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Nome: Marina Pinto dos Santos Período: 2º período Tarefa: Amamentação Data: 16/04/2023 Quais os estímulos necessários para uma amamentação eficaz? O principal estímulo para manter a secreção de prolactina durante a lactação é a ação da sucção do recém-nascido. A sucção desencadeia impulsos nervosos nos receptores de estiramento das papilas mamárias ao hipotálamo; os impulsos diminuem a liberação hipotalâmica do hormônio inibidor da prolactina (PIH) e aumentam a liberação do hormônio liberador de prolactina (PRH), de modo que mais prolactina é liberada pela adeno-hipófise. Outros estímulos além da sucção, como ouvir o choro do recém-nascido ou tocar os órgãos genitais da mãe, também podem desencadear a liberação de ocitocina e a ejeção do leite. A estimulação da sucção que produz a liberação de ocitocina também inibe a liberação de PIH; isto resulta no aumento da secreção de prolactina, que mantém a lactação. Quais as contraindicações para amamentação? Contraindicações permanentes das condições materna: Câncer de mama que foi tratado ou está em tratamento; mulheres portadoras do vírus HIV, HTLV1 e HTLV2; Portadoras de distúrbios da consciência ou de comportamento grave. Condições neonatais: Galactosemia; Fenilcetonúria; Síndrome da urina de xarope do bordo; Intolerância a glicose; Malformações fetais de orofaringe, esôfago e traqueia, cardiopatia e/ou pneumonia grave, hiperbilirrubinemia grave e entrega do recém-nascido para adoção; Alterações da consciência da criança de qualquer natureza; Intolerância a algum componente do leite; Malformações fetais orofaciais que não sejam compatíveis com alimentação oral e enfermidades graves). Contraindicações temporárias: Infecção herpética: quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve receber Imunoglobulina Humana Antivaricela Zoster (Ighavz), disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES) que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, aplicada o mais precocemente possível; Doença de Chagas: na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente; Abscesso mamário: até que o abscesso tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; Drogas ilícitas: usuárias de drogas como cocaína, heroína e maconha; A justificativa para isto é que drogas como maconha, LSD, heroína, cocaína, ópio, entre outras, passam ao leite da mãe e podem prejudicar o bebê. Elas também mudam o comportamento da mãe, que se torna menos receptiva às necessidades do seu bebê. No caso específico de drogas de abuso, existem mães que são usuárias ocasionais de ecstasy, anfetaminas ou cocaína. Estas, devem ser orientadas a suspender a amamentação, ordenhar e descartar o leite por um período de 24 a 36 horas após o uso da droga. Depois desse período pode-se reiniciar a amamentação. Quanto à maconha, uma vez que não há evidências suficientes sobre sua relação com o aleitamento materno e seus efeitos sobre a criança, sugere-se interromper a amamentação, ordenhar e descartar o leite por 24 horas, após o seu consumo. Depois desse período pode- se reiniciar a amamentação; Quimioterápicos: mulheres que estão recebendo algum tipo de quimioterapia oncológica ou submetidas a radiofármacos devem ponderar junto ao médico responsável); Uso de álcool: o consumo eventual moderado de álcool (um cálice de vinho ou duas latas de cerveja) não contraindica a amamentação. Sugere-se que a criança seja amamentada antes do consumo de bebidas alcoólicas, e espere 3 ou 4 horas após beber para amamentar novamente. REFERÊNCIAS TORTORA, Gerard J.. Principios de anatomia e fisiologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. BVS. Quando o aleitamento materno deve ser suspenso e quais as situações mais comuns? Núcleo de Telessaúde Maranhão, 2019. Disponível em: https://aps- repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes- maiscomuns/#:~:text=O%20aleitamento%20materno%20deve%20ser%20suspenso%20 em%20situa%C3%A7%C3%B5es%20que%20podem,situa%C3%A7%C3%B5es%20s %C3%A3o%20tempor%C3%A1rias%2C%20outras%20permanentes. Acesso em: 16 abr. 2023. https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-maiscomuns/#:~:text=O%20aleitamento%20materno%20deve%20ser%20suspenso%20em%20situa%C3%A7%C3%B5es%20que%20podem,situa%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o%20tempor%C3%A1rias%2C%20outras%20permanentes https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-maiscomuns/#:~:text=O%20aleitamento%20materno%20deve%20ser%20suspenso%20em%20situa%C3%A7%C3%B5es%20que%20podem,situa%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o%20tempor%C3%A1rias%2C%20outras%20permanentes https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-maiscomuns/#:~:text=O%20aleitamento%20materno%20deve%20ser%20suspenso%20em%20situa%C3%A7%C3%B5es%20que%20podem,situa%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o%20tempor%C3%A1rias%2C%20outras%20permanentes https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-maiscomuns/#:~:text=O%20aleitamento%20materno%20deve%20ser%20suspenso%20em%20situa%C3%A7%C3%B5es%20que%20podem,situa%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o%20tempor%C3%A1rias%2C%20outras%20permanentes https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-maiscomuns/#:~:text=O%20aleitamento%20materno%20deve%20ser%20suspenso%20em%20situa%C3%A7%C3%B5es%20que%20podem,situa%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o%20tempor%C3%A1rias%2C%20outras%20permanentes