@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700); GESTÃO DE RECURSOS E PROCESSOS - UAMSegundo Donabedian, a qualidade deve ser avaliada por três componentes, sendo eles: estrutura, processo e resultado. Deve haver sequência cronológica, cuja estrutura apoia a execução do processo para gerar resultados, que devem ser mensurados por indicadores em saúde (D\u2019INNOCENZO; ADAMI; CUNHA, 2006). - Estrutura, os indicadores devem avaliar as características físicas e organizacionais do local onde o cuidado é oferecido, abarcando a área física, recursos humanos disponíveis (englobam quantidade de mão de obra disponível, qualificação dos profissionais, classe, entre outros), recursos materiais e financeiros disponíveis, softwares e instrumentos disponíveis técnico-administrativos, bem como todo apoio estrutural e organizacional (D\u2019INNOCENZO; ADAMI; CUNHA, 2006).- Processo, devem ser consideradas atividades voltadas para o cuidado ao paciente que sejam relativas à prestação da assistência, pautadas nos padrões técnico-científicos estabelecidos e aceitos na comunidade científica. Inclui os testes e procedimentos apropriados para o diagnóstico, a terapêutica e o acompanhamento do paciente (D\u2019INNOCENZO; ADAMI; CUNHA, 2006).- Resultados, mensura-se pelo estado de saúde, ou seja, das consequências das atividades realizadas nos serviços de saúde, das mudanças verificadas no estado de saúde e satisfação do paciente e do trabalhador, ligadas ao fornecimento da prestação dos cuidados (D\u2019INNOCENZO; ADAMI; CUNHA, 2006). A partir desses três componentes, há o entendimento do conceito de qualidade como um processo sistêmico de gestão, e pode-se implementar ações mais assertivas e estratégicas. Todas as empresas e organizações, independentemente do ramo, privada ou pública, requer a contínua busca ou manutenção de recursos humanos, financeiros e materiais que possam contribuir para a qualidade (CASTILHO; LEITE, 1991).Referente aos principais objetivos da administração de materiais nas instituições de saúde, destaca-se a pretensão em conseguir baixos custos de compra, de manutenção e reposição, bem como para obter mão de obra para utilização. Seus objetivos também permeiam a promoção e rotatividade dos estoques, visto que muitos produtos possuem data de validade, e, por isso, boas relações com os fornecedores se fazem necessárias. Fomentar treinamentos e aperfeiçoamento dos recursos humanos, além da padronização, otimização do atendimento e maximização de retornos financeiros, pode ser citado como motivo primordial para a administração de materiais (CASTILHO; GONÇALVES, 2014).Para o enfermeiro gerencial das unidades em saúde, cabe inicialmente identificar e categorizar os materiais e informações por itens de maior importância e/ou impacto em seu setor de trabalho. Esse processo é realizado por meio da classificação pelo método ABC. O método de classificação ABC, proposto por Wilfredo Paredo, pode ser percebido como uma classificação fundamentada no valor do emprego dos itens de estoque; desse modo, visa fornecer o seu controle seletivo. Essa classificação tem por objetivo identificar os produtos referentes aos valores que eles representam naquele local de trabalho e, com isso, favorecer formas de gestão apropriadas à importância de cada item em relação ao valor total dos estoques. Esses produtos são divididos em três classes: A, B e C (LOURENÇO; CASTILHO, 2006).Concluindo, a partir do uso dos Indicadores, pode-se controlar a qualidade, o controle dos materiais, custos, mão de obra qualificada e uso da tecnologia, além de definir a importância da classificação de materiais, facilitando assim, o uso consciente.ReferênciasDANTAS, K. P.; SANTOS, L. G. O movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Disponível em: <http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/EmpiricaBR/article /view/ 7551/pdf> Acesso em: 10/05/2022Disponível em: <https://student.ulife.com.br/> Acesso em: 10/05/2022
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