidiase
DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
A candidíase vulvovaginal pode ser definida como uma 
infecção da vagina e da vulva de acordo com as espécies de 
Candida. Candida é um gênero de fungo que pode ser 
colonizado e transmitido de forma assintomática. Segundo 
alguns estudos, cerca de 75% das mulheres terão pelo 
menos um episódio de candidíase durante a vida, sendo 
importante ressaltar que essa infecção ocorre com mais 
frequência durante a menopausa. Cerca de 85% das 
espécies de Candida presentes na flora vaginal pertencem à 
espécie C. albicans, responsável pela maioria das infecções 
não complicadas. As espécies C. glabrata e C. tropicalis são 
menos comuns e são responsáveis pelas infecções mais 
complicadas. Importante ressaltar que a candidíase 
vulvovaginal não é uma infecção sexualmente 
transmissível.
QUADRO CLÍNICO
Embora a maioria dos casos seja assintomática, o quadro 
clínico clássico pode ter a presença de prurido intenso, 
hiperemia e edema vulvar, dispareunia, disúria, fissuras 
vulvares. Geralmente o corrimento é pastoso ou irregular, 
preso às paredes vaginais, branco, amarelo ou esverdeado. 
O corrimento não possui odor. No exame físico nota-se a 
presença de vulvite com fissuras, irritação, escoriações e 
exameespecular mostrando corrimento mole e grumoso 
aderido às paredes vaginais e cervicais, com aspecto de leite 
coalhado.
DIAGNÓSTICO
Para o diagnóstico de candidíase realiza-se o exame e a 
cultura de uma amostra de sangue ou tecido infectado. Exames 
de sangue também podem ser realizados. Importante ressaltar 
que muitas infecções causadas pelo Candida são aparentes em 
função apenas dos sintomas. A fim de realizar a confirmação 
do diagnóstico, os fungos devem ser identificados a partir de 
uma amostra da pele observada ao microscópio. Amostras de 
sangue ou outros tecidos infectados podem ser enviadas a um 
laboratório para fazer a cultura e examinar e assim identificar o 
fungo.
TRATAMENTO
No tratamento da candidíase é importante ressaltar que em 
casos não complicados, sempre escolher entre tratamento via 
vaginal ou via oral, não associar tratamentos. Para gestantes e 
lactantes, o tratamento deve ser feito apenas por via vaginal. 
Tratar parceiro sexual somente se sentir sintomático. Ademais, 
antes de iniciar o tratamento, é importante coletar swab 
vaginal para realizar:
- Gram ou citologia a fresco;
- Cultura específica para candida albicans e não albicans: 
importante para a CVV não complicada e essencial para a CVV 
complicada (suspeita ou presente).
Sobre mudanças de hábitos, apesar de não existir evidência 
científica, mas pela experiência médica, são recomendações 
costumeiras:
- Não utilizar sabonetes e cremes vulvovaginais que alterem 
o pH vaginal, perfumados ou irritantes;
- Evitar o uso de roupas sintéticas e apertadas;
- Evitar roupas molhadas;
- Evitar consumo excessivo de substâncias cítricas, laticínios
e açúcares;
- Preferir óleo de coco extravirgem como lubrificante 
vaginal;
O tratamento por via oral é realizado por meio da ingestão 
de - Fluconazol. Dose: 150mg VO em dose única ou 
Itraconazol. Dose: 200mg VO de 12/12h por 1 dia.
O tratamento por via intravaginal pode ser realizado com 
os seguintes fármacos: 
- Nistatina Dose: fazer uma aplicação (um aplicador cheio) 
por via intravaginal 1x/dia (geralmente, ao deitar) durante 14 
dias.
*Não interromper o uso durante o período menstrual.
- Butoconazol Dose: aplicar o conteúdo de um aplicador 
pré-envasado (5g do creme), por via intravaginal ao deitar, em 
dose única. Esta quantidade de contém 100 mg de 
butoconazol. No caso de bisnaga, encher o aplicador com todo 
o conteúdo da bisnaga (5g) e aplicar a noite em dose única.
- Miconazol Dose: introduzir o aplicador profundamente na 
vagina preenchido com creme vaginal (cerca de 5 g), 1x/dia, à 
noite, ao deitar, por 7 a 14 dias.
- No caso de candidíase recorrente, 4 ou mais episódios 
confirmados clínico- laboratorialmente em 12 meses, 
recomenda-se investigar causas predisponentes, por exemplo: 
diabetes mellitus, doenças autoimunes, uso recorrente de 
antibióticos e corticóides, infecção pelo vírus HIV e 
imunossupressão. Ressalta-se a importância de confirmar a 
presença do fungo por exame a fresco ou cultura.
- O tratamento inicial de indução deve ser seguido por 
regime supressivo de pelo menos 6 meses, com uso de 
Fluconazol. Dose: 150mg VO três doses nos dias 1, 4 e 7. 
Depois, fazer 1x/semana durante 6 meses
Sindrome dos Ovarios Policisticos
DEFINIÇÃO
Endocrinopatia caracterizada por oligo ou anovulação, 
hiperandrogenismo e ovários policísticos, associadas à 
resistência insulínica e ausência de outras causas de oligo ou 
anovulação.
Etiologia 
Desconhecida, pode ser causado por um distúrbio genético.
Quadro Clínico 
Pelo menos dois dos seguintes fatores: resistência insulínica, 
alteração de morfologia ovariana e hiperandrogenismo. Pode 
se associar a oligo ou anovulação.
Diagnóstico 
Diagnóstico é clínico e complementado com realização de 
USG, podem ser usados ainda dosagem de FSH, LH e 
estradiol, DHEA e testosterona, Prl e TSH, cortisol e 17-
hidroxiprogesterona.
Tratamento 
Pacientes com sintomas de hiperandrogenismo leve e ciclos 
menstruais irregulares são acompanhadas regularmente, 
sendo indicada mudança de estilo de vida pelo risco 
metabólico associado.
Mulheres com sintomas mais intensos podem utilizar agentes 
sensibilizadores de insulina, como biguanidas, que podem 
induzir a ovulação. Além disso, podem ser usados
Anticoncepcionais orais combinados que diminuem a taxa de 
androgênios.
HPV
DEFINIÇÃO 
O HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano) é um 
DNA-vírus de cadeia dupla, não encapsulado, membro da 
família Papovaviridae. 
Infecta epitélios escamosos e pode induzir uma grande 
variedade de lesões cutâneo-mucosas. Atualmente, são 
identificados mais de 200 tipos de HPV, sendo que, desses, 
aproximadamente 40 tipos acometem o trato anogenital.
Os tipos de HPV que infectam o trato genital são divididos em 
dois grupos, de acordo com o risco oncogênico e o tipo de 
lesão:
● Baixo risco oncogênico: detectados em lesões anogenitais 
benignas e lesões intraepiteliais de baixo grau — tipos 6, 11, 
40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72 e 81;
 ● Alto risco oncogênico: detectados em lesões intraepiteliais 
de alto grau e, especialmente, nos carcinomas — tipos 16, 18, 
31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73 e 82.
A infecção por um determinado tipo viral não impede a 
infecção por outros tipos de HPV, podendo ocorrer infecção 
múltipla. Os tipos que causam verrugas genitais são quase 
sempre diferentes daqueles que causam câncer
ETIOLOGIA
 A infecção por HPV é a Infecção Sexualmente Transmissível 
(IST) mais comum em todo o mundo e a maioria das pessoas 
sexualmente ativas, homens e mulheres, terá contato com o 
vírus durante algum momento da vida. Entretanto, mais de 
90% dessas novas infecções por HPV regridem 
espontaneamente em seis a 18 meses. Existem hoje 13 tipos de 
HPV reconhecidos como oncogênicos pela IARC (International 
Agency for Research on Cancer). Desses, os mais comuns são o 
HPV 16 e o HPV 18.
Quadro clínico  
A infecção pelo HPV, tanto no homem como na mulher, tem 
sido descrita sob três formas de apresentação: latente, 
subclínica e clínica.
• Apresentação latente do HPV
ocorre quando as pessoas infectadas por HPV não 
desenvolvem qualquer lesão. Assim, não existe 
manifestação clínica, citológica ou histológica, apenas 
podendo a infecção ser demonstrada por meio de exames 
de biologia molecular (detecção do DNA viral). 
• Apresentação subclínica
A lesão subclínica ocorre quando as microlesões pelo HPV 
são diagnosticadas por meio de exame de Papanicolaou e/
ou colposcopia (lesões acetobrancas), com ou sem biópsia. 
Podendo ser as seguintes lesões: Lesão intraepitelial 
escamosa de baixo grau (NIC I/displasia leve); Lesão 
intraepitelial escamosa de alto grau (NIC II/NIC III, 
displasia moderada, displasia severa, carcinoma in situ).
• Apresentação clínica (lesão macroscópica)
A forma mais comum de apresentação é conhecida como 
verruga genital ou condiloma acuminado. Contendo a 
presença de lesões exofíticas, com superfície granulosa, 
únicas ou múltiplas, restritas ou disseminadas, da cor da 
pele, eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho 
variável.
PREVENÇÃO 
• Uso de preservativo 
O uso de preservativo nas relações sexuais diminui 
significativamente o risco de desenvolvimento de condiloma 
acuminado e de lesões de alto grau no colo uterino. No caso 
de infecção na vulva, na região pubiana, perineal e perianal 
ou no saco escrotal, o HPV poderá ser transmitido apesar 
desse método preventivo. 
O preservativo feminino, que cobre também a vulva, 
evita de forma mais eficaz a transmissão, se utilizado desde 
o início da relação sexual.
• Higiene pessoal
• Vacinação HPV
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
• Colpocitologia
A colpocitologia detecta as lesões subclínicas 
oncogênicas decorrentes da infecção pelo HPV no colo 
uterino. O exame deve ser realizado, preferencialmente, em 
mulheres entre 25 a 64 anos que tem ou já tiveram 
atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser 
realizados com intervalo de um ano e, se dois resultados 
consecutivos forem normais, o exame deverá ser efetuadoa 
cada três anos, conforme as diretrizes do Ministério da 
Saúde, exceto nas mulheres vivendo com HIV (PVHIV)/
aids, quando deverá ser realizado anualmente, mesmo com 
resultados normais.
Diagnóstico 
O diagnóstico das verrugas anogenitais é tipicamente clínico. 
Em algumas situações, como dúvida diagnostica, suspeita de 
neoplasias, lesões atípicas ou que não respondam 
adequadamente aos tratamento, há indicação de biópsia para 
estudo histopatológico
As mulheres com verrugas anogenitais requerem um exame 
ginecológico completo, incluindo o exame colpocitológico de 
câncer de colo do útero e, quando indicada pelas alterações 
citológicas, colposcopia acompanhada ou não de biópsia.
Tratamento 
• Tratamento ambulatorial
Ácido tricloroacético (ATA) 80%-90%, ou podofilina 
10%-25%, ou eletrocauterização, ou exérese cirúrgica ou 
crioterapia 
• Tratamento Domiciliar
Imiquimode 50mg/g creme e a podofilotoxina
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