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Processo de mineralização óssea ● Estágio inicial: secreção de moléculas de colágeno e substância fundamental ( constituída por proteoglican�s e �steoblast�s). Os monômer�s de colágeno passam por rápida polimerização e formam fibras colágenas, formando o �steoide ( semelhante à cartilagem mas apresenta fácil precipitação de sais de cálcio) ● Osteoide é formado e �s �steoblast�s se encarceram nele e se permanecem quiescentes, nesse momento são chamad�s de �steócit�s ● Após a formação do �steoide �s sais de cálcio começam a se precipitar até formar �s cristais de hidroxiapatita ● O mecanismo indutor da dep�sição de sais é regulado pelo pir��sfato, o qual inibe a cristalização da hidroxiapatita e por consequência a calcificação d�s �ss�s ● O pir��sfato é regulado por outras moléculas sendo a principal a f�sfatase alcalina não específica de tecido (TNAP) que quebra o pir��sfato ● As deficiências de reguladores de pir��sfato promovem excessiva calcificação óssea e formam �s esporões ósse�s ou a calcificação de outr�s tecid�s Remodelação óssea ● O �sso é um tecido dinâmico que está em constante remodelação ● O processo de remodelação é realizado por �steócit�s, �steoblast�s e �steoclast�s ● A remodelação ocorre na face interna do �sso e é mediada pela UBM ( unidade básica multicelular)que é selada por um anel actínico , com o �steoclasto na frente e o �steoblasto atrás ● Pode ser divida em 5 etapas: ○ Fase quiescente: é ativada como resultado de alguns event�s como micr�ratura, carga mecânica, baixo teor de cálcio por gravidez - esses event�s estimulam �s �steócit�s que funcionam como micr�ssensores ○ Fase de ativação : �s precursores d�s �steoclast�s são ativad�s pelo RANKL e MCSF, que aderem à superfície do �sso e dão início à reabsorção . O RANKL é um membro do fator de necr�se tumoral (TNF) e é expresso pel�s �steoblast�s, essa citocina ativa �s receptores RANK que promove a formação e ativação d�s �steoclast�s . O RANKL é bloqueado pela �steoprotegerina (opg). O equilíbrio de RANL/opg é determinante para o não desenvolvimento de doenças ósseas reabsortivas ○ Fase 3: �s macr�ág�s reabsorvem �s dendrit�s gerad�s ○ Fase 4: Os �steoblast�s começam a produzir a matriz �steoide que p�steriormente é mineralizada ○ Fase 5: remodelação óssea ● Existem alguns fatores que controlam a atividade �steoclástica no corpo sendo eles a interleucina 1,6,4,7,11,17, fator de necr�se tumoral TNF, pr�staglandinas e hormôni�s ● Deficiência de estrogênio, uso de cortic�steroide , ativação de células T e doenças malignas alteram a relação RANKL/opg e promove a �steoclastogênese , acelerando a reabsorção óssea e induzindo sua perda Osteopor�se ● Distúrbio esquelético progressivo e multifatorial ● Caracteriza-se por resistência óssea comprometida, predispondo ao aumento do risco de fratura , dor, deformidade e incapacidade física ● Classificação de �steopor�se: ● O �sso é formado por células , �steócit�s, �steoblast�s e �steoclast�s que se encontram embebid�s na matriz ● As fibras colágenas dão elasticidade e �s minerais resistência ● Na infância ⅔ da substância óssea é formado por tecido conjuntivo , na velhice �s minerais predominam , essa transp�sição de conteúdo leva a menor flexibilidade e aumenta a fragilidade óssea ● Fatores de risco: sexo feminino, baixa massa óssea, fratura prévia, idade avançada, imobilização prolongada ● Sinais e sintomas: geralmente assintomática pacientes só tomam conhecimento da doença quando ocorre uma fratura Osteoartrite ● Doença inflamatória de baixo grau que acomete as estruturas da articulação ● Fatores de risco: idade, predisp�sição genética , traumas, estresse repetitivo , ocupações, obesidade Patogênese ● A cartilagem normal é comp�sta por fluido intersticial , element�s celulares e MEC. A comp�sição da cartilagem confere a ela propriedades de reversibilidade e elasticidade ● A patogenia da �steoartrite envolve um desequilíbrio d�s process�s de destruição e reparação da cartilagem ● Os condrócit�s têm papel-chave no equilíbrio entre a produção e degradação da matriz- são responsáveis pela síntese de enzima proteolíticas que degradam aMEC ● O desequilíbrio entre a produção e degradação da matriz inicia quando fatores mecânic�s induzem o aumento de expressão de citocinas inflamatórias que induzem a destruição ● A perda de proteoglican�s e colágeno tipo 2 ocorre inicialmente na superfície da cartilagem , o que ocasiona aumento do conteúdo de água e perda da força de tensão da MEC. À medida que o processo avança ocorre um adelgaçamento da cartilagem e uma deteriorização mecânica
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