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Imunologia I - Parte 2

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Imunologi� I - Pa�t� II
Ativaçã� d�� Linfócit�� T:
→ Ficam em órgãos linfóides secundários: baço,
tecidos…estão em sua forma “virgem”.
1º passo: reconhecimento do antígeno (dura
alguns minutos).
2º passo: ativação do linfócito T.
3º passo: expansão clonal (proliferação). Os
clones possuem a mesma especificidade das
células mães e os mesmos receptores.
4º passo: diferenciação (depende de quem está
apresentando o antígeno para ele).
5º passo: função efetora (qual citocina ou
interleucina irá liberar e contra quem).
Interleucina IL 2: aumenta a sobrevivência da
célula e divisão celular e diminui fatores
apoptóticos. É secretada pelos linfócitos T e agem
neles mesmos.
→ Após ser diferenciado ele sai dos órgãos
linfóides secundários e vai até o local da infecção
para efetuar seu papel.
Mecanism�� Efetore�:
TCD4 se diferenciam em: TH1, TH2 e TH17.
Cito
cinas
Reações Contra
quem
TH1 INFγ Ativa
macrófagos
Micro
organismos
TH2 IL-4
IL-5
IL-13
Linfócitos B
Macrófagos
Eosinófilos
Parasitas
TH17 IL-17
IL-22
Neutrófilos
Monócitos
Bactérias
Fungos
→ Essas citocinas serão secretadas no local
infectado para auxiliar na destruição dos
patógenos.
→ Como os TCD4 sabem em qual forma se
diferenciar? Depende principalmente das citocinas
envolvidas na sua ativação.
ATIVADOR DIFERENCIAÇÃO
IL-12 e INFγ TH1
IL-4 TH2
IL-1 e IL-6 TH17
TH1:
IL-12 e INFγ: principais que ajudam na
diferenciação para TH1. INFγ é secretado pela
TH1 e age nele mesmo em sua diferenciação.
INFγ:
Aumenta a atividade microbicida dos
macrófagos:
- Amplificação de morte das bactérias
fagocitadas
- Secreção de citocinas inflamatórias.
- Aumento da expressão de moléculas
necessárias para ativação dos
linfócitos T.
- Aumentar produção de EROS, óxido
nítrico e radicais livres (ficam no
fagolisossomo ajudando a “digerir” o
antígeno).
- Aumentar a quantidade de MHCs
(ativando mais linfócitos T).
TH2:
IL-4: principal que ajuda na diferenciação do TCD4
para TH2.
IL-4
Estimula os linfócitos B a produzir IgE
específico para o parasita em questão,
que irão se aderir a ele e sinalizar para
outras células, bem como ajudar na sua
destruição.
Auxiliam os macrófagos em sua função
reparadora.
IL-5
Aumenta a ativação do eosinófilo e
liberação dos grânulos tóxicos que
ajudam no combate ao parasita.
IL-13 Aumenta a produção de muco e o
peristaltismo.
Auxiliam os macrófagos em sua função
reparadora.
ATIVAÇÃO DOS MACRÓFAGOS
M1
pró-inflamatório
M2
antiinflamatório
Ativação INFγ IL-4 e IL-13
Libera IL-1
IL-6
IL-13
IL-10
TGF-β
→ Função reparadora dos macrófagos: ajudar a
reparar o tecido lesado após a inflamação (“limpar
a bagunça da festa”).
TH17:
IL-1 e IL-6: principal que ajuda na diferenciação
do TCD4 para TH17.
IL-17
Estimula o aumento da produção de
citocinas pró-inflamatórias (ex:
quimiocinas), as quais aumentam o
recrutamento de neutrófilos.
IL-22 Age em células teciduais, aumentando
sua barreira, produção de peptídeos,
etc.
TCD8: se diferencia em CTL.
LFA e ICAM: moléculas de adesão, aumentam a
aderência da TCD8 com a célula
apresentadora/infectada durante o
reconhecimento.
→ Quando uma célula infectada apresenta o
antígeno para a TCD8, ela vai secretar grânulos
citotóxicos para estimular a apoptose dessa célula.
Grânulos secretados:
Perforinas: ajudam a granzima a penetrar/perfurar
a célula infectada.
Granzimas: estimulam caspases, que estimulam a
apoptose.
Ativaçã� d�� linfócit�� B:
→ Se diferenciam em plasmócitos e produzem
anticorpos, que:
● Neutralizam antígenos
● Fazem opsonização e fagocitose
● Ativam sistema complemento
● Atuam como receptores: IgM e IgD.
Plasmócito: basicamente perdeu seus receptores
e só produz anticorpos para serem secretados.
Ativação: reconhecimento do antígeno seguido da
ativação do linfócito B, que pode ocorrer de 2
maneiras:
● Dependente de Linf. T: melhor, tem uma
resposta mais eficaz.
● Independente de Linf. T.
→ Após a ativação, temos a proliferação (gerar
clones de linfócitos B que já possuem mais
especificidade para o antígeno). Depois temos a
diferenciação do linfócito em:
● Plasmócito (secreta anticorpos)
● Linfócito B de memória (pode ajudar a
reconhecer anticorpos em infecções
futuras, caso seja breve, ou atuar na
mesma infecção caso ela perdure por muito
tempo).
→ Em uma segunda infecção pelo mesmo
antígeno, temos uma produção muito maior de
anticorpos, principalmente IgG, e são produzidos
muito mais rapidamente do que na 1ª infecção. O
IgM é bem menos produzido do que na 1ª
infecção. Os anticorpos têm maior afinidade pelo
antígeno.
Linfócitos dependentes de T:
● Antígenos protéicos (pois o linf. T só
reconhece isso). Não reconhece outros
tipos.
● O T estimula o plasmócito para trocar e
começar a produzir outros isotipos (IgA,
IgE, IgG..).
● Os anticorpos têm maior afinidade .
● São plasmócitos de vida longa.
● Frequente no baço e linfonodos. Nesses
locais, há zonas chamadas de zona T
(muitos linf. T) e zona B (muitos linf. B).
Zona B
↑ sobrevivência
↑ proliferação
↑ expressão de B7 (molécula co
estimulatória)
↑ expressão de receptores para
citocinas
↑ expressão de CCR7 (receptor para
quimiocinas/ citocinas de zona T).
Zona T
Os linfócitos B vão para a zona T,
onde apresentam os antígenos para
os T profissionais por meio do MHC II
(o CD28 do T se liga ao B7 do B).
Enquanto isso, o T está secretando
citocinas que agem no próprio linfócito
B.
Linfócitos independentes de T:
● Outros tipos de antígenos (polissacarídeos,
lipídios..).
● Produz principalmente IgM.
● Os anticorpos têm menor afinidade.
● São plasmócitos de vida curta.
→ A maior afinidade que possuem os anticorpos
clonados de outros é devido a mutações nos genes
de sua porção variável - V (que reconhece os
antígenos).
Baixa afinidade: Alta afinidade:
↓ Kd ↑ afinidade
→ Quanto mais o anticorpo entra em contato com
o antígeno, mais seus clones vão sofrendo
mutações que o tornam mais “afim” dele.
Mecanism�� efetore� d�
imunidad� humora�:
→ Os anticorpos podem funcionar à distância de
seus locais de produção.
→ São produzidos em maior quantidade e maior
qualidade nas respostas secundárias e terciárias
contra um mesmo antígeno.
Regiões de ligação de Ags (Fab):
variáveis, se ligam e bloqueiam os efeitos nocivos
dos microrganismos e toxinas
Regiões Fc:
constantes, ativam mecanismos efetores que
eliminam esses microrganismos e toxinas.
IgG De fase crônica. Fazem opsonização e
ativam sistema complemento.
Citotoxicidade. Transplacentários.
IgM
Receptor de linf. B virgens e de fase
aguda. Ativa a via clássica do sistema
complemento.
IgA Produzido em mucosas.
IgE Alergias e parasitoses.
IgD Receptor para linf. B virgens.
→ Anticorpos reconhecem epítopos (pedaços do
antígeno). O antígeno é MUITO maior que o AC.
Neutralização: AC se liga ao antígeno ou toxina,
impedindo que esse antígeno/toxina se ligue ao
receptor de alguma célula.
Opsonização e fagocitose: se liga ao
microorganismo pelos receptores, o receptor de Fc
sinalizam o fagócito (macrófago, neutrófilo, etc.),
que realiza a fagocitose e acaba com o
microrganismo em questão.
Citotoxicidade: célula infectada é recoberta por
proteínas que são reconhecidas pelos anticorpos,
vem a célula NK, se liga a estes anticorpos,
causando uma cascata de sinalização celular e a
NK secreta grânulos que estimulam a morte da
célula infectada.
Ativaçã� d� Sistem� Complement�:
Via Clássica:
→ Ativada por: IgM e IgG
→ São proteínas plasmáticas
“MAC”: complexo de ataque à membrana. Serve
para aumentar a entrada de água e de eletrólitos
para dentro da bactéria, causando sua lise.
→ O sistema complemento também pode:
● Realizar opsonização e a fagocitose.
● Aumentar a inflamação (recrutamento de
neutrófilos).
● Lise osmótica.

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