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GUIA UNID 2_Tópicos Integradores III - Ciências Aeronáuticas_SER

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UNIDADE II
TÓPICOS INTEGRADORES III
CIÊNCIAS AERONÁTICAS
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
 
___________________________________________________________________________
__
Chiaroni, Stephan
Tópicos Integradores III – Ciências Aeronáuticas - Unidade 2 -
Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.
 
___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
Sumário
Para início de converSa ...................................................................................... 4
a Teoria do aPrendiZado .................................................................................... 5
 a aprendizagem ................................................................................................................................. 5
o processo para adquirir o conhecimento ..................................................................................... 7
os conceitos base .............................................................................................................................. 8
2 erroS ......................................................................................................................... 9
reduzindo os erros ............................................................................................................................. 10
3. a moTivaÇÃo .......................................................................................................... 12
4
 TÓPicoS inTeGradoreS iii – ciÊnciaS aeronáuTicaS
unidade 2
Para início de converSa
Olá, caro (a) aluno (a)!
Seja bem-vindo (a) à segunda unidade da nossa disciplina “Tópicos Integradores 
III – Ciências Aeronáuticas”.
Nestes tópicos integrados, iremos imergir no conhecimento técnico sobre o processo 
de aprendizagem de um aluno, bem como as teorias de ensino usadas na aula, como 
também, a importância em aprendermos com os erros, e assim nos aperfeiçoar. 
Vamos começar?
orienTaÇõeS da diSciPlina
Neste segundo capítulo, iremos aprender o processo de aprendizagem de um aluno, contudo, abordando 
as teorias existentes, que dizem como acorre a aprendizagem de um aluno dentro da sala de aula ou 
dentro de uma aeronave. É importante se atentar de como ocorre o processamento da informação em um 
cérebro, onde desta maneira, o cérebro guarda a informação para aplicá-la posteriormente. De modo a 
motivação que o instrutor deve passar ao aluno durante o curso, são peças fundamentais para o processo 
de aprendizagem em uma sala de aula. 
5
???
a Teoria do aPrendiZado 
 a aprendizagem 
A aprendizagem dentro sala de aula e as teorias da melhor forma de aprendizado dividem opiniões até hoje 
no meio acadêmico. O processo da aprendizagem é traduzido como a soma de princípios preconizados por 
psicólogos e educadores, com o intuito de tentar explicar cientificamente como as pessoas, ou melhor, os 
alunos, adquirem as habilidades, conhecimentos e atitudes transmitidas na sala de aula ou em sua vida 
cotidiana. Por certo, existem muitas ramificações desta tentativa de explicar através de uma teoria, como 
o processo de aprendizagem ocorre. Onde vários destes ramos, são usados em programas de treinamento, 
para que desta forma, o processo e aprendizagem venha a ser acelerado. (EUA, 2008).
Guarde eSSa ideia!
É importante ressaltar, que dentro destes processos de aprendizagem, são incluídos conceitos-chave, 
como por exemplo: resultados de aprendizado desejados, objetivos do treinamento e profundidade do 
treinamento. Quando adequadamente integrados, os princípios de aprendizado podem ser úteis para 
instrutores da aviação e desenvolvedores de programas instrucionais para pilotos. Muitos psicólogos e 
educadores tentaram explicar como as pessoas aprendem. Embora existam variações, as teorias modernas 
de aprendizagem surgiram de dois conceitos base, as quais são: behaviorismo e teoria cognitiva. (EUA, 
2008).
vocÊ Sabia?
Você sabia que o Behaviorismo é uma escola de psicologia que explica o comportamento animal e 
humano inteiramente em termos de respostas observáveis e mensuráveis aos estímulos? O behaviorismo 
foi introduzido no início do século XX e seus seguidores acreditavam que todo comportamento humano 
é condicionado mais ou menos por eventos no ambiente. Assim, o comportamento humano pode ser 
previsto com base em recompensas e punições passadas. A teoria behaviorista clássica na educação 
enfatizava um sistema de recompensas e punições, ou a abordagem do “cenoura e pau” na aprendizagem. 
(EUA, 2008).
Então, nos círculos da educação moderna, o behaviorismo enfatiza a importância de ter uma forma 
particular de comportamento positivamente reforçada por (que não seja o aprendiz) que molda ou controla 
o que é aprendido, em vez de nenhum reforço ou punição. No treinamento da aviação, o instrutor fornece 
o reforço. Embora o sistema terapêutico popular de modificação de comportamento tenha emergido dessa 
teoria, o behaviorismo agora é usado mais para quebrar comportamentos indesejados, como fumar, do 
que no ensino. A popularidade do behaviorismo diminuiu devido à pesquisa que indica que o aprendizado 
é um processo muito mais complexo do que uma resposta a estímulos. Longe de serem produtos passivos 
da experiência, os seres humanos estão sempre interagindo ativamente com o meio ambiente. (EUA, 
2008).
6
Por outro lado, a teoria cognitiva se foca no que está ocorrendo dentro da mente do aluno. Onde sua 
principal preocupação é voltada para o processo cognitivo, como o: processo de pensar, aprender, o 
conhecimento, a percepção, a resolução de problemas, a tomada de decisão, a conscientização e as 
atividades intelectuais relacionadas - do que com estímulo e resposta. Aprender sobre um determinado 
assunto, não unicamente uma mudança de comportamento, mas sim, uma mudança no modo como um 
aluno pensa, entende ou sente determinado assunto ou sentimento. As teorias com a base no processo 
cognitivo, possuem sua preocupação nos eventos mentais dos alunos, sem na sala de aula ou no voo 
prático. É importante salientar, que a grande parte do pensamento psicológico de hoje, aliado com os 
recentes experimentos, incluem alguns elementos da teoria cognitiva. (EUA, 2008).
Entretanto, uma dúvida surge, “Como ela surgiu?”. As primeiras teorias cognitivas no aprendizado, foram 
estabelecidas por um conjunto de educadores e psicólogos, como por exemplo: John Dewey, Jean Piaget, 
Benjamin Bloom e Jerome Bruner. Muitas interpretações do processo cognitivos ganharam voz no século 
passado, e por esta razão, muitos modelos de aprendizagem foram sendo disseminados. 
Um destes exemplos, foi do educador, psicólogo e filósofo John Dewey, a qual introduziu o conceito 
de “pensamento reflexivo”, através de um livro em 1910, qual era projetado para professores. Dewey 
acreditava que o aprendizado melhora na medida em que surge do processo de reflexão. Ao longo dos 
anos, a terminologia que descreve a reflexão gerou uma série de sinônimos, como “pensamento crítico”, 
“solução de problemas” e “pensamento de nível superior”. (EUA, 2008).
Para Dewey, o conceito de pensamento reflexivo carregava um significado profundo. Ele via a reflexão 
como um processo que move o aluno de uma experiência para a outra, com uma compreensão mais 
profunda de seus relacionamentos e conexões com outras experiências e ideias. Assim, a reflexão 
leva o aluno do claro para o claro. Jean Piaget, a qual passou 50 anos estudando como as crianças se 
desenvolvem intelectualmente, tornou-se uma figura importantena escola do pensamento cognitivo. Sua 
pesquisa levou-o a concluir que sempre há tensão entre a assimilação (ideias antigas que atendem a 
novas situações) e a acomodação (mudança das ideias antigas para atender às novas situações). (EUA, 
2008).
Figura 1: Psicólogos e educadores que estabeleceram os primeiros
teorias da aprendizagem cognitiva.
Fonte: (EUA, 2008).
7
Um psicólogo americano a qual estudou com Piaget, Jerome Bruner, ficou interessado em como o processo 
intelectual de um aluno, se relacionava intrinsicamente com o processo de aprendizagem na sala de aula 
ou em seu dia a dia. Através das pesquisas realizadas pelo americano, o levou a defender que o ensino do 
conhecido ao desconhecido, ou do concreto ao abstrato, pois os seres humanos aprendem melhor quando 
relacionando novos conhecimentos aos conhecimentos existentes. Posteriormente a isto, ele desenvolveu 
e introduziu, o conceito do currículo espiral, que revisita as ideias básicas repetidamente, e as constrói 
de maneiras cada vez mais sofisticadas, à medida que o aluno amadurece e se desenvolve. (EUA, 2008).
o processo para adquirir o conhecimento 
O processo para se adquirir um conhecimento é divido em três fases, a primeira é a memorização, a 
segunda, o entendimento e o terceiro, a aplicação deste conhecimento. Obviamente, o dever do instrutor 
é lecionar o conteúdo para o aluno, contudo, uma parte fundamental deste dever, se refere em ajudar 
o aluno a entender o conteúdo, a criar maneiras de que o aluno venha a assimilar o conteúdo proposto 
pelo instrutor. Neste sentido, o dever do instrutor vai além de simplesmente um agente que passa um 
conhecimento, sendo o agente que passa o conhecimento de um modo que o receptor destas informações, 
irá conseguir memorizar, entender e aplicar futuramente. Como por exemplo: o conhecimento da 
capacidade de combustível de uma aeronave específica, o entendimento de como funciona um motor de 
combustão interna e a capacidade de determinar o peso e o equilíbrio de uma aeronave são exemplos de 
conhecimento. A seguir, iremos abordar mais profundamente estes processos. (EUA, 2008).
A memorização aqui, é traduzida como o processo onde o aluno através de tentativas, tenta juntar e 
guardar o maior número possível de informações. Um exemplo prático disto, é quando aprendemos sobre 
o uso do altímetro da aeronave, sabemos que devemos sempre o ajustar conforme a pressão barométrica 
do momento, para que desta forma possamos ter a indicação correta de altitude e assim evitar possíveis 
complicações em nosso voo. Ao memorizarmos os conhecimentos, procedimentos etc. Nos permite 
configurar adequadamente a aeronave para o voo. Porém, as limitações quanto a uma memorização 
tornam-se aparentes, quando o aluno tenta resolver um problema ou fornecer uma explicação de algo que 
não é coberto pelo conhecimento recém-adquirido. Por exemplo, quando perguntado se ela preferiria que 
o altímetro estivesse definido por engano muito alto ou muito baixo. (EUA, 2008).
O entendimento de uma informação, é o segundo processo para adquirir um conhecimento. Levando 
em consideração o exemplo acima, um aluno a qual entendeu o uso do altímetro, saberá seu completo 
funcionamento, pois todo o seu funcionamento é de conhecimento do aluno. O entendimento, traz consigo 
o significado da capacidade de perceber semelhanças e fazer associações entre os fatos e o conhecimento 
já assimilado. Aqui, o aluno começa a organizar o conhecimento de maneiras úteis, e uma coleção de 
fatos memorizados dá lugar à compreensão. (EUA, 2008).
8
A compreensão se desenvolve quando os alunos começam a organizar fatos conhecidos e entrar em 
grupos coerentes que se reúnem para formar um entendimento de como uma coisa ou um processo 
funciona. Por exemplo, depois de aprender a ajustar o controle de mistura em voos de cruzeiro, o aluno 
descobre que a combustão requer uma certa mistura de combustível e ar, e que o ar se torna menos denso 
à medida que aumenta a altitude. Combinando essas duas ideias, ela agora entende que o objetivo do 
controle de mistura é manter essas duas quantidades em equilíbrio à medida que a aeronave muda de 
altitude. “Modelo mental” ou auto explicação é frequentemente usado para se referir a uma coleção 
organizada de ideias que forma a compreensão do aluno sobre uma coisa ou processo. 
As vantagens de possuir esse tipo de entendimento incluem o seguinte:
A) O aluno não está mais limitado a responder perguntas que correspondam aos fatos memorizados. 
Por exemplo, com a compreensão do controle da mistura, o aluno agora, pode ser capaz de produzir 
respostas para perguntas mais desafiadoras, como o que aconteceria se a mistura fosse muito rica ou 
magra demais;
B) Os alunos que entendem um processo têm mais facilidade em dominar variações dos processos, 
como aeronaves desconhecidas, novos sistemas aniônicos e procedimentos aeroportuários desconhecidos;
C) O entendimento compartilhado entre as pessoas permite que elas se comuniquem com mais 
eficiência. Por exemplo, um piloto experiente pode mencionar a um mecânico experiente, que um magneto 
ficou um pouco áspero durante uma partida do motor. Essa breve comunicação aciona o acesso a uma 
riqueza de conhecimentos na mente do mecânico que sabe instantaneamente o que deve ser feito;
D) Os alunos que entendem o objetivo das etapas do procedimento, são mais capazes de lembrar as 
etapas do procedimento posteriormente ou reconstruí-las quando são esquecidas. Os modelos mentais 
evoluem à medida que os alunos recebem novas informações.
os conceitos base 
Meu caro (a), uma característica importante dos seres humanos, é a tendência que temos em agrupar ideias, 
objetos, eventos, ideias, pessoas e coisas assim, que compartilham um ou mais características/atributos, 
que se familiarizam com um outro objeto. De uma forma geral, nós fazemos isto com praticamente tudo, o 
que pode envolver uma discriminação a uma determinada coisa ou ideia, que apresente alguns elementos 
parecidos com as quais a pessoa não concorda, criando desta maneira um pré-conceito sobre determinada 
coisa. Na verdade, fazemos isto, pois desta forma, a complexidades das coisas ficam reduzidas, e assim 
podemos criar categorias de ideias gerenciáveis. É importante dizer, que o aprendizado de conceitos 
permite uma compreensão aprimorada, pois desta forma, o aluno ao formular conceitos generalizados a 
partir de informações. Em si, o aprendizado de um conceito, é uma ferramenta muito poderosa, inclusive 
sobre fatos, pois no lugar de literalmente descrever uma coisa, através do conceito é possível descrever 
muitas coisas ao mesmo tempo. (EUA, 2008).
9
2 erroS 
Todo ser humano está venerável ao erro, e, portanto, em um determinado momento iremos cometer erros 
dos mais diversos tipos, sejam eles durante o voo, ou mesmo ao assinalar uma questão errada em uma 
prova. É importante dizer que todos nós, independentes do nível de experiencia, como por exemplo o de 
um comandante, iremos estar sujeito a ele. Trazer consigo que o erro pode ser completamente eliminado 
durante a operação de voo, ou mesmo, dentro da sala de aula, é trazer para si um status impossível, a qual 
se traduz no maior erros de todos. (EUA, 2008).
É importante meu caro (a) que o instrutor passe esta mensagem ao aluno, que muitas vezes está ansioso, 
por estar preocupado em não errar. O que na verdade, colabora para que o erro aconteça. Portanto, os alunos 
e principalmente os instrutores devem estar preparados para erros ocasionais, como um “cortejamento” 
errado, a colocação da frequência errada no rádio da aeronave etc. Na verdade, através dos erros, é o que 
o instrutor pode ensinar o aluno piloto acerca dos erros mais comuns em uma operação, como podemos 
gerenciá-los, como podemos minimizá-los e como podemos corrigir com os erros cometidos. Contudo, 
devemos classificar os erros, pois existem mais de um tipo deles. (EUA, 2008).
O primeiro se chama deslize, ou “slip” em inglês. Podemos traduzir o deslize, quandoplanejamos fazer 
uma determinada coisa, mas infelizmente fazemos outra. Devo lembrar, que o deslize é um erro cometido 
por ação. Quando pagamos a mesma conta de luz por exemplo, cometemos um deslize. Podemos deixar 
de fazer uma determinada coisa, como ler o checklist e mesmo assim não configurar o “Flap” para a 
decolagem. O deslize, também pode ser classificado por um erro que cometemos por um hábito diário 
dos nossos dias. Por exemplo, se sempre estacionamos o carro em um determinado lugar, e a partir da 
outra semana, é proibido estacionarmos o carro naquele determinado lugar, podemos cometer o erro de 
continuar a estacionar o carro pelo hábito, se caracterizando um deslize. Um elemento que diante de 
muitos outros, pode aumentar a probabilidade de cometermos um erro, se chama pressão. Quando mais 
apressados estivermos ao realizar nossos deveres cotidianos, há a maior probabilidade de cometermos 
erros. (EUA, 2008).
Os erros às vezes são o resultado de lacunas ou equívocos no entendimento do aluno. Um tipo de erro 
ocorre quando um aluno formula um entendimento de um fenômeno e depois encontra uma situação que 
mostra como esse entendimento estava incorreto ou incompleto. 
Os especialistas não são imunes a cometer erros, que às vezes surgem da maneira como um especialista 
se baseia no conhecimento de problemas familiares e responde a eles usando soluções familiares. Erros 
podem ocorrer quando o especialista categoriza um caso específico incorretamente. Por exemplo, um 
piloto experiente pode se acostumar a ignorar alertas incômodos emitidos por seu sistema de TCAS, 
pois muitas aeronaves no solo ligam seus transponders antes da decolagem. Uma noite, ele ignora um 
alerta que não foi gerado por uma aeronave no solo, mas por outra aeronave que virou à sua frente na 
aproximação final, podendo assim provocar um acidente. (EUA, 2008).
10
reduzindo os erros 
Como afirmamos mais cedo, é impossível para um ser humano eliminar completamente os erros em nosso 
dia a dia. Contudo, existem maneiras de reduzi-los. Iremos agora, aprender um pouco das maneiras a 
qual usamos para reduzir as chances de um erro acorrer. A primeira dica, é simplesmente a aprendizagem 
e a prática do que aprendemos. Quando possuímos níveis altos de um determinado conhecimento e 
habilidades, menores serão as frequências e chances de um erro ocorrer. Frequentemente, os erros 
demorados podem ser reduzidos trabalhando deliberadamente em um ritmo confortável. Apressar-se 
não alcança os mesmos resultados que o desempenho mais rápido obtido com o aumento da habilidade 
através da prática contínua. (EUA, 2008).
Uma outra dica, é a verificação, ou mais conhecido como checklist. Pois podemos evitar erros através da 
procura por evidências deles. Muitas tarefas na aviação oferecem um meio de verificar o trabalho. Os 
alunos devem ser incentivados a procurar novas maneiras de verificar seu trabalho. (EUA, 2008).
 Figura 3: Procedimento de checklist.
 Fonte: (PILOTWORKSHOP, 2019).
Os lembretes também são bem-vindos, quando estão presentes e visíveis ajudam na diminuição dos 
erros. O checklist e outros procedimentos publicados são exemplos de lembretes. Muitos instrumentos 
de aeronaves, como os altímetros, oferecem bugs que podem ser usados para lembrar o piloto sobre 
altitudes, velocidades no ar, rumo e trajetos designados. Mecânicos e pilotos podem usar blocos de 
notas para anotar lembretes ou informações que, de outra forma, deveriam estar comprometidas com a 
memória. (EUA, 2008).
11
Figura 2: Etiqueta “REMOVE BEFORE FLIGHT”.
Fonte: (AIRCRAFT SPRUCE & SPECIALTY CO, 2019).
O uso de procedimentos padronizados para tarefas rotineiras é amplamente conhecido para ajudar a 
reduzir os erros. Mesmo quando um procedimento Checklist não está disponível ou é impraticável, os 
alunos podem ajudar a reduzir a ocorrência de erros adotando procedimentos padronizados. Outra linha 
de defesa contra erros é aumentar a consciência ao operar em condições sob as quais se sabe que 
ocorrem erros (por exemplo, mudanças na rotina, pressão de tempo) ou em condições sob as quais as 
defesas contra erros foram comprometidas (por exemplo, fadiga, falta prática recente). (EUA, 2008).
Dado que o erro ocasional é inevitável, é amplamente útil praticar a recuperação de erros, ou melhor 
manobras e coisas assim, comumente cometidos. Principalmente daqueles que apresentam sérias 
consequências. Todos os alunos pilotos devem aprender e praticar um procedimento perdido para garantir 
que possam se recuperar da situação em que se perderam. É útil dedicar o mesmo tipo de preparação 
a outros erros comuns dos alunos. O erro pode ser um recurso valioso de aprendizado. Os alunos 
naturalmente cometem erros, que os instrutores podem utilizar para ajudar os alunos a aprender enquanto 
tomam cuidado para não deixar o aluno praticar a coisa errada. Quando um aluno comete um erro, é útil 
pedir que ele considere porque o erro ocorreu e o que poderia ser feito de maneira diferente para impedir 
que o erro ocorra novamente no futuro. Em alguns casos, erros são deslizes que simplesmente revelam a 
necessidade de mais prática. Em outros casos, os erros apontam para aspectos dos métodos ou hábitos 
dos alunos que podem ser aprimorados. (EUA, 2008).
12
exemPlo
Por exemplo, os alunos que iniciam o voo por instrumentos, geralmente cometem erros ao gerenciar 
dois rádios de comunicação, cada um com uma frequência, a ativa e a de espera. Quando os mesmos 
alunos aprendem a usar cada rádio para uma finalidade específica (por exemplo, ATIS, terra, frequências 
de torre), as taxas de erro geralmente caem rapidamente. Instrutores e alunos devem estar cientes de 
uma tendência humana natural de resistir ao aprendizado com os erros. Ou seja, existe uma tendência 
a “explicar” os erros, descartando-os como eventos únicos que provavelmente nunca acontecerão 
novamente. (EUA, 2008).
O mesmo fenômeno ocorre ao observar erros cometidos por outros. Ao ler um relatório de acidente ou 
incidente, é fácil identificar onde um piloto ou mecânico cometeu um erro e considerá-lo como algo que 
nunca poderia acontecer ao leitor. É importante notar que esse tipo de viés não é necessariamente o 
resultado do ego ou do excesso de confiança; é algo a que todos somos suscetíveis. (EUA, 2008).
 
3. a moTivaÇÃo 
Aprendemos na primeira unidade, que a motivação é um fator muito importante quando falamos em 
aprendermos algo. Ela é a razão pelo que alguém toma uma determinada atitude, ou se comportar, e é 
o que dita os nossos objetivos. Sermos inteligente ou coordenados, por si só não nos garante sucesso, 
mas a motivação rotineira nos leva ao topo. Uma parte importante do trabalho de um instrutor de aviação 
é descobrir o que motiva cada aluno e usar essas informações para incentivá-lo a trabalhar duro. (EUA, 
2008).
Guarde eSSa ideia!
É importante ressaltar que a motivação é provavelmente a força dominante que governa o progresso 
e a capacidade do aluno de aprender, e pode ser usada com vantagem pelo instrutor. Contudo, ela 
pode ser negativa ou positiva. A motivação negativa pode gerar medo. A motivação negativa pode ser 
eficaz em determinadas situações, mas não é eficaz na promoção de um aprendizado eficiente quanto 
a motivação positiva. A motivação positiva é fornecida pela promessa ou conquista de recompensas. 
Essas recompensas podem ser pessoais ou sociais, podem envolver ganho financeiro, satisfação do 
autoconceito, ganho pessoal ou reconhecimento público. Ela é essencial para a verdadeira aprendizagem. 
É importante salientar que a motivação negativa na forma de reprovações ou ameaças devem ser evitadas 
a todo custo, exceto em alunos mais confiantes e impulsivos. Quedas na aprendizagem são muitas vezes 
devido ao declínio da motivação. A motivação não permanece em um nível uniformemente alto. Pode ser 
afetado por influências externas, como distúrbios físicos ou mentais ou instrução inadequada. O instrutor 
devese esforçar para manter a motivação no nível mais alto possível. Além disso, o instrutor deve estar 
alerta para detectar e combater quaisquer lapsos de motivação. (EUA, 2008).
13
PalavraS FinaiS
Prezado (a) aluno (a),
Chegamos ao término do conteúdo da nossa segunda unidade. Espero que você tenha aprendido sobre 
os modelos de aprendizagem desenvolvidos ao longo do século XX. Como também, o advento do modelo 
cognitivo e como ajudou no processo de aprendizagem dentro da sala de aula. 
Como também, a importância que o instrutor possui, de entender a melhor forma de como o aluno adquire 
o conhecimento passado. E como os erros, mesmo cometidos muitas vezes, nos auxilia no contínuo 
processo de aprendizagem dentro da sala de aula ou dentro de um cockpit de uma aeronave. É importante 
ressaltar ainda, a importância do checklist e de lembretes para que estes erros não venham a ser cometidos 
novamente. Por último, é importante termos em mente que a motivação é o combustível para o processo 
de aprendizagem de um aluno, pois sem a motivação necessária, não fazemos nada.
Lembre-se de fazer as atividades avaliativas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Se 
ficou alguma dúvida do que foi sinalizado nesse Guia, converse com o seu Tutor, ele estará à disposição 
para atendê-lo (a) e auxiliar no que for necessário.
Muito obrigado pela sua presença nesta caminhada de conhecimento. 
Nos encontramos na próxima unidade. 
Até lá!
reFerÊnciaS biblioGráFicaS
AIRCRAFT SPRUCE & SPECIALTY CO (Eua) (Org.). REMOVE BEFORE FLIGHT AIRPLANE CONTROL LOCK 
FOR PIPERS.  2019. Disponível em: <https://www.aircraftspruce.com/catalog/appages/atcontrollocks.
php>. Acesso em: 29 ago. 2019.
 PILOTWORKSHOP (Eua) (Org.). Using Checklist In-Flight. 2019. Disponível em: <https://pilotworkshop.
com/tips/checklist-flight/>. Acesso em: 29 ago. 2019.
EUA. FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION (FAA). (Org.). Aviation Instructor’s 
Handbook. [s.l.]: Faa, 2008. 228 p. Disponível em:<https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_
manuals/aviation/aviation_instructors_handbook/media/faa-h-8083-9a.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2019
14
	Para início de conversa
	A TEORIA DO APRENDIZADO 
	 A aprendizagem 
	O processo para adquirir o conhecimento 
	Os conceitos base 
	2 ERROS 
	Reduzindo os erros 
	3. A MOTIVAÇÃO

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