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MEDICINAMEDICINA VETERINÁRIAVETERINÁRIA nutriçãonutrição animalanimal 5º semestre introdução á disciplinaintrodução á disciplina Nutrição animal envolve um conjunto de processos químicos e fisiológicos que transformam os alimentos em tecidos corporais e conversão de atividades. Envolve a ingestão, digestão, absorção e transporte para as células e excreção dos produtos. importância Alimentos (carne, leite, ovos, gordura); Proteção (pelo, lã); Sócio-econômica; Melhoramento animal; Produção animal. FASES Ingestão: reconhecimento, apreensão e deglutição; Digestão: redução do tamanho dos alimentos; Absorção: passagem das moléculas para o interior das células e sangue. conceitos específicos de nutrição animal Nutrientes: compostos químicos que foram absorvidos, são necessários para a manutenção das funções vitais; Nutriente essencial: não sintetizado ou é sintetizado em pequenas quantidades pelo organismo, não é suficiente para atender as necessidades do animal; Energia: geração de trabalho; Caloria: energia necessário para fazer 1g de água elevar sua temperatura em 1 grau na pressão de 1 atm; Energia bruta: energia liberada na forma de calor quando a subtância orgânica é completamente oxidada até CO2 e água; Digestibilidade: proporção de alimento/nutriente digerido e absorvido pelo T.G.I; Conversão alimentar: quantidade de alimento necessãrio para produzir uma unidade de produto consumível; Eficiência alimentar: quantidade de produto consumível produzida a partir do consumo de alimento (inverso da conversão alimentar). ÁGUA Classificada como nutriente; Constituinte da estrutura das células; Participa das reações químicas do metabolismo; Incorporação ou liberação; Nutriente de baixo custo. D ISTR IBU IÇÃO Agua intracelular: 45% do peso vivo do animal; Agua extracelular: 20% do peso vivo do animal; Esta presente também nas excretas dos animais; Possui reposição constante; Aumento da utilização com o crescimento dos animais (deposição de tecidos); Aumento do uso da agua metabólica com o avanço da idade; Agua em conteúdo decresce com a idade e aumento da gordura. FUNÇÕES Digestão (hidrolise); Absorção dos nutrientes; Translocação dos compostos químicos; Excreção dos resíduos do metabolismo; Secreção de hormônios e enzimas; Termorregulação corporal; Manutenção da pressão osmótica intercelular; Equilíbrio do pH; Proteção do sistema nervoso; Proteção do feto. FONTES Água de bebida Água Metabólica Água coloidal ÁGUA DE BEBIDA: Principal fonte de água para os animais, deve ser de excelente qualidade, com atenção aos níveis máximos de partículas e pH. Limitantes: Minerais: flúor, selênio, ferro, molibdênio em excesso são tóxicos aos animais; Nitrogênio: presença indica decomposição de matéria orgânica, contaminação fecal ou nitratos; Características: incolor, inodora e sem gosto; pH: valores ideais entre 7 e 7,6. Valores acima de 7,6 indicam alto teor de cálcio e magnésio (imprópria para o consumo); Bactérias: indica matéria orgânica e contaminação fecal. A agua deve sofrer cloretação. ÁGUA METABÓLICA: Formada na oxidação do hidrogênio contidos nas proteínas, carboidratos e gorduras a nível de metabolismo orgânico. ÁGUA COLOIDAL: Forma da água contida em alimentos suculentos. Agua presa encontra-se em ingredientes de ração como milho, farelo de soja. Desta forma, não atendem as necessidades imediatas do animal. 1. 2. 3. FATORES NA INGESTÃO Temperatura e umidade relativa: Aumento de temperatura leva ao aumento do consumo de água; Em baixas temperaturas o catabolismo das proteínas orgânicas aumenta a exigência de água; Aumento de transpiração e respiração; Alta umidade relativa faz aumentar o consumo de água (dificuldades na troca de calor animal-ambiente); Baixa umidade relativa aumenta a transpiração acarretando maior consumo de água. FATORES F IS IOLOG ICOS Relacionado as fases de crescimento do animal; Fêmeas em lactação e postura de ovos consumirão mais água. NESSEC IDADES POR ESPÉC I E As aves dependem menos da água em relação a bovinos e suínos, por excretar ácido úrico: menor quantidade de água para eliminação em comparação com a ureia. Porém consomem mais do que precisam. Quanto mais velho o animal, mais consome água, assim como ração, relacionado com o peso vivo. Suínos em crescimento consomem menos água em função de consumirem menos alimento. RESTR IÇÕES DA ÁGUA Determina a quantidade oferecida por idade, podem ajudar ou prejudicar o animal; Regulam a taxa de crescimento para evitar prejuízos ao animal; Pode causar acúmulos de gordura em frangos de corte; Para poedeiras a falta de água causa queda na postura de ovos; Entretanto, no verão evitar o superconsumo de agua que prejudica a absorção dos nutrientes, qualidade da casca do ovo e a umidade das excretas. AVES Polímero de aminoácidos; Aminoácidos essenciais e não essenciais (20) formando milhares de proteínas dependendo do arranjo por ligações peptídicas. Componente mais caro na alimentação; Efeta a qualidade do alimento e a síntese vegetal; Cereais e farelos não atendem totalmente as necessidades dos aminoácidos - são aminoácidos industriais. F U N Ç Õ E S Compõe elementos estruturais (ex.colágeno); Contração muscular (miosina e lisina); PROTEINAS Transporte de vitaminas, minerais, carreadores de gorduras e nos receptores; Fonte alternativa de energia. Q U A L I D A D E D E P R O T E Í N A Presença de aminoácidos essenciais; Aminoácido limitante; Disponibilidade de aminoácidos; Quantidade na dieta. Não sintetizado ou em baixa quantidade; Rotas metabólicas mais complexas; Proteína vegetais e cereais são deficientes em AE; Lisina, Metionina, Triptofano, Valina, Histidina, Treonina. Formulação de rações com balizamento dos aminoácidos com LISINA ➔ deposição de gordura, exigência em todas as fases de vida. Sintetizados no organismo; Ausência na dieta não causa prejuízos; Importante na síntese de proteínas; Participam do metabolismo. Quantidade dos aminoácidos; Limita a síntese de proteína. Aminoacidos essenciaisAminoacidos essenciais Aminoacidos nao essenciaisAminoacidos nao essenciais Aminoacidos limitantesAminoacidos limitantes A absorção ocorre pelas bactérias do rúmen com ação das enzimas sendo os aminoácidos incorporados as proteínas bacterianas. Ocorre a liberação e desaminação de oligopeptídeos e aminoácidos livres; Proteínas microbianas são formadas por bactérias fermentadoras de fibra pela amônia ➔ crescimento microbiano interfere na quantidade de síntese. PNDR: Seguem para o abomaso ➔ sofre ação de enzimas e do suco gástrico ➔ síntese de aminoácidos. D I G E S T Ã O Ocorre no estômago e também no intestino; Estômago ➔ ação do suco gástrico e pepsina ➔ hidrólise nas ligações peptídicas ➔ resulta em proteínas e fragmentos de aminoácidos. Intestino delgado ➔ ação da tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase (secretadas no pâncreas) ➔ hidrólise ➔ resulta em peptídeos e aminoácidos. ABSORÇÃO Ocorre via transporte ativo; Gasto energético; Eficiência varia pelo gradiente de concentração; Corrente sanguínea ➔ armazenamento no fígado; Não são armazenados ou excretados como aminoácidos. S I N T E S E Desaminação de energia; Precursor de compostos nitrogenados; Gliconeogenese; Conversão a gordura Industriais ou sintéticos; Dietas formulados com menor nível proteico; Reduz custo de formulação; Aumento do custo em aquisição; Melhora o desempenho; Otimiza a eficiência proteica; Reduz eliminação de N e volume das fezes. Aminoacidos iNDUSTRIALIZADOSAminoacidos iNDUSTRIALIZADOS D I S P O N I B I L I D A D E Limita/impede a síntese proteíca; Inibidores enzimáticos: soja crua (tripsina); Excesso de calor no processamento da soja; Açucares redutores cobinados com o grupo amino da lisina á torna indisponível; Exigências diminuem com o aumento da idade; Algumas fases exigências aumentam, como na gestação. D I E T A Para monogástricos a proteína ideal se encontra presente como aminoácido nas rações em quantidade adequadas as necessidade do animal ➔ aumentaa retenção dos aminoácidos e reduz as vias excretas. Para ruminantes varia pelas frações proteícas: degradável no rúmen (PDR) e não degradável no rúmen (PNDR); PDR: dependem das enzimas microbianas (protease, peptiadases, deaminases) ➔ geram peptídeos, aminoácidos e amônia (utilizada na síntese de aminoácidos microbianos, a amônia não utilizada sofre difusão); Utilizada como fonte de energia; Formada por moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio; Compreende a açucares, amidos e celulose (digestão em simbiose com MO); Digeridos facilmente. F O N T E S Plantas: sacarose, amido, celulose, hemicelulose, pectina e ligina; Animal: glicose e glicogênio. C L A S S I F I C A Ç Ã O De acordo com a constituição: Carboidratos estruturais: celulose, hemicelulose e pectina; Não estruturais: amido e açucares. De acordo com a função: Não fibrosos: amido, açucares e pectina; Fibrosos: celulose e hemicelulose F U N Ç Õ E S Energia: nutriente mais importante e barato, facilmente digeridos e absorvidos em grande quantidade para produzir ATP/AGV; Metabolismo de lipídeos: radicais acetilados são condensados junto com o acido oxalacético na via do piruvato; Na falta de carboidratos ocorre o aumento da utilização para geração de energia; Reserva de gordura: excesso da ingestão leva a formação de gordura, logo contribui na composição de consumíveis (leite, ovos, carne); Durante a lactação a glândula mamaria retira a glicose da corrente sanguínea para formar lactose (glicose + galactose); Economia de proteínas: na falta de carboidratos, é utilizado a gliconeogênese, veta o uso adequado das proteínas; Lastro: proporciona volume ao material da digestão, relacionada aos carboidratos fibrosos, adequa a repleção do sistema digestório e mantém o movimento peristáltico; Constitui ácidos nucleicos; Forma glicoproteínas. R O T A S M E T A B Ó L I C A S Glicolise; Piruvato; Fornecimento de energia; Ativação de enzimas (secreção de insulina). GLICOGENOLISE Quebra do glicogênio muscular e hepático para liberação de glicose em níveis séricos de glicose, impulsionada por ativação enzimática do glucagon. GLICOGENESE Recuperação do glicogênio muscular e hepático via enzimas. GLICONEOGENESE Formação de glicose por compostos que não são carboidratos ➔ ciclo de Krebs ➔ produção de ATP carboidratos Energia obtida através de carboidratos fibrosos (celulose e hemicelulose); Fermentados no rúmen por microrganismos; Duração da digestão: depende da maturidade da pastagem; Fibras em partículas grandes estimulam a ruminação e aumentam o fluxo de saliva para o rúmen (formada de bicarbonato de sódio e sais de fosfatos ➔ manutenção do pH); Ruminação: aumento da quebra e fermentação das fibras; Dietas com poucas fibras afetam a qualidade dos produtos consumíveis; Carboidratos não fibrosos são rapidamente fermentados e aumentam a densidade da dieta, porém não estimulam a ruminação e a produção de saliva; Ideal é o equilíbrio entre os carboidratos fibrosos e não fibrosos. F E R M E N T A Ç Ã O R U M I N A L Microrganismos fermentam carboidratos resultando em energia, gases, calor e ácidos; Produção de ácidos graxos voláteis (AGV) absorvidos pela parede ruminal; Fermentação de aminoácidos: isoacidos; Energia + isoacidos: substrato para crescimento bacteriano; Calor produzido na fermentação auxilia na temperatura corporal; Acetato e propionato produzidos no processo seguem para o fígado; Butirato convertido em corpos cetonicos: energia para tecidos; Propionato convertido em glicose no fígado com uso de aminoácidos; Lactato: fonte de glicose para o fígado Alimentação de animais com concentrados ricos em amido: amido escapa da fermentação ruminal. Este amido vai para o intestino delgado; Ambiente ruminal se torna acido ➔ prejuízo da fermentação; Processo de lactação: glândula mamaria necessita de glicose para a formação da lactose; Conversão da glicose em glicerol: gordura do leite; Acetato e corpos cetonicos: ácidos graxos; Glândula mamaria: síntese de ácidos graxos; Acetato e glicose: energia para os tecidos; Microrganismos convertem os carboidratos fermentados: 65% acido acético, 20% acido propionico, 15% acido butirico (variável); Suplementação com concentrados: aumento dos ácidos graxos e propionato, diminuição do acetato; Concentrações mais alta de propionato: ganho de gordura ( aumento do peso corporal). ruminantes lipideos Podem ser de origem animal ou vegetal; Hidrofóbicos; Solúveis em solventes orgânicos; Interfaces entre o meio extracelular e intracelular (membrana plasmática); Armazenamento de energia; Sistemas enzimáticos; Materiais isolantes; Podem ser LIPIDEOS SIMPLES ou COMPOSTOS: L I P I D E O S S I M P L E S Sofrem hidrólise para gerar ácidos graxos e álcoois; Óleos e gorduras: ésteres de ácidos graxos e glicerol ➔ acilglicerois; Ceras: ésteres de ácidos graxos e monohidroxialcoois. L I P I D E O S C O M P O S T O S Outros grupos participam da molécula, como: fosfolipidios, glicolipidios, esteroides. M E T A B O L I S M O Não são fermentados no rumen; Sofrem ação das bactérias ruminais; Sofrem hidrolise e biohidrogenação; HIDROLISE: Lipídeos liberados do rúmen na forma esterificada (triglicerídeos das sementes, fosfolipídios e galactolipídeos das folhas vegetais); Hidrolise catalisada por lipases bacterianas; Glicerol e açúcares liberados convertidos a ácidos graxos voláteis. BIOHIDROGENAÇÃO: Acidos graxos devem estar na forma não esterificada ou livres; Transformação de ácidos graxos insaturados em ácidos graxos saturados; Saturação dos ácidos graxos com ligações duplas; Hidrogênio na cadeia carbônica: ligações simples; Ácidos insaturados tóxicos para as bactérias ruminais; Toxicidade: anfipatia dos ácidos graxos; Produz acido esteárico ➔ passa pelo abomaso e chega ao intestino para ser absorvido. D I G E S T Ã O I N T E S T I N A L Lipideos que deixam o rumen: ácidos graxos livres em sua maioria; Fosfolipideos, triglicerídeos, glicolipideos: resíduos de alimentos não fermentados; acidos graxosacidos graxos Longa cadeia não ramificada (mais de 12 carbonos); Cadeia SATURADA ou INSATURADA ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS: Não ocorrem duplas ligações; Sólidos a temperatura ambiente; Gorduras de origem animal. ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS: Ligações duplas; Líquidos a temperatura ambiente; Óleos de origem vegetal; Animais tem dificuldade para sintetizar. ruminantes No rumen: ácidos graxos em forma de sabões; Abomaso: dissociação dos sabões e formação dos ácidos graxos livres; Solubilização dos ácidos graxos no meio intestinal; Formação de micelas (sais biliares); Bile e secreção pancreáticas: digestão de lipideos; Fígado: lecitina; Pâncreas: Fosfolipases; Fosfolipases convertem lecitina em lisolecitina; Lisolecitina: emulsificador de ácidos graxos. A B S O R Ç Ã O Alta eficiência de absorção dos ácidos graxos saturados; Capacidade dos sais biliares e da lecitina para solubilizar as gorduras para formação de micelas; Meios ácidos ➔ limitação da formação de sabões; Após a absorção: esterificação para formação de triglicerídeos e fosfolipídios; Insolúveis necessitam de transportadores (proteínas) ➔ Lipoproteínas. Quilomicrons: transportados na corrente sanguínea; Absorção nas aves pelo mesentério; Em suínos pelos vasos linfáticos; Fígado: oxidação de lipídeos para produção de gorduras modificadas; Ácidos graxos: formação de lipídeos de reserva; Responsável pelo toucinho, gema de ovo, gordura corpórea e abdominal; Lipogênese: suínos (tecido adiposo), aves (fígado); Ácidos graxos essenciais: linoleico é importante; Deficiência em aves: crescimento retardado; fígado gorduroso; redução do tamanho dos ovos; redução da taxa de postura; redução na eclodibilidade dos ovos; elevação da mortalidade embrionária durante a incubação. Deficiência em suínos: perda do pêlo; dermatite escamosocasposa; pelo seco e quebradiço; deficiência na produção de bile; atrofia dos testículos; redução ou falta de espermatogênese. R A N C I D E Z D A S G O R D U R A S Alterações na composição química da gordura; Modificações do aspectosfísicos e organolépticos; Rancidez hidrolitica: ação de microrganismos, mas, não ocorre alteração do valor energético e sim as características organolepticas; Rancidez oxidativa: ocorre peroxidação dos lipídeos, perda de valor energético, modificação de características físico químicas e oxidação de vitaminas. suínos e aves Maior parte do carboidrato do intestino delgado de aves e suínos é metabolizado como gordura; Digeridos e absorvidos no intestino delgado; Emulsificação e hidrolise; Formação de micelas; Absorção intestinal; Mucosa intestinal: reesterificação dos ácidos graxos a molécula de glicerol; Essenciais para o organismo; Sintetizadas em poucas quantidades ou não sintetizada; Necessária em pequenas quantidades. CLASSIFICAÇÃO De acordo com a solubilidade: HIDROSSOLUVEL: Coenzimas; Não são armazenadas em quantidades significativas; Consumo diário. LIPOSSOLUVEL: Armazenados no fígado; Podem acumular em excesso (gera desordens). vitaminas Vitamina AVitamina A Presente em grande quantidade no fígado; Encontrada em ovos e leite; Não é encontrada nas plantas, mas possuem percursores ➔ carotenoides; Ex: abóbora, pimentão, mamão, brócolis, batata doce e, outros. Todas as formas convivem no organismo; O retinol possui maior atividade; Fonte de vitamina A Carotenos são convertido no intestino PROCESSO DE CONVERSÃO: Betacaroteno ➔ clivagem (quebra) com enzima ➔ retinal ➔ clivagem com enzima ➔ retinol. A clivagem dos carotenos influência na coloração da gordura: Absorção dos carotenos gera gordura amarela ➔ bovinos, equinos, aves e humanos. Quebra total dos carotenos gera gordura branca ➔ ovinos, caprinos, suínos e cães; A necessidade da vitamina aumenta em situações de estresse e doenças. FUNÇÕES Visão: pigmentos das células da retina; Reprodução: manutenção do epitélio dos órgãos sexuais nos machos e sobrevivência embrionária; Crescimento e manutenção dos tecidos epiteliais: queratinização e funcionalidade no T.G.I, T.R e T.U.G; Crescimento ósseo organizado. DEFICIÊNCIAS Diminuição da visão, defeitos no crescimento ósseo, prejuízo na espermatogênese, morte embrionária, aborto, infertilidade, retenção de placenta, má absorção intestinal, diarreia, perda de apetite e peso, descarga nasal, conjuntivite, lacrimejamento, aparência emaciada. TOXIDEZ Malformações ósseas, fraturas espontâneas, hemorragia interna, espessamento da pele. vitaminas lipossolúveis Maioria dos animais não tem requerimento especificado; Síntese depende da exposição solar. FUNÇÕES Estimula a absorção intestinal de cálcio e fosforo; Mineralização óssea. DEFICIÊNCIA Desmineralização óssea, fraturas espontâneas, raquitismo, perda de peso, inibição de crescimento, rigidez na marcha, dispneia, irritabilidade, fraqueza e diminuição do apetite. TOXIDEZ Hipercalcemia, calcificações excessivas (em órgãos). Armazenada em todos os tecidos, principalmente no fígado e músculos; Mais requerida em estresse, exercícios, infecções e traumas; Encontrada em oleaginosas (amendoim, avelã, nozes, entre outras), óleos (milho, girassol, canola, azeite), mariscos, frutas (abacate, manga, mamão, uva) e alguns vegetais. FUNÇÕES Compõe membranas celulares; Ação antioxidante; Aumento da resposta imune; Estabiliza hemácias; Melhora a qualidade da carne; Cicatrizante; Resistência a infecções. DEFICIÊNCIA Distrofia muscular, fraqueza e deterioração muscular, dificuldade motora, lesões no miocárdio. TOXIDEZ Taxa de crescimento reduzida, anemia, aumento de retículocitos, reduz a concentração de calcio e fosforo nos ossos. Vitamina dVitamina d Vitamina eVitamina e vitaminas hidrossolúveis tiamina (b1)tiamina (b1) Pouca capacidade de armazenamento; Em ruminantes é adquirida através das bactérias do rúmen; Em lagomorfos (coelhos) é adquirida através da coprofagia; Em monogástricos é adquirida através da alimentação, de origem animal (ovo, carnes, fígado, peixe) e vegetal (legumes verdes ou secos, frutas e cereais integrais); FUNÇÕES Produção de energia; Síntese de ácidos graxos; Manutenção do apetite e do tônus muscular; Manutenção, crescimento e reprodução. DEFICIÊNCIA Polineurite em aves, perda de apetite, constipação, enjoo, depressão, irritabilidade, fadiga, acumulo de fluídos (edema). TOXIDEZ Reação anafilática, convulsões, arritmia, paralisia. Encontrada em forma ativa como: flavina mononucleotideo (FMN) e flavina adenina dinucleotideo (FAD); Sofre hidrolise no intestino e libera riboflavina; Em ruminantes é adquirida pela síntese microbiana; Em monogástricos é adquirida pela alimentação, em fígados, soja, levedos, mariscos, leite desnatado, carnes, ovo, entre outros. FUNÇÕES Ativador enzimático; Síntese de energia; Liberação de amônia na metabolização de aminoácidos; Transporte de elétrons. DEFICIÊNCIA Taxa de crescimento reduzida, inflamação da mucosa oral, alopecia, produção excessiva de lagrima e saliva, diminui a imunidade. TOXIDEZ Não é preocupantes pois o excesso é liberado nas fezes, mas pode favorecer o acumulo de cristais nos túbulos renais. Encontrada na forma ativa como: nicotinamida-adenina-dinucleotideo (NAD) e nicotinamida-adenina- dinucleotideo-fosfato (NADP); Encontrada em grãos e cereais; Ruminantes jovens tem maior exigência. FUNÇÕES Formação das enzimas NAD e NADP; Participa dos ciclos de oxidação e redução; Metabolismo de energia; Metabolismo de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. DEFICIÊNCIA Perda de apetite, crescimento retardado, fraqueza, dermatite, desordens digestivas e diarreia. TOXIDEZ Raramente acontece (precisa se 10 a 20x maior que a necessidade); Vasodilatação, coceira, sensação de calor, náusea, vômito, lesões cutâneas e hematoquezia (fezes com sangue). Presente na maioria das dietas; Encontrada em oleaginosas (pistache, amendoim, avelã, feijão- carioca, quinoa, grão de bico) ovo de galinha, peixes, frutos do mar, carne de aves, cogumelo e em algumas frutas. FUNÇÕES Ativador enzimático; Metabolismo de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. DEFICIÊNCIA Retardo no crescimento, dermatite, convulsões, anemia, alopecia e esteatose hepática. TOXIDEZ Dificilmente acontece; Alterações na marcha, incoordenação motora, convulsões, paralisia e morte. Distribuído em vários alimentos, principalmente em ovos, fígado e leveduras; Encontrado nas hemácias (coenzima A). riboflavina (B2)riboflavina (B2) Niacina (B3)Niacina (B3) piridoxina (b6)piridoxina (b6) acido pantotenico (b5)acido pantotenico (b5) FUNÇÕES Compõe a coenzima A; Presente em muitas vias metabólicas (Acetil-CoA); Síntese de lipídeos; Formação de anticorpos (incorpora aminoácidos a imunoglobulinas). DEFICIÊNCIA Retardo no crescimento, eficiência na conversão alimentar, lesões cutâneas, transtornos do sistema nervoso, desordens gastrointestinais, inibição na formação de anticorpos. TOXIDEZ Raro; Danos hepáticos (100x do recomendado). Maior requerimento em aves, principalmente perus; Presente em oleaginosas (amêndoa, castanhas, avelã), farelo de trigo, cogumelos, ovo cozido, salmão e abacate. FUNÇÕES Atua como coenzima; Reações de carboxilação (transformação do piruvato); Biossíntese de ácidos graxos; Disseminação de aminoácidos; Aumenta a reabsorção intestinal; Auxilia na formação de células sanguíneas; Auxilia na formação de colágeno e queratina. DEFICIÊNCIA Raro; Dermatite. TOXIDEZ Raro; Tolerância de 10x. Sintetizada por bactérias intestinais; Presente em vegetais verde escuros, leguminosas, frutas, grãos e cereais, gema de ovo, fígado e peixes; Durante a gestação e a lactação as exigências são maiores. FUNÇÕES Síntese de lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos; Reprodução; Multiplicação celular; Produção de dopamina e noradrenalina e neurotransmissores; DEFICIÊNCIA Anemia, leucopenia, redução e impedimento da divisão celular e baixo desenvolvimento. TOXIDEZ Não é tóxica. Não é encontrada em plantas e vegetais, somente em produtos de origem animal (carne e derivados); Sintetizado por microrganismos da flora; FUNÇÕES Coenzima; Metabolismo de aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos; Gliconeogêneseem ruminantes; Formação de células sanguíneas. DEFICIÊNCIA Anemia, esteatose hepática, lesões neurológicas, anorexia, pelo áspero, espessamento da pele. TOXIDEZ Policitemia moderada, dispneia, excessiva defecação, micção e salivação. biotina (b7)biotina (b7) acido folico (b9)acido folico (b9) cianocobalamina (b12)cianocobalamina (b12)
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