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DE���T��O��� ES����T�I��S� ➢ Micose subcutânea (fungo) de maior prevalência global; ➢ Causado por um fungo dimorfo - 25°C forma filamentosa/miceliana e 37° forma leveduriforme; ➢ Doença subaguda ou crônica, geralmente benigna e restrita à pele e aos vasos linfáticos adjacentes; ➢ Causada pelo Complexo Sporothrix (6 espécies) - As mais prevalentes no Brasil são S. brasiliensis, S. schenckii stricto sensu e S. globosa; ➢ Maioria benigna e limitada a pele e subcutâneo; raramente dissemina para ossos e órgãos internos, especialmente em pacientes imunodeprimidos; ➢ Distribuição universal, mais comum em áreas tropicais e subtropicais, rara nas regiões frias; ➢ Encontrada preferencialmente em regiões rurais e endêmica em certas regiões; ➢ Forma urbana, principalmente, SR e RGS; ➢ Não é letal. ETIOLOGIA E PATOGENIA ➢ Transmissão zoonótica - fungo já foi encontrado em gatos, cachorros, chimpanzés, iguanas, tatus e roedores; ➢ Necessário erradicação da endemia animal: vacinas, castração e cremação de animais doentes; ➢ Veterinário também faz notificação compulsória; ➢ Mais frequente em adultos; a incidência por sexo e idade depende da possibiliade de exposição; ➢ Período de incubação: de 3 semanas a 6 meses após inoculação, em média 3 semanas; ➢ A infecção e a doença não conferem imunidade ao indivíduo; APRESENTAÇÃO CLÍNICA ➢ Dependente da condição imunológica do paciente à quantidade e à profundidade do inóculo fúngico e à patogenicidade e à termotolerância da cepa; ➢ Geralmente, em adultos as lesões são nos membros e em criança no rosto pelo hábito de levar o animal ao rosto e até beijá-lo; FO��� CU�ÂNE�-LI��ÁTI�� ➢ É a forma mais comum (60 a 75% dos casos); ➢ Inicia com uma lesão inicial (nódulo ou goma) no local do traumatismo constituindo o cancro de inoculação (cancro esporotricótico) pequeno e indolor; ➢ Evolui para lesões ulceradas com secreção purulenta que aspectos diferentes dependendo do tempo de evolução; ➢ Seguindo trajeto ascendente nos membros, forma-se cadeia de nódulos indolores, ao longo dos vasos linfáticos, que podem amolecer e ulcerar-se (cordão linfangítico centrípeto); ➢ Adenopatia regional discreta; ➢ O estado geral não é afetado. FO��� CU�ÂNE� LO����ZA�� ➢ Aproximadamente 25% dos casos; ➢ Lesão apenas no ponto de inoculação do fungo; ➢ Adenite regional é rara; ➢ Face é mais acometida; ➢ Vários tipos de lesão: papulosa, ulcerada, úlcera-vegetante, úlcera gomosa, gomosa, forunculoide, ectimatoide, sarcoidea, verrucosa, etc. ➢ Forma verrucosa faz diagnóstico diferencial com grupo PLECT: Paracoccidioidomicose, Leishmaniose tegumentar, Esporotricose, cromomicose e Tuberculose cutânea. FO��� CU�ÂNE� DI���M��A��/EX���C��ÂNE� ➢ Menos de 5% dos casos; ➢ Caracterizada pela presença não contígua de múltiplas lesões na pele (pápula, úlceras, gomas e nódulos), seja por inóculos traumáticos multifocais, seja por disseminação hematogênica a partir do local da inoculação; ➢ Observada em pacientes imunossuprimidos: AIDS, etilistas e usuários de imunossupressores. Nos Mar���l� Simões Cav����n�i - Der����lo��� - Pro�. Dr. Edi���r� Pel���r��i - M6- 2023.1 DE���T��O��� hospedeiros imunocompetentes, a apresentação com várias lesões cutâneas está vinculada a transmissão felina pela múltiplas arranhaduras que inoculam o fungo. Pode ocorrer da ingestão ou inalação do fungo e disseminação por via hematogênica; ➢ Evoluem com lesões viscerais ou lesões subcutâneas, amolecidas, que se ulceram após semanas ou meses; ➢ Em alguns casos podem ocorrer fraqueza, anemia, caquexia e disfunção local; ➢ Pode envolver qualquer tecido ou órgão (olhos, glândula mamária, tireóide, pulmões, rins, fígado, baço, SNC, testículos, ossos, periósteo e articulações), de forma isolada ou múltipla; ➢ As lesões são resultantes da disseminação hematogênica, mas em números significativo de casos, não se encontra a lesão primária, acreditando-se que a infecção teria sido resultado da inoculação ou ingestão do fungo; ➢ São raras e de difícil diagnóstico. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE - Eritema multiforme; eritema nodoso; Síndrome de Sweet e artrite reativa. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ➢ CULTURA - secreção (pus aspirativo) ou raspado da lesão - padrão ouro ➢ EXAME MICOLÓGICO DIRETO - raramente se encontra o fungo, baixa sensibilidade; ➢ HISTOPATOLÓGICO - Pode auxiliar mas raramente é efetivo; ➢ O diagnóstico imunológico ou os métodos moleculares, embora validados, não estão comercialmente disponíveis, sendo apenas realizados por instituições de pesquisa ou por produção própria (“in house”) DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS ➢ PLECT TRATAMENTO ➢ Itraconazol - normalmente se inicia com 100 mg e não aumenta a dose, o primeiro mês piora as lesões e melhora a partir do segundo; ➢ Se for dar 200 mg dividir para duas vezes ao dia; ➢ Tratamento dura em torno de 3 a 4 meses; ➢ A esporotricose sempre deixa cicatriz, o critério de cura é clínico que seria como reepitelização, com ausência de crostas e resolução do eritema e da infiltração iniciais; ➢ Esses fármacos não podem ser utilizados em gestantes, nesses casos se realiza curetagem com eletrocirurgia, termoterapia - 45° C por 30 minutos 3x ao dia, ou crioterapia. Mar���l� Simões Cav����n�i - Der����lo��� - Pro�. Dr. Edi���r� Pel���r��i - M6- 2023.1 DE���T��O��� ESPOROTRICOSE TEM CURA! NÃO ABANDONE SEU ANIMAL Mar���l� Simões Cav����n�i - Der����lo��� - Pro�. Dr. Edi���r� Pel���r��i - M6- 2023.1
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