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Aspectos organizacionais das UTI

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Estrutura e Organização da UTI
ENFERMAGEM NA ATENÇÃO EM ALTA COMPLEXIDADE - UNICHISTRUS - DrNDA. ÉRIKA BANDEIRA
Ao final dessa aula, o aluno será capaz de:
- descrever os aspectos estruturais e organizacionais das Unidades de Terapia Intensiva
- identificar os elementos que compõem um leito de UTI 
- identificar a equipe multiprofissional que atua na UTI, na proporção profissional : paciente.
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OBJETIVOS
O que é UTI?
A que tipo de paciente se destina esse setor?
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Unidade de Terapia Intensiva - UTI
Área crítica destinada a internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, monitorização e terapia. 
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ANVISA, 2010.
Unidade de Terapia Intensiva - UTI
Ambiente hospitalar com sistema organizado para oferecer suporte vital de alta complexidade, com múltiplas modalidades de monitorização e suporte orgânico avançados para manter a vida durante condições clínicas de gravidade extrema e risco de morte por insuficiência orgânica. Essa assistência é prestada de forma contínua, 24 horas por dia, por equipe multidisciplinar especializada. 
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CFM, 2020.
Paciente crítico ou gravemente enfermo
Aquele que apresenta instabilidade ou risco de instabilidade de sistema vital com risco de morte. Esses pacientes podem sofrer deterioração de uma ou mais funções dos órgãos vitais, apresentando instabilidade cardiovascular, respiratória, neurológica, renal, metabólica ou patologias que possam levar à instabilidade desses sistemas. . 
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CFM, 2020.
Pacientes de UTI com múltiplas falências agudas de órgãos vitais ou em risco de desenvolvê-las, com caráter de ameaça imediata à vida.
pacientes de UTI com falência aguda de órgãos vitais ou em risco de desenvolvê-la, com caráter de ameaça à vida, que necessitam de monitoramento e/ou suporte de menor complexidade.
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UTI
UTI Tipo III
Nível de atenção muito alto
UTI Tipo II
Nível de atenção alto
UTI
UTI Adulto
UTI Especializada
UTI Neonatal
UTI Pediátrica
UTI Pediátrica Mista
	UTI	RDC 07/2010 - ANVISA	Resolução CFM 2.271/2020	AMIB 2009
	UTI Neonatal	Pacientes com idade entre 0 e 28 dias.	--	--
	UTI Pediátrica	Pacientes com idade de 29 dias a 14 ou 18 anos.	--	--
	UTI Adulto	Pacientes com idade ≥ 18 anos.
*Pode admitir pacientes de 15 a 17 anos.	*Pode admitir pacientes com idade > 12 anos.	Pacientes com idade > 14 ou 18 anos.
O que deve conter em uma UTI para garantir o seu funcionamento?
	Unidade	Dimensionamento	
		Quantificação (min.)	Dimensões (mín.)
	Internação intensiva:
UTI/CTI	É obrigatória a existência em hospitais terciários e em secundários com cap. ≥ 100 leitos, bem como nos especializados que atendam pacientes graves ou de risco e em instituições que atendam gravidez /parto de alto risco. Neste último caso dispor de UTIs adulto e neonatal.	--
	Quartos (isolamento ou não)	Mínimo de 5 leitos.
O número de leitos de UTI deve corresponder a um mínimo de 6% do total de leitos da instituição.
1 leito de isolamento para cada 10 leitos. 	10 m² com distância de 1m entre paredes e leito.
 - Toda UTI deve ocupar área física própria, de acesso restrito, possuir acesso fácil às unidades correlacionadas (Centro Cirúrgico, Emergência, Unidade Semi-intensiva);
 - Pisos, paredes e tetos de material de fácil limpeza;
 - Distância entre os leitos de 2 m com separação móvel entre eles. 
Ventilador Mecânico:
1:2 leitos
Reserva operacional: 1:5 leitos
Circuitos: 2 completos:cada VM
Tomadas:
8:cada leitos
Tomada Rx a cada 15m
Iluminação:
Não incomodar o paciente deitado
Lavatório:
1:5 leitos
Dispensador álcool gel:
1:2 leitos
Gases:
- O2 e Ar Comp: 2:leito
Vácuo: 1:leito
Bomba de infusao:
4:leito
Reserva: 1:3 leitos
Monitor multiparamétrico:
PA, FR, FC, SPO2 e T
Cama:
Ajuste de posição, grades laterais e rodízios
Adicionais:
Quem atua na UTI?
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Equipe Médica - UTI
• Responsável técnico (coordenador geral): 2 UTI, no máximo
 - título de especialista em medicina intensiva para responder por UTI adulto (*pediátrica ou neonatal, a depender da UTI), com Registro de Qualificação de Especialista no CRM.
• Médico diarista: 1:10 leitos ou fração, por turno
- título de especialista em medicina intensiva para responder por UTI adulto (*pediátrica ou neonatal, a depender da UTI), com Registro de Qualificação de Especialista no CRM.
• Médico plantonista: 1:10 leitos ou fração, por turno
- título de especialista em medicina intensiva ou residência médica em área básica ou 2 anos de experiência clínica com 3 certificações em SAV, medicina intensiva, via aérea difícil, VM, suporte ao doente neurológico grave.
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Equipe de Enfermagem - UTI
 Responsável técnico (coordenador geral): 2 UTI, no máximo
 - especialistas em terapia intensiva ou em outra especialidade relacionada à assistência ao paciente grave, específica para a modalidade de atuação (adulto, pediátrica ou neonatal);
 Enfermeiro assistencial: 1:8 leitos ou fração, por turno (RDC 7/2010 - Anvisa)
 Enfermeiro assistencial: 1:10 leitos ou fração, por turno (RDC 26/2012 - Anvisa)
 Enfermeiro assistencial: 1:5 leitos ou fração, por turno (COFEN 2/2020 – COVID-19)
 Técnico de Enfermagem: 1:2 leitos, por turno, + 1 para serviços de apoio assistencial em cada turno (RDC 7/2010 - Anvisa) e + 1:5 leitos (COFEN 2/2020 – COVID-19)
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Dimensionamento da Equipe de Enfermagem - UTI
 Para o cuidado intensivo:
 - 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem
 Proporção profissional/paciente:
- Profissional de enfermagem para 1,33
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Resolução COFEN 543/2017
Devem ser assegurados por todos os profissionais que atuam na UTI:
- preservação da identidade e da privacidade do paciente, assegurando um ambiente de respeito e dignidade;
- fornecimento de orientações aos familiares e aos pacientes, quando couber, em linguagem clara, sobre o estado de saúde e a assistência a ser prestada desde a admissão até a alta;
- ações de humanização da atenção à saúde;
- promoção de ambiência acolhedora;
- incentivo à participação da família na atenção ao paciente, quando pertinente
Referências
ANVISA. Resolução n° 7, de 24 de fevereiro de 2010
ANVISA. Resolução n° 50, de 21 de fevereiro de 2002
CFM. Resolução n° 2.271, de 23 de abril de 2020

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