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neonato aula III sepse e enteropatias

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A Sepse neonatal é uma doença 
sistêmica, que ocorre pela presença 
de microrganismo patogênico vivos e 
suas toxinas. É a principal causa de 
morbidade e mortalidade entre 
potros recém-nascidos 
Definição de choque séptico: 
sepse + disfunção orgânicas, 
hipoperfusão e/ou hipotensão 
 
Fatores Maternos 
Placentite: infecção ascendente que 
tem a cérvix com porta de entrada – 
causa processos de hipoxemia ou 
infecção, reduzindo o aporte de 
nutrientes e oxigênio para o feto e 
placenta (animais com a cérvix 
aberta tem mais predisposição a ter 
placentite) 
Corrimento vaginal 
Endotoxemia 
Cólica 
Perda de colostro ou colostro de má 
qualidade 
Fêmea magra: mais susceptíveis a 
infecção 
Fêmea velha 
 
Fatores do Parto 
Distocia 
Parto induzido: pois o animal pode 
ainda não estar pronto para nascer, 
ou a mãe não está pronta para 
amamentar e o colostro não está 
com as imunoglobulinas necessárias 
 
Fatores predisponentes do potro: 
Prematuridade (nasceu antes do 
período gestacional que foi previsto 
que contém dificuldade de sucção, 
alheio ao ambiente) / dismaturidade 
(nasce no momento correto, mas 
tem sinais de um animal prematuro) 
/clone (genética de um animal adulto 
que coloca na genética do animal 
que vai nascer, e esses animais 
nascem mais predispostos a 
desenvolverem doenças). 
 
Encefalopatia hipóxico- isquêmico: 
processo de asfixia na demora do 
nascimento 
Não ingestão de colostro 
Ingestão de qualidade inadequada 
de colostro 
Ingestão de colostro de má 
qualidade → FTIP 
Ingestão tardia de colostro 
 
Fatores Predisponentes 
Ambientais/Manejo 
Ambiente contaminado/sujo 
Superpopulação 
Ventilação ruim 
Manejo inadequado 
Gestação gemelar: animal nasce 
com menos peso >> mais fracos 
 
Bactérias oportunistas que vivem no 
trato gastrointestinal, pele ou 
ambiente (todos os lugares onde o 
recém-nascido passou, período 
gestacional, canal do parto ou 
ambiente pós-parto) 
 
Bactérias Gram-negativas: 
Escherichia coli - Mais 
frequentemente isolado de equinos e 
bovinos 
Klebsiela - Segundo mais isolado de 
equinos e bovinos 
Actinobacillus - Equinos 
Pasteurella spp. - Bovinos e equinos 
Salmonella - Equinos e bovinos 
 
O animal pode ter problemas 
relacionados a infecção, hipóxia, 
reação imune, hipovolemia, 
hemorragia ou trauma. Desta forma, 
o potro reconhece a lesão tecidual 
ou a presença de microrganismo, 
ocorre então um quadro inflamatório 
onde as células afetadas liberam 
mediadores inflamatórios ocorrendo 
a liberação de fagócitos e moléculas 
do sistema imune se movimentam da 
circulação para o local da inflamação 
ou infecção 
Quando há um equilibro, a resposta 
inflamatória tem a função de 
proteger o potro (com a estimulação 
do sistema imune, reparação 
tecidual, febre leve e efeitos 
antimicrobianos), porém uma forma 
exagerada da resposta inflamatória é 
denominada de SRIS que há 
ativação de múltiplos mecanismos 
pró-inflamatórios sistêmicos 
 
Nem sempre a resposta inflamatória 
está associada a infecção 
 
 
Ativação endotelial e vasodilatação 
local → Aumento da permeabilidade 
vascular 
Inicialmente há vasoconstricção 
sistêmica, seguida por vasodilatação 
(hipotensão), promovendo assim 
uma trombose local, ativação 
plaquetária, aderência de neutrófilos 
ao endotélio, edema de células 
endoteliais, acúmulo de fibrina, 
agregação de plaquetas e hemácias 
levando a um quadro de perfusão 
tecidual inadequada 
Essa perfusão tecidual inadequada 
afeta o metabolismo células levando 
a disfunção múltiplas de órgãos 
O choque é caracterizado pela 
hipotensão (SRIS) + hipoperfusão 
 
Nos pulmões: hipoxemia, formação 
de microtrombos, edema pulmonar e 
dispneia 
No TGI: HIpomotilidade/ileus (perda 
de motilidade do intestino) perda de 
integridade da mucosa e absorção 
de endotoxinas 
Nos rins: azotemia, oligúria, 
alterações na circulação renal 
No cérebro: depressão, convulsão, 
lesão neuronais e encefalopatia 
séptica 
 
 Os sinais clínicos dependem da 
integridade do sistema imune, 
duração, severidade, via de infecção 
e órgãos afetados 
Sinais Tardios: óbvios e 
prognostico desfavorável: uveíte, 
hipópio e opacidade córnea 
Pneumonia: angústia respiratória 
(taquipneia, narina dilatada) 
Diarreia 
Cólica 
Convulsão: principalmente se o 
microrganismo chegar na meninge e 
causar uma meningite 
Onfaloflebite 
Poliartrite 
Abscessos subcutâneos: entrada de 
microrganismos automaticamente 
formando abscessos 
Claudicação (epifisário, osteomielite 
ou poliartrite) 
Letargia discreta 
Hipotonia 
Diminuição/ausência do reflexo de 
sucção 
Diminuição de apetite 
Tempo prolongado em decúbito 
lateral ou dormindo 
 
 
 
SINAIS CLÍNICOS + HISTÓRICO + 
PATOLOGIA CLÍNICO 
 
Leucopenia por Neutropenia: 
 < 4000/mm 
Aumento de bastonetes 
Grânulos tóxicos - Presença de 
granulações tóxicas – Corpúsculos 
de Dohler 
 
 40% dos potros sépticos 
 Leucócitos normais ou até mesmo 
leucocitose 
 
Fibrinogênio plasmático 
Início > 400 mg/dL; 
Normal = 300mg/dL 
 
Azotemia (aumento de Ureia e 
Creatinina) 
 
Hipoglicemia: Pelo consumo 
bacteriano e diminuição das 
reservas energéticas 
 <60 mg/dL – 50% dos casos 
 
Hipogamaglobulinemia 
 Catabolismo e falha na absorção; 
<400mg/dL 
 
Acidose metabólica 
 Pela lesão renal 
 
Lactato sanguíneo 
Níveis influenciados por aumento de 
cortisol, catecolaminas ou pela 
hipóxia fisiológica do nascimento 
 
Cultivo 
Sangue, aspirado transtraqueal, 
líquido sinovial, líquido 
cefalorraquidiano e fezes 
 
Hemocultura 
Padrão ouro de diagnóstico - 
muitos potros sépticos não 
apresentam cultura positiva 
 
Antimicrobianos: Baseado em 
cultura/antibiograma 
Amplo espectro: predominância de 
Gram -, aumento de isolamento de 
Gram +, e infecção mista 
Os antimicrobianos devem ser 
bactericidas e não bacteriostáticos 
 
Maior capacidade de absorção do 
TGI 
Menor quantidade de proteínas 
plasmáticas 
Quantidade de fluido extracelular e 
fluido corporal total 
proporcionalmente maiores 
Maior permeabilidade da barreira 
hematoencefálica 
Biotransformação e excreção mais 
lentas 
Doses maiores 
Administração menos frequente 
Resíduos por maior período 
 
Aminoglicosídeos – Gram-negativa 
Aminoglicosídeo + Penicilina 
Genta – 6,6 mg/kg/ IV ou Amicacina 
25 mg/kg/ IV – SID 
Penicilina 20.000 a 40.000 UI G 
Procaina 
Alternativa: cefalosporinas de 3 
geração 4-6mg/kg, 
BID/QID 
Meningite: Sulfas (15-30mg/kg) e 
Cefalosporinas 
Ortopédica: ATB sistêmico - 
Infiltração articular – (Amicacina 
250mg ou Gentamicina 150mg) 
 
Artrite séptica, tratamento cirúrgico = 
artroscopia 
Cirurgia – uraquite, úlcera córnea 
 
Restaurar ou manter a volemia, 
Fluidoterapia com cristalóides ou 
colóides e Glicose 
Dopamina (10 a 15ug/kg/min) ou 
dobutamina (2 a 10ug/kg/min) → 
aumento de débito cardíaco 
Flunixim meglumine - 0,25 – 0,50 
mg/kg/ IV TID 
 
Suporte imunológico: plasma, 
imunoestimulantes 
potros 50kg (2 a 4L), IgG liofilizada – 
40g VO 
Suporte nutricional: 15 a 25% PV 
leite/dia, Sonda 10%PV a cada 2/3H, 
alimentação parenteral 
 Enfermagem: escaras, feridas e 
alteração de decúbito 
 
HOJE: reservado a desfavorável, 
entre 50 e 75% 
E quando pior clinicamente afetado: 
pior o prognostico 
Por isso o diagnóstico precoce é 
importante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a causa comum de enfermidade 
em neonatos e geralmente ocorrem 
manifestações sistêmicas 
Septicemia 
Falha de Transferência de 
Imunidade Passiva 
Animais com menos de 7 dias de 
idade com diarreia, depressão, ou 
perda do reflexo de sucção devem 
ser rapidamente examinados 
Zoonose 
 
Principais causas 
Bacterianas: Escherichia coli, 
Salmonella e Clostridium 
Viral: Coronavírus, Rotavírus e BVD 
Protozoários:Cryptosporidium e 
Eimeria 
E fatores nutricionais 
 
Patogenia 
Ocorre um aumento de secreção 
(Salmonella, E. coli, Campylobacter, 
rotavírus) causando assim um 
aumento de enterotoxinas que 
estimulam secreções intestinais 
Não ocorre alteração na estrutura 
celular, porém ocorre alteração da 
atividade das bombas de membrana 
(aumento de cloreto, Na e K → a E. 
coli estimula a secreção de 
bicarbonato) 
Com isso a um aumento da 
osmolaridade, sendo assim o ID não 
consegue absorver todo o alimento, 
os alimentos se fermentam no IG, 
ocorre proliferação bacteriana 
(ácidos orgânicos) e um efeito 
osmótico no organismo 
 
Causas bacterianas 
ESCHERICHIA COLI 
Causa diarreia em decorrência da 
septicemia ou enterite 
Enterotoxigênica é a mais comum – 
lesões específicas 
Sinais clínicos: 1º dias de vida - 
Diarreia aquosa e profusa (suco de 
abacaxi) 
Desidratação severa e morte em 7 a 
12 horas 
Hipertermia raramente presente 
Hipotermia, apatia 
 
SALMONELLA 
Morbidade e mortalidade alta no 1º 
mês 
Agentes: S. typhimurium, S. dublin e 
S. Newport 
Sinais clínicos: diarreia severa, 
aquosa, acinzentada, fétida, 
presença de fibrina, muco ou 
sangue. Animal pode apresentar 
hipertermia, depressão e apatia 
É uma zoonose 
 
Clstridium Perfringens Tipo C 
Causador de Enterotoxemia: 
inflamação das células da mucosa 
causando uma destruição do ID 
Doença aguda e não contagiosa (5 a 
15 dias) 
Sinais clínicos: enterite 
hemorrágica aguda e fatal, 
timpanismo e dor abdominal, 
fraqueza, prostração, convulsão e 
morte súbita 
Causas virais 
ROTAVÍRUS 
Acomete animais entre 4 e 14 dias 
É a principal causa de diarreia em 
bezerros 
Sinais clínicos: diarreia pastosa, 
amareladas, não realiza viremia, é 
autolimitante e deixa o animal 
susceptível a infecções secundárias 
 
CORONAVÍRUS 
Acomete animais de várias idades, 
porém mais ocorrente entre 4 e 30 
dias 
A morbilidade varia de moderada a 
alta 
Sinais clínicos: diarreia (persistente 
4-5 dias), depressão severa, 
desidratação e colite (passagem de 
muco e sangue) 
 
Causas por protozoários 
CRYPTOSPORIDIUM PARVUM 
Incidente nas primeiras quatro 
semanas 
É uma zoonose 
Os animais ficam susceptíveis até 
possuírem rúmen funcional 
Sinais clínicos: não são específicos, 
porém os animais podem apresentar 
diarreia amolecida a aquosa severa, 
tenesmo, depressão e desidratação 
em alguns casos 
 
EIMERIOSE 
É uma coccidiose 
Causa infecções assintomáticas e 
desenvolvimento de imunidade 
Os fatores predisponentes são: 
estresse, superpopulação, ambiente 
contaminado 
O animal apresenta atraso no 
crescimento e no ganho de peso 
E acomete mais animais acima de 3-
4 semanas de idade 
Sinais clínicos: diarreia aquosa 
com sangue vivo, tenesmo, prolapso 
retal em casos severos o animal 
pode apresentar fezes com sangue 
puro, muco, fibrina, anemia, 
hipoproteinemia e desidratação 
 
 
 
 
FATORES NUTRICIONAIS 
Fornecimento do leite: sulco 
reticular, putrefação da ingesta 
ruminal 
Repleção do abomaso: acidificação 
do duodeno 
Fonte de proteína: soja e leite 
“promotores de crescimento” 
 
Diagnóstico das enterites 
O diagnóstico se dá com a 
identificação do agente (com 
isolamento bacteriano ou com a 
presença de oocisto nas fezes) e 
juntamente com os sinais clínicos 
 
 
Tratamento das enterites 
O objetivo do tratamento das 
enterites e corrigir desidratação e 
alterações metabólicas, alívio das 
funções intestinal, eliminar bactérias 
e toxinas e regenerar a mucosa 
intestinal 
Fluidoterapia: avaliar o volume do 
fluido, e o tipo de fluido (avaliar as 
condições eletrolíticas do sangue) → 
Solução Salina (NaCl) a 0,9% - 
Fornece Na e Cl em quantidade 
maior que o plasma; 
Solução salina a 7,5% - hipertônica; 
ringer com lactato de sódio; 
Bicarbonato de sódio 
Sempre avaliar a condição do 
animal, os custos e a via de 
administração e disponibilidade 
Velocidade de administração 
Em choque ou desidratação severa: 
40 – 80 ml/kg/h 
SC - 1-5 ml/kg (4-6 horas) 
 
 Fluidoterapia oral 
Preparados comerciais ou caseiros 
Soluções isotônicas 
Glicose 10/20 g/L (1-2%) aumente 
absorção de Na, K e H2O 
 
Quantidade de fluido 
> Manutenção (rotatividade de água) 
• 80 ml/kg/dia 
>Desidratação 
Peso (kg) x % desidratação = volume 
Litros 
>Perdas continuadas 
 Estimativa das perdas pela diarreia 
em 24 horas 
 
Antibioticoterapia: o uso é 
controverso 
Os agentes que respondem ao uso 
de antibióticos são: E. coli e 
Salmonella 
Deve-se atentar a resistência 
antibiótica, pois ela é muito grande, 
por isso sempre deve-se fazer 
cultura e antibiograma 
Fármacos: 
Sulfa + trimetoprim 15-20 mg/kg SID-
BID IV-IM 
Ceftiofur 1-4 mg/kg SID-BID IM-SC 
Florfenicol 20 mg/kg IM 2 aplicações 
intervalo 48 horas 
Enrofloxacina 2,5mg/kg IM-SC SID 
Oxitetracilcina: alta resistência 
Aminoglicosideos (resíduo em 
carne) 
➔ Amicacina 7,0 mg/kg BID-TID IV-
IM 
➔ Gentamicina 6,6 mg/kg SID IV-
IM 
➔ Associado a beta-lactâmicos 
➔ Penicilina Procaína 20000-
40000 UI/kg SID-BID IM 
➔ Ampicilina 10 mg/kg IM-IV SID-
BID 
➔ Amoxacilina 15 mg/kg IM-SC 
Outros tratamentos: o uso é 
controverso 
AINES: Flunixin meglumine 0,5 – 
2,2 mg/kg BID-TID IV-IM 
Cuidados com enfermagem, 
probióticos e transfusão caso 
necessária 
 
O leite deve ser mantido durante o 
tratamento, pois animais que são 
alimentados com leite perdem 
menos peso, apresentam menos 
hipoinsulinemia, tem uma melhor 
regeneração das mucosas, menos 
atrofia de vilosidades e mantém 
níveis funcionais de enzimas 
digestórias 
Sempre associar com reposição de 
fluido 
 
 
Prevenção e controle das 
enterites 
Garantir ingestão adequada de 
colostro - TIP 
Aumentar a imunidade específica 
Reduzir a possibilidade de 
introdução e disseminação de 
agentes - Ambientes limpos 
Bezerreiros individuais (“casinhas”) 
nos 2-3 primeiros meses de vida 
Casas e espaço suficiente 
Mover e limpar as casas 
semanalmente 
Lavar e desinfetar mamadeiras e 
bicos - Solução de hipoclorito de Na 
0,25% 
Manter os bezerros em áreas secas 
e limpas 
Separar animais doentes dos sadios 
 
 
 
 
 
 
 
Diarreia em potros 
Causas: vírus, bactéria, nutrição, 
parasita, úlceras, ATB 
Alta incidência: superpopulação dos 
haras, chuvas em excesso, manejo 
sanitário, trânsito de animais, 
envelhecimento das propriedades 
(animais e pastos) 
 
CAUSAS VIRAIS 
ROTAVÍRUS 
é comum até três meses de idade 
Tem prevalência 28 a 60% dos 
animais 
Causa alta morbidade e baixa 
mortalidade 
Tem causas individuais ou em 
surtos 
O vírus causa atrofia das 
vilosidades → diminui a absorção e 
aumenta a secreção 
Sinais clínicos: diminuição do 
apetite, depressão, febre, diarreia 
aquosa, desidratação grave, perda 
de peso e taxa de crescimento 
diminuída 
Tem resolução entre 3 e 5 dias 
 
Causas bacterianas 
SALMONELLA 
É mais comum em até 7 dias 
Septicemia 
Sinais clínicos: diarreia fétida e 
aquosas 
CLOSTRIDIUM PERFINGENS 
Causa enterite, colite e pode levar o 
animal a morte em até 48h 
Comum na primeira semana de vida 
Sinais clínicos: diarreia 
sanguinolenta → exotoxinas 
 
CLOSTRIDIUM DIFFICILE 
Causa uma enterocolite necrosante 
hemorrágica aquosa 
Sinais clínicos: diarréia moderada 
a grave e espasmos abdominais 
 
Causas parasitárias 
STRONGYLOIDES WESTERI 
O animal se infecta com a ingestão 
de ovos pelo leite 
O período pre-patente 8-14 dias – o 
animal é assintomático 
Tratamento: Ivermectina, 
tiabendazol, oxibendazol, 
carbendazol 
 
CRYPTOSPORIDIUM 
Causa enterocolite em várias 
espécies 
Está associada a diarreias severas 
em animais jovens 
Potros imunossuprimidos – 4 a 19 
semanas 
Potros imunocompetentes 
 
 
CAUSAS NÃO INFECCIOSAS 
CIO DO POTRO 
Causa mais comumde diarreia em 
neonatos 
7 a 12 dias de idade 
Doença autolimitante 
Causas propostas: alterações na 
composição do leite, estro materno, 
ingestão de corpo estranho, má 
absorção de carboidratos, 
parasitoses e superalimentação 
 
 
TRATAMENTO 
Fluidoterapia: desidratação + 
manutenção + perdas estimadas 
Glicose → administrar para animais 
que não mamam 
Vias de administração 
IV: em emergências (choque, 
desidratação severa). Para grandes 
volumes em tempo pequenos e 
custo 
Subcutâneo: Indicado para 
neonatos, porém o volume é 
indicado e não se deve administrar 
glicose 
Antidiarreicos – protetores de 
mucosa – adsorventes 
Subsalicilato de bismuto 1-2 L (BID 
– TID) >> Efeito anti-inflamatório 
local + diminuição da secreção 
Drogas que alteram a motilidade >> 
Desaconselháveis 
 Caolina / Pectina >> Efeitos não 
comprovados; Efeitos cosméticos; 
aumenta absorção de água 
Carvão ativado >> Adsorvente de 
toxinas 
Antibioticoterapia? > septicemia 
Transfusões de plasma FTIP 
Tratamento endotoxemia >> 
flunexim meglumine 0,25 mg/kg TID 
Cuidados de enfermagem 
 
PREVENÇÃO DAS DIARREIAS 
Minimizar densidade populacional 
Separar grupos por idade 
Higiene das instalações 
Colostro boa qualidade / Plasma 
Cuidado com a mãe/receptora >> 
Vacina, vermifugação

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