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INFOGRÁFICO SÍNDROME DA DOR REGIONAL COMPLEXA

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Índice de Incapacidade da Dor (PDI); 
Avaliação de força muscular; 
Formulário abreviado 36 (SF-36); 
Incapacidade de braço, ombro e mão; 
Questionário de Tarefas de Membros Inferiores (LLTQ); 
Teste de caminhada de 10 m; 
Teste up-and-go cronometrado (TUG); 
EuroQol-5D.
RESULTADO PRIMÁRIO: 
A pontuação de soma do nível de comprometimento - versão restrita (ISS-RV), consistindo em
escala visual analógica para dor (VAS-dor), questionário de dor de McGill, amplitude ativa de
movimento (AROM) e temperatura da pele.
 
RESULTADO SECUNDÁRIO: 
 
 
Exame físico com diagnóstico positivo para a Síndrome feito por um médico de reabilitação e
um cirurgião, de acordo com diagnósticos de pesquisa para SDRC propostos por Harden et
al. E a primeira avaliação ocorreu entre 3 e 24 meses após o evento desencadeador e os
pacientes tinham entre 18 e 80 anos de idade.
Incluíram CRPS-1 em mais de uma extremidade, recidiva de CRPS-1, gravidez, lactação e
simpatectomia prévia da extremidade afetada.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: 
Os pacientes receberam PEPT em no máximo cinco sessões de tratamento ou tratamento
convencional seguindo a diretriz multidisciplinar holandesa. 
Os resultados foram avaliados no início do estudo e aos 3, 6 e 9 meses após a randomização. 
O estudo foi conduzido em um centro de trauma de nível 1 na Holanda. Contando com 56
pacientes adultos com CRPS-1 participaram. Três pacientes foram perdidos no seguimento.
FISIOTERAPIA DE EXPOSIÇÃO À DOR (PEPT) COMPARADA
AO TRATAMENTO CONVENCIONAL NA SÍNDROME DE DOR
REGIONAL COMPLEXA TIPO 1: UM ESTUDO CONTROLADO
RANDOMIZADO
 
KARLIJN J BARNHOORN, HENK VAN DE MEENT, ROBERT TM VAN DONGEN, FRANK P KLOMP, HANS
GROENEWOUD, HAN SAMWEL, MARIA WG NIJHUIS-VAN DER SANDEN,JAN PAUL M FRÖLKE, J BART
STAAL
A síndrome de dor regional complexa tipo 1 (SDCR-1) é definida pela Associação Internacional para
o Estudo da Dor (IASP) como uma síndrome dolorosa que pode se desenvolver após lesão física e é
caracterizada por dor, em combinação com alterações sensoriais, autonômicas, alterações
motoras e/ou tróficas.
A Diretriz Clínica Multidisciplinar Nacional Holandesa recomenda: intervenções farmacológicas
destinadas principalmente a diminuir a dor combinada com fisioterapia e/ou terapia ocupacional.
Essa terapia é focada no controle da dor e de outros sintomas, usando exposição leve e
aumentando a capacidade passo a passo de maneira contingente à dor. 
Analgésicos em um procedimento progressivo,
removedores de radicais livres incluindo pomada
de dimetil sulfóxido 50% (DMSO) e N-
acetilcisteína;
Bloqueadores dos canais de cálcio e cetanserina;
Gabapentina, Amitriptilina ou Carbamazepina
(ALODINIA OU HIPERANLGESIA);
Baclofeno, Diazepam ou Clonazepam (DISTONIA,
MIOCLONIA E ESPASMOS MUSCULARES);
Verapamil, Cetensina e Pentoxifilina (PELE FRIA).
Exposição graduada a estímulos de
medo para superar o medo e o
comportamento de evitação. Os
pacientes com CRPS-1 são instruídos a
usar o membro afetado passo a passo,
usando reforço positivo e sob a
explicação de que as atividades
motoras não são prejudiciais, mas
melhoram a recuperação.
O OBJETIVO do presente artigo foi comparar a eficácia da fisioterapia de exposição à dor
(PEPT) com o tratamento convencional em pacientes com síndrome complexa de dor
regional tipo 1 (SDCR-1) em um estudo controlado randomizado com um avaliador cego.
No PEPT, os pacientes são expostos DIRETAMENTE a estímulos dolorosos (ou seja,
atividades).
Analgésicos, são interrompidos e o uso de muletas e outros auxiliares de caminhada, talas
e bandagens é desencorajado;
Treinamento de força muscular e exercícios de mobilidade articular;
Eles instruem os parceiros a mudar seu papel de proteção e cura para um papel de
facilitador, motivador e treinador, removendo barreiras sem assumir o controle. tanto
passivos quanto ativos.;
Os fisioterapeutas atuam principalmente como instrutores e treinadores, e confirmam e
recompensam a progressão com feedback positivo. 
MÉTODOS
PEPT 
No máximo cinco sessões de tratamento, cada uma com 40 minutos de duração, com
intervalos variados entre as sessões, dependendo da evolução e das necessidades pessoais
do paciente. 
O tratamento foi interrompido quando os pacientes atingiram suas metas de tratamento
funcional pré-definidas ou quando mostraram motivação e autoeficácia insuficientes, forte
resistência ou resultados insuficientes.
O PEPT foi conduzido por dois fisioterapeutas em conjunto, que foram treinados por um psicólogo
para interagir ativamente com o paciente e seu parceiro durante as sessões de tratamento. 
Esse tratamento incluiu intervenções farmacológicas (RTMvD) combinadas com fisioterapia de
maneira mais contingencial à dor (PPM, JO e RTMvD). Exposição leve, exercícios de carga
progressiva, treinamento de força muscular, exercícios de mobilidade articular. Dependente dos
limites da dor.
TERAPIA CONVENCIONAL
DISCUSSÃO
Ambos os grupos experimentaram uma diminuição clinicamente importante no ISS-RV.
Ambos os grupos melhoraram substancialmente no ISS-RV: 6,7 pontos (PEPT) e 6,2 pontos
(CONV), além de melhora da incapacidade (considerada uma importante medida de
resultado).
Este estudo indica que a CRPS-1 pode ser tratada com PEPT, pois foi bem tolerada, não
houve o uso de medicamentos evitando efeitos adversos e altos custos com
medicamentos.
Embora as diferenças dentro do grupo para ambos os tratamentos sugiram melhoras, as
diferenças entre os grupos não fornecem evidências de que o PEPT oferece benefício
adicional sobre o CONV.
PONTOS FORTES X LIMITAÇÕES DO ESTUDO
O estudo incluiu vários aspectos para
minimizar o viés. 
Houve registro do estudo
prospectivamente e seguiu o protocolo
publicado.
Os pacientes foram randomizados, a
alocação foi ocultada e o avaliador era
cego. 
Baixa de inclusão e testes de baixa
potência;
Número substancial de pacientes
trocados;
10 pacientes do grupo de fisioterapia de
exposição à dor (PEPT) receberam
algum tipo de medicamento ou outro
tratamento convencional.
Não é possível afirmar que o PEPT é superior ao CONV para pacientes com SDRC-1. Porém,
pacientes alocados para o PEPT tiveram uma melhora maior na ADM ativa em comparação
ao CONV.
Na análise ITT, todos os grupos apresentaram melhora a longo prazo, mas não foi possível
detectar diferenças significativas entre os grupos.
 
CONCLUSÃO
 Diminuição clinicamente relevante no ISS-RV (6,7 pontos para PEPT e 6,2 pontos para
tratamento convencional), mas a diferença entre os grupos não foi significativa;
A amplitude ativa de movimento apresentou diferença significativa entre os grupos com
diminuição de 1,8 pontos no grupo PEPT e 1,6 pontos no grupo CONV;
A pontuação da Escala Visual Analógica para Dor (EVA), o Questionário de Dor McGill e
Temperatura da Pele, bem como as medidas de resultados de força muscular, SF-36,
DASH, LLTQ, TUG, teste de caminhada de 10m e EuroQol-5D, demonstraram melhora ao
longo do tempo para o grupo de PEPT. No entanto, não foram observadas diferenças
significativas entre os grupos.
RESULTADOS AOS LONGO DE 9 MESES:
RESULTADOS
''Effectiveness of pulsed electromagnetic field
therapy in the management of complex regional pain
syndrome type 1: A randomized-controlled trial.''
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Discentes: Eduarda Lorena, Ellen Nohara e Evelyn Luara

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