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Valor normal: 225 – 385 umol/L. Não é afetada por aumentos agudos na glicemia. Cuidar: hipoalbuminemia, hiperlipidemia, azotemia. Pedir exames: Albumina, colesterol e TG, uréia e creatinina. Diagnóstico: Hiperglicemia + glicosúria = diabetes mellitus. Apenas hiperglicemia abaixo de 180mg/dL – definir antagonistas da insulina/ medir frutosamina. Apenas glicosúria – defeito na reabsorção tubular. Complicações do diabetes: mais comum no tipo I. Catarata – ácido lático. Rara no gato. Frutose sorbitol. Bem rápido – 4-6 semanas com grau alto de glicemia. 10% da glicose que tem no sangue se encontra no humor aquoso. Algumas enzimas do humor aquoso transformam essa glicose em ácido lático – sai do humor aquoso e volta para corrente sanguinea normalmente. Em níveis muito altos de glicose, essas enzimas glicolíticas não conseguem dar conta e produzem frutose sorbitol – que não sai do humor aquoso – absorvidas pelo cristalino – rompem as fibras do cristalino deixando esse aspecto esbranquiçado. Pode estabilizar mas não regride. Infecções bacterianas – cistite (glicose é um bom meio de cultura). Lipidose hepática (tira fonte de energia da gordura que se adere ao fígado). Cetoacidose (formação de corpos cetônicos – ácidos; EMERGÊNCIA – UTI). Neuropatia – mais comum em gatos – posição plantígrada (apoia o tarso no chão). Cetoacidose: Não aproveitamento da glicose – neoglicogenese + lipólise = corpos cetônicos – acido acetoacético, acido betahidroxibutírico, acetona. Urinálise + sinais clínicos. Anorexia, vômitos/diarréia, desidratação grave, coma e morte. Glicemia > 450 mg/dL, cetonúria/cetonemia. Cetonúria mas comendo bem, hidratado – não é cetoacidose. +++ na urina. Terapia: Todo paciente deve receber insulina. Objetivos: eliminação dos sinais clínicos, limitar frutuações da glicemia, prevenir complicações, evitar cegueira. Manejo dietético: fibras e carboidratos complexos, pobres em gorduras. Conteúdo calórico: depende do estado nutricional. 60-70 kcal/kg/dia cães de pequeno e médio porte. 50-60 kcal/kg/dia cães de grande porte. Evitar picos de glicemia; digestão mais lenta; maior saciedade. Royal canin diabetic. Royal canin obesity. Hill’s w/d prescription diet. Purina DM. Cuidado: geralmente são feitas para cães obesos. Exercício físico regular: Redução de peso (+ restrição calórica). Diminuem a resistencia a insulina induzida pela obesidade. Diminuem glicemia aumentando a transporte de glicose para os músculos. INSULINOTERAPIA: Tipos de insulina: REGULAR (age rápido e passa rápido; cetoacidose diabética), NPH (a mais utilizada n cão), PZI (tende a durar mais), LENTA, ULTRA LENTA – GLARGINA (eleição no gato; no cão não funciona muito bem). Recomendações gerais: Armazenamento – guardar na geladeira. Seringas – tamanhos. Bolhas. Locais de aplicação – SC. Vencimento da insulina. Insulina NPH ou lenta 0,5 a 1 unidade por Kg BID Cães DMID necessitam de insulinoterapia continua. Insulina ultralenta 0,25 a 0,5 unidades por kg BID. Glargina 1-2 unidade por gato BID. Avaliar se precisa manter. Terapia: 50% do alimento recebido ao dia – se comer - aplicar insulina. Após 12h 50% do alimento e nova dose de insulina. Monitoramento: Sinais clínicos. Frutosanima. Curva glicêmica/ glicemia domiciliar. Avaliações semanais no primeiro mês, após mensais. Curva glicêmica seriada: Determina se a insulina é eficaz. Pico de insulina/nadir da glicose. Duração do efeito da insulina. Ajuste da dose. Limitações: estresse, excitação, agressiviade. Protocolo: Aferir glicemia 1-2h. curva abreviada. Cuidado: Hiperglicemia não mata. Hipoglicemia mata. Mel. Terapia da cetoacidose diabética: Fluidoterapia: Sol fisiológica com potássio. 15ml/kg/h. Insulinoterapia: insulina regular 0,2 U/kg IM de hora em hora até +- 270 mg/dL. Controlar glicemia: não baixar de 250mg/dl nas primeiras 24-36h. para manter PU e eliminar corpos cetonicos. Após atingir 250mg/dL 0,4 U/kg SC de 6-6 horas. Toda vez que entra glicose nas células entra potássio também – hipopotassemia – morte. Cuidados com insulinoterapia: Manter insulina refrigerada. Evitar hipoglicemia. Evitar hiperglicemia de rebote. - dosar de hora em hora – hipoglicemia e consequente hiperglicemia de rebote (glucagon coloca na corrente sanguinea) – reduzir insulina.