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FISIO RENAL

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An� Luís� Peri� Tamburu� (enjoad�)- LII
Rena�:
● A formação de urina resulta da filtração glomerular, reabsorção tubular. E secreção
tubular:
- A formação de urina começa quando o líquido sem proteínas é filtrado do capilar
glomerular para o interior da cápsula de Bowman.
- As substâncias do plasma são filtradas livremente, exceto as proteínas, logo a
concentração dessas no filtrado glomerular da cápsula de bowman é a mesma do plasma.
- Conforme o líquido filtrado sai da cápsula e flui pelos túbulos, é modificado pela
reabsorção de água e de solutos específicos, de volta para os capilares peritubulares ou
pela secreção de outras substâncias dos capilares peritubulares para os túbulos.
- Importância da formação de urina: controle do volume extracelular, controle osmótico,
equilíbrio ácido-base.
- Quantidade excretada = quantidade filtrada - reabsorvida + secretada.
- Do total que chega, 20% é filtrado (desses 1% é excretado) e 80% vai para a arteríola
eferente.
- Fração de filtração: “do tanto que chega, o quanto é filtado”.
● Filtração, reabsorção e secreção de diferentes substâncias:
- A secreção tem papel importante na determinação das quantidades de potássio,
hidrogênio e outras poucas substâncias que são excretadas na urina. A maioria das
substâncias que devem ser retiradas do sangue são produtos finais do metabolismo
(ureia, creatinina, ácido úrico, uratos)
- Íons sódio, cloreto e bicarbonato são muito reabsorvidos e aparecem pouco na urina.
- Aminoácidos e glicose são completamente reabsorvidos dos túbulos para o sangue e não
aparecem na urina, mesmo que grande quantidade seja filtrada pelo capilar.
—> Pq grandes quantidades de soluto são filtradas e depois reabsorvidas pelos rins?
R: A vantagem da alta filtração é que ela permite que produtos indesejáveis que dependem da
filtração sejam removidos rapidamente. Além disso, a FG permite que todos os líquidos corporais
sejam filtrados e processados pelo rim, muitas vezes por dia. O volume plasmático é de 3L e
filtramos 180L, ou seja, filtramos 60x a cada dia.
● Filtração Glomerular: a primeira etapa da formação de urina:
- Filtrado glomerular: é livre de proteínas e é desprovido de hemácias.
- Cálcio e AG não são filtrados por estarem ligados a proteínas.
● A filtração corresponde a cerca de 20% do fluxo plasmático renal:
- FG é determinada pelo:
1. Balanço das forças hidrostáticas e coloidosmóticas;
2. Coeficiente de filtração capilar (produto da permeabilidade e da área de de superfície de
filtração dos capilares).
- 20% do plasma que flui pelos rins são filtrados pelos capilares glomerulares.
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● Membrana capilar glomerular:
- Tem 3 camadas:
- 1. Endotélio capilar;
- 2. Membrana basal;
- 3. Células epiteliais (podócitos).
- Juntas essas camadas compõem a barreira de filtração.
- O endotélio contém fenestrações. Embora as fenestrações sejam relativamente grandes,
as células endoteliais são ricamente dotadas de cargas negativas que impedem a
passagem de proteínas plasmáticas.
- A Membrana basal tem proteoglicanos associados a cargas negativas que impede a
filtração de proteínas.
- A camada epitelial não tem células contínuas mas tem podócitos que revestem a
superfície de capilares; eles são importantes para restringir a passagem de grandes
moléculas com cargas negativas, incluindo proteínas plasmáticas.
● Filtrabilidade dos solutos é inversamente proporcional a seu tamanho:
- Filtrabilidade = 1 —> substância é filtrada livremente igual a água. Ex: sódio, glicose e
insulina. Filtrabilidade igual a 0,75 —> 75% é filtrado rapidamente como a água, isso
ocorre pois moléculas com carga negativa são filtradas com mais dificuldade que as
positivas com igual dimensão molecular.
- Filtrabilidade perto da albumina —> filtrabilidade diminui em direção a 0.
- Nefropatia com alteração mínima→molécula de baixo PM perde suas cargas negativas e é
filtrada pois fica mais positiva, ex: proteinúria ou albuminúria.
● Determinantes da FG:
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- É determinado pelas forças hidrostáticas e coloidosmóticas através da membrana
glomerular que fornecem a pressão efetiva de filtração. Além disso, é determinada pelo
coeficiente de filtração capilar glomerular (KF)
- FG = KF X pressão líquida de filtração.
- A pressão efetiva é a soma das pressões hidrostática e coloidosmótica que se opõem ou
vão a favor da filtração.
- PH nos capilares glomerulares que promovem a filtração. (PG) (é de 60)
- P hidrostática na cápsula de Bowman é o PB, se opõe à filtração. (PB) (é de 18)
- P coloidosmótico das proteínas plasmáticas: se opõe a filtração. (PiG) (32)
- P coloidosmótica das proteínas na cápsula de Bowman: promove a filtração. (PiB).
(considerada nula)
- FG = KF x (PG - PB - piG + piB).
- Pressão efetiva = +10mmHg.
- A pressão hidrostática pode ser influenciada pela pressão arterial ( maior PH, maior PA,
mais filtração, mais excreta).
● O aumento do coeficiente de filtração capilar glomerular eleva a FG:
- KF = FG/ p efetiva de filtração.
- O alto KF renal contribui para a rápida intensidade de filtração do líquido.
- Alterações no KF provavelmente não são o mecanismo primário para regulação normal da
FG no dia a dia. Algumas doenças reduzem KF pela redução do número de capilares
glomerulares funcionais (reduz a área de superfície para filtração) ou pelo aumento da
espessura da membrana capilar glomerular e redução da sua condutividade hidráulica. Ex:
hipertensão crônica e DM que reduzem KF pelo aumento da espessura da membrana
capilar.
● A pressão hidrostática aumentada na cápsula de Bowman diminui a FG:
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- Aumentando-se a pressão H na cápsula de Bowman —> reduz FG. O contrário também
ocorre.
- No entanto, alterações na pressão da cápsula de Bowman normalmente não servem como
meio primário para regulação de FG.
- Em certas condições associadas à obstrução do trato urinário, a pressão na cápsula de
Bowman pode aumentar de forma acentuada causando redução grave da FG. Ex:
precipitação de cálcio ou ácido úrico —> obstrui eliminação de urina —> aumenta pressão
na cápsula —> reduz FG —> hidronefrose (distensão e dilatação da pervertendo e dos
cálices)>
● Pressão coloidosmótica capilar aumentada reduz a FG:
- À medida que o sangue passa da arteríola aferente ao longo dos capilares glomerulares
para as arteríolas eferentes , a concentração plasmática de proteínas aumenta 20%. Isso
se deve pois, 1 ⁄ 5 do líquido nos capilares passa por filtração para o interior da cápsula
de Bowman, concentrando as proteínas plasmáticas glomerulares que não são filtradas.
- 2 fatores influenciam na pressão coloidosmótica nos capilares glomerulares (1) a pressão
coloidosmótica no plasma arterial e (2) a fração de plasma filtrada pelos capilares
glomerulares - fração de filtração. Aumentando a pressão coloidosmótica no plasma
arterial, eleva-se a pressão coloidosmótica nos capilares glomerulares, que diminui a FG.
- Aumentando-se a fração de filtração, também se concentram as proteínas plasmáticas e
se eleva a pressão coloidosmótica glomerular. Como a fração de filtração é definida como
FG/ fluxo plasmático , a fração de filtração pode ser aumentada pelo aumento da FG ou
pela redução do fluxo plasmático renal.
- Redução no fluxo plasmático renal sem alteração na FG —> aumenta a fração de filtração
—> eleva a pressão coloidosmótica nos capilares glomerulares e reduz FG. .
- Alterações no fluxo sanguíneo renal podem influenciar na FG, independente das variações
hidrostáticas glomerulares.
- Com a pressão hidrostática constante, a maior intensidade do fluxo sanguíneo para o
glomérulo tende a aumentar a FG, e menor intensidade do fluxo tende a diminuir FG.
● Pressão hidrostática glomerular aumentada:
- Variações da pressão hidrostática glomerular servem como modo primário para a
regulação fisiológica da FG. Aumentos da pressão hidrostática glomerular elevam a FG.
- A pressãohidrostática glomerular é determinada por 3 variáveis: pressão arterial,
resistência arteriolar aferente, resistência arteriolar eferente.
- Pressão arterial —> eleva p hidrostática glomerular e aumenta a FG.
- A resistência aumentada nas arteríolas aferentes reduz a pressão hidrostática
glomerular e diminui a FG. A dilatação das arteríolas aferentes aumenta a pressão
hidrostática glomerular como a FG.
- A constrição das arteríolas eferentes aumenta a resistência ao fluxo de saída dos
capilares glomerulares, isso eleva a pressão hidrostática e, enquanto o aumento da
resistência eferente não reduzir demasiadamente o fluxo renal, a FG se elevará
discretamente. No entanto, como a constrição arteriolar eferente também reduz o fluxo
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renal, a fração de filtração e a pressão coloidosmótica glomerular aumenta, à medida que
a resistência arteriolar eferente aumenta.
- A constrição arteriolar eferente tem efeito bifásico na FG. Em níveis moderados de
constrição ocorre leve aumento da FG, mas com maior constrição ocorre diminuição da
FG. A causa da diminuição da FG é a seguinte: conforme a constrição eferente se agrava,
e a concentração de proteínas plasmática aumenta, ocorre aumento rápido não linear da
pressão coloidosmótica; quanto maior a concentração proteica, mais rapidamente a
pressão coloidosmótica se elevará.
- Em resumo: a constrição da arteríola aferente reduz a FG. Entretanto, o efeito da
constrição arteriolar eferente depende do grau de constrição;constrição moderada eleva
a FG, mas constrição eferente grave (aumento na resistência de mais de 3x) tende a
reduzir a FG.
OBS:
- Constrição na aferente —> diminui PH pois chega menos sangue, logo, filtra menos.
- Se tem menos proteína, menor pressão coloidosmótica —> maior filtração já que ela é
contrária a filtração.
- Se a eferente contrai, aumenta a pressão de filtração e pressão hidrostática —> aumenta
volume sistêmico.
OBS:
- Glomerulonefrite: inflamação no glomérulo por antígenos remanescentes de uma infecção.
Organismo estimula a proliferação de células mesenquimal —> complexo Ig- Ag —> obstrui
área dos capilares —> impacto na filtração —> aumenta permeabilidade capilar —> abre
poros no capilar —> poros mais permeáveis —> substâncias que não eram filtradas passam
a ser.
● Fluxo sanguíneo renal:
- FSR = P arterial - pressão na veia renal / resistência vascular renal.
- Caso o fluxo sanguíneo renal e a FG sejam reduzidos e menos sódio seja filtrado,
ocorrerá diminuição da reabsorção de sódio e oxigênio, logo, o consumo de oxigênio varia
proporcionalmente à reabsorção de sódio nos túbulos renais.
- A maior parte da resistência vascular renal reside em 3 segmentos principais: artérias
interlobulares, arteríolas aferentes e eferentes. A resistência desses vasos é comandada
pelo SN simpático e hormônios. O aumento na resistência de qualquer um desses vasos
tende a reduzir o fluxo sanguíneo renal.
- Principais fatores que influenciam no fluxo então e na TFG:
- Vasoconstritores: SN simpático, angiotensina II, endotelina.
- Vasodilatadores: prostaglandinas, NO, bradicinina, peptídeos natriuréticos.
Obs: o fluxo sanguíneo nos vasos recta da medula é muito baixo comparado ao fluxo no
córtex renal.
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● Controle fisiológico da filtração glomerular e do fluxo sanguíneo renal:
- Os determinantes mais variáveis e sujeitos ao controle fisiológico incluem a pressão
hidrostática glomerular e a coloidosmótica capilar glomerular. Essas variáveis são
influenciadas por:
1) Sistema N simpático:
- A estimulação leve ou moderada tem pouca influência no fluxo renal e na FG.
- A forte ativação pode produzir constrição nas artérias renais e diminuir o fluxo
sanguíneo renal e a FG.
2) Norepinefrina e epinefrina:
- Liberadas pela medula da adrenal, podem provocar vasoconstrição mas em condições
extremas, como hemorragia grave.
3) Endotelina:
- Pode ser liberado por células endoteliais vasculares lesionadas.
- Contribui para a vasoconstrição e diminuição da FG.
4) A angiotensina II:
- É formado nos rins e na circulação.
- Pouca sensibilidade para as arteríolas aferentes pois óxido nítrico e prostaglandinas
neutralizam o efeito vasoconstritor do hormônio.
- Nas arteríolas eferentes é alta a sensibilidade. Ela ocasiona constrição das arteríolas
eferentes→ eleva a p hidrostática e reduz o fluxo sanguíneo renal. O fluxo sanguíneo
reduzido contribui para o fluxo reduzido nos capilares peritubulares→ aumenta a
reabsorção de sódio e água→ restaura volume e pressão sanguínea.
- A angio 2 tem sua produção aumentada quando: diminuição da pressão arterial ou
depleção volumétrica que tendem a diminuir a FG.
- A angio 2 atua prevenindo diminuições na p hidrostática e na FG.
5) O óxido nítrico:
- Diminui a resistencia vascular renal e é liberado pelo endotélio vascular.
- É importante para manter a vasodilatação dos rins.
- Fármacos que o inibem→ aumentam a resistência vascular renal→ diminui FG→ diminui
a excreção de sódio→ aumento da pressão sanguínea.
6) Prostaglandinas e bradicinina:
- Vasodilatação, aumento do FG e do fluxo sanguíneo.
- Tendem a amenizar os efeitos do sistema nervoso simpático ou da angio 2, especialmente
os efeitos constritores sobre as arteríolas aferentes.
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● Autorregulação da FG e fluxo sanguíneo:
- Função: manter o fornecimento de O2 e de nutrientes em níveis normais e remover
produtos indesejáveis do metabolismo.
- A diminuição da pressão arterial ou seu aumento, alteram a FG por aproximadamente
10%. Em geral, o fluxo sanguíneo renal é autorregulado em paralelo com a FG, mas a FG é
mais eficientemente autorregulada em certas condições.
● Papel do feedback túbulo glomerular na autorregulação da FG:
- Fornecimento constante de cloreto de sódio no túbulo distal ajuda a preservar o fluxo
sanguíneo e a FG.
● A diminuição na concentração de cloreto de sódio na mácula densa casa dilatação nas
arteríolas aferentes e liberação de renina:
- As células da mácula densa detectam alterações de volume que chega ao túbulo distal por
meio de sinais que não são completamente entendidos.
- FG diminuída→ menor o fluxo na alça de Henle→ maior reabsorção de sódio e cloreto no
ramo ascendente→ reduzindo a concentração de NaCl na mácula densa→ sinal que
desencadeia 2 efeitos: (1) reduz a resistência ao fluxo sanguíneo nas arteríolas
aferentes→ eleva p hidrostática e ajuda a aumentar a FG até o normal; (2) libera renina
pelas células justaglomerulares das arteríolas aferentes e eferentes.
- A renina atua como célula que aumenta a Angio 1 que é convertida em angio 2→
contração das arteríolas eferentes→ aumenta a pressão hidrostática e auxilia no
retorno de FG.
Rea�orçã� � secreçã� a� long� da� diferente� porçõe� d� néfro�:
● Transporte ativo e passivo:
- A concentração do fluido tubular é a mesma do sangue dos capilares tubulares, ou seja,do
líquido extracelular.
- O sódio é o principal soluto do meio extracelular. Para ele ser reabsorvido da célula para
os capilares peritubulares é necessário um transporte ativo, pois a concentração de sódio
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no sangue é maior que dentro da célula. Essa reabsorção faz com que haja pouco sódio na
célula, permitindo que ele entre do meio tubular para a célula.
- Alguns ânions pegam carona com o sódio.
- Transporte paracelular: entre as células.
- Alguns solutos ficam concentrados o que cria um meio para eles serem reabsorvidos.
● Secreção:
- Metabólitos e substâncias que ingerimos, como fármacos.
- Bomba de sódio e potássio faz ter pouco sódio na célula, logo, ele fica com tendência de
entrar na célula. Existem outros transportadores que podem fazer o transporte de sódio
com outra substância.
- O alfa cetoglutarato entra na célula e sai quando fica muito incentivado, quando ele sai,
ele puxa para dentro ânions.
- A secreção ocorre principalmente no túbulo proximal.
● Reabsorçãotubular proximal:
- Reabsorção de cloro, sódio e água.
- Sódio é reabsorvido em co transporte com H. O H vai para o lúmen e reage com HCO3-,
formando H2CO3 que se dissocia.
- A bomba ATPase é a que fornece força principal para a reabsorção de sódio, cloreto e
água.
- Na primeira parte do túbulo proximal, o sódio é reabsorvido em co transporte junto a
glicose e aas; na segunda metade, há pouco dessas substâncias e ele então é absorvido
junto com cloreto por difusão.
- A osmolalidade permanece a mesma, pois a água é reabsorvida com o sódio.
- A quantidade de creatina aumenta ao longo do TP.
- Nesse segmento são secretados: sais biliares, bases orgânicas e ácidos, oxalato, urato e
catecolaminas.
- Tem transporte ativo primário e secundário, ou seja, aquele é a bomba de sódio e
potássio e o outro são substâncias que pegam carona com o sódio.
- Glicose pega carona com sódio já que sem esse transporte 2 não ocorreria, pois tem mais
glicose dentro da célula.
AULA:
- Tem características específicas.
- 70% do que é filtrado é reabsorvido no proximal.
- Tem membrana apical, voltada para o lúmen e tem a basolateral voltada para os capilares
peritubulares.
- Tem microvilosidades e muitas proteínas transportadoras nelas. O citoplasma das células
tem anidrase carbônica para a reabsorção do HCO3-.
- Existem junções entre as células que são permeáveis, permitindo a passagem de solutos
pelas junções.
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- Citoplasma rico em mitocôndrias, o que é importante pois na membrana basolateral tem
muita bomba de sódio e potássio, que gasta energia.
—> Primeira metade:
- Tem proteínas transportadoras diferentes da 2 parte além desta ter uma concentração
diferente da primeira parte ( diferente concentração do fluido tubular).
- Captação de sódio em anti porte com a secreção de H.
- Captação de sódio em simporte com glicose e aas.
- Na membrana basolateral sempre tem a bomba de sódio e potássio; fazendo ter pouco
sódio na célula e permitindo que o sódio do lúmen seja reabsorvido assim como outros
solutos por antiporte.
- A glicose entra por simporte e sai por transporte passivo pelo GLUT.
- O sódio sai pela bomba de sódio e potássio.
- O potássio sai da célula, já que a bomba o concentra na célula, por meio de canais de
vazamento.
- O bicarbonato sai por meio de um canal específico.
- Pouco cloreto é reabsorvido.
- Reabsorve muita água e sódio, o que faz com que o cloreto fique concentrado no fluido
tubular.
—> Segunda metade:
- O cloreto concentrado entra pela via paracelular rumo a espaço intersticial, deixando o
lúmen positivo, o que ajuda a expulsar o sódio pela via paracelular. Logo, há reabsorção de
NaCl pela via paracelular.
- Continua tendo a bomba na membrana basolateral e outros transportadores.
—> Reabsorção de água:
- Sempre segue a reabsorção de soluto.
- É uma reabsorção isosmótica pois, a diferença de osmolalidade da luz e interstício é
pequena.
- A reabsorção ocorre pelas aquaporinas quando é transcelular e entre as células.
- Junto com a água alguns solutos são reabsorvidos.
—> Secreção de ânions:
- Tem baixa especificidade e tem capacidade de saturar pois muitos ânions podem usar o
mesmo transportador.
- Ânion é captado pela membrana basolateral em antiporte com o alfa cetoglutarato —>
este se acumula na célula devido ao metabolismo do glutamato e também se acumula pois
é transportado com o sódio para dentro da célula —> existe um transportador que o
retira da célula e puxa um ânion para dentro da célula —> este vai ser secretado da célula
na membrana apical enquanto o alfa cetoglutarato entra na célula e puxa em sentido
oposto o ânion que precisa ser excretado.
- Existem proteínas que transportam apenas o anion.
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—> Secreção de cátion:
- Membrana basolateral fica negativa e faz com que entrem cátions. Eles são secretados
por transportadores inespecíficos.
● Alça de Henle:
- Segmento descendente fino, ascendente fino e ascendente espesso.
- Os finos não tem borda em escova, tem pouca mitocôndria e níveis mínimos de atividade
metabólica.
→ Descendente fino:
- Permeável a água e moderavelmente a outros solutos.
- Permite a difusão simples através de suas paredes.
- Reabsorve 20% da água filtrada.
AULA:
- Não é permeável ao soluto mas sim a água.
- Reabsorve água mas não soluto, logo ele concentra soluto no lúmen.
- É concentrador
→ Ascendente:
- Impermeável a água.
- Tem a capacidade de reabsorção menor que o espesso.
→ Ascendente espesso:
- Tem alta atividade metabólica, reabsorve ativamente sódio, cloreto e potássio (25% da
quantidade filtrada).
- Reabsorve: cálcio, bicarbonato e magnésio; o que o fino não faz, já que no espesso à carga
ligeiramente positiva do lúmen tubular em relação ao líquido intersticial.
- Tem bomba sódio-potássio ATPase que mantém baixa concentração intracelular de sódio.
- É o local de potentes diuréticos (furosemida, ácido etacrínico, bumetanida), que inibem a
ação do cotransportador de sódio, 2 cloreto, potássio.
- Tem mecanismo de co transporte sódio e hidrogênio, que medeia a reabsorção de sódio e
secreção de hidrogênio nesse segmento.
- O líquido tubular no componente ascendente se torna muito diluído à medida que flui em
direção ao túbulo distal, característica importante para permitir que os rins diluam ou
concentrem urina sob condições diferentes.
- Transportador sódio, cloreto e potássio pela via transcelular.
- O sódio é transportado para dentro da célula por esse transportador e porque a bomba
de NaK cria o gradiente para ele entrar.
- Cloreto e potássio são transportados contra seu gradiente de concentração.
- Canal de K que vaza potássio de volta para o lúmen.
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- Lúmen fica + —> expulsa cátions da luz —> reabsorção pela via paracelular.
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● Túbulo distal:
- Sua primeira porção forma a mácula densa.
- A segunda porção reabsorve a maioria dos íons, sódio, cloreto e potássio, mas é
praticamente impermeável à água e à ureia. Por essa razão é chamada de segmento
diluidor, porque também dilui o líquido tubular.
- O cotransportador do lúmen move o cloreto e o sódio para dentro da célula, já a bomba
de sódio e potássio, na membrana basolateral, move o sódio para fora da célula, o cloreto
se difunde para fora da célula na membrana basolateral devido aos canais de cloreto.
- Reabsorve sódio, cloreto, cálcio e magnésio.
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—> Segmento inicial:
- Mesma característica do ramo espesso da alça em relação a reabsorção de água.
- Transportador de destaque: sódio-cloreto.
- Sódio é captado em co transporte com cloreto; sódio sai pela bomba e tem canal de
cloreto para ele sair.
● Túbulo distal final e túbulo coletor cortical:
- Devido a saída de Na e Cl, lúmen fica - , o que colabora para expulsar mais cloreto pela
via paracelular.
- Impermeável a água.
- Aquaporinas dependem do ADH, sem ela o segmento é impermeável a água.
- É impermeável à ureia.
- Reabsorvem íons sódio, essa reabsorção é controlada pela aldosterona.
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- Secretam K do sangue para o lúmen tubular, o que também é controlado pela aldosterona
- A segunda metade do túbulo distal e túbulo coletor cortical são compostos pelas células
principais e células intercaladas.
- As principais reabsorvem sódio e água do lúmen e secretam íons potássio para o lúmen.
As intercaladas reabsorvem íons potássio e secretam íons hidrogênio para o lúmen
tubular.
- A reabsorção nesse segmento é controlada pelo ADH.
● Ducto coletor medular:
- É impermeável à água, exceto quando tem ADH.
- Quanto mais ADH→ maior a reabsorção→ mais a urina concentra.
- É permeável a ureia e tem transportadores para ela, logo, ela é reabsorvida no interstício
medular, aumentando a osmolalidade dessa região.
- Secreta íons hidrogênio contra o gradiente de concentração.
● Célulasprincipais:
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- A reabsorção de sódio e secreção de potássio, pelas células principais, depende da
atividade da bomba de sódio-potássio ATPase na membrana basolateral de cada célula.
Essa bomba mantém baixa a concentração de sódio dentro da célula e logo favorece a
difusão de sódio para a célula, através de canais especiais.
- A secreção de potássio envolve 2 etapas:
1) Potássio entra na célula pela acao da boba, mantendo lá sua concentração elevada.
2) Uma vez na célula, o potássio se difunde, a favor do seu gradiente de concentração,
através da membrana luminal para o líquido tubular.
- As células principais são o local de ação primária dos diuréticos poupadores de potássio,
incluindo espironolactona, eplerenona, amilorida e triantereno.
- A espironolactona e eplerenona são antagonistas de receptor de mineralocorticóides que
competem com a aldosterona por sítios no receptor de células principais, inibindo o
efeito da aldosterona sob a reabsorção de sódio e secreção de potássio.
- A amilorida e o triantereno são bloqueadores do canal de sódio inibindo a entrada de
sódio por esses e reduzindo a quantidade a ser transportada pela bomba. Isso reduz o
transporte de potássio e a secreção de potássio para o líquido tubular.
- Os bloqueadores do canal de sódio e os antagonistas de aldosterona diminuem a excreção
urinária de potássio e atuam como diuréticos poupadores de potássio.
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● Célula intercalada:
- Secretam hidrogênio e reabsorvem íons bicarbonato e potássio.
- A hidrogênio-ATPase quem secreta esses íons H.
- A anidrase carbónica forma H2CO3, que se disocia formando H e HCO3-, os íons H são
secretados para o lúmen tubular e o HCO3 fica disponível para reabsorção pela
membrana basolateral.
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AULA:
→ célula intercalada:
- Tem ligação com o equilíbrio ácido-base.
- Pode secretar ou reabsorver H e HCO3-.
- Alcalose respiratória —> células secretam HCO3.
- Secreção e reabsorção de íons variam de acordo com o organismo.
- Impermeável a água no túbulo distal.
OBS: balanço glomerulotubular: presente no túbulo proximal, é o resultado das forcas de
Starling (influenciando na reabsorção de sódio e água); carga filtrada de sódio e água e Feedback
tubuloglomerular. No túbulo proximal é o mais permeável a água e solutos, por isso essas forças
agem lá.
● Formação da urina:
- É o resultado da quantidade de plasma filtrado - quantidade reabsorvida + quantidade
secretada = quantidade excretada de soluto.
- Sangue entra pela artéria renal —> vai para as arteríolas do córtex (o arranjo dos vasos
forma o sistema porta renal), é porta pois tem duas redes de capilares em série.
- Arteríola aferente —> glomérulos —> arteríola eferente —> capilares peritubulares.
- Capilares peritubulares convergem para formação de vênulas e veia, por onde o sangue é
levado para fora dos rins
- A urina e resultado do que chega pela arteríola aferente - o que é reabsorvido do túbulo
em direção aos capilares peritubulares + o que é secretado dos capilares peritubulares
para o lúmen.
● Corpúsculo renal:
- Ele é uma rede de capilares envoltos pela capsula de bowman.
- Substâncias saem do capilar e entram no lúmen passando pelo endotélio capilar, lâmina
basal e epitélio da cápsula de bowman.
- O endotélio é fenestrado, permitindo passar várias substancias, exceto proteínas e
substâncias carregadas negativamente (pois os poros repelem proteínas de mesma carga).
- Lâmina basal é constituída de glicoproteína carregadas negativamente, impede que
proteínas de mesma carga sejam filtradas.
- Epitélio da cápsula de Bowman envolve cada capilar; tem podócitos (suas extensões são os
pedicelos que se entrelaçam e deixam pequenas fendas de filtração, contém proteínas
que fazem com que a filtração seja mais rigorosa).
- Células mesangiais ficam entre e ao redor dos capilares; contém filamentos de actina no
citoplasma, o que as torna capazes de contrair e mudar o sentido do fluxo sanguíneo
pelos capilares, logo, tem influência na TFG. Elas secretam citocinas e estão associadas a
processos inflamatórios e imunes.
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● Filtração glomerular:
- Apenas 20% do volume de plasma que entra pela arteríola aferente é filtrado em direção
ao lúmen tubular. O restante flui através dos capilares peritubulares.
- A porcentagem filtrada é chamada de fração de filtração. Essa fração é determinada
pelas forças de filtração.
- As forças são as mesmas que regem os capilares sistêmicos, ou seja, pressão
hidrostática, coloidosmótica e hidrostática da cápsula de Bowman.
- A pressão do sangue que chega pela arteríola aferente mede 55 mmHg. A coloidosmótica
é resultado da presença de proteínas do plasma que não são filtradas, logo, puxam líquido
em sua direção, é contrária a filtração em direção ao lúmen tubular (33mmHg).
- A pressão do fluido na cápsula de Bowman é um obstáculo para a filtração (5 mmHg).
- A resultante das 3 forças é que nos da a pressão efetiva de filtração (10mmHg).
● Ritmo ou TFG:
- RFG = 125 ml/min ou 180L/dia.
- A quantidade de fluido filtrado para dentro da cápsula de Bowman por unidade de tempo
= TFG.
- Filtram o volume plasmático 60x por dia.
● Influências na TFG:
- Tem duas influencias:
1: Pressão de filtração:
- É a resultante da pressão hidrostática, coloidosmótica e do fluido da capsula de bowman.
- O fluxo sanguíneo renal depende do DC —> importante para determinar a pressão
hidrostática. Quanto maior o fluxo sanguíneo, maior a PH —> maior tende a ser a TFG.
- Pressão arterial (não é qualquer alteração que altera a TFG pois existe a autorregulação
renal).
- O mecanismo de autorregulação atua em uma faixa ampla de pressão arterial, de 80 até
180 mmHg, a autorregulação está agindo.
- Primariamente a TFG é controlada pelo fluxo sanguíneo.
2: Coeficiente de filtração:
- Está relacionada com a área superficial dos capilares glomerulares disponível para
filtração e com a permeabilidade da interface capilar-cápsula de Bowman.
- Essa área superficial pode ser influenciada por podócitos; se sua fenda deixada é maior
ou menor, pode ter maior ou menor coeficiente. As células mesênquimas por sua
contração também influenciam na área.
● Autorregulação:
- Existem 2 respostas:
—> Resposta mitogênica:
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- Ela impede que o aumento de pressão leve a uma aumento na TFG.
- Ela ocorre no músculo.
- Músculo liso —> estira —> abrem canais de cálcio —> cálcio entra e promove contração da
musculatura.
- Aumento da p arterial na arteríola aferente —> arteríola estira —> canal de cálcio abre e
arteríola contrai —> volta para o tamanho original e impede que mais sangue chegue ali e aumente
a TFG.
- Controlando seu calibre, os rins controlam a TFG.
—> Retroalimentação tubuloglomerular:
- O diâmetro da arteríola é afetado de acordo com a quantidade e NaCl filtrado.
- Final do ramo espesso da alça de Henle passa entre as arteríolas afarente e eferente.
Nessa área de contato das arteríolas com o tubo, as paredes arteriais e tubulares são
modificadas, o que forma o aparelho justaglomerular.
- A parede tubular modificada é onde ficam as células da mácula densa, elas detectam a
presença de NaCl.
- Na parede das arteríolas, em especial da aferente, tem células musculares lisas que se
diferenciam, chamadas de células justaglomerulares ou granulares, que produzem renina.
- Exemplo: TFG aumentou —> aumentou fluxo através do túbulo, inclusive na região de
mácula densa. —> mácula densa percebe que ela está detectando mais NaCl —> como ela é
próxima da arteríola aferente ela envia substâncias paracrinas para a arteríola aferente
para que esta contraia —> com a contração a resistência aumenta —> diminui a PH que
favorece a filtração —> diminui TFG.
● Resistência das arteríolas, FSR (fluxo sanguíneo renal) e TFG:
- Resistência aumentada da arteríola aferente —> diminuiTFG pois diminui PH, já que
chega menos sangue. O FSR também diminui e é desviado para outros órgãos.
- Resistência da arteríola eferente aumenta —> aumenta TFG pois aumenta a PH, mas o
FSR diminui, pois menos sangue permeia os outros segmentos do néfron.
● Principais fatores que influenciam no FSR e TFG:
- São eles:
- Vasoconstritores: nervos simpáticos, angiotensina II, endotelina.
- A redução do VLEC significa a diminuição de líquido circulando no sistema, diluição do
plasma sanguíneo, que pode ocorrer durante hemorragias —> vasoconstrição —> diminui
TFG.
- Vasodilatadores: prostaglandinas (importantes frente a redução do VLEC, no caso de
isquemia, para evitar a hipóxia, ela não muda a TFG mas seu efeito é no FSR), bradicinina
e peptídeos natriuréticos.
- Estimulados principalmente pelo estresse de cisalhamento (atrito do sangue na parede do
vaso).
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● Integração, relação com hemorragia.
- Hemorragia —> diminui a pressão arterial pois diminui volume circulante —> estimula o SN
simpático —> constrição das arteríolas renais —> diminui FSR e TFG —> diminui a
excreção renal de sódio e água, retém mais no organismo, o que contribui para aumentar
o volume no plasma e assim restaurar a pressão arterial.
- A queda na pressão arterial também estimula a secreção de renina, ela estimula pois tem
receptores intrarrenais —> renina age no angiotensinogênio formando angiotensina 1 —>
Angio 1 sobre ação da enzima conversora de angiotensina - ECA —> é transformada em
angiotensina 2 —> vasoconstrição —> diminui a TFG e FSR além de aumentar a reabsorção
de sódio e água —> diminui a excreção renal de sódio e água.
- A constrição das arteríolas auxilia também para manter a pressão arterial, já que PA =
DC x resistência periférica.
● Clearance/ depuração:
- Taxa com que o metabolismo desaparece do corpo por excreção renal.
- Depuração = taxa de excreção/ concentração no plasma.
- Volume de plasma depurado (eliminado) de X por minuto. Volume de plasma passando
pelos rins que foi totalmente limpo de X.
—> Inulina:
- Livremente filtrada pelos glomérulos, não é reabsorvida nem secretada, tudo o que
encontramos na urina foi filtrada.
- Molécula de inulina na arteríola aferente —> entram 4 moléculas de inulina por minuto nos
100ml de plasma —> essas 4 moléculas também vão ser eliminadas na urina.
- Taxa de excreção = taxa de filtração.
- Carga Filtrada = concentração no plasma x TFG.
- Ex: 4 insulinas x 100ml de plasma filtrado por minuto = 4 insulinas filtradas por minuto.
- Depuração de inulina = TFG.
- Depuração de inulina = quanto de plasma que ficou livre de inulina (100 ml de plasma que
ficou livre de inulina).
- Para qualquer substância que é livremente filtrada mas não é secretada nem reabsorvida,
sua depuração é igual a TFG.
- Carga filtrada de inulina = taxa de excreção de inulina.
- Taxa de excreção de inulina = concentração de inulina no plasma X TFG.
- TFG = taxa de excreção de inulina/ concentração de inulina no plasma.
- Depuração = taxa de excreção de inulina/ concentração no plasma de inulina.
- TFG = depuração da inulina.
—> Creatinina:
- Metabólito da fosfocreatina, reserva de energia muscular.
- Produzimos constantemente e eliminamos pela filtração renal.
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- É livremente filtrada, não é reabsorvida e é pouco secretada, acabamos ignorando o
quanto é secretado.
- TFG = depuração da creatinina.
- Se TFG estiver baixa, tem mais creatinina no plasma, já que estaremos eliminado pouco.
- Se tiver alta de creatinina, significa que tem baixa TFG, o que pode indicar patologias.
—> Glicose:
- Ex: 4 moléculas em 100ml de plasma.
- TFG: 100ml de plasma por minuto.
- Aparece nada na urina, logo, tudo que é filtrado é reabsorvido.
- Depuração é 0, pois, quantidade de plasma LIVRE de glicose é 0, já que toda ela é
absorvida, ela não fica sem glicose.
—> Ureia:
- Ex: 4 moléculas em 100 ml de plasma.
- TFG: 100 ml de plasma por minuto.
- Se aparece 2 moléculas na urina, 2 moléculas foram reabsorvidas, ou seja, 50% é
reabsorvida, logo, 50% do plasma fica livre de ureia fica livre de ureia por unidade de
tempo.
—> Penicilina:
- 4 moléculas em 100 ml de plasma por 100ml de plasma por minuto (TFG).
- São excretadas 6 moléculas por minuto, logo, tem secreção de 2 moléculas.
- Depuração: 150 ml por minuto.
● Regulação da osmolalidade dos fluidos corporais:
- Osmolalidade: número de partículas osmoticamente ativas de um soluto, presentes em 1kg
de solvente. É a medida de concentração do soluto.
- Ela aumenta à medida que a concentração de soluto na solução aumenta.
- Como os rins contribuem para regular a concentração de soluto no plasma sanguíneo? Por
meio da excreção da água.
—> Balanço da água:
- Ingestão e excreção. Se elas são iguais, o balanço é zero.
- Osmolalidade do plasma 287 mOsm/kg de água.
- Ex: ingerir 2,5L —> devemos eliminar 2,5 L —> balanço = 0.
- Volume intracelular 28L e extracelular 14L.
- Caso a excreção seja maior que a ingestão —> há aumento da osmolalidade.
- Alterações na osmolalidade alteram o volume intracelular, o que pode comprometer o
metabolismo celular.
- Osmolalidade baixa —> rins eliminam maior volume de líquido com menor concentração na
urina.
- Alta osmolalidade —> eliminam menor volume de líquido.
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- Osmolalidade baixa —> menor a concentração de ADH —> menor reabsorção e maior
excreção.
- Alta osmolalidade —> maior a concentração de ADH —> maior a reabsorção e menor o
volume de urina eliminado com maior concentração.
- Na taxa basal, a concentração de urina é maior que a do plasma, logo, eliminamos uma
urina hiperosmótica em relação ao plasma.
—> O que é necessário para produzir urina concentrada?
- Formação de hipertonicidade medular (mecanismo contracorrente e ureia), ou seja,
interstício renal hipertônico.
- Equilíbrio osmótico entre o fluido do túbulo coletor e o interstício peritubular.
- Conservação da hipertonicidade medular (vasa recta).
● Hipertonicidade medular:
- Alça de henle tem ramo descendente permeável a água mas não a soluto. O ramo
ascendente é permeável a soluto mas não a água.
- Alça está na medula renal.
- Efeito unitário, ele quem vai ser multiplicado no mecanismo de contracorrente.
- O efeito unitário é multiplicado e produz o gradiente de osmolalidade. No córtex a
osmolalidade é de aproximadamente 300, igual a plasmática, e quando caminhamos mais
profundamente na medula, vemos que essa osmolalidade aumenta.
- No ramo ascendente espesso temos transportadores triplos e mecanismo de co
transporte sódio e hidrogênio. Esses transportadores geram a diferença lumen positivo,
expulsando os demais cátions da luz para o interstício.
- O fluido chega no túbulo proximal com concentração de 300, igual a do plasma. A alça de
Henle é preenchida com fluido isosmótico em relação ao plasma. O ramo ascendente e
permeável ao soluto, logo esse é transportado para o interstício diluindo o fluido tubular
e concentrando interstício que fica 400 e o fluido tubular 200.
- O ramo descendente é permeável a água, que vai rumo ao interstício até igualar as
concentrações do interstício, ficando concentrado.
- Ramo descende com fluido na osmolalidade de 300 e 400. Esses 400 vão pra alça
ascendente que ficou com 400 e 200. Sai mais soluto, logo, onde era 200 fica 150 e onde
era 400 fica 300. Os solutos estão indo para o interstício, deixando-o mais concentrado
de 400 ele foi para 500.
- Ramo descendente iguala a concentração com o interstício. Mais fluido chegando faz com
que o interstício fique mais concentrado.
- Néfron de alças mais longas conseguem concentrar mais a urina.
- Ramo descendente tem a mesma concentração do interstício pois ambos são permeáveis à
água. O ascendente é diluído pois ele coloca soluto no interstício e concentra o mesmo.
- O transporte de soluto vem antes do de água. O soluto só sai pois tem transporte ativo.
- Tubulodistal é impermeável a água, logo, ele promove a diluição adicional do fluido
tubular inicial. O túbulo distal final e o dueto coletor absorvem mais soluto, mas se tiver
ADH tem absorção de água também.
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● ADH:
- Promove o equilíbrio osmótico do fluido tubular do final do distal e coletor e do
interstício. Volta para uma osmolalidade de 300, parecida com do plasma, pois a água vai
para o interstício até igualar as concentrações.
- Se tiver muito ADH as concentrações do interstício e fluido tubular podem se igualar,
podendo chegar a 1200, máxima capacidade de concentração do interstício.
- Alta osmolalidade do plasma —> ADH estará no máximo.
—> Vasa recta:
- O sal expulso nos ascendentes devem permanecer na medula no líquido intersticial.
- A maior parte da água que deixa os ramos descendentes precisa ser removida pelo
sangue.
- É isso que esses capilares fazem, por meio do mecanismo de contracorrente.
- O sal e outros solutos dissolvidos presentes em altas concentrações no interstício se
difundem para os vasos rectos descendentes, contudo, esses mesmos solutos se
difundem pra fora dos vasos retos ascendentes. Isso ocorre pois a concentração de
solutos é maior nos vasos ascendentes que no líquido intersticial e maior nele que nos
vasos descendente, logo ela fica recirclando e aprisionada na medula.
- A agua é captada pelos vasos e vai para a circulação
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