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Sistema Urinário Função: formar urina Alterações congênitas Agenesia: não há formação do rim, ausência do órgão e presença de ureter. Pode ser unilateral ou bilateral, sendo o primeiro compatível com a vida e não necessariamente apresenta clínica. Hipoplasia renal: desenvolvimento incompleto. Macroscopia: rim pequeno, mas funcional. Compatível com a vida, mas pode apresentar insuficiência renal mais precocemente. Displasia renal: má formação do rim. Apresenta superfície irregular, túbulos em locais errados. Cisto renal: lesão circular de conteúdo líquido – urina. A ) Congênito: acontece a partir da displasia – vários pontos de obstrução B) Adquirido: cálculo renal, não tem má formação – único ponto de obstrução Hidronefrose Dilatação da pelve renal pelo acúmulo de urina. Não forma cisto. Acontece por obstrução fora do rim – cálculo renal, neoplasia, processo inflamatório, estenose. A dilatação da uretra é bilateral e ureter é unilateral. Pode acumular pus ( pionefrose ) por infecção no trato urinário inferior – ascendente. Doenças glomerulares Glomerulopatia: lesão não inflamatória do glomérulo Glomerulite: inflamação restrita ao glomérulo e causada por septicemia aguda Glomerulonefrite: lesão primária do glomérulo associada à lesão túbulo- intersticial e acomete o resto do rim; tem envolvimento secundário do néfron. Fibrose, irregularidade do parênquima – doença crônica. Barreira de filtração glomerular: podócito + membrana basal + célula endotelial Consequências da lesão glomerular Proteinúria: proteína saindo pelo glomérulo; na urina. Hipoproteinemia reduz pressão oncótica, levando a um edema. Insuficiência renal Uremia: redução da taxa de filtração, que leva a uma retenção de metabólico tóxicos, diminuindo a perfusão tubular e causando a perda de néfrons. Doenças associadas às glomerulonefrites Cães: dirofilariose, leishmaniose, piometra, leucemia, linfoma, hiperadrenocorticismo Felinos: PIF, leucemia felina, linfoma, LES Equinos: AIE, Streptococcus sp. Imunomediadas de autoimune, na maioria das vezes. Raramente é primária Lesões tubulares Necrose tubular aguda: destruição do tecido. Causada por hipóxia ( rompimento da membrana, não tem reversão; principalmente TCD) e lesões tóxicas ( membrana é mantida e pode haver regeneração ). Lesões túbulointersticiais Nefrite intersticial: pode ser bacteriana, viral, fungo – adenovírus, micotoxinas, drogas, leptospirose. Pode ser aguda ou crônica. Infiltrado inflamatório difuso. Acomete túbulo e tecido intersticial. Nefrite embólico: causada por septicemia ( bactérias piogênicas ). Tem origem hematógena – chega pela artéria renal e causa abcessos. Pielonefrite: começa pela pelve renal, é ascendente ( trato urinário inferior ).Medular e pelve renal são mais suscetíveis por ser menos oxigenada e apresentar maior concentração de amônia e por consequência menor atividade do sistema complemento. Fêmeas têm maior tendência pela anatomia. Pode ser aguda ( necrose e inflamação ) ou crônica ( fibrose, formação de cistos ) Baixa capacidade de filtração dos rins. Apresenta aumento da ureia e creatinina - azotemia. Sinais clínicos aparentes com comprometimento de mais de 60% dos néfrons – IR. Pode ser aguda – septicemia – ou crônica. A IR pode ter causa pré-renal ( IC ), renal ou pós-renal ( obstrução, ascite ). Azotemia x uremia Azotemia: achado laboratorial, aumento da ureia e creatinina no sangue Uremia: sinais clínicos da azotemia; síndrome urêmica. Sinais clínicos: 1. 2. Acidose metabólica: incapacidade dos túbulos distais de secretar amônia e retenção de H+, redução do pH. Má absorção de cálcio: não ativação da vitamina D e pode levar à desmineralização de ossos, perda de dentes, costelas arqueáveis Hemorragia e CID: ureia e creatinina rompem capilares; desregulação da cascata de coagulação, levando à presença de microtrombos nos capilares. Anemia não regenerativa: não há formação de hemácias Retenção de K: tóxico para o sistema de condução do impulso elétrico para oc oração; úlcera em cavidade oral.
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