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Úteis produção de alimentos Deteriorantes estragam o produto, reduz qualidade nutricional e sensorial Patogênicos causam doenças!! Microrganismos em alimentos podem ser divididos em: Os microrganismos deteriorantes produzem compostos voláteis durante seu metabolismo, e são esses compostos que mudam odor e sabor dos alimentos. A deterioração pode ser retardada por meio da redução da temperatura de estocagem. Para alimentos frescos, as principais alterações na qualidade podem ocorrer devido a: Multiplicação e metabolismo bacteriano, resultando em possíveis alterações do pH e formação de compostos tóxicos, odores desagradáveis e formação de gás e camadas limosas. Oxidação de lipídeos e pigmentos contidos em alimentos gordurosos, resultando em liberação de sabor indesejável e formação de compostos com efeitos biológicos adversos ou que favoreçam a descoloração. Quanto maior a carga microbiana inicial, menor a vida de prateleira devido ao aumento das atividades microbianas Tendo em vista a suscetibilidade à deterioração, os alimentos são classificados como não perecíveis (ou estáveis), semiperecíveis e perecíveis. A classificação depende de fatores intrínsecos, como a atividade de água, o pH, a presença de agentes antimicrobianos naturais, etc. Exemplos: A farinha é um produto estável porque possui baixa atividade de água. As maçãs são semiperecíveis, pois a manipulação inadequada e a estocagem imprópria podem resultar em lenta putrefação causada por fungos. As carnes cruas são perecíveis porque fatores intrínsecos, como pH e atividade de água favorecem a multiplicação microbiana. Microbiologia dos alimentos Deteriorantes: Alimentos contaminados causam um dos maiores problemas de saúde no mundo e geram uma redução na produtividade econômica (Bettcher et al., 2000). As doenças alimentares microbianas são originadas por uma variedade de micro- organismos com diferentes períodos de incubação e duração de sintomas. Os micro-organismos causadores de doenças podem ser encontrados em diversos alimentos, como leite, carne e ovos. Eles apresentam uma vasta gama de fatores de virulência que geram respostas adversas agudas, crônicas ou intermitentes. Dessa forma, as doenças de origem alimentar podem ser muito mais graves do que um curto episódio de gastrenterite, podendo, ao contrário, levar à hospitalização. Em geral, os consumidores lembram de alimentos que apresentem cheiro ou coloração diferentes. Entretanto, tais características estão ligadas à deterioração dos alimentos e não a toxinfecções alimentares. Microrganismos causadores de toxinfecções são em geral divididos em dois grupos: Infecções; cepas de Salmonella, Campylobacter jejuni e E. coli patogênicas composto por micro-organismos que podem se multiplicar no trato intestinal humano Intoxicações; Bacillus cereus; Staphylococcus aureus e Clostridium botulinum produz toxinas, tanto nos alimentos como durante a passagem pelo trato intestinal Enquanto as células vegetativas são mortas por tratamentos térmicos, os esporos (produzidos por Bacillus cereus e Clostridium perfringens) podem sobreviver e germinar em alimentos que não foram conservados suficientemente quentes ou frios após a cocção. Os microrganismos patogênicos podem afetar humanos e animais. Menos de 1% dos microrganismos são patógenos. DTAs: Doenças Transmitidas por Alimentos; causadas pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTA e a maioria são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. Patogênicos Úteis São microrganismos utilizados na indústria de alimentos, e podem ser divididos como: Sem benefício à saúde: exercem função tecnológica, provocam alterações benéficas (cor, odor, sabor, textura). Com benefício à saúde: tem capacidade de melhorar a saúde de quem os consome (probióticos). Processamento de produtos tradicionais e desenvolvimento de novos produtos alimentícios, com atributos sensoriais adequados a diferentes públicos consumidores
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