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DIABETES osce

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LETHICIA BEATRIZ 
DIABETES – SISTEMA ENDÓCRINO OSCE 
ANAMNESE: 
• Se apresente ao paciente 
• Identificação: pergunte ao paciente seu nome, sexo, cor, estado civil, profissão, 
naturalidade 
• Queixa principal: principal sintoma do paciente, pergunte qual o motivo da sua consulta. 
• Histórico da doença atual: 
✓ Data do início da doença 
✓ Modo de instalação da doença 
✓ Evolução cronológica dos sintomas 
✓ Sintomas guia 
✓ Exames e tratamento realizados 
✓ Estado atual do enfermo 
• Interrogatório sintomatológico: 
✓ Teve perda de peso? 
✓ Sente sede excessiva? 
✓ Percebeu se está urinando em excesso? 
✓ Tem fome excessiva? 
✓ Sintomas de hipoglicemia (sente fraqueza? Fome? Tremores? Sudorese? Taquicardia?) 
• Antecedentes pessoais: perguntar se tem alguma doença, se usa algum medicamento. 
• Antecedentes familiares: perguntar histórico familiar de diabetes ou doenças autoimunes. 
• Hábitos de vida: perguntar como é a alimentação, se fuma ou bebe ou se usar alguma 
droga, se faz atividade física 
Exame físico: 
• Peso, altura e IMC 
• PA (na primeira consulta avaliar se há hipotensão ortostática) 
• Palpação de tireoide 
• Pele (acantoses, local de aplicação de insulina, ver se há Lipodistrofia e orientar rodízio) 
• Exame dos pés – perguntar se há ulcerações prévias, verificar se tem alguma amputação e 
claudicação. 
Inspeção: 
• Pele seca 
• Rarefação/ausência de pelos. 
• Estados das unhas 
• Rachaduras 
• Macerações interdigitais (micoses) 
• Calosidades 
Rastreio neuropatia: 
• Monofilamento – região plantar, 1° e 3° dedo, 1° e 3° cabeça do metatarso; dorso (1° e 2° 
dedos) 
Rastreio vascular: 
 
LETHICIA BEATRIZ 
• Palpação dos pulsos pediosos e tibial 
• Medida ITB 
Hipótese diagnóstico: diabetes mellitus →para diagnostico tem que ter 2 exames alterados 
(glicemia de jejum maior ou igual a 126 e hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5). 
 
Exames complementares: 
• Exames para diagnostico de diabetes: glicemia de jejum, hemoglobina glicada e teste de 
tolerância à glicose de 2h 
 
• Outros cuidados rotineiros nos pacientes diabéticos incluem consultas médicas frequentes 
– pelo menos a cada 3 a 6 meses. 
• Pelo menos um exame oftalmológico anual para rastreamento de retinopatia e exame 
anual de urina para detecção de microalbuminúria. 
• A hemoglobina glicada deve ser verificada pelo menos a cada 3 a 6 meses, dependendo 
do controle da glicemia do paciente. 
• Os pacientes sem neuropatia devem fazer exame anual dos pés para detecção de qualquer 
alteração neuropática; no entanto, aqueles com neuropatia devem ser examinados a cada 
três meses e instruídos a fazer autoexame diário e prevenção de ferimentos. 
Tratamento: 
• A base do tratamento do diabetes é a modificação na dieta e no estilo de vida. 
• Orientar perda de peso 
• Orientar (retirar açúcar simples, comida natural) 
• Orientar realização de atividade física: no mínimo 150min por semana, com intervalo não 
mais que 48h 
• Medicamento regularmente 
 
LETHICIA BEATRIZ 
 
• Recomenda-se iniciar um curso de metformina concomitantemente a intervenção no 
estilo de vida do paciente, já no momento do diagnóstico. 
• As metas glicêmicas devem ser níveis de hemoglobina glicada <7%, glicose pré-prandial 
entre 70 e 130 mg/dl ou pico de glicose pós-prandial <180. 
• Se os pacientes falharem em alcançar essas metas com a terapia inicial, inclusiva com a 
introdução do estilo de vida e adição do curso de metformina, as opções terapêuticas 
são a adição de segundo agente oral ou injetável, incluindo a insulina, ou a mudança 
para monoterapia com insulina. 
• Meta desejada de LDL é <100 mg/dl. 
• A meta desejável de PA é <130/80 mmHg. 
• Orientações se o paciente usar insulina: 
✓ Se o paciente for aplicar as duas ao mesmo tempo pegar primeiro a insulina regular e 
depois na mesma seringa pega a NPH, e depois aplica. 
Insulinoterapia: 
• 0,5-1U/Kg/dia 
•Convencional (café/jantar, faz 2 aplicações uma no café e uma no jantar) versus intensiva 
(Múltiplas aplicações 3-4x, mais fisiológico) 
•Convencional é a mais realizada no Brasil. 
•Intensiva é superior: melhores glicadas, menos retinopatia, nefropatia, neuropatia e DCV. 
 
Insulinoterapia Convencional: 
• 0,5-1U/Kg/dia (ex. paciente que pesa 80kg faz 40-80 U) 
 
LETHICIA BEATRIZ 
•70% Manhã (70% NPH e 30% regular) – ex. 28U de manhã (20U de NPH; 8 de regular) e 12 U 
de noite (6U de NPH e 6U de regular) 
•30% Noite (metade NPH e metade regular) 
 
Insulinoterapia Intensiva: 
• 0,5-1U/Kg/dia. Ex. paciente com 100kg, se começa com 0,5U/kg/dia – 50U (25 U bolus 
fracionado em 3 refeição fica 8U; 25U basal se for usar de ação prolongada faz 1 aplicação, se 
for NPH pode fazer 8/8h) 
• Faz café, almoço e jantar. 
•50% Bolus-Prandial (fracionado em 3) (Regular ou análogo ultrarrápido) 
•50% Basal (fracionado ou não) (NPH ou análogo de ação ultralonga)

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