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Nutrição animal - conceitos básicos

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MEDICINAMEDICINA
VETERINÁRIAVETERINÁRIA
 nutriçãonutrição 
animalanimal
5º semestre
introdução á disciplinaintrodução á disciplina
Nutrição animal envolve um conjunto de processos químicos e fisiológicos que transformam
os alimentos em tecidos corporais e conversão de atividades. Envolve a ingestão, digestão,
absorção e transporte para as células e excreção dos produtos. 
importância
Alimentos (carne, leite, ovos, gordura);
Proteção (pelo, lã);
Sócio-econômica;
Melhoramento animal;
Produção animal.
FASES
Ingestão: reconhecimento, apreensão
e deglutição; 
Digestão: redução do tamanho dos
alimentos;
Absorção: passagem das moléculas
para o interior das células e sangue. 
conceitos específicos de nutrição animal
Nutrientes: compostos químicos que foram absorvidos, são necessários para a
manutenção das funções vitais; 
Nutriente essencial: não sintetizado ou é sintetizado em pequenas quantidades pelo
organismo, não é suficiente para atender as necessidades do animal;
Energia: geração de trabalho;
Caloria: energia necessário para fazer 1g de água elevar sua temperatura em 1 grau na
pressão de 1 atm;
Energia bruta: energia liberada na forma de calor quando a subtância orgânica é
completamente oxidada até CO2 e água; 
Digestibilidade: proporção de alimento/nutriente digerido e absorvido pelo T.G.I; 
Conversão alimentar: quantidade de alimento necessãrio para produzir uma unidade
de produto consumível; 
Eficiência alimentar: quantidade de produto consumível produzida a partir do
consumo de alimento (inverso da conversão alimentar). 
ÁGUA
Classificada como nutriente;
Constituinte da estrutura das células;
Participa das reações químicas do
metabolismo;
Incorporação ou liberação;
Nutriente de baixo custo.
D ISTR IBU IÇÃO
Agua intracelular: 45% do peso vivo do
animal;
Agua extracelular: 20% do peso vivo do
animal;
Esta presente também nas excretas dos
animais;
Possui reposição constante;
Aumento da utilização com o
crescimento dos animais (deposição de
tecidos);
Aumento do uso da agua metabólica
com o avanço da idade;
Agua em conteúdo decresce com a
idade e aumento da gordura. 
FUNÇÕES 
Digestão (hidrolise);
Absorção dos nutrientes;
Translocação dos compostos químicos;
Excreção dos resíduos do metabolismo;
Secreção de hormônios e enzimas;
Termorregulação corporal;
Manutenção da pressão osmótica
intercelular;
Equilíbrio do pH;
Proteção do sistema nervoso;
Proteção do feto.
FONTES
 Água de bebida
 Água Metabólica
 Água coloidal 
ÁGUA DE BEBIDA: 
Principal fonte de água para os
animais, deve ser de excelente
qualidade, com atenção aos níveis
máximos de partículas e pH.
Limitantes: 
Minerais: flúor, selênio, ferro,
molibdênio em excesso são tóxicos aos
animais;
Nitrogênio: presença indica
decomposição de matéria orgânica,
contaminação fecal ou nitratos;
Características: incolor, inodora e sem
gosto;
pH: valores ideais entre 7 e 7,6. Valores
acima de 7,6 indicam alto teor de
cálcio e magnésio (imprópria para o
consumo); 
Bactérias: indica matéria orgânica e
contaminação fecal. A agua deve
sofrer cloretação. 
ÁGUA METABÓLICA:
Formada na oxidação do hidrogênio
contidos nas proteínas, carboidratos e
gorduras a nível de metabolismo
orgânico.
ÁGUA COLOIDAL:
Forma da água contida em alimentos
suculentos. Agua presa encontra-se em
ingredientes de ração como milho,
farelo de soja. Desta forma, não
atendem as necessidades imediatas do
animal.
1.
2.
3.
FATORES NA INGESTÃO 
Temperatura e umidade relativa: 
Aumento de temperatura leva ao
aumento do consumo de água;
Em baixas temperaturas o catabolismo
das proteínas orgânicas aumenta a
exigência de água;
Aumento de transpiração e respiração;
Alta umidade relativa faz aumentar o
consumo de água (dificuldades na
troca de calor animal-ambiente);
Baixa umidade relativa aumenta a
transpiração acarretando maior
consumo de água. 
FATORES F IS IOLOG ICOS 
Relacionado as fases de crescimento
do animal;
Fêmeas em lactação e postura de ovos
consumirão mais água.
NESSEC IDADES POR
ESPÉC I E
As aves dependem menos da água em
relação a bovinos e suínos, por excretar
ácido úrico: menor quantidade de água
para eliminação em comparação com a
ureia. Porém consomem mais do que
precisam.
Quanto mais velho o animal, mais
consome água, assim como ração,
relacionado com o peso vivo.
Suínos em crescimento consomem
menos água em função de consumirem
menos alimento. 
RESTR IÇÕES DA ÁGUA
Determina a quantidade oferecida por
idade, podem ajudar ou prejudicar o
animal;
Regulam a taxa de crescimento para
evitar prejuízos ao animal; 
Pode causar acúmulos de gordura em
frangos de corte;
Para poedeiras a falta de água causa
queda na postura de ovos;
Entretanto, no verão evitar o
superconsumo de agua que prejudica a
absorção dos nutrientes, qualidade da
casca do ovo e a umidade das
excretas.
AVES
Polímero de aminoácidos;
Aminoácidos essenciais e não
essenciais (20) formando milhares de
proteínas dependendo do arranjo por
ligações peptídicas.
Componente mais caro na
alimentação;
Efeta a qualidade do alimento e a
síntese vegetal;
Cereais e farelos não atendem
totalmente as necessidades dos
aminoácidos - são aminoácidos
industriais.
F U N Ç Õ E S
Compõe elementos estruturais
(ex.colágeno);
Contração muscular (miosina e lisina);
PROTEINAS
Transporte de vitaminas, minerais,
carreadores de gorduras e nos
receptores;
Fonte alternativa de energia.
Q U A L I D A D E D E P R O T E Í N A
Presença de aminoácidos essenciais;
Aminoácido limitante;
Disponibilidade de aminoácidos;
Quantidade na dieta.
Não sintetizado ou em baixa
quantidade;
Rotas metabólicas mais complexas;
Proteína vegetais e cereais são
deficientes em AE;
Lisina, Metionina, Triptofano, Valina,
Histidina, Treonina.
Formulação de rações com
balizamento dos aminoácidos com
LISINA ➔ deposição de gordura,
exigência em todas as fases de vida.
Sintetizados no organismo;
Ausência na dieta não causa prejuízos;
Importante na síntese de proteínas;
Participam do metabolismo.
Quantidade dos aminoácidos;
Limita a síntese de proteína.
Aminoacidos essenciaisAminoacidos essenciais
Aminoacidos nao essenciaisAminoacidos nao essenciais
Aminoacidos limitantesAminoacidos limitantes
A absorção ocorre pelas bactérias do
rúmen com ação das enzimas sendo os
aminoácidos incorporados as proteínas
bacterianas. Ocorre a liberação e
desaminação de oligopeptídeos e
aminoácidos livres; 
Proteínas microbianas são formadas
por bactérias fermentadoras de fibra
pela amônia ➔ crescimento microbiano
interfere na quantidade de síntese.
PNDR: Seguem para o abomaso ➔
sofre ação de enzimas e do suco
gástrico ➔ síntese de aminoácidos. 
D I G E S T Ã O
Ocorre no estômago e também no
intestino;
Estômago ➔ ação do suco gástrico e
pepsina ➔ hidrólise nas ligações
peptídicas ➔ resulta em proteínas e
fragmentos de aminoácidos.
Intestino delgado ➔ ação da tripsina,
quimotripsina, carboxipeptidase e
elastase (secretadas no pâncreas) ➔
hidrólise ➔ resulta em peptídeos e
aminoácidos.
ABSORÇÃO
Ocorre via transporte ativo;
Gasto energético;
Eficiência varia pelo gradiente de
concentração;
Corrente sanguínea ➔ armazenamento
no fígado;
Não são armazenados ou excretados
como aminoácidos.
S I N T E S E
Desaminação de energia;
Precursor de compostos nitrogenados;
Gliconeogenese;
Conversão a gordura
Industriais ou sintéticos;
Dietas formulados com menor nível
proteico;
Reduz custo de formulação;
Aumento do custo em aquisição;
Melhora o desempenho;
Otimiza a eficiência proteica;
Reduz eliminação de N e volume das
fezes. 
Aminoacidos iNDUSTRIALIZADOSAminoacidos iNDUSTRIALIZADOS
D I S P O N I B I L I D A D E
Limita/impede a síntese proteíca;
Inibidores enzimáticos: soja crua
(tripsina);
Excesso de calor no processamento da
soja;
Açucares redutores cobinados com o
grupo amino da lisina á torna
indisponível;
Exigências diminuem com o aumento
da idade;
Algumas fases exigências aumentam,
como na gestação. 
D I E T A
Para monogástricos a proteína ideal
se encontra presente como aminoácido
nas rações em quantidade adequadas
as necessidade do animal ➔ aumentaa
retenção dos aminoácidos e reduz as
vias excretas. 
Para ruminantes varia pelas frações
proteícas: degradável no rúmen (PDR) e
não degradável no rúmen (PNDR);
PDR: dependem das enzimas
microbianas (protease, peptiadases,
deaminases) ➔ geram peptídeos,
aminoácidos e amônia (utilizada na
síntese de aminoácidos microbianos, a
amônia não utilizada sofre difusão);
Utilizada como fonte de energia;
Formada por moléculas de carbono,
hidrogênio e oxigênio;
Compreende a açucares, amidos e
celulose (digestão em simbiose com
MO);
Digeridos facilmente.
F O N T E S 
Plantas: sacarose, amido, celulose,
hemicelulose, pectina e ligina;
Animal: glicose e glicogênio.
C L A S S I F I C A Ç Ã O
De acordo com a constituição:
Carboidratos estruturais: celulose,
hemicelulose e pectina;
Não estruturais: amido e açucares.
De acordo com a função:
Não fibrosos: amido, açucares e
pectina;
Fibrosos: celulose e hemicelulose 
F U N Ç Õ E S
Energia: nutriente mais importante e
barato, facilmente digeridos e
absorvidos em grande quantidade para
produzir ATP/AGV;
Metabolismo de lipídeos: radicais
acetilados são condensados junto com
o acido oxalacético na via do piruvato;
Na falta de carboidratos ocorre o
aumento da utilização para geração de
energia;
Reserva de gordura: excesso da
ingestão leva a formação de gordura,
logo contribui na composição de
consumíveis (leite, ovos, carne); Durante
a lactação a glândula mamaria retira a
glicose da corrente sanguínea para
formar lactose (glicose + galactose);
Economia de proteínas: na falta de
carboidratos, é utilizado a
gliconeogênese, veta o uso adequado
das proteínas;
Lastro: proporciona volume ao material
da digestão, relacionada aos
carboidratos fibrosos, adequa a
repleção do sistema digestório e
mantém o movimento peristáltico;
Constitui ácidos nucleicos;
Forma glicoproteínas.
R O T A S M E T A B Ó L I C A S 
Glicolise;
Piruvato;
Fornecimento de energia;
Ativação de enzimas (secreção de
insulina). 
GLICOGENOLISE
Quebra do glicogênio muscular e
hepático para liberação de glicose em
níveis séricos de glicose, impulsionada
por ativação enzimática do glucagon. 
GLICOGENESE
Recuperação do glicogênio muscular e
hepático via enzimas.
GLICONEOGENESE
Formação de glicose por compostos
que não são carboidratos ➔ ciclo de
Krebs ➔ produção de ATP
carboidratos
Energia obtida através de
carboidratos fibrosos (celulose e
hemicelulose);
Fermentados no rúmen por
microrganismos;
Duração da digestão: depende da
maturidade da pastagem;
Fibras em partículas grandes estimulam
a ruminação e aumentam o fluxo de
saliva para o rúmen (formada de
bicarbonato de sódio e sais de fosfatos
➔ manutenção do pH); 
Ruminação: aumento da quebra e
fermentação das fibras;
Dietas com poucas fibras afetam a
qualidade dos produtos consumíveis;
Carboidratos não fibrosos são
rapidamente fermentados e aumentam
a densidade da dieta, porém não
estimulam a ruminação e a produção
de saliva;
Ideal é o equilíbrio entre os
carboidratos fibrosos e não fibrosos.
F E R M E N T A Ç Ã O R U M I N A L
Microrganismos fermentam
carboidratos resultando em energia,
gases, calor e ácidos;
Produção de ácidos graxos voláteis
(AGV) absorvidos pela parede ruminal;
Fermentação de aminoácidos:
isoacidos;
Energia + isoacidos: substrato para
crescimento bacteriano;
Calor produzido na fermentação auxilia
na temperatura corporal;
Acetato e propionato produzidos no
processo seguem para o fígado;
Butirato convertido em corpos
cetonicos: energia para tecidos;
Propionato convertido em glicose no
fígado com uso de aminoácidos; 
Lactato: fonte de glicose para o fígado
Alimentação de animais com
concentrados ricos em amido: amido
escapa da fermentação ruminal. Este
amido vai para o intestino delgado; 
 Ambiente ruminal se torna acido ➔
prejuízo da fermentação;
Processo de lactação: glândula
mamaria necessita de glicose para a
formação da lactose;
Conversão da glicose em glicerol:
gordura do leite;
Acetato e corpos cetonicos: ácidos
graxos;
Glândula mamaria: síntese de ácidos
graxos;
Acetato e glicose: energia para os
tecidos;
Microrganismos convertem os
carboidratos fermentados: 65%
acido acético, 20% acido propionico,
15% acido butirico (variável);
Suplementação com concentrados:
aumento dos ácidos graxos e
propionato, diminuição do acetato;
Concentrações mais alta de
propionato: ganho de gordura (
aumento do peso corporal).
ruminantes
lipideos
Podem ser de origem animal ou
vegetal;
Hidrofóbicos;
Solúveis em solventes orgânicos;
Interfaces entre o meio extracelular e
intracelular (membrana plasmática);
Armazenamento de energia;
Sistemas enzimáticos;
Materiais isolantes;
Podem ser LIPIDEOS SIMPLES ou
COMPOSTOS:
L I P I D E O S S I M P L E S
Sofrem hidrólise para gerar ácidos
graxos e álcoois;
Óleos e gorduras: ésteres de ácidos
graxos e glicerol ➔ acilglicerois;
Ceras: ésteres de ácidos graxos e
monohidroxialcoois.
L I P I D E O S C O M P O S T O S
Outros grupos participam da molécula,
como: fosfolipidios, glicolipidios,
esteroides.
M E T A B O L I S M O
Não são fermentados no rumen;
Sofrem ação das bactérias ruminais;
Sofrem hidrolise e biohidrogenação;
HIDROLISE:
Lipídeos liberados do rúmen na forma
esterificada (triglicerídeos das
sementes, fosfolipídios e
galactolipídeos das folhas vegetais);
Hidrolise catalisada por lipases
bacterianas;
Glicerol e açúcares liberados
convertidos a ácidos graxos voláteis.
BIOHIDROGENAÇÃO:
Acidos graxos devem estar na forma
não esterificada ou livres;
Transformação de ácidos graxos
insaturados em ácidos graxos
saturados;
Saturação dos ácidos graxos com
ligações duplas;
Hidrogênio na cadeia carbônica:
ligações simples;
Ácidos insaturados tóxicos para as
bactérias ruminais;
Toxicidade: anfipatia dos ácidos
graxos;
Produz acido esteárico ➔ passa pelo
abomaso e chega ao intestino para ser
absorvido. 
D I G E S T Ã O I N T E S T I N A L
Lipideos que deixam o rumen: ácidos
graxos livres em sua maioria;
Fosfolipideos, triglicerídeos,
glicolipideos: resíduos de alimentos
não fermentados;
acidos graxosacidos graxos
Longa cadeia não ramificada (mais de
12 carbonos);
Cadeia SATURADA ou INSATURADA
ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS:
Não ocorrem duplas ligações;
Sólidos a temperatura ambiente;
Gorduras de origem animal.
ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS:
Ligações duplas;
Líquidos a temperatura ambiente;
Óleos de origem vegetal;
Animais tem dificuldade para sintetizar. 
ruminantes
No rumen: ácidos graxos em forma de
sabões;
Abomaso: dissociação dos sabões e
formação dos ácidos graxos livres;
Solubilização dos ácidos graxos no
meio intestinal;
Formação de micelas (sais biliares);
Bile e secreção pancreáticas:
digestão de lipideos;
Fígado: lecitina;
Pâncreas: Fosfolipases;
Fosfolipases convertem lecitina em
lisolecitina;
Lisolecitina: emulsificador de ácidos
graxos.
A B S O R Ç Ã O
Alta eficiência de absorção dos ácidos
graxos saturados;
Capacidade dos sais biliares e da
lecitina para solubilizar as gorduras
para formação de micelas;
Meios ácidos ➔ limitação da formação
de sabões;
Após a absorção: esterificação para
formação de triglicerídeos e
fosfolipídios;
Insolúveis necessitam de
transportadores (proteínas) ➔
Lipoproteínas.
Quilomicrons: transportados na
corrente sanguínea;
Absorção nas aves pelo mesentério;
Em suínos pelos vasos linfáticos;
Fígado: oxidação de lipídeos para
produção de gorduras modificadas;
Ácidos graxos: formação de lipídeos de
reserva;
Responsável pelo toucinho, gema de
ovo, gordura corpórea e abdominal;
Lipogênese: suínos (tecido adiposo),
aves (fígado);
Ácidos graxos essenciais: linoleico é
importante;
Deficiência em aves: crescimento
retardado; fígado gorduroso; redução
do tamanho dos ovos; redução da taxa
de postura; redução na eclodibilidade
dos ovos; elevação da mortalidade
embrionária durante a incubação. 
Deficiência em suínos: perda do pêlo;
dermatite escamosocasposa; pelo seco
e quebradiço; deficiência na produção
de bile; atrofia dos testículos; redução
ou falta de espermatogênese. 
R A N C I D E Z D A S G O R D U R A S
Alterações na composição química da
gordura;
Modificações do aspectosfísicos e
organolépticos;
Rancidez hidrolitica: ação de
microrganismos, mas, não ocorre
alteração do valor energético e sim as
características organolepticas;
Rancidez oxidativa: ocorre
peroxidação dos lipídeos, perda de
valor energético, modificação de
características físico químicas e
oxidação de vitaminas.
suínos e aves
Maior parte do carboidrato do
intestino delgado de aves e suínos é
metabolizado como gordura;
Digeridos e absorvidos no intestino
delgado;
Emulsificação e hidrolise;
Formação de micelas;
Absorção intestinal;
Mucosa intestinal: reesterificação dos
ácidos graxos a molécula de glicerol;
Essenciais para o organismo;
Sintetizadas em poucas quantidades
ou não sintetizada;
Necessária em pequenas
quantidades.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a solubilidade:
HIDROSSOLUVEL:
Coenzimas;
Não são armazenadas em
quantidades significativas;
Consumo diário.
LIPOSSOLUVEL:
Armazenados no fígado;
Podem acumular em excesso (gera
desordens). 
vitaminas
Vitamina AVitamina A
Presente em grande quantidade no
fígado;
Encontrada em ovos e leite;
Não é encontrada nas plantas, mas
possuem percursores ➔
carotenoides;
Ex: abóbora, pimentão, mamão,
brócolis, batata doce e, outros.
Todas as formas convivem no
organismo;
O retinol possui maior atividade;
Fonte de 
vitamina A
Carotenos são
convertido no intestino
PROCESSO DE CONVERSÃO:
Betacaroteno ➔ clivagem (quebra)
com enzima ➔ retinal ➔ clivagem
com enzima ➔ retinol.
A clivagem dos carotenos influência
na coloração da gordura: 
Absorção dos carotenos gera gordura
amarela ➔ bovinos, equinos, aves e
humanos.
Quebra total dos carotenos gera
gordura branca ➔ ovinos, caprinos,
suínos e cães; 
A necessidade da vitamina aumenta
em situações de estresse e doenças.
FUNÇÕES 
Visão: pigmentos das células da
retina;
Reprodução: manutenção do epitélio
dos órgãos sexuais nos machos e
sobrevivência embrionária;
Crescimento e manutenção dos
tecidos epiteliais: queratinização e
funcionalidade no T.G.I, T.R e T.U.G;
Crescimento ósseo organizado.
DEFICIÊNCIAS
Diminuição da visão, defeitos no
crescimento ósseo, prejuízo na
espermatogênese, morte embrionária,
aborto, infertilidade, retenção de
placenta, má absorção intestinal,
diarreia, perda de apetite e peso,
descarga nasal, conjuntivite,
lacrimejamento, aparência emaciada.
TOXIDEZ
Malformações ósseas, fraturas
espontâneas, hemorragia interna,
espessamento da pele. 
vitaminas lipossolúveis
Maioria dos animais não tem
requerimento especificado;
Síntese depende da exposição solar.
FUNÇÕES
Estimula a absorção intestinal de
cálcio e fosforo;
Mineralização óssea.
DEFICIÊNCIA
Desmineralização óssea, fraturas
espontâneas, raquitismo, perda de
peso, inibição de crescimento, rigidez
na marcha, dispneia, irritabilidade,
fraqueza e diminuição do apetite.
TOXIDEZ
Hipercalcemia, calcificações
excessivas (em órgãos). 
Armazenada em todos os tecidos,
principalmente no fígado e músculos;
Mais requerida em estresse,
exercícios, infecções e traumas;
Encontrada em oleaginosas
(amendoim, avelã, nozes, entre
outras), óleos (milho, girassol, canola,
azeite), mariscos, frutas (abacate,
manga, mamão, uva) e alguns
vegetais. 
FUNÇÕES
Compõe membranas celulares;
Ação antioxidante;
Aumento da resposta imune;
Estabiliza hemácias;
Melhora a qualidade da carne;
Cicatrizante;
Resistência a infecções.
DEFICIÊNCIA
Distrofia muscular, fraqueza e
deterioração muscular, dificuldade
motora, lesões no miocárdio. 
TOXIDEZ
Taxa de crescimento reduzida, anemia,
aumento de retículocitos, reduz a
concentração de calcio e fosforo nos
ossos.
Vitamina dVitamina d
Vitamina eVitamina e
vitaminas hidrossolúveis
tiamina (b1)tiamina (b1)
Pouca capacidade de
armazenamento;
Em ruminantes é adquirida através
das bactérias do rúmen;
Em lagomorfos (coelhos) é
adquirida através da coprofagia;
Em monogástricos é adquirida
através da alimentação, de origem
animal (ovo, carnes, fígado, peixe) e
vegetal (legumes verdes ou secos,
frutas e cereais integrais);
FUNÇÕES 
Produção de energia;
Síntese de ácidos graxos;
Manutenção do apetite e do tônus
muscular;
Manutenção, crescimento e
reprodução.
DEFICIÊNCIA 
Polineurite em aves, perda de apetite,
constipação, enjoo, depressão,
irritabilidade, fadiga, acumulo de
fluídos (edema).
TOXIDEZ
Reação anafilática, convulsões,
arritmia, paralisia. 
Encontrada em forma ativa como:
flavina mononucleotideo (FMN) e
flavina adenina dinucleotideo (FAD); 
Sofre hidrolise no intestino e libera
riboflavina; 
Em ruminantes é adquirida pela
síntese microbiana;
Em monogástricos é adquirida pela
alimentação, em fígados, soja,
levedos, mariscos, leite desnatado,
carnes, ovo, entre outros. 
FUNÇÕES 
Ativador enzimático;
Síntese de energia;
Liberação de amônia na
metabolização de aminoácidos;
Transporte de elétrons. 
DEFICIÊNCIA
Taxa de crescimento reduzida,
inflamação da mucosa oral, alopecia,
produção excessiva de lagrima e
saliva, diminui a imunidade. 
TOXIDEZ
Não é preocupantes pois o excesso é
liberado nas fezes, mas pode
favorecer o acumulo de cristais nos
túbulos renais. 
Encontrada na forma ativa como:
nicotinamida-adenina-dinucleotideo
(NAD) e nicotinamida-adenina-
dinucleotideo-fosfato (NADP); 
Encontrada em grãos e cereais;
Ruminantes jovens tem maior
exigência.
FUNÇÕES
Formação das enzimas NAD e NADP;
Participa dos ciclos de oxidação e
redução;
Metabolismo de energia;
Metabolismo de carboidratos, ácidos
graxos e aminoácidos.
DEFICIÊNCIA
Perda de apetite, crescimento
retardado, fraqueza, dermatite,
desordens digestivas e diarreia. 
TOXIDEZ
Raramente acontece (precisa se 10 a
20x maior que a necessidade); 
Vasodilatação, coceira, sensação de
calor, náusea, vômito, lesões cutâneas
e hematoquezia (fezes com sangue).
Presente na maioria das dietas; 
Encontrada em oleaginosas
(pistache, amendoim, avelã, feijão-
carioca, quinoa, grão de bico) ovo de
galinha, peixes, frutos do mar,
carne de aves, cogumelo e em
algumas frutas.
FUNÇÕES 
Ativador enzimático;
Metabolismo de carboidratos, ácidos
graxos e aminoácidos.
DEFICIÊNCIA
Retardo no crescimento, dermatite,
convulsões, anemia, alopecia e
esteatose hepática.
TOXIDEZ
Dificilmente acontece;
Alterações na marcha, incoordenação
motora, convulsões, paralisia e morte.
Distribuído em vários alimentos,
principalmente em ovos, fígado e
leveduras;
Encontrado nas hemácias (coenzima A).
riboflavina (B2)riboflavina (B2)
Niacina (B3)Niacina (B3)
piridoxina (b6)piridoxina (b6)
acido pantotenico (b5)acido pantotenico (b5)
FUNÇÕES 
Compõe a coenzima A;
Presente em muitas vias metabólicas
(Acetil-CoA);
Síntese de lipídeos;
Formação de anticorpos (incorpora
aminoácidos a imunoglobulinas). 
DEFICIÊNCIA
Retardo no crescimento, eficiência na
conversão alimentar, lesões cutâneas,
transtornos do sistema nervoso,
desordens gastrointestinais, inibição
na formação de anticorpos. 
TOXIDEZ
Raro; 
Danos hepáticos (100x do
recomendado).
Maior requerimento em aves,
principalmente perus;
Presente em oleaginosas (amêndoa,
castanhas, avelã), farelo de trigo,
cogumelos, ovo cozido, salmão e
abacate. 
FUNÇÕES 
Atua como coenzima;
Reações de carboxilação
(transformação do piruvato);
Biossíntese de ácidos graxos;
Disseminação de aminoácidos;
Aumenta a reabsorção intestinal;
Auxilia na formação de células
sanguíneas; 
Auxilia na formação de colágeno e
queratina. 
DEFICIÊNCIA
Raro;
Dermatite.
TOXIDEZ
Raro;
Tolerância de 10x.
Sintetizada por bactérias intestinais;
Presente em vegetais verde escuros,
leguminosas, frutas, grãos e
cereais, gema de ovo, fígado e
peixes;
Durante a gestação e a lactação as
exigências são maiores. 
FUNÇÕES
Síntese de lipídeos, proteínas e ácidos
nucleicos;
Reprodução;
Multiplicação celular;
Produção de dopamina e
noradrenalina e neurotransmissores;
DEFICIÊNCIA
Anemia, leucopenia, redução e
impedimento da divisão celular e baixo
desenvolvimento.
TOXIDEZ
Não é tóxica.
Não é encontrada em plantas e
vegetais, somente em produtos de
origem animal (carne e derivados);
Sintetizado por microrganismos da
flora; 
FUNÇÕES
Coenzima;
Metabolismo de aminoácidos,
proteínas e ácidos nucleicos;
Gliconeogêneseem ruminantes;
Formação de células sanguíneas.
DEFICIÊNCIA
Anemia, esteatose hepática, lesões
neurológicas, anorexia, pelo áspero,
espessamento da pele.
TOXIDEZ
Policitemia moderada, dispneia,
excessiva defecação, micção e
salivação.
biotina (b7)biotina (b7)
acido folico (b9)acido folico (b9)
cianocobalamina (b12)cianocobalamina (b12)

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