GUIA UNID 4_Tópicos Integradores III - Ciências Aeronáuticas_SER

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UNIDADE IV
TÓPICOS INTEGRADORES III
CIÊNCIAS AERONÁTICAS
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Chiaroni, Stephan
Tópicos Integradores III – Ciências Aeronáuticas - Unidade 4 -
Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.
 
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Sumário
Para início de converSa ...................................................................................... 4
a aviaÇÃo .................................................................................................................... 4
o processo para se tornar um piloto comercial ............................................................................ 4
opções da aviação ............................................................................................................................. 6
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TÓPicoS inTeGradoreS iii – ciÊnciaS aeronáuTicaS 
unidade 4
Para início de converSa
Olá, caro (a) aluno (a)!
Seja bem-vindo (a) à primeira unidade da nossa disciplina “Tópicos Integradores 
III – Ciências Aeronáuticas”.
Nestes tópicos integrados, iremos imergir de modo geral a categorias da aviação 
geral, o taxi aéreo e a aviação comercial, bem como o processo para se tornar um 
ou uma piloto de avião. 
orienTaÇõeS da diSciPlina
Neste último capítulo, iremos encontrar o processo com a qual nós nos tornamos um (a) piloto de avião, 
bem como a legislação e a quantidade de horas necessárias as quais necessitamos possuir. Ademais, 
iremos conhecer um pouco sobre o mercado da aviação e como ele funciona. Aguardo você lá. 
a aviaÇÃo 
o processo para se tornar um piloto comercial 
Prezado (a) aluno (a), a aviação sempre fascinou muitas pessoas ao redor do globo, aliás, todos nós um dia 
já sonhamos em ser um ou uma piloto de avião. Para alguns, este sonho permaneceu e se enraizou cada 
vez mais. Por isto, iremos abordar de forma sucinta, as fases para se tornar um piloto comercial. 
Por o Brasil ser um país signatário da ICAO (International Organization Civil), ele deve seguir diretrizes de 
segurança e padronização de ensino (Quanto a instrução teórica). Por esta razão, o primeiro passo para 
ingressar na aviação, é obter um certificado médico aeronáutico (CMA), em uma clínica credenciada a 
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Resumidamente, o CMA para a profissão de piloto, é classificado 
como CMA de “Primeira classe”, onde segue as diretrizes do RBAC 67 (Regulamento Brasileiro de Aviação 
Civil). Contudo, ao ingressarmos em um aeroclube, podemos começar com o CMA de “Segunda classe”, 
as quais possuem algumas exigências um pouco diferentes, pois não é necessário que o piloto voe regras 
de voo por instrumento (IFR).
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Figura 1: Comemoração do voo solo com 15 horas.
Fonte: (AEROCLUBE DE POÇOS DE CALDAS, 2019)
Após conquistarmos o CMA, devemos nos inscrever em um curso de piloto privado de avião, 
mais conhecido como “PP”. Nele, desenvolvemos desde as noções básicas de pilotagem, até 
mesmo a navegação visual. Através do RBAC 61, sabemos que um aluno piloto necessita 
possuir 40 horas de voos totais, para que possa obter a licença de piloto privado. Neste ponto, devemos 
destacar que ainda não podemos exercer nenhum tipo de voo com remuneração, conforme explicito no 
parágrafo 68.58, item (a): 
(a) As prerrogativas do titular de uma licença de piloto privado limitam-se a atuar, sem remuneração, 
como piloto em comando ou segundo em comando de aeronave da categoria apropriada à sua licença e 
que realize voos não remunerados e sem qualquer tipo de aproveitamento comercial. (Brasil, 2017).
Ao avançarmos em nosso propósito para obter a licença de piloto comercial, devemos possuir o CMA 
de “Primeira classe”, estar aprovado em uma instituição de ensino, cujo a grade curricular atende os 
requisitos da ANAC, e desta forma, está certificada pela mesma, a preparar teoricamente os pilotos 
privados nos cursos de piloto comercial. A partir deste ponto, necessitamos de 150 horas de voo, se forem 
realizadas em sua totalidade, durante a realização completa, ininterrupta e com aproveitamento de um 
curso de piloto comercial de avião aprovado pela ANAC. 
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Figura 2: Piloto comercial.
Fonte: (SPUTNIKNEWS, 2016).
Ao conquistarmos a licença de piloto comercial, podemos deste modo exercer função remunerada a bordo 
das aeronaves, nos atentando é claro a regulamentação e treinamento necessário para a mesma. 
Podemos ainda após conquistar a licença de piloto comercial, adentrar em um curso para instrutor de 
voo, onde a maior parte dos pilotos comerciais passam para “acumular” horas de voo, e assim poder se 
candidatar a uma vaga da aviação comercial. 
É importante relembrar que todo o conteúdo, tanto do piloto privado, como o do piloto comercial, segue 
o MCA 58-3 no caso do piloto privado e o “Manual do curso de piloto comercial”. Temos ainda outros 
documentos, como para formação de um instrutor de voo. 
opções da aviação 
Popularmente, ao pensarmos na profissão de piloto de avião, logo pensamos em uma empresa aérea. 
Contudo, existem vários mercados na aviação, onde vai além da “simples comapanhia”. Como dito 
anteriomente, a ANAC segue as diretrizes da organização internacionais da aviação civil (ICAO), onde os 
tipos de operações aéreas são dividos em categorias, ou melhor, por legislação. 
Ao ingressarmos no mercado da aviação, no primeiro momento a aviação geral (RBAC 91) pode se a 
escolha de alguns, ela é composta pela aviação executiva e particular. Aqueles jatos executivos os quais 
vemos nos filmes, podem ser parte desta legilação. Isso porque, tais aeronaves, podem se adequar a 
qualquer tipo de legislação, atendendo é claro, a necessitade do operado ou explorador.
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Figura 3: Aviação executiva.
Fonte: (RYLE, 1971).
Guarde eSSa ideia!
É importante destacar que uma aviação executiva pode ser composta de um simples monomotor. Em 
poucas palavras, o propósito da aviação executiva é ligar pessoas e negócios, de forma rápida, prática e 
segura. Pois alguns aeroportos não comportam uma aeronave comercial, ou a empresa aérea não oferece 
voos para uma determinada região, ou onde a empresaria necessita ir. Nas palavras da associação 
National Business Aviation Association (NBAA):
“Aviação executiva é o uso de qualquer aeronave de “aviação geral” para fins comerciais. A Administração 
Federal de Aviação (FAA), define aviação geral como todos os voos que não são realizados pelas forças 
armadas ou pelas linhas aéreas regulares. Como tal, a aviação executiva faz parte da aviação geral que 
se concentra no uso comercial de aviões e helicópteros.
A comunidade de aviação executiva é composta por empresas de todos os tamanhos que dependem de 
muitos tipos diferentes de aeronaves - desde aviões de um único piloto, até aeronaves à reação que voam 
internacionalmente.” 
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Figura 3: Aviação geral.
Fonte: (NATIONAL BUSINESS AVIATION ASSOCIATION (NBAA), 2019)
Após a aviação geral, temos a aviação de taxi aéreo, a qual segue o RBAC 135. Os taxis aéreos são 
aeronaves de pequeno a grande porte que exploram comercialmente o voo. Podemos definir o táxi-aéreo, 
como um aluguel onde uma pessoa ou um grupo de pessoas pagam uma determinada quantia para ir a 
uma localidade. Contudo, a aviação de táxi-aéreo não se restringe a isto, também faz parte dela, algumas 
aeronaves que fazem transportede carga, como também, o transporte aeromédico de uma vítima em 
estado grave. Inclusive transportando pessoas para o salto de paraquedas. 
Figura 4: Aviação executiva.
Fonte: (NATIONAL BUSINESS AVIATION ASSOCIATION (NBAA), 2019)
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Por último, temos a clássica aviação comercial, a qual segue os requisitos do RBAC 121, onde temos 
os famosos voos “Regulares”. O que se diferencia uma companhia aérea, da aviação geral, é apenas a 
regulamentação a qual a empresa ou individuo irá seguir. Pode surgir uma dúvida quanto as quantidades 
de legislações, mas devemos lembrar, que do mesmo modo que temos diversas categorias de CNH para 
carro, temos para a aviação. Isto porque, a aviação comercial possui exigências que a aviação geral, por 
exemplo, não exige, pois tal exigência não se enquadra a uma operação da aviação geral.
 
A operação com isto não se torna “menos” segura, de forma alguma, pois as aeronaves são fabricadas 
seguindo exigências de segurança, que garantam um nível de segurança alta para todos. Por isto, é 
importante que venhamos a conhecer as legislações, pois deste modo, aprofundamos nosso conhecimento 
sobre a aviação e a segurança de voo. 
PalavraS FinaiS
Prezado (a) aluno (a),
Chegamos ao término do conteúdo da nossa quarta unidade. Espero que você tenha aprendido sobre as 
diferenças de tipos de mercados na aviação, bem como as diferenças das legislações, atendendo cada 
tipo de operação. É importante ressaltar que tais diferenças não resultam em uma menor segurança de 
voo. Mas sim, a adequação dada ao tipo da operação. Por último, aprendemos todo o processo para a 
obtenção da licença de piloto comercial. 
Lembre-se de fazer as atividades avaliativas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Se 
ficou alguma dúvida do que foi sinalizado nesse Guia converse com o seu Tutor.
Ele estará à disposição para atendê-lo (a) e auxiliar no que for necessário. Obrigado pela sua presença 
nesta caminhada de conhecimento. 
Desejo sucesso e quem sabe nos encontraremos em alguma oportunidade profissional?
Até lá.
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reFerÊnciaS BiBlioGráFicaS
NATIONAL BUSINESS AVIATION ASSOCIATION (NBAA): (Eua) (Org.). What is Business Aviation? 2019. 
Disponível em: <https://nbaa.org/business-aviation/>. Acesso em: 01 set. 2019
BRASIL. AEROCLUBE DE POÇOS DE CALDAS. (Org.).  CURSO PARA PILOTO DE AVIÃO.  Disponível em: 
<https://aeropc.com.br/c/15/curso-teorico-piloto-privado-de-aviao->. Acesso em: 02 set. 2019.
RYLE, Steve.  Northern Executive Aviation Ltd.  1971. Disponível em: <https://abpic.co.uk/pictures/
operator/Northern%20Executive%20Aviation%20Ltd>. Acesso em: 02 maio 2019.
SPUTNIKNEWS (Eua). Conheça a piloto comercial mais jovem da Rússia. 2016. Disponível em: <https://
br.sputniknews.com/sociedade/201611256954622-piloto-comercial-jovem-russia/>. Acesso em: 02 set. 
2019.
	Para início de conversa
	A AVIAÇÃO 
	O processo para se tornar um piloto comercial 
	Opções da aviação