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Página 1 de 7 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação MODELAGEM COMPUTACIONAL AVA 1 – Simulando a Manutenção Campus: Polo Niterói – Centro Turno: Virtual Página 2 de 7 Enunciado da Avaliação Em tempos de crise econômica, mais do que nunca, as empresas passam por processos de contenção de custos e investimento. Muitas vezes se veem obrigadas a trabalhar com os recursos disponíveis e mesmo assim existe a pressão para aumento da produtividade. Na indústria, um dos fatores que afetam sua produtividade, logo, sua competitividade, é o funcionamento inadequado e a indisponibilidade dos seus ativos. Suas consequências podem ser verificadas em paradas operacionais, funcionamento de equipamentos com baixa eficiência e até comprometimento da qualidade do produto final a ser oferecido ao cliente. Dentro deste cenário, a manutenção passa a ter uma importância ainda maior, pois a utilização racional dos recursos da empresa e também “o baixo investimento” comparado a outras alternativas, para sua implantação, tornam a política de manutenção da empresa uma ótima possibilidade de redução de custos e melhoria da produtividade. Ao se realizar um estudo de simulação, é essencial que se represente corretamente o impacto de manutenções dentro do sistema. E é até muito comum que estudos de simulação sejam feitos exclusivamente para se analisar as políticas de manutenção. Leia o texto a seguir: Em nossos projetos os tipos de paradas mais comuns são: Manutenção corretiva: São as paradas aleatórias por quebras de equipamentos ou componentes de equipamentos. Ocorrem por motivos imprevistos. Normalmente, as empresas possuem as seguintes informações sobre esse tipo de parada: • Tempo médio entre paradas (MTBF – Mean Time Between Failures): Período de tempo em que o equipamento permanece em funcionamento. • Tempo médio de quebra (MTTR – Mean Time to Repair): Período de tempo em que o equipamento permanece em manutenção. Ao se representar esse tipo de parada em um modelo de simulação, considera-se uma distribuição aleatória obtida por todos os “TBFs” (Time Between Failures, sem o “M”, pois não se pode usar o valor médio nestes casos), e outra considerando os “TTRs” (time to repair). Desta forma, o modelo sorteia um tempo durante o qual o equipamento fica operando normalmente e, ao término deste, interrompe seu funcionamento. Em seguida, sorteia o tempo de reparo, restaurando o equipamento à ativa depois deste, e reiniciando o ciclo. Página 3 de 7 Manutenção preventiva, ou programada: As paradas programadas para manutenção são definidas através de um cronograma de estabelecido antes do início da simulação. A principal diferença deste tipo de parada e a parada corretiva é que há uma previsibilidade na sua ocorrência, ou seja, tanto o TBF como o TTR são valores determinísticos (fixos, ou constantes). Frequentemente, o conceito de tempo entre falhas e tempo de reparo é refinado ainda mais, com a colocação de períodos individuais entre cada parada, e o tempo de cada parada também individual, podendo-se assim criar intervalos diferentes em cada caso. Baseado nas informações apresentadas, faça uma simulação de um processo de manutenção em uma fábrica com maquinário industrial (Representando Manutenção no Arena). Pesquise na internet valores de MTBF e MTTR, utilizados para equipamentos em Plantas Industriais. No link a seguir, temos alguns vídeos e arquivos sobre a importância e os cálculos de disponibilidade e manutenção, que irão no desenvolvimento da tarefa: https://engeteles.com.br/como-calcular-disponibilidade/ (Links para site externo.) Faça um relatório da atividade. Você deve colar as telas do ARENA com as configurações e redigir uma conclusão. Página 4 de 7 Entrega da Avaliação Os indicadores de manutenção MTBF e MTTR são os mais comuns e conhecidos dentro da indústria. Eles servem para auxiliar no procedimento de correção de falhas, pois sabemos que os equipamentos precisam funcionar em alta performance, de maneira correta e sem desperdiçar tempo. Podemos dizer que nesse processo, é administrado também o tempo ocioso de cada máquina e a possibilidade de solucionar o problema. A diferença entre os indicadores de manutenção é que o MTBF está relacionado ao tempo médio entre falhas de um equipamento; já o indicador MTTR se refere ao prazo médio que demora para o reparo ser feito após existir a falha. Abaixo segue uma configuração de máquinas industriais para fabricação e corte de adesivos (stickers) utilizando o software ARENA. Simulação do processo de fabricação e corte de adesivos (stickers) O modelo apresentado a seguir refere-se ao processo de criação e corte de adesivos. Este processo é composto por 5 etapas conforme descritas abaixo: 1. Impressão 2. Corte 3. Inspeção* 4. Embalagem 5. Envio *Caso o adesivo seja reprovado na inspeção ele retorna para realizar um novo corte. Para iniciar o processo de produção, foi definido que o tempo de operação é de 4.000 horas totais, sendo 24 horas diárias. A cada 100 adesivos produzidos, as máquinas de impressão e corte são submetidas a manutenção preventiva que duram em média 2 horas. As falhas ocorrem a cada 120 horas e todas as máquinas ficam inoperantes por 4 horas. Página 5 de 7 Sabendo disso, caso não sejam executadas as manutenções preventivas, durante o período de 4.000 horas, podem ocorrer aproximadamente 33 falhas e o tempo total de reparo é aproximadamente 100 horas. Fluxograma base do processo Construindo o processo a ser executado para fabricação dos adesivos (stickers) no software ARENA Simulation: Definição dos parâmetros do Station Página 6 de 7 Definição dos parâmetros do Process Definição dos parâmetros do Leave Definição dos parâmetros da Falha e Manutenção Preventiva Podemos perceber que a partir da construção da simulação e aplicando os parâmetros de falha e manutenção preventiva, conseguimos chegar no valor percentual do tempo e condições de uso do maquinário para a fabricação dos adesivos (stickers) usando os indicadores de manutenção dentro desta fábrica de exemplo. MTBF = 120 horas MTTR = 4 horas ➢ Manutenção Preventiva: A cada 100 adesivos que forem produzidos, é realizada uma manutenção com duração de 2 horas. Considerando a fórmula para cálculo de disponibilidade, temos o seguinte cenário: Cálculo: 120 / (120+4) x 100 Resultado: 96,77% de disponibilidade Página 7 de 7 Referências: Software utilizado: Arena Simulation Fonte: WINDTEC. Indicadores de manutenção MTBF E MTTR: aprenda como calcular com fórmula. 14/09/2019 - 12 MIN. Leitura. Disponível em: https://www.windtec.ind.br/blog/como-funcionam-os-indicadores-de- manutencao-mtbf-e-mttr-4 - acesso em: 19/05/2023. Fonte: ENGETELES. Como calcular disponibilidade de equipamentos industriais? Jhonata Teles. 9 de outubro de 2017. Manutenção PCM. Disponível em: https://engeteles.com.br/como-calcular-disponibilidade/ - acesso em: 19/05/2023. Fonte: PARAGON. Simulando a manutenção. Última atualização em: 13 de março de 2016. Disponível em: https://paragon.com.br/simulando-a- manutencao/ - acesso em: 19/05/2023. Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso. Indicadores de manutenção industrial relacionados à eficiência global de equipamentos. Disponível em: https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/15030/1/PB_COELT_2015_1_0 9.pdf - acesso em: 20/05/2023. Fonte: Washington Lemos. Simulação Aula2 - Arena (Create; Process; Dispose; Setup), 13 de mar. de 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IMF7Gf85a5I - acesso em: 22/05/2023. Fonte: Washington Lemos. Simulação Aula3 - Arena - Interpretando relatórios, 7 de abr. de2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=K7Ix09_IoWY - acesso em: 22/05/2023. Fonte: Washington Lemos. Simulação Aula4 - Arena - (decide), 14 de ago. de 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ah-Uhqmhr9M - acesso em: 22/05/2023. https://www.windtec.ind.br/blog/como-funcionam-os-indicadores-de-manutencao-mtbf-e-mttr-4 https://www.windtec.ind.br/blog/como-funcionam-os-indicadores-de-manutencao-mtbf-e-mttr-4 https://engeteles.com.br/como-calcular-disponibilidade/ https://paragon.com.br/simulando-a-manutencao/ https://paragon.com.br/simulando-a-manutencao/ https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/15030/1/PB_COELT_2015_1_09.pdf https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/15030/1/PB_COELT_2015_1_09.pdf https://www.youtube.com/watch?v=IMF7Gf85a5I https://www.youtube.com/watch?v=K7Ix09_IoWY https://www.youtube.com/watch?v=Ah-Uhqmhr9M
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