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LUAN MATHEUS BEZERRA DE SOUZA- ODONTOLOGIA UNINOVE VERGUEIRO 
@luanmbsouza 
Reabilitadora Direta 
Saber identificar a doença de cárie, fazer o diagnóstico, conhecer medidas preventivas e tomar decisão de tratamento.
 
 
 
 
A Cárie Dentária é uma das doenças mais prevalentes 
no mundo. É causada por tipos específicos de 
bactéria, que produzem ácidos que corroem 
(desmineralizam) o esmalte do dente e, em casos mais 
avançados, a camada debaixo dele, também conhecida 
como dentina. É comum que muitos tipos de 
bactéria vivam na boca humana. 
 
A presença do biofilme na cavidade oral é o 
principal fator etiológico da cárie dental. 
 
Existe consenso que além da frequência 
de ingestão de carboidratos, a concentração de 
bactérias, a presença de saliva, a capacidade 
tampão e a duração dos efeitos são, em 
associação, fatores determinantes para o 
estabelecimento e a progressão do biofilme. 
 
 
 
 
 
 
Esquema de Keyes 
 
Para que se tenha uma Doença de Cárie, é preciso que 
tenha uma dieta rica em açúcar + presença de 
bactérias na boca + hospedeiro. 
 
Esquema de Newbrun 
 
Para que se tenha uma Doença de Cárie, é preciso que 
tenha uma dieta rica em açúcar + presença de 
bactérias + hospedeiro—na qual, tem um todo que 
engloba esses fatores= o tempo. 
Introdução Esquemas e Conceitos 
 
FATORES ETIOLÓGICOS: 
• Hospedeiro: saliva e dentes. 
• Substrato: dieta e higiene. 
• Microrganismos; 
• Tempo: para que ocorra a lesão de cárie, é 
necessária a interação destes fatores dentro 
de um período. 
Conceito 
A definição mais recente de Cárie Dentária, é uma 
‘’disbiose desencadeada pelo consumo excessivo de 
açúcar’’, onde não há um microrganismo específico 
envolvido no processo, já que em condições normais, a 
relação dos humanos com os microrganismos 
envolvidos no processo de cárie é de simbiose; 
↳ ou seja, o grande responsável pela doença é o 
açúcar consumido em excesso. 
 
✓ Cáries são orifícios, ou lesões estruturais nos 
dentes; 
✓ É uma descalcificação de uma parte do dente 
provocada por ácidos orgânicos + fatores; 
✓ Seu principal agente etiológico é o Streptococcus 
mutans; 
✓ A cárie é um dos distúrbios mais comuns, depois 
apenas do resfriado comum; 
✓ É mais frequente em crianças e jovens. 
 
 
 
1. CÁRIE É UMA DOENÇA INFECCIOSA? 
 
As bactérias que provocam cárie, não são estranhas a 
boca de nenhuma pessoa; 
Elas são adquiridas do meio ambientem onde as 
crianças vivem; 
Não há uma espécie bacteriana única responsável por 
cárie. 
 
2. É UMA DOENÇA TRANSMISSÍVEL? 
As bactérias adquiridas não provocam doença; 
Maus hábitos são sim transmitidos. 
 
3. COMO EVITAR UMA DOENÇA ‘’INFECCIOSA E 
TRANSMISSÍVEL’’ 
Antibacterianos; 
Vacinas. 
 
 
Processo DesRe 
 
 
Se dá quando o pH do esmalte está abaixo de 5,5- 
quando o esmalte mais perde íons cálcio e fosfato do 
que ganha, ou seja, mais desmineralização. Com a 
presença do flúor, esse limite de pH crítico do esmalte 
aumenta para 4,5. 
➢ pH crítico —> início da desmineralização. 
• Necessário a presença de sacarose 
• pH < 5,5: perda de cálcio e potássio 
➢ pH neutro —> remineralização. 
• Capacidade de tampão e ausência da sacarose. 
• Ganho de cálcio e potássio. 
• Flúor ajuda na feminização. 
A saliva é um fluído ligeiramente alcalino, transparente 
e viscoso que mantem a boca e os lábios 
constantemente umedecidos funcionando, dessa forma, 
como um lubrificante. Sua função é basicamente 
auxiliar na deglutição dos alimentos, favorecendo a 
passagem do bolo alimentar pelo trato digestório. 
CAPACIDADE DE TAMPÃO 
A capacidade tamponante é a quantidade de íons 
hidrônio ou hidróxido que um tampão pode absorver 
sem uma mudança significativa em seu pH. do ácido 
fraco, melhor a capacidade tamponante da solução 
tampão, ou seja, esta poderá resistir a variações no pH 
com a adição de ácidos ou bases. 
✓ A principal função da saliva é a capacidade de 
tamponamento, isso significa que o líquido é 
responsável por manter o pH da boca, como básico. 
Além disso, ela auxilia no processo fisiológico da 
desmineralização e remineralização do esmalte dos 
esmaltes. 
• Sistemas tampão saliva 
• Regulação do pH do meio bucal a 6,9—pelos 
tampões salivares mucina, bicarbonato e 
monofosfato. 
• Testes clínicos de capacidade tampão (análise de 
saliva). 
• Valores normais. 
Saliva 
 
pH salivar 
• pH crítico= 5,5 esmalte. 
• pH crítico= 6,5 dentina. 
 
A comunidade bacteriana que forma o Biofilme tem ao 
seu redor a PEC, que é um polímero extracelular 
derivado do metabolismo bacteriano e do meio 
ambiente. 
A alteração de algum fator estimula o crescimento 
bacteriano, exemplo: 
o Temperatura. 
o pH. 
o Nutrientes. 
o Aderência e aglutinação. 
o Agentes antimicrobianos. 
o Fatores específicos: IgA, IgG e IgM. 
 
• Formação de película adquirida. 
• Adesão de bactérias (0 a 4h). 
• Formação de colônias (4 a 24h). 
↳ S. sanguis, S.mitis, S.oralis. 
• Sucessão e Co-agregação microbiana—alta 
diversidade de espécies bacterianas (1 a 14 dias). 
• Biofilme maduro (2 semanas ou mais). 
 
 
Aspectos clínicos da cárie, que podem apresentar 
diferenças quando acometem esmalte ou dentina. 
A lesão nos tecidos duros apresentam camadas ou 
zonas, e é importante você saber identificar para 
decidir o tipo de tratamento que será necessário 
para o seu paciente. 
 
 
 
• Dentina 
• Camada superficial 
• Corpo da lesão 
• Zona escura 
• Zona translúcida 
• Esmalte normal 
Clinicamente, as zonas de cárie em esmalte são difíceis 
de serem visualizadas e diferenciadas entre si durante 
um exame clínico, uma vez que o esmalte possui pouca 
espessura. 
Ao remover a lesão, seguramente você irá eliminar 
todas as camadas totalmente, sem distinção. 
Em dentina acontece algo diferente: as camadas ou 
zonas de cárie são facilmente identificáveis 
clinicamente, através de uma inspeção visual aliada à 
uma avaliação de suas consistências. Por esse motivo, é 
essencial que você conheça todas essas regiões para 
poder realizar o correto tratamento. 
• Cárie de Dentina—TIPOS: 
 
Biofilme 
Lesões Cariosas- ESMALTE 
 
✓ Dentina desorganizada: tecido amolecido, de cor 
amarelada, úmida, muito contaminada, contendo: 
restos de alimentos, dentina, matéria alba, 
bactérias. Facilmente removida com cureta ou 
colher de dentina. 
 
✓ Dentina infectada: úmida, consistência 
borrachóide, cor amarelada, removida com certa 
facilidade com cureta ou colher de dentina. Nessa 
camada encontram-se muitas bactérias, de vários 
tipos. 
✓ Dentina afetada: seca, cor amarelada e maior 
resistência ao ser removida com cureta ou colher 
de dentina. É uma região com grande 
desmineralização, mas pouca contaminação. 
Geralmente usamos uma broca esférica em baixa 
rotação para trabalhar nessa camada, pelo risco 
de remover uma lasca muito grande de dentina 
com a cureta. Por ser uma camada passível de 
remineralização, não a removemos das paredes de 
fundo (axial e/ou pulpar), somente de paredes 
circundantes. 
✓ Dentina esclerosada: dentia sadia, de cor 
escurecida, muito dura. Ela é uma resposta da 
polpa frente ao estímulo agressor, no caso a cárie. 
Não deve ser removida, uma vez que possui os 
túbulos dentinários obliterados, o que a torna 
menos permeável às toxinas bacterianas. 
Antes de você tomar a decisão terapêutica correta, é 
preciso fazer um minucioso exame clínico, começando 
pelo preenchimento de uma anamnese detalhada, 
principalmente com informações em relação aos 
hábitos do paciente. Aí sim você poderá partir para o 
exame de inspeção visual, após uma boa profilaxia, 
com boa iluminação, campo limpo e seco e isolamento 
relativo. Aliado à um exame complementar através de 
radiografias, de preferência as interproximais, 
praticamente você conseguirá estabelecer qualquer 
diagnóstico de lesão de cárie. 
 
MANCHA BRANCA 
 
Quando o processo de desmineralização provocado 
pela cárie dental envolvero esmalte, você observará 
manchas brancas resultantes da perda de mineral 
sofrida pelo elemento dental. Se a mancha branca 
apresentar um aspecto rugoso e opaco, chamamos de 
lesão ativa. Porém, se a mancha se apresenta lisa e 
brilhante, ela é considerada inativa. 
Nem toda mancha branca presente no esmalte é uma 
lesão de cárie, seja ela ativa ou inativa. 
Há outras condições que podem levar ao aparecimento 
de manchas brancas no dente, como por exemplo, a 
fluorose e a hipoplasia de esmalte. 
Para fazer esse diagnóstico diferencial, além de uma 
boa anamnese e exame clínico, você precisa observar 
ítens como: 
✓ localização da lesão, hábitos de dieta e higiene, 
histórico de traumas na dentição decídua, 
quantidade de dentes que apresentam a mancha 
branca, entre outros. 
 
 
 
 
- MANCHA BRANCA ATIVA DE CÁRIE= tratamento que 
estimule a remineralização da região afetada, através 
de orientação de dieta e higiene e aplicações tópicas 
de flúor até o aspecto da lesão deixar de ser rugoso e 
opaco. Em alguns casos, pode-se inclusive indicar 
bochechos com flúor prescritos pelo cirurgião dentista. 
 
- MANCHA BRANCA INATIVA DE CÁRIE = preservação e 
acompanhamento. Porém é sempre importante reforçar 
as orientações de dieta e higiene e realizar uma 
profilaxia com aplicação tópica de flúor. 
→Lesão de cárie em esmalte (sulcos e fissuras) 
 
Clinicamente, as zonas de cárie em esmalte são difíceis 
de serem visualizadas e diferenciadas entre si durante 
um exame clínico, uma vez que o esmalte possui pouca 
espessura. 
Ao remover a lesão, seguramente você irá eliminar 
todas as camadas totalmente, sem distinção. 
Em dentina acontece algo diferente: as camadas ou 
zonas de cárie são facilmente identificáveis 
clinicamente, através de uma inspeção visual aliada à 
uma avaliação de suas consistências. 
Por esse motivo, é essencial que você conheça todas 
essas regiões para poder realizar o correto 
tratamento. 
→Camadas da mancha branca 
CARACTERÍSTICAS GERAIS—RESUMO 
• DESORGANIZADA + INFECTADA—contato com saliva, 
tecido amolecido esbranquiçado—é reversível, 
passível de tratamento e reabilitação; uso de 
ionômero de vidro, preservação do tecido. 
• AFETADA—resistência na remoção, mais escurecida, 
menor quantidade. 
• Esclerosada—mais em baixo, mais próximo a polpa; 
formada frente a um estímulo/ agressão a polpa—
aspecto vitrificado, lisa e dura.

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