Buscar

Contabilidade e Planejamento Tributário 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:826950)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 66716724
Qtd. de Questões 2
Nota 6,50
Analise os casos hipotéticos a seguir:
a) Uma empresa classifica, propositalmente, seus serviços de forma errônea e, ao invés de se 
enquadrar na faixa de contribuintes que devem pagar 5% de Imposto Sobre Serviço (ISS), passa a ser 
obrigada a pagar apenas 2%. 
b) Uma empresa é prestadora de serviços e possui lucro inferior a 32% (alíquota de presunção de 
lucro no regime Presumido). Dessa forma, muito provavelmente, considerando apenas esse fator, seja 
mais vantajoso o regime de tributação Lucro Real ou até mesmo Simples Nacional, caso se enquadre 
na legislação específica desse regime diferenciado.
Em qual caso ocorre elisão fiscal e em qual caso ocorre evasão fiscal? Justifique sua resposta.
Resposta esperada
No primeiro caso, há evasão fiscal, pois a empresa classificou seus serviços de forma errada, de
propósito para pagar menos impostos. Conforme o Art. 1º da Lei 8.137/1990, constitui crime
contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório,
mediante as seguintes condutas: omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades
fazendárias; fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação
de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal. Conforme o art. 2º da
mesma lei, constitui crime da mesma natureza: I - fazer declaração falsa ou omitir declaração
sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de
pagamento de tributo.
No segundo caso, há elisão fiscal. A empresa não está utilizando uma estratégia ilegal para pagar
menos impostos. Ela simplesmente está escolhendo qual regime de tributação se adequa melhor
para ela, permitido por lei, o que diretamente vai ocasionar em recolher menos impostos.
Minha resposta
a) No caso em que a empresa classifica propositalmente seus serviços de forma errônea para
pagar uma alíquota menor de Imposto Sobre Serviço (ISS), está é uma situação de evasão fiscal.
 VOLTAR
A+
Alterar modo de visualização
1
A evasão fiscal é a prática de evitar o pagamento total ou parcial de impostos devidos por meio
de métodos ilegais ou fraudulentos. Essa prática é ilegal e é considerada um crime. Neste caso a
empresa praticou a evasão fiscal por agir de forma ilegal, fraudulenta ou enganosa para evitar o
pagamento dos impostos devidos. Assim sendo, ao classificar os serviços de forma errônea para
pagar uma alíquota menor, a empresa está deliberadamente evitando o pagamento correto dos
impostos devidos. b) Já no caso em que a empresa tem lucro inferior a 32% (alíquota de
presunção de lucro no regime presumido) e onde poderia optar por regimes de tributação mais
vantajosos, como o lucro Real ou Simples nacional, neste caso é uma situação de elisão fiscal. A
elisão fiscal ocorre quando o contribuinte utiliza estratégias legais para reduzir sua carga
tributária de acordo com a legislação em vigor. Nesta perspectiva, a empresa está fazendo uso de
um planejamento tributário lícito, dentro das opções permitidas pela lei ao optar por um regime
de tributação que ofereça alíquotas ou benefícios fiscais mais favoráveis considerando o lucro
inferior a 32%. No caso do Lucro Real, a empresa calcularia o imposto com base no seu lucro
efetivo, ou seja, considerando todas as receitas, despesas, custos e encargos. Se o resultado fosse
inferior a 32%, seria vantajoso optar por esse regime e recolher os impostos com base no lucro
real apurado. Já no caso do Simples Nacional, é um regime tributário simplificado destinado a
micro e pequenas empresas. Ele utiliza alíquotas progressivas, que variam de acordo com a
receita bruta anual da empresa e a atividade exercida. Se a empresa se enquadrasse na legislação
específica desse regime e a alíquota fosse mais vantajosa em comparação com o regime de Lucro
Presumido, seria uma opção interessante para reduzir a carga tributária. Em resumo, a empresa
estaria exercendo a elisão fiscal ao optar por um regime tributário mais favorável, desde que
dentro dos limites legais estabelecidos. É importante ressaltar que a elisão fiscal é uma prática
legalmente permitida e difere da evasão fiscal, que envolve a violação direta das normas
tributárias, como a omissão de informações ou a falsificação de documentos, com o intuito de
evitar o pagamento dos impostos devidos.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico(a)! Sua resposta atingiu os objetivos da questão e você atingiu o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Confira no quadro "Resposta
esperada" a sugestão de resposta para esta questão.
Analise as informações de fevereiro/20X3 da empresa Modelo Ltda., enquadrada no Lucro Real:
Venda de mercadorias (isenta de ICMS): R$ 250.000.
Devolução de vendas de mercadorias: R$ 1.500.
Descontos condicionais concedidos: R$ 500.
Descontos incondicionais concedidos: R$ 1.700.
Compra de mercadorias (isenta de ICMS): R$ 81.000.
Considerando apenas as informações disponibilizadas, pede-se:
2
Apure PIS e COFINS a pagar no mês de fevereiro.
Resposta esperada
Base de cálculo: 250.000 – 1.500 – 1.700 – 81.000 = R$ 165.800
PIS: 165.800 x 1,65% = R$ 2.735,70
COFINS: 165.800 X 7,6% = R$ 12.600,80
Minha resposta
Para o cálculo do PIS e COFINS, do mês de fevereiro da empresa é necessário encontrar a base
para o cálculo, para subtrair as alíquotas, sendo que: PIS: 1,65% COFINS: 7,6% Assim, sendo
para o cálculo do PIS, temos: Venda de mercadoria (isenta de ICMS): 250.000,00 Devolução de
venda de mercadorias: 1.500,00 Descontos condicionais concedidas: 500,00 Descontos
incondicionais concedidos: 1.700,00 Para cálculo: 250.000 – 1.500 – 500 – 1.700 = 246.300,00
Assim para o cálculo do PIS: 246.300 x 1,65% = 4.063,95 Já para o cálculo do COFINS, a base
de cálculo anteriormente realizada somando a compra de mercadoria, assim temos: Venda de
mercadoria (isenta de ICMS): 250.000,00 Devolução de venda de mercadorias: 1.500,00
Descontos condicionais concedidas: 500,00 Descontos incondicionais concedidos: 1.700,00 Para
cálculo: 250.000 – 1.500 – 500 – 1.700 = 246.300,00 + 81.000,00 (Compra de mercadorias) =
327.300,00 Assim para o cálculo do COFINS: 327.300 X 7,6% = 24.874,80
Retorno da correção
Olá, acadêmico(a)! Sua resposta não apresentou argumentos suficientes relacionados aos
objetivos da questão e/ou com o assunto abordado. Sugerimos que nas próximas vezes o
enunciado da questão seja lido atentamente, refletindo sobre o assunto abordado. Confira no
quadro "Resposta esperada" a sugestão de resposta para esta questão.
Imprimir

Continue navegando