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ALZHEIMER ANATOMIA SISTEMA LIMBICO . cérebro - lembrança, resolução de problemas, pensamento e sentimento cérebro - coordenação e equilíbrio tronco cerebral - funções involuntárias Os neurônios do núcleo basal de Meynert são colinérgicos, Estes neurônios estão situados entre o globo pálido e a superfície ventral do hemisfério cerebral. O núcleo basal de Meynert dá origem à quase totalidade das fibras colinérgicas do córtex. Placas neuríticas são coleções esféricas focais de processos neuríticos tortuosos e dilatados; emaranhados neurofibrilares são feixes de filamentos no citoplasma dos neurônios. Os lobos temporais, especialmente os hipocampos, são as áreas com a maior perda neuronal na Doença de Alzheimer. Inclusive é onde se baseia a escala MTA em um quadro demencial pode não se encontrar comprometimento precoce da memória como na DF ou na DCL TUTORIA PERGUNTAS . 1. O que é e quais as principais causas de demência? A demência, chamada também de transtorno neurocognitivo maior, é uma síndrome clínica, que cursa com deterioração dos domínios cognitivos, alterações de comportamento e prejuízo funcional. A utilização do termo “demência” ficou restrita aos transtornos neurocognitivos provenientes do processo neurodegenerativo. Outra mudança apresentada foi que o comprometimento de memória não é mais critério essencial. As demências são classificadas em evolutivas /degeneraiva/primaria – declínio progressivo por doenças neurodegenerativas, vascular ou infecciosa crônica; estáticas/nao degenraiva/secundaria – demência vascular com fator de risco controlado, sequela de lesão cerebral aguda por trauma ou infecção potencialmente reversíveis – como causada por deficiência de vitamina B12 ou hipotireoidismo. clinicamene podem ser A demência pode ser diferenciada do comprometimento cognitivo leve quanto à necessidade de comprometimento significativo da independência nas atividades da vida diária, como atividades ocupacionais, sociais ou de automanutenção. O paciente com CCL pode apresentar comprometimento cognitivo em um ou mais domínios, porém essa disfunção não é suficiente para causar prejuízo funcional CLASSIFICAÇÃO DAS DEMÊNCIAS 1. Sobre o Alzheimer : a. Conceito distúrbio neurodegenerativo, de causa não conhecida e que acomete sobretudo idosos b. Epidemiologia A Doença de Alzheimer (DA) é considerada a forma mais comum de demência entre os idosos, em torno de 60 a 80% dos casos c. Fatores de risco idade - >65 mulher baixa escolaridade HF doença coronariana HAS, DM, dislipidemia níveis elevados de homocisteína no sangue antecedente de traumatismo craniano grave dieta rica em gordura transtonro do sono depressao tabagismo polimorfismo específico o gene da apolipoproteina E d. Fisiopatologia perda de sinapses dos neurônios cerebrais em consequência do depósito de fibrilas de peptídeos de beta-amiloide extraneuronais, constituindo as placas senis e a presença de agregados intraneuronais da proteína tau, formando os emaranhados neurofibrilares. Localizam-se, inicialmente, na região medial do lobo temporal e, com a evolução da doença, tornam-se difusos no encéfalo. Neurônios corticais cerebrais - resultam em perda de memória, linguagem, conhecimento e planejamento, todos componentes da demência. Neurônios dos gânglios basais - resultam em transtornos de movimento; as que afetam o cerebelo resultam em ataxia. Neurônios motores - resultam em fraqueza. As alterações neuropatológicas e bioquímicas da DA podem ser divididas em duas áreas gerais: mudanças estruturais e alterações nos neurotransmissores ou sistemas neurotransmissores. As mudanças estruturais incluem os enovelados neurofibrilares, as placas neuríticas e as alterações do metabolismo amiloide, bem como as perdas sinápticas e a morte neuronal. As alterações nos sistemas neurotransmissores estão ligadas às mudanças estruturais (patológicas) que ocorrem de forma desordenada na doença. Alguns neurotransmissores são significativamente afetados ou relativamente afetados indicando um padrão de degeneração de sistemas. Porém sistemas neurotransmissores podem estar afetados em algumas áreas cerebrais, mas não em outras, como no caso da perda do sistema colinérgico corticobasal e da ausência de efeito sobre o sistema colinérgico do tronco cerebral. Efeitos similares são observados no sistema noradrenérgico O paciente apresenta um acúmulo de proteína beta amiloide no espaço extracelular em placas amiloides, encontradas principalmente no hipocampo, na amígdala e no neocortex. Ocorre também acúmulo de proteína tau, formando os emaranhados neurofibrilares, estruturas intracelulares encontradas principalmente hipocampo, amigdala e núcleos da base. A formação dessas estruturas leva à perda da ligação sináptica e atrofia cerebral. O cérebro passa a ter um aumento de ventrículos e de sulcos, com diminuição do peso do encéfalo. As placas amiloides e os emaranhados neurofibrilares começam a surgir cerca de 20 anos da instauração da DA. acumulo de proteina AB e TAU -> produção excesiva e pouca remoção -> placas e emaranhados, amiloides no interticio (extracelular) e emaranhados neurofibrilares (microtubulos de lugaçãi a proteina tau no interior dos neuronios) - proteinas tau hiperfosfolirada -> impede que a proteina tau se ligue aos microtubulos e forme o citoesqueleto microscopicamente -> perda neural e gliose ativa -> atrofia cerebral macroscopicamente -> atrofia cortical e giros, aumento dos sulcos -> principalmente nos lobos fronr=tais, temporais e parietais -> aum ento dos ventrículos -> lobo temporal medial - hipocampo e amigdala DOWN É importante destacar a relação entre síndrome de Down e DA. A primeira constitui a causa mais comum de retardo mental. Ocorre 1 caso a cada 500 a 800 nascimentos, com variação nas populações de acordo com a idade da gestante – a síndrome de Down é cerca de 18 vezes maior em uma mãe de 40 anos em relação a uma gestante de 20 anos –, e é causada pela trissomia do cromossomo 21, mesmo cromossomo associado à DA. O gene responsável pela APP responsável pelas placas amiloides está localizado nesse cromossomo, assim, indivíduos com síndrome de Down apresentam, em sua maioria, achados neuropatológicos, como placas senis e emaranhados neurofibrilares, a partir da quarta década de vida em associação ao envelhecimento prematuro já característico, e podem evoluir clinicamente ou não para DA mais rapidamente. A incidência de Alzheimer na população com síndrome de Down é de cerca de 3 a 5 vezes maior que na população em geral. e. Manifestações clínicas Normalmente o disturbio de memoria é o primeiro sinal clínico - memoria declarativa -> região temporal mesial e estruturas neocorticais A memoria processual, exibida pelos sistemas subcorticais e a aprendizagem motira sao popuados ate estagios tardios da doença Alteração em outros domínios cognitivos pode aparecer ao mesmo tempo ou após o desenvolvimento do distúrbio de memória. Distúrbios de linguagem (como anomia e diminuição na fluência verbal) e habilidades visuoespaciais tendem a aparecer precocemente, enquanto função executiva e alterações comportamentais se manifestam mais tardiamente. Podem surgir alterações de personalidade, incluindo apatia, isolamento social ou desinibição. Os pacientes podem ter, ainda, agitação psicomotora, agressividade, alucinações e delírios Nos estágios mais precoces, os pacientes comumente têm exame neurológico normal, com exceção do exame cognitivo. Sintomas piramidais e extrapiramidais, mioclonias e crises epilépticas costumam surgir no estágio mais tardio da doença. Se esses sinais e sintomas aparecerem no início, um diagnóstico alternativo deve ser considerado O sun dowing é caracterizado por uma agitação durante o período de fim de tarde, que costuma ocorrer em estágios mais avançados da doença. memoria e aprendiado sao as principais alterações cognitivas na DA ESTÁGIOS Estágio 1: esquecimento; desorientação progressiva para realizar as atividades rotineiras; prejuízo da capacidade de julgamento; perda da espontaneidade;depressão e medo; Estágio 2: piora do esquecimento; piora da desorientação; vaguear; inquietação e agitação, especialmente à noite; ações repetitivas; possíveis contrações musculares; desenvolvimento de sintomas psicóticos; Estágio 3: agitação; desorientação; psicose; incapacidade de reconhecer a si próprio e os demais; comprometimento da fala (perda de capacidade de falar); necessidade de colocar tudo na boca; necessidade de tocar tudo ao seu redor; perda total de controle sobre as funções do corpo; Estágio 4: dificuldade de alimentação; alteração dos reflexos; déficits motores; confinamento ao leito; incontinência urinária e fecal; crises epilépticas; estado vegetativo precedente à morte envelhecimento normal > fase pré-clínica > doença prodrômica > demência da doença de Alzheimer As fases são definidas a partir dos biomarcadores, de acordo com a concentração de beta-amiloide e fosfo-tau no liquor, o acúmulo de beta-amiloide no cérebro, das alterações estruturais e funcionais, como avaliadas por neuroimagem, do desempenho cognitivo e da funcionalidade. Se a hipótese da cascata amiloide (conforme veremos adiante) estiver correta, a DA inicia por uma alteração no modo como se processa o metabolismo da proteína precursora da amiloide (APP).Quantidades muito pequenas de beta-amiloide parecem ser essenciais para a manutenção da viabilidade dos neurônios, e, não sendo a via da beta-secretase a preferencial em condições fisiológicas, o metabolismo dessa proteína não chega a ter entraves. O problema na DA é que sua produção aumenta muito e moléculas de beta-amiloide acumulam-se como oligômeros, levando à alteração nas sinapses, o primeiro passo para a série de eventos que leva à perda de neurônios e aos sintomas da doença.na DA, ocorre diminuição na concentração de beta-amiloide e aumento na concentração de fosfo-tau no liquor. NEUROIMAGEM Apesar de o objetivo do exame de imagem ser descartar outras causas de demência, pode-se avaliar o grau de atrofia hipocampal A ressonância magnética no paciente com DA mostra uma hipotrofia cortical da região temporoparietal e do hipocampal, com diminuição da volumetria hipocampal, evidenciando a neurodegeneração causada pelo acúmulo de proteína beta amiloide e de proteína tau. Evidencia também dilatação dos ventrículos laterais e alargamento dos sulcos corticais nas regiões temporais. Pode apresentar também alterações vasculares como hiperintensidades, microsangramentos e lacunas. f. Diagnóstico declínio cognitivo leve Os critérios para declínio cognitivo leve são importantes porque identificam um grupo de indivíduos com risco 10 a 12 vezes maior do que uma população equiparada para a mesma faixa etária, para desenvolver demência em um período de tempo relativamente curto DA De exclusão • Os critérios para o diagnóstico de provável demência da DA foram estabelecidos pelo Instituto Nacional do Envelhecimento e pela Associação de Alzheimer (NIA-AA) e atualizados mais recentemente em 2011 a) Demência + b) As seguintes características: o Início insidioso o História clara de piora o Interferência na capacidade de funcionar no trabalho ou em atividades habituais o Um declínio de um nível anterior de funcionamento e desempenho o Não explicado por delirium ou transtorno psiquiátrico maior o Comprometimento cognitivo estabelecido pela obtenção da história do paciente e de um informante experiente; e exame objetivo do estado mental à beira do leito ou teste neuropsicológico o Comprometimento cognitivo envolvendo pelo menos dois dos seguintes domínios: i. Capacidade prejudicada de adquirir e lembrar novas informações ii. Raciocínio prejudicado e entrega de tarefas complexas, julgamento pobre iii. Habilidades visuoespaciais prejudicadas iv. Funções de linguagem prejudicadas v. Mudanças na personalidade, comportamento ou comportamento O rastreamento inicial deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e níveis séricos de vitamina B12 Um exame de imagem cerebral – tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) - é útil para excluir lesões estruturais que podem contribuir para demência, como infarto cerebral, neoplasia, coleções de líquido extracerebral. O processo de investigação diagnóstica para preencher os critérios inclui ➔ história completa (com paciente e familiar ou cuidador), ➔ avaliação clínica (incluindo a escala de avaliação clínica da demência – CD ➔ rastreio cognitivo (testes cognitivos como o MiniExame do Estado Mental - MEEM) ➔ exames laboratoriais (hemograma, eletrólitos (sódio e potássio), glicemia, ureia e creatinina, TSH e ALT/AST), sorologia sérica para sífilis (VDRL) ➔ imagem cerebral (TC sem contraste ou RM). critérios de inclusão Serão incluídos neste Protocolo de tratamento pacientes que preencherem todos os critérios abaixo: • diagnóstico de DA provável, segundo os critérios do National Institute of Neurologic and Communicative Disorders and Stroke and the Alzheimer Disease and Related Disorders Association (NINCDS-ADRDA) Criteria for Alzheimer Disease – NINCDS-ADRDA20 (ver Quadro 1); • MEEM com escore entre 12 e 24 para pacientes com mais de 4 anos de escolaridade ou entre 8 e 21 para pacientes com até 4 anos de escolaridade; • escala CDR 1 ou 2 (demência leve ou moderada); e • TC ou RM do encéfalo e exames laboratoriais que afastem outras doenças frequentes nos idosos que possam provocar disfunção cognitiva: hemograma (anemia, sangramento por plaquetopenia), avaliação bioquímica (dosagem alterada de sódio, potássio, glicose, ureia ou creatinina), avaliação de disfunção tiroidiana (dosagem de TSH), sorologia para lues (VDRL) e nível sérico de vitamina B12. 6 Critérios de exclusão Serão excluídos deste Protocolo de tratamento pacientes que apresentarem pelo menos uma das condições abaixo: • identificação de incapacidade de adesão ao tratamento; • evidência de lesão cerebral orgânica ou metabólica simultânea não compensada (conforme exames do item Critérios de Inclusão); • insuficiência cardíaca ou arritmia cardíaca graves; ou • hipersensibilidade ou intolerância aos medicamentos. Além dos citados, o uso de galantamina está contraindicado em casos de insuficiência hepática ou renal graves O MEEM marca até 30 pontos. Utilizando a nota de corte de 24, temos a pontuação a seguir determinando quadro de possível demência: 1. < 24 pontos para indivíduos altamente escolarizados; 2. < 18 pontos para indivíduos com ensino fundamental; 3. < 14 para indivíduos analfabetos. minimental - nao olha - praxia, marcha, visuespacial g. Tratamento nao farmacologico esimulação cognitiva, social, fisica organização do ambiente progressão do comprometimento cognitivo leve boa nutrição com antioxidantes e ômega-3, além de exercícios físicos e atividades cognitivas, como palavras cruzadas. demência leve, quando o paciente começa a ter prejuízo nas suas atividades de vida diárias inibidores da acetilcolinesterase, que agem aumentando a disponibilidade da acetilcolina por diminuir a atividade da enzima responsável por sua degradação: donepezila, rivastigmina e galantamina fases mais avançadas (demência moderada a grave) memantina, um inibidor do receptor N-metilD-aspartato, pode ser usada em associação.- em condições basais, o influxo de cálcio será reduzido, diminuindo a perda neuronal. Ao mesmo tempo, a droga não tem potência suficiente para antagonizar a ação fisiológica do glutamato, não prejudicando a memória. o efeito esperado é de estabilização dos sintomas – alterações cognitivas e do comportamento e a dependência funcional. (Na doença de Alzheimer, há um aumento da atividade glutamatérgica, com 2 consequências: a atividade aumentada dificulta a detecção de sinais na sinapse, prejudicando o aprendizado e memória. Ocorre um fluxo aumentado de cálcio para dentro dos neurônios, levando à perda neuronal.) a depressão, a ser tratada preferencialmente com antidepressivos inibidores da receptação de serotonina (fluoxetina, citalopram, escitalopram) ou duais, com efeito naindução do sono (como a trazodona) Tempo de tratamento - Critérios de interrupção Somente devem ser mantidos em tratamento pacientes com Escala CDR igual ou abaixo de 2. O tratamento deve ser suspenso em três situações distintas • após 3-4 meses do início do tratamento, não havendo melhora ou estabilização da deterioração do quadro à reavaliação (por falta de benefício); • mesmo que os pacientes estejam em tratamento contínuo, este deve ser mantido apenas enquanto o MEEM estiver acima de 12 para pacientes com mais de 4 anos de escolaridade e acima de 8 para pacientes com menos de 4 anos de escolaridade, abaixo do que não há qualquer evidência de benefício; e • em casos de intolerância ao medicamento, situação em que pode-se substituir um medicamento por outro. h. Complicações i. Diagnóstico diferencial deficiência de vitamina b12 depressão hipotiroidismo hematoma subdural hidrocefalia de pressao normal delirium - agudo Delirium é definido como uma síndrome aguda de curso flutuante e por causa potencialmente reversível. O principal domínio cognitivo afetado é a atenção. A demência é de início insidioso, evolui ao longo de meses a anos com consciência normal e agrava-se de modo progressivo, enquanto o delirium é de início agudo, evolui em questão de dias a semanas e apresenta flutuações da consciência. Tanto a demência quanto o delirium podem envolver ansiedade, alucinações, ilusões, delírios e disautonomia É causado frequentemente por infecção (pulmonar, urinária e intestinal), distúrbio metabólico (doença renal aguda, hiponatremia) ou medicamentos (benzodiazepínicos, neurolépticos). Idosos com declínio cognitivo leve (DCL) e com demência têm maior risco de delirium. A prevalência estimada de delirium nos pacientes hospitalizados com DA concomitante é de 60 a 89% e delirium em pacientes com demência preexistente foi associada a declínio cognitivo a longo prazo que persiste durante pelo menos 5 anos após a alta hospitalar demência por corpos de lewy demencia frontotemporal demência vascular alzheimer quadro demencial progressivo com parkinsonismo em geral simétrico e com pouco tremor, alucinações visuais recorrentes e flutuação cognitiva sintomas parkinsonismo que não correspondem a desinibição redução de empatia, afeto inapropriado, irritabilidade, perda de acrílica A deterioração ocorre em etapas, com pioras abruptas seguidas de períodos de estabilidade -> “em degraus” presença precoce de distúrbios da marcha, tais como marcha em petit-pas incapacidade de absorver novas informações, esquecimento de eventos importantes e perdas de objetos, tendência ao desinteresse social e o isolamento, como consequência medicação antiparkinsoniana - rigidez - alteração na marcha ou apráxica, relato de desequilíbrio, paralisia pseudobulbar e urgência urinária precoce, além de mudanças na personalidade ou humor. 3 causa mais frequente segunda causa de demência degenerativa mais frequente na população com menos de 65 anos segunda maior causa agudo homens>mulheres homens HF 45-60 anos homens = mulheres à idade, hipertensão, diabetes, tabagismo, doenças cardiovasculares e cerebrais, dislipidemias, dentre outros. idade pouca atividade mental traumatismo craniano síndrome de down lesão na área subcortical macroscopicamente atrofia assimétrica dos lobos frontais e temporais atrofia hipocampal aumento de ventrículos degenerativa degenerativa não degenerativa degenerativa placas senis/neuríticas e emaranhados neurofibrilares demencia patologica, nao existe doença senil TBL DEMECIA Comprometimento adquirido da memória - Prejuízo em pelo menos uma das outras funções cognitivas: - Linguagem - Gnosias - Reconhecer informações adquiridas anteriormente através dos nossos sentidos - Praxias - organização - Funções executivas - Capacidade funcional, desempenho social ou profissional do indivíduo (Projeto Diretrizes) Quatro Perfis - Síndrome amnéstica progressiva (DA): déficit de memória - Disfunção visuoespacial progressiva: + na demência com Corpos de Lewy ou DA - Alteração progressiva de linguagem: + nas demências pré-frontais - Transtorno progressivo de comportamento: nas demências frontotemporais Classificação • Progressão: Degenerativas e Não-Degenerativas • Local: Corticais (evento específico) e Subcorticais (substância branca) • Início: Precoce ou Pré-senil (< 65 a) e Tardio (> 65 a) • Evolução: Reversíveis (Dilatação dos ventrículos laterais à causa reversível de demência: hidrocefalia de pressão normal (líquor pressiona o encéfalo) à Tto: DVP ) ou Irreversíveis, e Rapidamente ou Lentamente Progressivas Maioria: início insidioso e evolução lenta Degeneração Lobar Frontotemporal • Atrofia progressiva do lobo frontal e/ou temporal • Causa de demência pré-senil (< 65 anos) • Comprometimento das habilidades linguísticas e comportamentais • Componente genético substancial Demência por Corpúsculos de Lewy - 2a causa de demência degenerativa - 10-15% dos casos - Declínio cognitivo progressivo, flutuante, acompanhado de sintomas característicos: • Alucinações visuais complexas • Atenção • Cognição flutuante • Parkinsonismo precoce, simétrico e pouco tremor