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CURSO PARA CONSELHEIROS
Nome: __________________________________________
• Índice
1. O que é ser Conselheiro 2 23. Conselheiro - Descrição Função 36
2. Qualidade do Conselheiro 2 24. Deveres do Capitão 37
3. Missões do Conselheiro 3 25. Deveres da Secretária 37
 Como Fazer um bom Programa 3 26. Deveres do Tesoureiro 38
 Como Obter a Cooperação 3 27. Demais Funções 38
4. Disciplina 3 28. Deveres do Almoxarife 38
 Disciplina Equilibrada 4 29. Deveres do Padioleiro 39
 Formas de Ministrar Disciplina 4 30. Estrutura do Clube 39
 Como Prevenir Problemas 4 Organograma 39
 Métodos de Disciplina 4 Classes e Especialidades 39
 O que não Fazer 5 Especialidades de Jesus 40
 Delitos que devem ser Punidos 5 Cantinho da Unidade 41
 Procedimentos para Disciplinar 5 31. Atividades da Unidade 42
 Propósitos da Disciplina 6 Atividades Diversas 42
 Como tratar a Indisciplina 6 Projetos Missionários 42
 Regulamentos da Disciplina 6 Atividades Sócio-Culturais 43
 Quando Quebram as Regras 6 Acampamentos 43
5. O que não pode Faltar na Reunião 7 32. Uniforme 43
6. Quais as Necessidades Psicológicas 7 Regras para o Uso 44
7. Filosofia dos Desbravadores 7 Composição do Uniforme 44
8. Testes – Que Líder Sou Eu 9 Pequenas Regras 44
 Auto Avaliação 11 33. Sistema de Unidade 44
 Teste de Adjetivos 13 Membros da Unidade 45
 Como Você se Desenvolve 13 Escolha do Nome 45
9. Bandeira dos Desbravadores 14 Bandeirim 45
10. Ideais dos Desbravadores 14 Grito de Guerra 45
11. Hinos 15 34. Calendário de Atividades 46
12. Símbolos 16 35. Arte de Acampar 46
13. Quem São os Desbravadores 17 Objetivos 46
14. História da Igreja no Mundo 19 Escolher o Local 46
 A Reforma Protestante 20 Equipes do Acampamento 47
 O Desapontamento de 1844 21 Materiais Indispensáveis 49
 Entendendo a Doutrina Eterna 21 Dicas Importantes 50
 A Igreja Organizada 22 Ecologia 50
 Alguns Inconvenientes 23 Fogo 50
 A Igreja Hoje 23 36. Ordem Unida 52
15. História de Igreja no Brasil 24 Objetivos 52
 Desenvolvimento Cronológico 26 Voz de Comando 55
16. História Desbravadores Mundo 27 Estilos de Formação 57
17. História Desbravadores na América 29 Corneta, Apito, Bandeirim 59
18. História Desbravadores Brasil 30 Metodologia de Ensino 60
19. História das Classes JA 33 Ordem Unida na Igreja 63
20. História das Especialidades 34 37. Psicologia Infantil 63
21. História dos Camporis 34 38. Recreação 67
22. Legião de Honra J.A 36 39. Curso Prático 69
40. Anexos: Matrícula e Pontuação 70
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1. O que é ser Conselheiro?
 
É um cristão, que tem a tarefa de criar um ambiente de aprendizagem para a sua unidade levando 
em conta um programa espiritual e recreativo de tal modo que os desbravadores se sintam animados 
a continuar e avançar até chegarem a liderança da igreja.
O conselheiro é o líder de uma unidade de 6 a 8 desbravadores, deve ser cristão batizado e dedicado 
ao serviço com amor e sua postura inspira o coração e mente juvenil a dedicar-se ao aprendizado 
físico e espiritual. 
O conselheiro deve familiarizar-se com os pais e a condição do lar, será de bom proveito a 
organização de uma atividade ocasional com sua unidade fora da reunião do clube e com o 
conhecimento do diretor.
O conselheiro deve ser sempre exemplo:
- Vestindo o uniforme limpo e de maneira completa;
- Deve fazer junto e não mandar fazer;
- Estar pronto a fazer mesmo não solicitado;
- Procurar preparar líderes;
- Manter moral do clube elevada;
- Manter senso de humor;
- Ter confiança e modéstia na presença dos pais;
- Mostrar interesse em aprender;
- Prover a leitura dos livros indicados;
- Ser cuidadoso com hábitos de saúde.
 
2. Qualidades do Conselheiro:
- Ser calmo - quanto mais alto falar menos as pessoas ouvirão;
- Ter entusiasmo - vamos fazer juntos;
- Auto-Confiança - se ninguém fizer eu faço;
- Interesse - ter como primeiro objetivo a unidade completa e funcionando;
- Pontualidade - cumprir horários e metas estabelecidas;
- Seriedade - assumir responsabilidades;
- Destreza - procurar aprender e saber fazer;
- Apresentação - ser exemplo;
- Saber dar ordens - ele sugere, não manda;
- Saber cumprir ordens - ter humildade para executar a mais humilde tarefa da melhor maneira 
possível: “Se terei que realizar, então que seja melhor dentre todos que 
já o fizeram”;
- Ter higiene - asseio, tanto pessoal como com suas coisas em casa, etc;
- Uniformizado - respeito e zelo;
- Ser imparcial - tratar todos de forma igual e saber tratar o desbravador de forma individual – cada 
um sente de forma diferente;
- Saber escutar - críticas pessoais, bem como desabafo de um coração carregado;
- Se interessar pelos outros - ser altruísta e subjugar seu ego e pensar mais nos interesses dos outros 
que no próprio;
- Pronto a ajudar - entrega tudo na época certa, quando solicitado a ajudar o fazer sem reclamar;
- Ser consciencioso – parar, pensar para agir, na dúvida não faça, e se errar assumir o que fez;
- Auxiliar o capitão a desenvolver liderança. 
 
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3. Missões do Conselheiro:
- Ensinar o desbravador a desenvolver hábitos devocionais pessoais;
- Prepará-los para descobrir a vontade de Deus, através do estudo bíblico;
- Ensiná-los a tomar decisões mediante ensinamentos de Deus;
- Preparar um programa para as reuniões da Unidade.
 
3.1 Como fazer um bom programa:
- Fazer por amor;
- Ser otimista e entusiasta;
- Dominar as emoções negativas;
- Tirar lições da natureza;
- Conhecer as características que trabalha – adequar a mensagem;
- Fazer surpresas para os liderados;
- Ser organizado;
- Ser firme, mas com ternura;
- Manter senso de humor;
- Ser criativo, pesquisar;
- Estabeleça planejamentos no papel.
 
3.2 Como obter a cooperação:
- Ser amigo;
- Admirar e reconhecer os pontos positivos da pessoa;
- Pedir opinião dos demais participantes, mesmo tendo conhecimento;
- Dar oportunidade para os desbravadores participar em qualquer atividade;
- Administre a classe de forma a ter sempre soluções corretas e honrosas, quando houver 
 problemas inclusive;
- Ter uma só palavra, evitar prometer;
- Ser positivo;
- Não usar meios desleais para atingir objetivo;
- Ter bons auxiliares;
- Não deixar o trabalho para depois;
- Estar atento às limitações;
- Motivar e ajudar a tomar decisões.
 
4. DISCIPLINA
Ao disciplinar os membros do Clube de Desbravadores, nosso objetivo deve ser orientá-los como 
filhos e filhas de Deus, demonstrar-lhes nosso amor e compreensão, mostrar-lhes o caráter de Deus, 
torná-los membros úteis à igreja e ao país, e ajudá-los a respeitar os líderes e os pais.
À medida que você trabalha pela salvação de seu desbravador, busque a Deus pedindo sabedoria e 
orientação. Ao unirem-se a um Clube de Desbravadores, os jovens devem sentir que estão iniciando 
uma nova experiência. Devem aprender que o tipo de correção e disciplina que recebem demonstra 
o amor de seus líderes. Devem aprender a disciplinar seus desejos, de acordo com a lei de Deus.
No Clube de Desbravadores, a boa disciplina proporciona um ambiente que produz comportamento 
alegre e espírito de cooperação. A ênfase é a orientação, em vez da repressão; um comportamento 
construtivo, em vez do destrutivo. A intenção não é podar, e sim capacitar. Incentiva-se o domínio 
próprio e atividades com propósito. O melhor tipo de disciplina está presente, mas não é vista. 
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Ensina à criança a fazer o que é certo, no momento certo, da maneira certa. A boa disciplina previne 
os problemas.
Um programa bem planejado ajudará a evitar muitos problemas e erros. A ordem e o método 
inspiram confiança. Os desbravadores aprendem, através do exemplo de seus líderes, que Deus é 
um Deus de ordem. Num clube onde há boa disciplina, o programa começa pontualmente, a equipe 
toda é pontual, e o programa transcorre tranqüilamente do início ao fim.
 
4.1 Disciplina Equilibrada:
- Estabelecer regras, regulamentos e um sistema de pontos.
- Informar os Desbravadores sobre as regras, suas expectativas, e métodos de verificação do 
cumprimento destas regras.
- “As regras devem ser poucas, e bem consideradas; e uma vez feitas, cumpre que sejam 
executadas. O que quer que se verifique impossível de se mudar, a mente aprende a reconhecer, e a 
isso adaptar-se ...” - Educação, p. 290.
- Apresentar um culto de admoestação sobre a disciplina, explicando o Voto e a Lei.
- Aplicar e treinar a disciplina regular e diligentemente.
- Aconselhar o jovem culpado antes de tomar uma atitude disciplinar, e orar com ele .
- Quando todos entendem, geralmente cooperam.
 
4.2 Formas Apropriadas e Desapropriadas de Ministrar a Disciplina:
- A forma errada é dominar através da força. Uma pessoa dominada vai desenvolver 
desconfiança, uma atitude evasiva e ódio pela autoridade;
- A forma correta de ministrar a disciplina é inspirar a ação correta e ordeira através do amor, 
bondade e disciplina. Ganhar a confiança do jovem. Demonstrar-lhe que o ama e espera a 
cooperação e lealdade dele. Esta é a forma correta de disciplinar, que desenvolve a confiança, 
concordância, cooperação e amor.
 
4.3 Como Prevenir os Problemas de Disciplina:
- Planejar um extenso programa de atividades.
- Nunca ir para as reuniões despreparado.
- Ser simpático, solícito e sempre demonstrar disponibilidade.
- Cultivar um senso de humor.
- Não usar sarcasmo nem ridicularizar ninguém.
- Não “pegar no pé” de algum liderado.
- Ser justo e imparcial – não demonstrar favoritismo.
- Demonstrar autocontrole e ser paciente, mesmo sob pressão.
- Observar o uso da voz; falar claramente, e com autoridade, mas sem gritar!
- Dar ordens e instruções claras e precisas.
- Observar os maneirismos que podem ser ridicularizados, evitar gírias e expressões muito 
formais.
 
4.4 Métodos de Disciplina 
- Conselho pessoal
Neste aconselhamento, seja o dono da situação. Aponte exatamente o que o Desbravador 
estava fazendo errado, e peça-lhe para explicar seu comportamento. O Desbravador pode até sugerir 
uma solução. Conduzir essas reuniões de conselho de forma amigável, mas fazer com que o 
membro saia dali com a compreensão de que você fala sério.
- Critério de grupo
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Faça um esforço para desenvolver ideais de comportamento, até chegar ao ponto que 
qualquer violação seja considerada inaceitável pelo grupo.
- Cuidado com as diferenças pessoais
Ao planejar a disciplina, lembre-se que os Desbravadores são diferentes entre si. Leve em 
consideração a formação deles, bem como a constituição física e mental, e a seriedade da ofensa.
- Se Necessário, retire do Clube
Quando um Desbravador continua comportando-se mal, deve enfrentar a seguinte realidade: 
ou vai adequar-se aos padrões de comportamento do grupo, ou deixará de fazer parte do mesmo.
 
4.5 O que NÃO fazer:
- Não castigue com raiva.
- Não use ameaças que não poderão ser cumpridas.
- Não force o Desbravador a pedir desculpas em público. Poucas crianças consideram-se 
completamente culpadas, e provavelmente não o são.
- Não detenha o Desbravador após a reunião do clube. Esta é uma política errada, porque 
faz com que a criança deixe de gostar do clube, além de usar desnecessariamente o tempo do 
conselheiro.
- Não dê tarefas adicionais. Provavelmente a causa do problema é que o Desbravador não 
está conseguindo manter o ritmo com as tarefas que já tem para fazer.
- Não use “orelhas de burro,” e castigos semelhantes. Isto é coisa do passado. Este tipo de 
castigo apenas causa rebelião, ou dá às crianças um motivo de riso. Alguns Desbravadores até 
gostam da notoriedade que este castigo dá.
- Não use castigos físicos. Por causa das muitas dificuldades que surgem com o uso deste 
tipo de punição, é melhor deixar este método apenas para os pais.
 
4.6 Delitos que Devem ser Punidos:
- Casos claros de insubordinação.
- Casos em que as atividades podem ser consideradas delitos graves, ou problemas de 
comportamento, tais como:
- Indecência;
- Desrespeito para com o conselheiro;
- Linguagem ofensiva;
- Danos à propriedade alheia;
- Cola e roubo.
 
4.7 Procedimentos para disciplinar:
* Se um Desbravador não for obediente, nem tiver atitude de cooperação:
- O conselheiro deve falar ao Desbravador com tato.
- O conselheiro deve explicar o que se espera de um membro do clube de Desbravadores.
- O conselheiro deve visitar o Desbravador e orar com ele.
*Se o Desbravador continuar a ser desobediente e não cooperar nas atividades, o conselheiro 
deve solicitar a ajuda de um dos diretores associados do clube, que seja responsável pela disciplina 
do clube.
- Farão uma reunião particular com o Desbravador.
- Devem solicitar, veementemente, a cooperação do mesmo.
- Devem orar com ele.
* Se for necessário falar com o Desbravador uma terceira vez, o conselheiro, diretor 
associado de disciplina e o diretor geral, devem ter uma reunião em particular com o Desbravador.
- Conversar com o Desbravador e explicar lhe quão importante é a unidade, cooperação e 
espírito de compreensão entre os membros do clube.
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- Tentar demonstrar a seriedade da questão, demonstrando que ele não está fazendo “sua 
parte”.
- Orar com ele.
- Marcar uma data para visitar a família e conversar com os pais e o Desbravador, juntos.
* Se, após esta série de aconselhamentos e visita à família, o Desbravador continua a ser 
desobediente e a não cooperar com a liderança, o conselheiro deve reunir-se em particular com o 
Desbravador, e orar com ele.
* Se o mau comportamento continuar, o conselheiro, diretor associado de disciplina, o diretor 
geral e o Desbravador devem ter outra reunião.
O caso será levado à comissão disciplinar, para estudos adicionais.
A comissão disciplinar consiste do diretor, diretores associados, conselheiro do Desbravador, 
e um Desbravador e uma Desbravadora do clube.
Os pais do Desbravador devem ser avisados, e o Desbravador terá um mês de férias do clube.
 O Desbravador deve ser visitado em casa, pelo conselheiro, durante este período de ausência.
4.8 Propósitos da Disciplina:
- Ensinar a criança o governo de si mesmo;
- Levar o educando a ver e reconhecer uma falta;
- Desenvolver atitudes responsáveis e de respeito mútuo.
 
4.9 Como deve ser tratado o problema da indisciplina:
Ouvir os dois lados da questão em particular e revelar os sentimentos para poder se analisar os 
motivos:
* Condição do lar * Espírito de equipe fraco
* Organização falha * Liberdade
* Limites * Base familiar
 
Soluções: * Amizade * Razão * Cooperação * Depende de nós 
 * Acordo * Confiança * Sugestão * Não depende de nós 
 
4.10 Regulamentos da Disciplina:
I) Estabeleça regrasque não podem ser quebradas pelos desbravadores
II) Falar sempre a verdade
III) Ouvir os mais velhos
IV) Respeito e liberdade
 
4.11 Quando quebram as regras:
a) Faça com a criança uma análise da situação e mostre que seu objetivo é ajudá-la;
b) Peça orientação a Deus, converse separadamente e se preciso novamente;
c) Confirme o fato antes de falar com a criança;
d) Não deixe para resolver depois e no ato que lembra o fato;
e) Nunca ridicularize a criança, seja criativo ao corrigi-la;
f) Seja imparcial;
g) Faça o oposto que a criança espera;
h) Desvie a atenção da criança para ela mudar de atitude;
i) Permita que sofra conseqüência quando estas não causem mal nenhum;
j) Privar do que eles mais gostam;
k) Critique o ato, não a criança, peça a avaliação da criança;
l) Dê alternativas de comportamento. Ex.: “Não suba na mesa”, ou seja, “Fique no chão” ;
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m) Não perca o Auto-Controle;
n) Dê uma saída para criança e para você mesmo;
o) Não toque na criança a não ser para dar os parabéns, elogiar, abraçar;
p) Ore para receber a sabedoria necessária para lidar com a situação apresentada e para você 
conquistar o seu domínio próprio;
q) Diálogo da realidade – fazer perguntas para que eles pensem;
r) Repetir a ordem dada;
s) Você vai observar durante a sua gestão que quando a unidade está toda ocupada fazendo 
alguma coisa interessante (não parado apenas ouvindo) a disciplina é automática;
t) O padrão de comportamento em unidade é diferente de quando estamos em reunião geral, 
muitas vezes devemos alterar a nossa programação para fazer algo mais interessante, quando 
oportunidades surgirem;
u) Se houver falta ou atraso, comece as atividades, caso seja necessário, mude a programação, 
mas não desanime: “Onde houver um lá estarei com ele”;
v) Procure os pontos positivos e elogie;
w) Demonstre seus sentimentos, abrace, comemore, chore junto, estabeleça vínculos;
x) Ore a Deus para vir palavras certas em sua boca;
y) Disciplina é importante, mas não é tão importante como a alegria dos desbravadores.
 
5. O que o Conselheiro não pode deixar faltar em uma reunião?
Resposta: BOIA 
B – Bandeira, civismo;
O – oração, tudo o que se faz em nome de Jesus é com amor;
I – inspeção, tarefas solicitadas, foram cumpridas, uniforme, estudos realizados;
A – Avisos, nunca terminar uma reunião sem dizer algo importante. 
 
6. Quais necessidades psicológicas dos desbravadores que o Conselheiro deve aprender?
a) O desbravador deve sentir que faz parte de um grupo forte – segurança;
b) O desbravador deve sentir-se aceito pela unidade - amado;
c) O desbravador deve sentir que faz algo importante – importante;
d) O desbravador deve sentir que está sendo reconhecido pelo seu esforço - especial;
e) O desbravador sente que está aprendendo – crescimento.
 
O conselheiro cristão é alegre, pois ele tem o exemplo de Cristo, que sempre teve a certeza de 
vitória, sempre confiante e disposto, pois Ele é luz, devemos andar com ele e nada nos desanimará. 
7. Filosofia dos Desbravadores
O trabalho que pesa sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a salvação e treinamento de nossas 
almas (Isaías 54:13). Para esta faixa etária, 10 a 15 anos existe o Clube de Desbravadores. Esta é a 
idade das mudanças, a chamada “geração lacuna”, e na maioria das vezes as crianças não estão 
preparadas para o fato. Elas não entendem o que está acontecendo consigo e muitas vezes não são 
entendidas. Passam a evitar o meio infantil e tentam se entrosar com os maiores e imitá-los. Não 
querem pertencer à “sociedade dos guris”, mas ainda não são aceitos no grupo dos Jovens. É uma 
fase de instabilidade, quando o juvenil se sente sem lugar.
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Geralmente há grande carência afetiva neste período, e são aí que muitos pais perdem seus filhos. 
Quando a mãe fora reduz a eficácia da influência do lar e aumenta a responsabilidade que pesa 
sobre a Igreja.
A Igreja deve tentar alcançar as crianças que não estudam em nossas escolas, e que recebem a 
influência de Escolas Públicas. O Clube de Desbravadores está aí para isso, para meninos e 
meninas, preenchendo com ação, aventura, desafio e atividades em grupo que produzem um espírito 
de equipe e lealdade para a Igreja. Acampando juntos, planejando juntos e executando juntos resulta 
em um belo relacionamento no qual se constrói a confiança e vínculo do jovem com sua Igreja. 
Crianças aprendem melhor através de exemplos do que por preceito.
Os ideais dos Adventistas do 7° Dia devem se atrair através de um programa de atividades com o 
qual atraia a esta idade inquieta que não pode “parar sentada”.
Desbravadores são preparados para a ação e é sugerido à Diretoria do Clube que elimine as cadeiras 
da sala de reunião para que os membros (da Diretoria) não sejam tentados a sentar-se durante o 
encontro do Clube. A aprendizagem alcança maior efeito numa atmosfera de alegria.
1. Levar o Juvenil a entender que a Igreja os ama, e que eles são necessários no programa total.
2. Assegurar os Desbravadores o destino que Deus tem planejado para cada um deles.
3. Treinar e organizar os Jovens para um ativo serviço missionário. “Treinar a juventude para 
tornarem-se verdadeiros soldados do Senhor Jesus Cristo é o mais nobre serviço dado ao homem”. 
Ensinar que testemunhar é um modo diário de vida.
4. Trabalhar pela salvação da cada Desbravador, com 12 anos de idade é o ano para o batismo.
5. Amor pela Natureza. “Crianças responderam com disposta obediência à lei do amor. Elogie 
suas crianças sempre que você puder. Faça suas vidas quanto for possível. Providencie às ocupações 
inocentes.” P.P.Est. Pág. 114
“Deve ser dado às crianças alguma coisa para fazer, que não os conserve somente ocupados, 
mas interesse-os.” Conselhos P.P.Est. Pág. 146
Despertar tempo com o segundo grande livro da revelação de Deus – o livro da Natureza. 
Durante saídas ao campo, caminhadas na Natureza, e estudando as especialidades da Natureza, o 
Desbravador aprende de primeira mão acerca do poder criativo de Deus, assim ele contempla 
árvores majestosas. Este estudo da Natureza desenvolve uma comunhão com o Deus que criou os 
céus e a terra.
6. Ensinar habilidades que farão sua vida mais significativa e ocuparão seu tempo com proveitosas 
realizações. Desbravadores decidiam-se em usar suas mãos para fazerem artigos úteis de madeira, 
plástico, ferro, argila, feltro, corda e outros materiais. Traz-lhes grande satisfação fazer um engenho 
que corra ou um rádio que toque.
 
7. Ajudar a manter os Desbravadores fisicamente. “Um entendimento da filosofia da saúde é 
uma salvaguarda contra muitas das tentações que são continuamente crescentes... Ensine às crianças 
a importância do cuidado do corpo; a casa em que eles vivem”. Cons. P.P.Est. Pág. 138.
...Ensine suas crianças a estudar sobre causa e efeito; mostre-os que se eles violarem as leis de 
seus seres eles devem pagar o castigo com o sofrimento de doenças e enfermidades... Test. Seletos 
pág. 536
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Quão importante é que o Desbravador tenha o sinal da promessa de temperança, determinado 
a nunca corromper seus corpos com drogas, álcool, fumo ou alguma outra coisa que é prejudicial à 
saúde.
8. Dar oportunidades para desenvolvimento da liderança. Aprender a trabalhar juntos, 
aprendendo disciplina, obediência, resolução e patriotismo. Cada Desbravador desenvolver o 
melhor de suacapacidade. O programa do Clube de Desbravadores não deve ser planejado 
exclusivamente por adultos na reunião da Diretoria, mas os Desbravadores devem ser incluídos em 
todos os planejamentos, e na execução desses planos.
9. Levar a um harmonioso desenvolvimento do físico, mental e espiritual. Lucas 2:52
8. TESTES
8.1 QUE LÍDER SOU EU?
 
Para identificar seu estilo de liderança, responda as 12 questões abaixo. A cada afirmação atribua 
de 1 a 5 pontos, considere o número 5 a resposta que mais se aproxima do seu estilo e o número 1 
a que mais se distancia. Ao fazer cada consideração seja honesto. Considere a sai realidade atual e 
responda de acordo com sua maneira de pensar e de agir.
 
1. O que mais me agrada em ser um líder é:
( ) a. Gosto da sensação de estar realizando o trabalho para o qual o Senhor me chamou;
( ) b. Gosto de sentir que estou ajudando outros e faço o melhor que posso;
( ) c. Nada, porque sinceramente, não gosto de ser um líder. Não me sinto capaz;
( ) d. Gosto de saber que as pessoas gostam de mim. Sinto-me aceito;
( ) e. Gosto de trabalhar com os outros para realizar a missão da igreja.
 
2. Na área de evangelismo sinto que:
( ) a. É uma tarefa que tem que ser realizada constantemente, porque está é a verdade de Deus;
( ) b. Evangelizo porque eu sou o líder e não posso pedir a outros para fazerem minha tarefa;
( ) c. Acho que é uma tarefa para o pastor e os diáconos;
( ) d. Participo porque outros acham que devo fazê-lo;
( ) e. Levar uma pessoa a ser membro da igreja me satisfaz porque contribui ao bem da igreja.
 
3. Quando preciso pedir dinheiro à comissão de finanças
( ) a. Peço a quantia necessária e tenho fé que receberei tudo o que pedir;
( ) b. Peço o mínimo possível e gasto o meu próprio dinheiro para o restante;
( ) c. Deixo tudo com a comissão e faço o possível com a quantia que me derem;
( ) d. Peço a mesma quantia anterior esperando que dêem mais por reconhecerem que estou
 trabalhando bem;
( ) e. Faço um pedido razoável, mas estou aberto aos ajustes necessários, visando o trabalho de
 toda a igreja.
 
4. Encaro meu relacionamento com meus colegas como:
( ) a. Um chefe;
( ) b. Alguém que auxilia;
( ) c. Alguém que apóia as decisões do grupo;
( ) d. Membro da equipe;
( ) e. Um jogador e técnico ao mesmo tempo.
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5. Quando me pedem para assumir uma função de liderança minha reação é:
( ) a. Verifico se é a vontade de Deus, se a conclusão for positiva aceito com entusiasmo;
( ) b. Primeiro, penso realmente se gostaria de liderar e depois verifico se o grupo me aceita;
( ) c. Declino e desisto o máximo possível;
( ) d. Peço a opinião de outros antes de tomar alguma decisão;
( ) e. Faço uma avaliação de meus dons, habilidades e talentos. Se achar que posso contribuir
 aceito. Se não, procuro outra responsabilidade.
 
6. Não posso separar a liderança do conflito. Quando enfrento:
( ) a. Encaro-a de frente. Resolvo-o e depois continuo trabalhando;
( ) b. Faço todo o possível para resolvê-lo. Conflito entre cristãos é errado;
( ) c. Finjo que não existe, espero que o problema se resolva, se não, eu desisto;
( ) d. Deixo o próprio grupo resolvê-lo;
( ) e. Aproveito-o para aprender alguma coisa.
 
7. Reconhecer que sou um líder na igreja faz com que me sinta:
( ) a. Poderoso;
( ) b. Necessário;
( ) c. Temeroso;
( ) d. Aceito pelo grupo;
( ) e. Satisfeito.
 
8. Treinamento para líderes é:
( ) a. Desnecessário. Não teria aceitado a responsabilidade se não soubesse cumpri-la;
( ) b. Útil, pois mostra-se como ajudar outros;
( ) c. Uma ameaça;
( ) d. Ótimo, se alguém achar que preciso dele;
( ) e. Uma chave para lidar bem. Quero fazer o melhor possível.
 
9. Como líder, muitas pessoas me procuram para conselhos. Minha atitude é:
( ) a. Aproveito a oportunidade para dizer o que a pessoa deve fazer;
( ) b. Ajudar voluntariamente porque quase sempre posso ajudar de um modo ou de outro;
( ) c. Me sinto envergonhado e incomodado quando as pessoas me procuram;
( ) d. Escutar e depois ajudar a pessoa a procurar um conselheiro apropriado;
( ) e. Não tenho um método, ajo de acordo com a pessoa e a situação.
 
10. Quando seleciono uma equipe, procuro:
( ) a. Pessoas que se encaixam dentro da organização e aceitam a minha direção;
( ) b. Pessoas amigáveis com quem posso me dar bem, espero que todos se gostem;
( ) c. As pessoas mais disponíveis;
( ) d. Pessoas motivadas de boa reputação;
( ) e. Pessoas comprometidas, interessadas e que demonstrem vontade de aprender.
 
11. O método que uso para planejar é:
( ) a. Direcionado. Depois da reunião, cada um sabe exatamente o que deve fazer;
( ) b. Participativo. Os obreiros fazem o que pode e eu procuro trabalhar dentro disso;
( ) c. Limitado. Faço as coisas à medida que surgem;
( ) d. Cooperativo. O que o grupo quer, tento fazer;
( ) e. Ajudador. Procura levar o grupo a alcançar os alvos de organização e realizar os desejos
 pessoais da equipe.
 
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12. Eu diria que “o meu relacionamento com a equipe é ...”:
( ) a. Firme, sem brincadeiras, mas seguro;
( ) b. Super amigável;
( ) c. Distante e difícil;
( ) d. Amigável, mas não profundo;
( ) e. Caloroso e aberto. Somos irmãos em Jesus.
Soma dos Pontos da alternativa A: _______ Soma dos Pontos da alternativa D: _______ 
Soma dos Pontos da alternativa B: _______ Soma dos Pontos da alternativa E: _______ 
Soma dos Pontos da alternativa C: _______ 
Avaliação:
Some todos pontos obtidos por tipo de letra. A letra que alcançar o maior número indica o seu 
estilo preferido. Se a variação for pequena significa flexibilidade no exercício de liderança, o que 
às vezes pode ser muito saudável. Ao optar por um estilo, é importante que sejam consideradas as 
necessidades do grupo, os objetivos da organização, a situação pela qual o grupo passa, o liderado 
como indivíduo e sua própria personalidade.
Resultados: 
A - Representa o estilo "Autoritário Dividido". Ele acha que tem verdade espiritual para o grupo 
e dará contas a Deus e ninguém mais. Quer fazer o trabalho mais rápido e eficiente possível. Exige 
que os colegas aceitem sua liderança e sejam leais. Não aceita conflitos. Ele consegue muitas 
coisas e usa o método de preleção com freqüência.
B - Representa o estilo "Servo Submisso". Ele dá tudo e faz tudo. Nenhum detalhe é pequeno ou 
humilde demais para ele. Basta alguém pedir que ele faz. Não quer ser rejeitado e acredita que está 
agindo como Cristo. Faz qualquer coisa para evitar conflito. Tenta assumir a culpa dos fracassos e 
fazer o trabalho dos outros.
C - Representa o estilo "Avestruz". Tem muito medo de errar ou não conseguir realizar. Afasta-
se do trabalho e dos outros. Nega o conflito ou foge dele. Tende a deixar as coisas acontecerem e 
esperar que outros façam sua parte.
D - Representa o estilo "Político". Usa autoridade e submissão dependendo dos desejos do grupo. 
Acredita que pode achar a vontade de Deus escutando e fazendo o que os outros querem. Tende 
sempre procurar agradar o grupo para se tornar mais popular.
E - Representa o estilo "Líder do Corpo". Tem equilíbrio entre autoridade e serviço. Tem 
segurança em si. Guia o grupo com autoridade e prepara os outros para liderar. Não planeja 
sozinho e ajuda a resolver os conflitos com soluções positivas. Preocupa-se com o trabalho e 
também com as pessoas.
 
 
8.2 TESTE DE AUTO-AVALIAÇÃO PARA LÍDERES DE DESBRAVADORES
 
Avalie seu crescimento da maneira que seus alunos o fariam. Dê a si mesmo as notas de 0 a 10. A 
nota 0 indica que você sente necessidade de total aprimoramento na área. Determine um programa 
para melhorar suas baixas pontuações. É importante que você conheça a simesmo, pois isto faz 
parte de seu preparo.
 
CRESCIMENTO MENTAL
( ) 1. Tenho muitos interesses.
( ) 2. Eu me descreveria como tendo uma mente em crescimento.
( ) 3. Entendo as tendências educacionais atuais e como elas influenciam meus alunos/liderados.
( ) 4. Sou um bom professor/líder em aprimoramento.
( ) 5. Procuro novas maneiras de fazer as coisas.
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( ) 6. Gosto de pensar sobre coisas espirituais e lidar com conceitos difíceis das Escrituras.
( ) 7. Sou um estudante da Palavra de Deus. Não ensino nada que não esteja tentando pôr em
 prática.
( ) 8. Posso admitir que sou criativo.
( ) 9. Posso mencionar as dez preocupações-chave ou problemas do nível etário que ensino.Tenho
 opiniões sobre cada área.
( ) 10. Estou informado sobre eventos atuais.
( ) 11. Sei em quais áreas não estou crescendo espiritualmente.
( ) 12. Sei como levar alguém da minha idade a Cristo.
( ) 13. Leio.
( ) 14. Jesus tem controle sobre o que minha mente pensa em seus altos e baixos.
( ) 15. Respeito a idade que ensino.
( ) 16. Posso aceitar idéias de meus alunos/liderados bem como dá-las a eles.
( ) 17. Estou fazendo meu melhor para nutrir meus alunos e apropriadamente ajudá-los a
 desenvolver seus dons espirituais e talentos para o uso de Deus.
 
CRESCIMENTO EMOCIONAL
( ) 1. Estou animado a respeito dos próximos cinco anos de minha vida.
( ) 2. Gosto de estar em sociedade.
( ) 3. Gosto de conversar com pessoas de minha idade.
( ) 4. Sei como ouvir. Posso ter empatia com os problemas e alegrias de outras pessoas.
( ) 5. Não tenho problemas em falar com pessoas de minha idade sobre meu relacionamento com
 Cristo – o que Ele está fazendo por mim e como estou crescendo em meu conhecimento d’Ele.
( ) 6. Eu me aceito como adulto entre os alunos/liderados.
( ) 7. Sou capaz de admitir minhas fraquezas a mim mesmo e, quando apropriado, perante os
 alunos e liderados.
 
CRESCIMENTO FÍSICO
( ) 1. Estou feliz pela maneira que Deus me fez.
( ) 2. Sou tão atrativo(a) fisicamente quando possível.
( ) 3. Minha roupa reflete meu cristianismo.
( ) 4. Dedico-me a estar fisicamente bem.
( ) 5. Meu alunos não têm vergonha da maneira como apareço e ajo.
 
CRESCIMENTO SOCIAL
( ) 1. Me dou bem com os membros de minha família.
( ) 2. Tenho um relacionamento saudável com meu cônjuge (ou se não for casado, meu colega de
 quarto ou amigos íntimos.
( ) 3. Preocupo-me com meus filhos ou meus pais.
( ) 4. Meus filhos (ou meus pais) me amam e me respeitam.
( ) 5. Meus colegas gostam de estar comigo.
( ) 6. Não tenho de ser o centro das atenções para estar bem e me divertir.
( ) 7. Cristo é parte de todas minhas atividades sociais.
( ) 8. Tenho cuidado para não fazer nada que prejudicaria o crescimento cristão de meus alunos.
( ) 9. A família que Deus me deu vem antes das atividades da Igreja em minha escala de
 valores.
Pontuação obtida: ____________pontos. 
Resultados: 340 a 380 pontos – Excelente 300 a 340 pontos – Ótimo 
260 a 300 pontos – Muito bom 230 a 260 pontos – Bom 
190 a 230 pontos – Regular Abaixo de 220 pontos - Fraco
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8.3 TESTE - ADJETIVOS
Abaixo encontram adjetivos e expressões que descrevem as pessoas. Assinale com: 0 à 10 as 
palavras conforme sua personalidade.
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5
( ) Ágil ( ) Vigilante ( ) Persuasivo ( ) Admirado ( ) Insensível
( ) Eficiente ( ) Observador ( ) Curioso ( ) Incansável ( ) Inflexível
( ) Colaborador ( ) Organizado ( ) Elegante ( ) Prático ( ) Impulsivo
( ) Discernidor ( ) Lúcido ( ) Auto Confiante ( ) Formal ( ) Egocêntrico
( ) Perseverante ( ) Independente ( ) Ousado ( ) Dedicado ( ) Tímido
( ) Compreensivo ( ) Visionário ( ) Cauteloso ( ) Equilibrado ( ) Distraído
( ) Cuidadoso ( ) Dinâmico ( ) Auto Exigente ( ) Sociável ( ) Ambicioso
( ) Determinado ( ) Polido ( ) Conservador ( ) Inovador ( ) Retraído
( ) Habilidoso ( ) Efetivo ( ) Realista ( ) Flexível ( ) Enérgico
( ) Diplomático ( ) Interessado ( ) Mente Aberta ( ) Original ( ) Informal
( ) Sincero ( ) Previsor ( ) Modesto ( ) Entusiasta
 Resultados obtidos: Colunas 1, 2, 3 e 4 ________pontos
 Coluna 5 ________pontos
Resultados: 
A última coluna contém características que precisam ser controladas e até eliminadas. 
As demais colunas possuem 440 pontos:
de 400 a 440 – Ótimo de 360 a 400 – Muito Bom de 320 a 340 – Bom
abaixo de 320 – Você precisa orar e esforçar-se mais.
8.4 COMO VOCÊ SE DESENVOLVE?
Se você é inovador, mas desorganizado, como encoraja as pessoas que trabalham com você para 
despertar suas tendências inovadoras? 
Marque: 3 - para "sim" 2 - para "algumas vezes" 
1 - para "ocasionalmente” 0 - para "nunca".
 
______ Ajudo-os a estabelecerem alvos para o desenvolvimento de novas capacidades.
______ Celebro com eles todo progresso feito.
______ Reforço os pontos ao longo de caminho.
______ Envio-os para fora do escritório a fim de terem experiências de crescimento.
______ Mantenho-os informados sobre os novos acontecimentos em seu campo.
______ Encorajo-os a lerem e a fazerem cursos.
______ Reservo tempo para o desenvolvimento de minhas capacidades pessoais.
______ Crio desafios para eles.
______ Valorizo suas sugestões.
______ Passo tempo discutindo as oportunidades com eles.
______ Promovo um tempo e lugar para a troca de idéias.
______ Reconheço o desempenho inovador.
Pontuação obtida: _________ Pontos
Resultados:
29-36, você lidera como um alpinista. 
23-28, você leva os fardos. 
15-22, você age como sustento do campo. 
Abaixo de 14 – você precisa melhorar. Você é um sujeito acomodado.
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9. Bandeira dos Desbravadores
 
 
Histórico:
O pastor Henry Berg, na ocasião, diretor dos jovens da Associação Central da Califórnia, foi quem 
projetou em 1948 a Bandeira Oficial dos Desbravadores. Cada cor da Bandeira representa uma 
característica dos desbravadores.
 
Descrição:
A Bandeira do Clube de Desbravadores tem 90 cm de altura e 135 cm de largura. Uma insígnia dos 
desbravadores de 30 cm de altura por igual a medida de largura, encontra-se no meio da bandeira. 
As cores das insígnias deverão ser as mesmas da insígnia pequena que se usa no uniforme. A 
bandeira se divide em 4 partes. Ao olhar para a bandeira o observador notará que as partes: superior 
direita e inferior esquerda são azuis.
A bandeira deve ser posta em mastro de 2,30 m de altura, sendo de 1,5 polegadas a sua grossura.
 
Significados da Bandeira dos Desbravadores
 
Cores:
Azul - Lealdade
Amarelo - Excelência
Branco - Pureza
Vermelho - Sacrifício e Coragem
 
Símbolos:
Triângulo - Crescimento físico, mental e espiritual.
Escudo - Defesa do cristão contra o pecado ou escudo da fé
Espada - A palavra de Deus
10. Ideais dos Desbravadores
 
VOTO
Pela graça de Deus,
Serei puro, bondoso e leal;
Guardarei a lei do Desbravador,
Serei servo de Deus
E amigo de todos
 
LEI
A lei do Desbravador ordena-me:
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1. Observar a devoção matinal: Farei oração e leitura da Bíblia todos os dias.
2. Cumprir fielmente a parte que me corresponde: Cumprirei minhas tarefas e responsabilidades 
com honestidade.
3. Cuidar de meu corpo: Serei temperante, higiênico, caprichoso e dedicado ao manter minha 
formafísica.
4. Manter a consciência limpa: Não farei nada que possa ofender a Deus e a outras pessoas;
5. Ser cortês e obediente: Serei bondoso, atencioso e educado com os outros
6. Andar com reverência na casa de Deus: Em qualquer reunião onde se fala de Deus me 
comportarei com respeito e silêncio.
7. Ter sempre um cântico no coração: Serei alegre e feliz, não dando lugar ao mau humor.
8. Ir aonde Deus mandar: Estarei sempre disposto a fazer o bem onde for chamado. 
 
ALVO
A mensagem do advento a todo o mundo em minha geração.
 
LEMA
O amor de Cristo me motiva.
 
PROPÓSITO
Jovens pelos jovens, jovens pela igreja, jovens pelos semelhantes.
 
OBJETIVO
Salvar do pecado e guiar no serviço.
 
VOTO DE FIDELIDADE À BÍBLIA
Prometo fidelidade à Bíblia, à sua mensagem de um salvador crucificado, ressurreto e prestes a vir; 
doador de vida e liberdade aos que nEle crer.
11. HINOS
 
Hino oficial dos Desbravadores teve como compositor o Pastor Henry Berg, o qual foi transcrito em 
1952. A letra atual foi traduzida por Isolina Waldvogel, e sofreu pequenas alterações para haver 
uniformidade entre a silabação e a linha melódica.
 
HINO OFICIAL DOS DESBRAVADORES
Nós somos os desbravadores
Os servos do Rei dos reis
Sempre avante assim marchamos
Fiéis as Suas leis
Devemos ao mundo anunciar
As novas de Salvação
Que Cristo virá em breve
Dar o galardão.
HINO II 
Sou um Desbravador às ordens de Jesus,
Marchando com bravura vou para o lar, pois, soldado sou da cruz. 
Sou um triunfador seguindo o meu Capitão, 
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Com nobre exemplo a mensagem darei, de amor e salvação. 
Irei com prazer anunciando que Jesus vem! 
Alegre serei, sempre leal Desbravador.
HINO DO CAPITÃO
Levamos a vida sempre avante
Dispostos sempre a acampar
Capitão não vacila um instante
Quando há perigo a enfrentar.
Coro:
Capitão, Capitão,
És um bravo Desbravador leal.
Capitão, Capitão,
Nesta luta verás teu ideal.
Voamos no espaço dos condores
Entramos na mata do leão
Tenho nome de Desbravadores
E a honra de ser um capitão.
12. Símbolos
Insígnia D-1
Este símbolo ao lado é chamado de insígnia D-1. É uma lembrança e uma 
demonstração de respeito à trindade, representando a "Plenitude da 
Trindade": Deus Pai, Filho e Espírito Santo. É também, uma apresentação 
do objetivo principal do clube dos Desbravadores: o crescimento físico, 
mental e espiritual (Lucas 2:52). Este símbolo deve ser usado 
exclusivamente para ser colocado na manga direita do Uniforme de Gala, 
em mais nenhum lugar, sendo o Emblema do Clube de desbravadores. Foi 
feito pelo pastor John Hancock em 1946. Este símbolo é um triangulo 
eqüilátero que ainda significa a nossa “cidadania e lealdade”, pois servimos 
à Deus, à nossa pátria e ao nosso próximo. O Escudo significa proteção. 
Proteção que encontramos em Deus, o nosso Escudo. A Espada significa a 
Bíblia, a nossa arma em meio a guerra contra mal. A cor vermelha 
representa o sangue derramado por Cristo em favor de nós. A Cor Ouro 
representa a Excelência, o clube de desbravadores forma um caráter nobre, 
fortalecido para o reino dos céus. A Cor branca significa a pureza, esta 
encontrada em Cristo e na sua justiça e a cor azul que representa a lealdade, 
a Deus, a Pátria, a Igreja, aos parentes, enfim, ao nosso Próximo. 
 
Insígnia D-2
É usado na cobertura (5 cm) e aparece na fivela, prendedor e no globinho. 
Não contém as inscrições DESBRAVADORES e CLUBE e o escudo com a 
espada fica centralizado.
 
Suas Cores e Símbolos:
Branco: Significa a pureza que deve ser vista na vida do Desbravador. Pureza de motivos, 
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propósitos, pensamentos, olhares, palavras, etc. (Apocalipse 3:5).
Azul: Significa lealdade. O Desbravador deve ser leal à Deus, à família, à igreja e à pátria.
Amarelo: Significa a excelência dos ideais. O Desbravador deve buscar metas grandes e nobres.
Vermelho: Significa sacrifício e redenção no sangue de Cristo. É a cor do sangue, da vida, do 
trabalho e esforço. (Romanos 5:9)
Escudo: Significa fé e proteção. Representa a defesa, a coragem, a confiança em Deus para 
enfrentar lutas e tentações. (II Timóteo 4:6)
Espada: Significa a Bíblia. A espada é usada na guerra. Estamos numa batalha contra o fracasso, 
desânimo e pecado, e nossa arma é a palavra de Deus. (Efésios 6:17)
 
Globinho – D-4
Contém a insígnia D-2 sobre fundo na cor do uniforme e representa a 
organização mundial dos Clubes de Desbravadores da Igreja Adventista do 
Sétimo Dia. É usado na manga esquerda da camisa ou blusa, na faixa do 
Desbravador e no lenço do Desbravador. No lenço e na faixa do 
Desbravador é apenas traçado em azul. 
 
Insígnia D-3
Apresenta um triângulo estilizado sobre um globo com o desenho da 
América do Sul conforme modelo ao lado. Pode ser usada para divulgação, 
colocando-se em folhetos, anúncios, cartazes, na camiseta e boné do 
uniforme de atividade. E sempre que se justificar o uso de uma figura 
menos formal.
 
Octógono L-1
Figura eqüilátera, com cada um dos oito lados, medindo 5 cm, como globo 
dourado (mapa-múndi) estilizado em fundo azul e as seis estrelas douradas 
que simbolizam as classes regulares, conforme modelo acima (mostrando 
que o líder deve ter as seis classes para ser um líder). Representa a liderança 
dos desbravadores e que o líder de Desbravadores está acreditado 
internacionalmente com autoridade para participar nas cerimônias de 
investidura. É usado no prendedor, faixa de especialidades e lenço do líder 
investido.
 
13. Quem são os Desbravadores?
 
O clube de Desbravadores desenvolve atividades para juvenis de 10 a 15 anos. Esta é a idade das 
mudanças, e na maioria das vezes, as crianças não estão preparadas para o fato. Não entendem o que 
está acontecendo consigo e muitas vezes não são entendidas. Aparecem reações e mudanças físicas e 
sociais que nunca experimentaram. 
O garoto começa a usar o porte, a palavra criança já não soa bem. A menina começa a mudar o 
comportamento diante do grupo. Passam a evitar o meio infantil e tentam se entrosar com os 
maiores e imitá-los. Não querem pertencer à sociedade dos guris, mas ainda não são aceitos no 
grupo dos jovens. É uma fase de instabilidade, quando o juvenil se sente sem lugar. 
Geralmente há grande carência afetiva neste período, e é ai que muitos pais perdem seus filhos. O 
Clube de Desbravadores surge no cenário, abrindo um espaço próprio para agasalhar estes menores. 
Equilibrando alegria e aventura com regulamentos e princípios. Foi criada uma didática que desafia 
o espírito de aventura, alimenta a sede de descobertas e canaliza as energias. 
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Dentro de um programa de trabalho sério, num clima de alegria e muita amizade, tratamos de 
envolver o juvenil em grupo próprio à sua idade, encher sua adolescência de muita bagagem boa e 
ajudá-lo a atravessar melhor a difícil fase da puberdade. Procure conhecer melhor os Desbravadores. 
Vista simbolicamente essa camisa dando seu apoio. Nosso lema é: "Salvemos as crianças ou 
pereceremos com elas".
São juvenis de ambos os sexos que possuem objetivos e ideais bem definidos, os quais 
proporcionam um desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, mentais e espirituais. São 
juvenis que possuem de 10 a 15 anos, mas desde o momento em que se tornam Desbravadores, 
aprendem a lei do amor próprio, do amor pelo próximo e do amor para com Deus.
O Clube de Desbravadoresnão é apenas uma organização regional, mas se trata de uma organização 
mundial.
Após ingressar num Clube de Desbravadores o juvenil tem a sua vida mudada. Todos os seus passos 
são cuidadosamente observados. Seu desempenho como aluno, seu comportamento na escola, em 
casa, seu relacionamento com os semelhantes e superiores, são cuidadosamente observados, por 
isso, todas as semanas, reúnem-se com o objetivo de serem avaliados, orientados e ensinados por 
líderes devidamente capacitados e treinados, que proporcionam momentos de aprendizagem, num 
programa desenvolvido pela Igreja Adventista do 7º Dia que visa unicamente a educação e formação 
para vida do juvenil.
Todos nós lutamos por um grande ideal, o de servir. Em nós estão impressas as marcas do 
patriotismo, que são notórias em todas as atividades que desenvolvemos. Somos apaixonados por 
nossas atividades e pela nossa luta que é cada dia maior para desenvolvermos bem todas as nossas 
tarefas e responsabilidades que nos são tão confiadas. Por isso, ser um Desbravador é participar de 
uma grande aventura e ter uma vontade incrível de vencer na vida.
 
Os desbravadores são conhecidos em todo o mundo. Veja como se escrevem DESBRAVADORES, 
em 17 línguas diferentes:
 Desbravadores Pathfinders Conquistadores Explorateur
 Verkenner Watafuta Njia Eclaureur Explorator
 Palilenuee Baanbrekers Pfadfinder Nvou Iboauak
 Wachter Exploratore Mpisavalalana Kwanhwehwefo
 Mot Ba Lome A Ke
 
Em todo o mundo existem quase 1.300.000 Desbravadores. A idade desses juvenis varia de 10 a 15 
anos. Eles reúnem 1 ou 2 vezes por semana para aprenderem a superarem-se mediante os programas 
e oportunidades que oferecem os Clubes locais, que são cerca de 44 mil Clubes ao redor do globo, 
em todos os países que tem presença adventista. O que equivale a 140 países.
O Clube de Desbravadores não proporciona somente divertimentos e tampouco é um serviço 
semanal para cuidar de menores. É um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que 
começou em 1950, e se desenvolveu com a única idéia de educar e formar o caráter.
 
Um bom Clube de Desbravadores ensina prontidão, limpeza, destreza física, mental, espiritual e 
serviço à comunidade (campanha do agasalho, campanha contra a fome, visitas aos necessitados, 
etc.).
 
Há precisão, seja nos trabalhos manuais ou nas especialidades. Existe respeito, cortesia e 
obediência de qualidade excelente. Há patriotismo e uma idéia clara dos deveres do cidadão. Há 
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uma promessa de fidelidade à bandeira e compromisso com a comunidade.
Os desbravadores (que não tem nenhum vínculo com os escoteiros de Baden-Powell) oferecem 
variedade de experiências e oportunidades. É um serviço educacional, feito para formar belos 
caracteres juvenis.
 
Os desbravadores são garotas e garotos de 10 a 15 anos comandados por líderes que normalmente 
são acima de 16 anos, anunciando a esperança de um mundo melhor através da prática do ensino 
Cristão. Os desbravadores usam um uniforme com emblemas que representam seu conhecimento e 
treinamento, e marcham sob uma bandeira que carrega com ela o sonho de cada um deles: o perfeito 
desenvolvimento físico, mental e espiritual com coragem, pureza e lealdade.
Os desbravadores são cerca de 2 milhões atuando em mais de 130 países, com mais de 40.000 
clubes locais. Os Clubes de Desbravadores existem desde 1950, é um programa oficial dirigido pela 
Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Eles crêem que a Bíblia é a palavra de Deus, um guia que induz à mais alta qualidade de vida e 
serviço ao próximo. Por isso, se distanciam de maus hábitos que causam danos à saúde ou à família 
e ajudam aos que passam por carências físicas ou emocionais. Eles confiam na Segunda Vinda de 
Jesus, que nos trará um tempo e um lugar de paz e eternos, acima e além das coisas desse mundo. O 
que os motiva a buscar a cada dia uma vida cristã sem preconceitos. A lei sempre em vigor é a de 
amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.
Eles vibram com as atividades ao ar livre, como: acampamentos, caminhadas, escaladas, 
explorações nas matas e cavernas. Sabem cozinhar ao ar livre, fazem fogo sem fósforo, são hábeis 
em nós e amarras, entendem de primeiros-socorros, desenvolvem a auto-estima através de ordem 
unida e marchas. A criatividade é despertada pelas artes manuais. Trabalham em equipe, são úteis a 
igreja e a comunidade. Participam ativamente de campanhas comunitárias de ajuda aos carentes. 
Amam a Deus e a pátria. Uma vez por ano eles se encontram no Campori, que é uma grande 
concentração de Desbravadores de varias regiões, para atividades conjuntas, amizades e instrução.
Temos entre 10 e 15 anos, pertencemos a diferentes classes sociais, raças ou religiões, mas temos os 
mesmos princípios e interesses. Cremos que a Bíblia é a palavra de Deus, que seus ensinamentos nos 
apresentam a verdadeira qualidade de vida e nos ensinam o serviço aos outros. Por isso, procuramos 
ajudar a todos os que passam por carências físicas ou emocionais, ao mesmo tempo em que nos 
afastamos dos maus hábitos que fazem mal à saúde ou à família.
 
Nosso clube se reúne a cada domingo, desenvolvendo atividades que nos ajudam a estar bem 
preparados para enfrentar a vida, servir à comunidade e preservar a natureza. Usamos um uniforme 
com emblemas que representam nosso treinamento, e marchamos sob uma bandeira que simboliza 
tudo o que sonhamos: o ideal de desenvolvimento físico, mental e espiritual, com muita coragem, 
pureza e lealdade.
 
Nosso clube oferece idealismo, aventura e amizade do jeito que os jovens gostam. Não fazemos 
distinção de raça, crença ou classe social, mas somos uma organização internacional de jovens 
cristãos idealistas, sempre ao seu dispor.
14. História da Igreja Adventista no Mundo
 
Em apenas um século e meio a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem crescido de um punhado de 
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pessoas, que diligentemente estudaram a Bíblia em procura da verdade, para uma comunidade 
mundial de mais de oito milhões de membros e, outros milhões, que consideram a Igreja Adventista 
seu lar espiritual. Doutrinariamente, os Adventistas do Sétimo Dia são herdeiros do supra-
denominacional movimento “Milleriano” da década de 1840. Embora o nome “Adventista do 
Sétimo Dia” tenha sido escolhido em 1860, a denominação não foi oficialmente organizada até 21 
de maio de 1863, quando o movimento incluía cerca de 125 Igrejas e 3.500 membros.
Entre 1831 e 1844, William Miller - um pregador Batista e ex-capitão de exército da guerra de 1812 
- lançou o “grande despertar do segundo advento” o qual eventualmente se espalhou através da 
maioria do mundo cristão. Baseado em seu estudo da profecia de Daniel 8:14, Miller calculou que 
Jesus poderia retornar a terra em 22 de outubro de 1844. Quando Jesus não apareceu os seguidores 
de Miller experimentaram o que veio a se chamar “O grande Desapontamento.” A maioria dos 
milhares que haviam se juntado ao movimento, saiu em profunda desilusão. Uns poucos, no entanto, 
voltaram para suas Bíblias para descobrirem porque eles tinham sido desapontados. Logo eles 
concluíram que a data de 22 de outubro tinha na verdade estado correta, mas que Miller tinha predito 
o evento errado para aquele dia. Eles se convenceram que a profecia bíblica previa não o retorno de 
Jesus à Terraem 1844, mas que Ele começaria naquela data um ministério especial no céu para Seus 
seguidores. Assim, eles continuaram a esperar pelo breve retorno de Jesus, como fazem os 
Adventistas do Sétimo Dia ainda hoje. Deste pequeno grupo que se recusou a desistir depois do 
“grande desapontamento” surgiram vários líderes que construíram a base do que viria a ser a Igreja 
Adventista do Sétimo Dia. Destacam-se dentre estes líderes um jovem casal - Tiago e Ellen White - 
e um capitão de navio aposentado, José Bates. Este pequeno núcleo de “adventistas” começou a 
crescer - principalmente nos estados da Nova Inglaterra na América do Norte, aonde o movimento 
de Miller havia começado. Ellen White, apenas uma adolescente na época do “grande 
desapontamento”, desenvolveu-se em uma dotada escritora, oradora e administradora, se tornando, e 
permanecendo, a conselheira espiritual de confiança da família Adventista por mais de 70 anos até 
sua morte em 1915.
Os primeiros Adventistas vieram a acreditar - como têm os Adventistas desde então - que ela 
desfrutou da direção especial de Deus enquanto ela escrevia seus conselhos para o crescente grupo 
de crentes. Em 1860, em Battle Creek, Michigan, EUA, um punhado de congregações de 
Adventistas escolheu o nome Adventista do Sétimo Dia e em 1863 organizaram formalmente o 
corpo da Igreja com um número de 3.500 membros. No princípio, a atuação foi em grande parte 
limitada a América do Norte, até 1874 quando o primeiro missionário da Igreja, J.N. Andrews, foi 
enviado para Suíça. A obra na África foi iniciada timidamente em 1879 quando Dr. H.P. Ribton, um 
recente converso na Itália, se mudou para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto terminou 
quando tumultos começaram a surgir nas vizinhanças. O primeiro país cristão não-protestante a 
receber a Igreja foi a Rússia, aonde um ministro Adventista foi enviado em 1886. Em 20 de outubro 
de 1890, a escuna Pitcairn foi lançada em São Francisco e logo designada para levar missionários 
para as ilhas do Pacífico. Missionários Adventistas do Sétimo Dia entraram pela primeira vez em 
países não-cristãos em 1894 - Costa Dourada (Gana), oeste da África, e Matalbeleland, África do 
Sul. No mesmo ano os missionários vieram a América do Sul, e em 1896 havia representantes no 
Japão.
14.1 A Reforma Protestante
Após um longo período de escuridão, vivido nos tempos da Idade Média, onde poucos tinham 
acesso a leitura e as Bíblias eram escassas, Deus providenciou um caminho adequado ao 
desenvolvimento de uma Reforma, que viria a atacar a soberania da Igreja Romana, que havia 
nascido pura, com os apóstolos, mas acabou se corrompendo com a união ao Estado de Roma. O 
primeiro passo foi, com toda certeza, a invenção da imprensa, podendo difundir a Bíblia em vários 
lugares, para que todos conhecessem sua mensagem. Alguns dos grandes homens destacados neste 
período são: John Huss e Jerônimo, que confrontaram as leis da época e acabaram sendo mortos por 
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isso. Martinho Lutero, um simples homem que sofria nos monastérios, dormindo no chão, passando 
a maior parte de seus dias em jejum e se martirizando, achando que só assim seria digno do perdão 
de Deus. Numa de suas penitências, subindo uma escadaria pareceu escutar “O justo viverá pela fé”, 
algo que foi a transição de sua vida de tortura para a sua vida de amor a Deus, afixando 95 teses de 
Justificação pela Fé na catedral de Wittemberg e dando um empurrão ao movimento protestante. 
Outros vieram, como John Wesley e John Calvino, continuando a oposição à Roma, inaugurando 
igrejas e enfraquecendo a idéia de um Deus tirano.
 
14.2 O Desapontamento de 1844
Guilherme Miller (1782-1849) era um fazendeiro, ex-combatente da guerra pela independência dos 
Estados Unidos, que só aceitou pregar para outros a muito custo, quando Deus lhe deu um sinal 
enviando seu sobrinho a convidá-lo a pregar. Depois de apurados estudos do livro de Daniel e 
Apocalipse, chegou a conclusão que Cristo viria a Terra entre 1843 e 1844, segundo a profecia de 
Daniel 8:14, que o santuário seria purificado em 2.300 anos desde a reconstrução dos muros de 
Jerusalém. Pregou para milhares de pessoas e muitas aceitaram o milerismo, como o movimento 
ficou chamado. Mas a data exata seria marcada por Samuel Snow, que apresentou o dia 22 de 
outubro de 1844 como sendo o dia da purificação do santuário, visto que a purificação era feita no 
Dia da Expiação, no décimo dia do sétimo mês do calendário judaico, que cairia exatamente neste 
dia. As datas proféticas eram precisas, assim como Cristo morreu na Páscoa e o Espírito Santo caiu 
no Pentecostes. Mas o dia passou e Cristo não veio, deixando a todos o grande desapontamento, 
levando muitos a abandonar o movimento. 
14.3 Entendendo as Doutrinas Eternas
Todos que esperavam a volta de Cristo se sentiram grandemente desapontados, mas nem todos 
persistiram na “bem-aventurada esperança”. Alguns dos que perseveraram, começaram a ter a luz 
que abriu caminho para entenderem o que realmente tinha acontecido. Durante estes primeiros anos, 
alguns nomes se destacaram:
· Hirã Edson (1806-1882) – Foi ele que, muito desapontado na manhã de 23 de 
outubro de 1844, caminhando por um milharal, teve uma visão que ajudou a entender porque Jesus 
não havia voltado em 1844. Havia um Santuário no Céu e Cristo havia passado para o Santíssimo 
naquela data. Essa tornou a doutrina base da Igreja Adventista do Sétimo Dia. 
· José Bates (1792-1872) – Passados muitos anos no mar, em conflitos, preso por 
inimigos e depois de muitas aventuras, o capitão Bates casou-se e sua esposa lhe deu um Novo 
Testamento, que leu e lhe interessou muito. Aceitou o milerismo e foi muito criticado por seus 
vizinhos após o desapontamento. Ele se dedicou muito a entender as profecias e, foi o precursor da 
reforma de saúde, eliminando da sua dieta o fumo, chá, café, bebidas alcoólicas e a carne antes 
mesmo de se tornar um milerita. Recebeu a luz do Sábado da viúva Raquel Oakes (depois, Raquel 
Preston), da Igreja Batista do Sétimo Dia e passou a pregar com afinco a verdade do Dia de 
Descanso. Junto com Tiago White e Ellen White, fundaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia. 
· Ellen G. White (1827-1915) – Apesar de sofrer um grave acidente na infância e 
perder grande parte do tempo de estudo fundamental numa cama, foi chamada por Deus para receber 
o dom de profecia (I Cor. 1:27). Casou-se com Tiago White, teve 4 filhos na qual 2 morreram 
crianças: Henrique e Herbert. Guilherme (Willy) teve 4 filhos e 3 filhas com suas duas esposas. 
Edson tornou-se um missionário no rio Mississippi, no barco “Morning Star”. Após a morte de seu 
esposo Tiago (1881) foi para a Austrália e ficou lá até 1900. Terminou sua vida numa casa em 
Elmsheaven, terminando seus escritos, que chegaram a 40.000 páginas de material impresso e mais 
de 50.000 páginas de conselhos e inspiração. 
· Uriah Smith – Muito dedicado na causa, foi redator-chefe da Review and Herald e 
mostrou-se de valor inestimável para o começo das publicações e organização adventista. Foi o 
autor de estudos importantes sobre Daniel e Apocalipse. Teve sua perna amputada sem anestesia ao 
4 anos de idade, devido a uma úlcera na no joelho. 
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14.4 A Igreja Organizada
A organização da Igreja data de 1863, com 3000 membros. Ao contrário do que muitos pensam, 
Guilherme Miller não chegou a ser adventista, morreu 14 anos antes e nem chegou a aceitar o 
Sábado. Desta organização foi eleito o presidente da Associação Gerale seus sucessores foram 
sendo conhecidos durante a nossa história. Nossos presidentes foram:
1°) John Byington (1863-1865) – Homem dedicado, foi eleito após a recusa do grande 
favorito ao cargo: Tiago White. Nasceu em 1798, ano-término dos 1260 dias (Apoc. 12:6). Apesar 
da idade avançada, esforçou-se grandemente para manter a unidade da Igreja. 
2°) Tiago White (1865-1867; 1869-1871;1874-1880) – Seu lema era “Gastar-se e deixar 
gastar no serviço ao Senhor”, guiou a igreja em 3 diferentes períodos, totalizando 10 anos de 
fecundo crescimento. Sempre avistou a importância do movimento e persistiu em acabar com a 
anarquia e formar a Associação Geral. 
3°) John N. Andrews (1867-1869) – Foi o primeiro a aceitar o Sábado de pôr-do-sol a pôr-do-
sol (Lev. 23:32) e escreveu vários artigos a favor do Sábado. Foi escolhido para presidente de 4.320 
adventistas. Depositou todas as suas energias em levar a mensagem ao sul e oeste dos Estados 
Unidos e partiu em 1874 para pregar na Europa. Tentando ampliar as fronteiras do adventismo. 
4°) Jorge I. Butler (1871-1874; 1880-1888) – Sob sua administração a Igreja viveu um 
momento de acelerado crescimento, subindo o número de membros de 15.570 para 26.112 em 
menos de 20 anos. Em seu tempo D. M. Canright, grande pregador, desanimou e abandonou a 
Igreja, provavelmente por não ser escolhido como o novo presidente da Associação Geral. 
5°) Ole A. Olsen (1888-1897) – Escolhido presidente num momento tumultuado, na 
Conferência de Mineápolis, onde E. J. Waggoner e A. T. Jones levantaram a polêmica da 
“Justificação pela Fé”, enfraquecendo o poder da guarda da lei. Olsen brigou e conseguiu manter a 
ordem da Igreja com muito custo. Terminado seu mandato, foi para a África, ampliar os horizontes 
do adventismo. 
6°) Jorge A. Irwin (1897-1901) – Na alvorada do Séc. XX, teve grandes problemas: a 
concentração de adventistas em Battle Creek e a crise panteísta (Deus é a natureza) defendida por 
John Kellogg. Lutou para manter a ordem nestes 4 anos de mandato. Liberado de suas atividades, 
fora para a Austrália. 
7°) Artur G. Daniells (1901-1922) – Foi o presidente com maior tempo no cargo: 21 anos. 
Passou 10 anos com a Srta. White na Austrália (1981-1900) e foi eleito presidente sem que muitos o 
conhecessem nos Estados Unidos. Trabalhou em 4 áreas: reorganização da Igreja, evangelismo 
urbano, ampliação do programa de penetração mundial e empenho na proclamação da justificação 
pela fé. 
8°) Guilherme A. Spicer (1922-1930) – Dirigiu a Igreja numa época em que todos começavam 
a se recompor dos horrores da primeira grande guerra, apesar de não querer aceitar, a princípio, 
tomou o lugar que foi de Daniells por duas décadas. Mostrou grande força evangelhística, fundando 
uma igreja de 80 membros por dia em 1930. 
9°) Carlos H. Watson (1930-1936) – Seu mandato começou um tanto conturbado, a quebra da 
Bolsa de Nova York, em 1929, levou o mundo todo a tempos difíceis. O desemprego, miséria, 
suicídios, greves, passeatas, depredações, fome, falências, tudo levava a crer que seriam tempos 
difíceis também para a Igreja. Mas Deus providenciou que fossem ganhas cerca de 90.000, nestes 6 
anos, confirmando a velha mania de buscar a Deus quando se precisa. 
10°) J. Lamar McElhany (1936-1950) – Seu primeiro mandato coincidiu com a Segunda 
Guerra Mundia (1936-1946), levando a muitas dificuldades. Teve que, muitas vezes, carregar nos 
ombros o peso dos negócios da Igreja, mas foi persistente e mostrou muita garra para isso, o que o 
levou a ser reeleito até o ano de 1950. 
11°) Guilherme H. Branson (1950-1954) – Seu lema era “A principal tarefa da Igreja é a 
salvação de almas”. Um líder nato, administrador leal, homem de visão, este era Branson, que 
passou muitos anos evangelizando na China e foi perseguido pelo comunismo, vendo as igrejas, 
escolas e hospitais que haviam aberto, serem fechadas ou nacionalizadas pelo Governo da China. 
Mas não desanimou e seguiu para o alvo: Jesus. 
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12°) Ruben R. Figuhr (1954-1966) – Reeleito duas vezes, viu cerca de 500.000 novos 
adventistas sentarem às fileiras da Igreja. Trabalhou 18 anos nas Filipinas (1923-1941) e viu o 
aumento de 5.000 para 25.000 conversos neste espaço de tempo. Quando presidente da Divisão Sul 
Americana, trabalhou muito e sem desanimar para levantar o número de adventistas na região que 
chegava a apenas 33.000 no início da déc. de 50. 
13°) Robert H. Pierson (1966-1979) – Iniciou o seu mandato com o objetivo de ver a obra 
terminada em seus dias. Depois de surpreendente esforço, viu o grande aumento do contingente da 
Igreja e renunciou em 1978 devido a problemas circulatórios. 
14°) Neal C. Wilson (1979 – 1992) – Depois da inédita renúncia de Pierson, começou-se uma 
era de ouro, onde o evangelismo foi tomado como prioridade absoluta. O Projeto “Mil Dias de 
Colheita” foi lançado com o propósito de alcançar cerca de 1.000 batismos ao dia, durante 1.000 
dias (set/1982 – jun/1985), mas eles haviam subestimado o poder de Deus em evangelizar através de 
Sua Igreja, no primeiro trimestre o alvo foi ultrapassado na casa de 1.171 por dia, sendo que no final 
do projeto mais de 1 milhão de novos adventistas estavam em nossas fileiras. 
15°) Robert Folkenberg (1992-2000) – 
16°) Ian Paulsen (2000-2001) – 
14.5 Alguns Inconvenientes
· Justificação pela Fé – A Assembléia de 1888 ficou marcada na história da Igreja pela 
polêmica da Justificação pela Fé, protagonizada por E.J. Waggoner e A.T. Jones. 
· M. Rowen e A. Philips – Estas duas mulheres disseram ter o Espírito de Profecia em 
substituição à Ellen White. Rowen após a morte da Sra. White e Philips quando Ellen White se 
encontrava na Austrália. 
· A Crise Panteísta – O doutor John Kellogg teve valor inestimável para o crescimento da 
Igreja, mas acabou desviando seus princípios e passou a pregar o panteísmo, na qual Deus é e está 
na natureza. Tomou para si o Sanatório de Battle Creek, que queimou num incêndio e tentou 
publicar suas idéias panteístas na Casa Publicadora de Battle Creek, que também se incendiou pelo 
juízo divino aos seus maus caminhos. 
· Tabernacle Dime – Nunca foi plano de Deus que Seu povo se juntasse num determinado 
lugar, era plano dele que Seu povo se espalhasse na Terra, foi assim com a Torre de Babel e com as 
perseguições em Jerusalém, forçando todos a irem aos gentios. O Tabernáculo Dime (dime é 
equivalente à moeda de 10 cents de dólar, pois foi ajuntando estas moedas que se construiu o 
templo) era um centro adventista que atraía adventistas, cada vez mais. A chama divina incendiou o 
“templo da junção”. 
· Outros – O Movimento da Carne Santa, o Grupo Marion, o Movimento Reformista, a 
agitação de Robert Brinsmead, Desmond Ford e Walter Rea, muitos movimentos tentaram tirar a 
paz da Igreja e provocar a quebra da unidade, mas nada conseguiu pelo simples fato de termos o 
nosso Deus no comando, com Ele a frente, chegaremos juntos aos Céus. 
14.6 A Igreja Adventista Hoje
A Igreja hoje tem atuação estabelecida em 209 países. A publicação e distribuição de literaturas 
foram os principais fatores no crescimento do movimento do Advento. A Advent Review e o 
Sabbath Herald (hoje Adventist Review), órgão geral de comunicação da Igreja, foram lançados em 
Paris, Maine, em 1850; o Youth’s Instructor em Rochester, Nova Iorque, em 1852; e o Signs of the 
Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle 
Creek, Michigan, começou a operar em 1855 e foi devidamente incorporada em 1861 com o nome 
de Associação de Publicação Adventista do Sétimo Dia. 
O Institutode Reforma da Saúde, conhecido mais tarde como Sanatório Battle Creek, abriu suas 
portas em 1866, e a obra da sociedade missionária foi estabelecida a nível estadual em 1872, em 
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1877 viu a formação das Associações das Escolas Sabatinas em todo o estado. Em 1903, a sede da 
denominação se mudou de Battle Creek, Michigan, para Washington, D.C., e em 1989 para Silver 
Spring, Maryland, aonde ela continua a formar o nervo central do trabalho sempre em expansão.
A Igreja hoje tem 12 Divisões espalhadas pelo mundo. Acompanhe abaixo as principais 
características de cada uma delas:
- África Oceano Índico – composta de 32 países, principalmente de língua francesa, localizadas na 
África e nas ilhas do Oceano Índico.
- Este-África - 10 nações principalmente ao longo da costa oriental de Djibouti para Botswana.
- Euro-África – são 3 nações de língua portuguesa localizadas na África e mais 25 países do centro 
da Europa, ligados por idiomas comuns.
- Euro-Ásia - estados da Comunidade de Estados Independentes (países nascidos da antiga União 
Soviética).
- Interamericana - 46 nações, inclusive o México, as Ilhas Caribenhas e quatro países no lado norte 
da América do Sul.
- Norte Americana – Estados Unidos, Canadá, Ilhas Bermudas, duas Ilhas no Oceano Pacífico, 
além do Havaí, e duas localidades na costa de Newfoundland.
- Ásia Pacífico Norte - Seul, Coréia, China, Japão e Mongólia.
- Sul do Pacífico - Austrália, Nova Zelândia, Quiribati e as ilhas do Pacífico Sul.
- Sul da Ásia - Índia, Nepal, Butão, e as Ilhas de Maldive.
- Ásia Pacífico Sul - 13 países no Oriente e Ilhas do Pacífico.
- Trans-européia - 30 nações, entre elas Inglaterra, Escandinávia e os Balcãs, sul da Polônia, parte 
da Grécia e alguns países do Oriente Médio, Paquistão e Afeganistão.
- Sul-Americana - 8 nações da América do Sul. Dentre as quais destacamos o Brasil. Nossa União é 
chamada de União Centro Oeste Brasileira – UCOB.
15. História da Igreja Adventista no Brasil
 
Igreja Adventista do Sétimo Dia (o nome adventista é uma referência à sua crença no advento, 
segunda vinda de Jesus), surgiu entre as décadas de 1850 e 1860 concomitantemente nos Estados 
Unidos e na Europa. 
O padre Jesuíta chileno Manuel Lacunza que nasceu em 1731, escreveu um livro singular – La 
Venida Del Mesias em Gloria y Majestad. Conhecido desde 1785, o livro do padre Jesuíta foi 
impresso em 1812. Esta publicação agitou os meios religiosos, e foi precursora do movimento 
Adventista dos que crêem na segunda vinda de Jesus. No início do século passado, no seio das 
igrejas evangélicas, o movimento alastrou-se, tendo como foco o advento, ou o retorno pessoal 
de Jesus. Daí surgiu a palavra Adventista, caracterizando uma das crenças fundamentais da 
Igreja. 
Dentro deste movimento, uma atenção especial foi dada ao estudo da Bíblia, tanto do Novo 
como do Velho Testamento. Surgiu também a compreensão do dia do repouso Bíblico de acordo 
com Êxodo 20, bem o relato do Velho Testamento e confirmado por nosso Senhor Jesus Cristo 
no Novo Testamento. A observância do quarto mandamento da Lei de Deus como uma 
homenagem semanal ao Criador e ao Salvador que vai voltar a terra, caracterizou também a nova 
igreja que surgia na metade do século passado tomando forma legal em 1863, nos Estados 
Unidos. 
No Brasil, a mensagem Adventista chegou através de impressos que ingressaram nas colônias de 
imigrantes alemães e austríacos, nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. Um 
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livro bem conhecido, “Der Grosse Kampt”(O grande Conflito), em alemão, chegou às mãos do 
jovem Guilherme Stein Jr, na época noivo de Maria Krahembuhl. 
Este livro descreve a história universal sob o enfoque religioso e bíblico, dando, além do 
vislumbre do passado, uma projeção quanto ao futuro, em termos proféticos, tendo como base 
especialmente os livros de Daniel e Apocalipse. Após sua leitura, este jovem resolveu unir-se à 
Igreja Adventista do Sétimo Dia, e foi batizado no Brasil, em 1895, nas proximidades de 
Piracicaba, estado de S. Paulo. 
Nesta ocasião outros batismos também ocorreram em Santa Catarina entre as pessoas batizadas 
estava Guilherme Belz. Guilherme Belz nasceu na Pomerânia, Alemanha, em 1835. Veio para o 
Brasil e estabeleceu-se na região de Braunchweig (hoje Gaspar Alto), a cerca de 18 quilômetros 
de Brusque. Certa ocasião, ao voltar das compras na Vila de Brusque, notou algo de especial nos 
papéis envolvidos nas mercadorias. O papel de embrulho trazia um texto escrito em alemão. A 
leitura do impresso deixou Belz pensativo por várias semanas, até que, ao visitar o irmão Carl, 
descobriu que este havia comprado um livro do alcoólatra Frederich Dressler - livro que 
"coincidentemente" tratava, dentre outras coisas, do mesmo assunto do folheto. O livro era o 
Comentário Sobre o Livro de Daniel, de Urias Smith e também estava escrito em alemão. 
Ao tentar pegá-lo da estante, Guilherme derrubou-o no chão. O livro se abriu justamente no 
capítulo intitulado "O Papado Muda o Dia de Repouso". Este título fez Belz recordar sua 
juventude na Alemanha. Nascido em uma família luterana, Guilherme tinha por hábito ler a 
Bíblia, mas algo o intrigava: "Se apenas o sábado é mencionado nas Escrituras, por que 
guardamos o domingo?" Sua mãe Luise e o pastor de sua igreja desconversavam e, por isso, a 
resposta teve de aguardar muitos anos.
Como estava com pressa, Guilherme despediu-se de Carl levando emprestado o livro segurando-
o como se houvesse descoberto um tesouro precioso. Chegando em casa, ele investigou o assunto 
do sábado mais a fundo, comparando o conteúdo do livro com a sua Bíblia. Finalmente, Belz 
convenceu-se da santidade do sábado. Guilherme tinha então 54 anos e tornava-se, assim, o 
primeiro a reconhecer, no Brasil, o sábado como dia do Senhor, graças à literatura adventista. Os 
Belz não demoraram a espalhar sua nova crença pela região, pois tornaram missionários 
voluntários na região onde moravam. Pouco tempo depois, algumas famílias já se reuniam para 
estudar a Bíblia e orar.
Em maio de 1893, por designação da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o 
missionário Albert B. Stauffer chegou ao Brasil. Juntamente com outros missionários, Stauffer 
espalhou a literatura adventista em Indaiatuba, Rio Claro, Piracicaba e outras localidades. Assim, 
os primeiros interessados na mensagem Adventista, em São Paulo, foram surgindo. O mesmo 
crescimento aconteceu no estado do Espírito Santo, onde Stauffer espalhou vários exemplares do 
livro O Grande Conflito, da escritora Ellen White. 
Os adventistas que viviam em São Paulo e no Espírito Santo, observavam o sábado e criam na 
volta de Jesus, mas, estavam totalmente alheios à existência dos irmãos de Santa Catarina que há 
alguns anos professavam a mesma fé. 
Em agosto de 1894, chegou ao Brasil outro missionário adventista: Willian Henry Thurston. 
Willian, acompanhado da esposa Florence, veio dos Estados Unidos com a missão de estabelecer 
um entreposto de livros denominacionais no Rio de Janeiro, para atender aos missionários no 
Brasil. Thurston trouxe duas grandes caixas de livros e revistas, impressos em: inglês, alemão e 
pouca coisa em espanhol. Na época, não havia nada publicado em português, pois a Casa 
Publicadora Brasileira só iniciaria suas atividades a partir de 1900. 
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Para chegar ao seu destino, muitos

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