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Gerenciamento de riscos APRESENTAÇÃO O risco está presente em qualquer processo de uma empresa, e na logística não é diferente. Esses riscos podem ser causados por agentes internos ou externos, além de comprometer o processo de reabastecimento e distribuição de produtos, gerando prejuízos para a organização. Conhecer os riscos é fundamental para traçar estratégias de minimização de impacto destes. Vale a pena lembrar que um bom gerenciamento de risco pode transformar uma ameaça em oportunidade. Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará os principais riscos na logística, bem como os passos necessários e a importância de gerenciá-los. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir gerenciamento de risco.• Descrever os processos de gerenciamento de riscos.• Explicar a importância do gerenciamento de riscos na logística.• DESAFIO As cadeias de suprimentos têm se tornado cada vez mais complexas devido a fatores como a globalização. O aumento dos riscos e das rupturas dessa cadeia é diretamente proporcional a essa complexibilidade. Imagine que você é o novo gestor de uma empresa produtora de suco de laranja. Seu único fornecedor fica a 5km de distância da empresa e, atualmente, ele supre todas as necessidades de fornecimento da empresa, inclusive tem interesse em fornecer mais laranja, porém, sua empresa já está operando com o máximo da capacidade produtiva. Sua empresa não faz o gerenciamento dos riscos, mas você decidiu mudar esse contexto. Sendo assim, responda: a) Quais os riscos que você consegue identificar? b) Quais estratégias você poderia adotar para minimizar esses riscos? c) Os riscos levantados oferecem alguma oportunidade? INFOGRÁFICO O gerenciamento de risco deve considerar a característica do produto para definir a maneira que esses produtos serão dispostos, além de determinar estratégias de monitoramento destes. Neste Infográfico, você vai ver algumas características que precisam ser consideradas no momento de armazenar ou expor produtos. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! CONTEÚDO DO LIVRO Muitos gestores pecam por pensar que medidas devem ser tomadas apenas quando um risco aparece. Nos últimos anos, observou-se que as empresas passaram a considerar a gestão de riscos como uma ferramenta vital para a sustentabilidade do negócio. No capítulo Gerenciamento de riscos, da obra Gestão de custos, riscos e perdas, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai ver o que é e qual a importância do gerenciamento de riscos. Além disso, vai aprender sobre os principais passos para gerenciá-los. Boa leitura. GESTÃO DE CUSTOS, RISCOS E PERDAS Isis Boostel Gerenciamento de riscos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir gerenciamento de risco. Descrever os processos de gerenciamento de riscos. Explicar a importância do gerenciamento de riscos na logística. Introdução O risco pode ser traduzido como a incerteza de um resultado e pode ter reflexos positivos (oportunidades) ou negativos (ameaças). Os riscos podem ocorrer internamente, ou seja, dentro da estrutura de uma empresa, ou externamente — nesse caso, podem fugir ao controle dos gestores. O gerenciamento de riscos na logística tem como objetivo identificar possíveis falhas e adotar medidas adequadas para eliminar ou minimizar esses riscos. Neste capitulo, você vai estudar os principais riscos na logística, bem como os passos necessários e a importância de gerenciá-los. Conceitos fundamentais Toda empresa deve estar atenta aos riscos internos e externos que podem comprometer a sua operação. Os riscos internos são aqueles que ocorrem mediante erros nos processos e defi ciência no gerenciamento em diversas áreas da empresa. Já os riscos externos são aqueles que não são controlados pela organização. Por exemplo, um desastre natural, como um terremoto, pode danifi car todo o estoque de uma empresa; um atentado terrorista pode comprometer toda a cadeia de suprimentos. Felizmente, esses fenômenos naturais e atentados não são comuns no Brasil; porém, temos outros fatores externos que comprometem os elos da cadeia de suprimentos. Por exemplo, a greve dos caminhoneiros, ocorrida em 2018, provocou desabastecimento em praticamente todos os setores da economia nacional. O agronegócio brasileiro é um dos setores que mais sofre com fatores ex- ternos. O impacto maior é sentido pelo pequeno produtor. Podemos citar como exemplo a falta de recursos financeiros para investir em sistemas de irrigação, não tendo, assim, uma estratégia definida para suprir a ausência de chuvas. O ano de 2018 foi motivo de felicidade para os agricultores do serrado do Piauí. O resultado foi a maior safra da história, com uma colheita de 3,5 toneladas por hectare, graças a um regime de chuvas ideal. Os produtores criaram a expectativa de uma safra semelhante em 2019, porém, a falta de chuvas em dezembro de 2018 já comprometia em 30% os resultados no início de 2019. A gestão de riscos deve ser baseada na probabilidade de ocorrência de um evento e no impacto que esse evento vai causar caso ocorra. Qualquer percepção de risco deve servir de alerta para que a empresa tome as devidas providências e ofereça restrições ao serviço de armazenamento e distribuição de um produto. Essa precaução logicamente incide sobre o custo de um produto. Podemos observar na Figura 1 que, quanto maior o grau de risco do produto, maiores serão os custos de transporte e armazenagem. Figura 1. Efeitos gerais dos riscos de um produto sobre os custos logísticos. Fonte: Ballou (2006, p. 82). Gerenciamento de riscos2 Segundo Ballou (2006), há também o risco de ruptura da cadeia de suprimen- tos, e algumas medidas devem ser adotadas para prevenir ou amenizar o impacto. Seguro contra riscos — existem vários tipos de seguro no mercado, desde seguro contra furtos de mercadorias até seguros para perdas financeiras. Deve-se ficar atento à cobertura do seguro contratado. Desenvolvimento de novos fornecedores — segundo Ballou (2006, p. 114), “[...] manter múltiplas fontes de suprimentos ou planejar o acesso a fornecedores alternativos são medidas que tendem a garantir o fluxo de produtos/mercadorias durante situações de ruptura dos canais normais. A dependência de uma única fonte de suprimentos é o maior dos riscos”. Alternativas de transporte — o Brasil é um país deficiente quando o assunto é infraestrutura de transportes. O transporte de produtos pode ser impactado por diversos motivos, desde a queda de pontes e encostas, impossibilitando que produtos cheguem no destino por modais rodoviários ou ferroviários, até manifestações e reivindicações, como a greve dos caminhoneiros de 2018, que causou desabastecimento principalmente no varejo e no atacado. Modificar a demanda — podemos definir demanda como o desejo que o consumidor tem de adquirir um determinado produto. Lançamentos de novos produtos, por exemplo, podem tornar um produto obsoleto, per- dendo valor perante os clientes. Ballou (2006, p. 114) afirma o seguinte: Mudar a demanda é uma maneira indireta de enfrentar crises no suprimento. Trata-se do reconhecimento de que, quando não há meio de disponibilizar um produto, os clientes devem ser incentivados, por várias formas, a escolher uma mercadoria alternativa. Dessa maneira será possível manter as vendas no seu nível habitual até a normalização do desempenho da cadeia de suprimentos. Resposta rápida à alteração da demanda — se a demanda mudar, a empresa tem de estar preparada para dar uma resposta imediata. No caso de queda na demanda, realizar promoções e liquidações pode ser uma alternativa. Já no caso de aumento repentino na demanda, a empresa tem de estar preparada para suprir as necessidades de mercado. Estoque de emergência — é a quantidade estipulada de produto que a empresa deve terem caso de problemas no reabastecimento dos pro- dutos. Essa quantidade deve ser dimensionada de forma que a empresa tenha condições de ofertar o produto aos clientes até a normalização na cadeia de suprimentos. Não existe uma fórmula ideal para se calcular esse estoque, também chamado de estoque de segurança, afinal, são inúmeras as variáveis que podem comprometer o reabastecimento. 3Gerenciamento de riscos Processos de gerenciamento de riscos O primeiro passo para a gestão de riscos é a elaboração do sistema de ge- renciamento de riscos. Nesse momento, é defi nida qual metodologia será utilizada para o planejamento e quais membros da equipe serão responsáveis pelas ações de monitoramento e atendimento a emergências. O segundo passo é identificar os riscos e determinar o impacto de cada um deles na cadeia logística, bem como as medidas emergenciais que serão tomadas para eliminar ou amenizar os riscos. A seguir, veja quais são os principais riscos na logística. Risco econômico: trata-se de um risco externo, que o gestor terá pouca influência para controlar. Podemos citar aqui variações cambiais, cria- ção de impostos, mudanças nas taxas de juros e falência de clientes e fornecedores. Risco político: também é um risco externo que abrange mudança de governo, ruptura nos acordos comerciais, embargos de importação e exportação ou, até mesmo, guerras e conflitos. Riscos geográficos: são riscos externos causados em função da loca- lidade de uma empresa. Os desastres naturais são exemplos de riscos geográficos. Risco de planejamento: este é um risco interno e, nesse caso, a empresa tem a oportunidade de minimizá-lo por meio de análises de comporta- mento de mercado e negociação de contratos. Risco da concorrência: até mesmo uma empresa que domina o mercado deve se manter atenta às mudanças de tendências. O sucesso muitas vezes gera uma acomodação; portanto, a empresa deve continuar ino- vando e buscando a melhoria contínua tanto nos processos quanto na qualidade de seus produtos. Risco ambiental: nos últimos anos, os consumidores têm exigido que os produtos adquiridos tenham origem em empresas sustentáveis e ambientalmente corretas. A análise qualitativa é o próximo passo e consiste em determinar a proba- bilidade de ocorrência do risco e o impacto na cadeia. Já a análise quantitativa é baseada em valores monetários e serve de análise para a tomada de decisões e os investimentos, buscando controlar os riscos. Após as análises quantitativas e qualitativas e a definição da probabilidade e do impacto, é hora de planejar as estratégias que serão adotadas caso o Gerenciamento de riscos4 risco se torne real. Por fim, deve-se monitorar os riscos constantemente para determinar o momento certo de agir, aquele em que o limite de risco aceitável for extrapolado. A Figura 2 ilustra os processos necessários para gerenciar os riscos. A comunicação e a consulta são essenciais durante todas as etapas, para que os responsáveis pela implementação do processo de gestão de riscos e as demais áreas tenham ciência dos motivos das decisões tomadas. Estabelecer o contexto consiste em determinar se o risco é interno ou externo. Figura 2. Processo de gestão de riscos. Fonte: ABNT (2009, documento on-line). Importância do gerenciamento de riscos na logística A prevenção contra os riscos na logística pode signifi car redução de prejuízos e garantia da sobrevivência da empresa em momentos de turbulência. O gestor logístico deve se embasar em dados e informações sobre o mercado para defi nir a melhor estratégia para reduzir os impactos causados pela ruptura da cadeia de suprimentos, por exemplo. 5Gerenciamento de riscos Definir a estratégia de estoque é uma tarefa árdua, que pode ser facilitada quando o gestor se mantém informado sobre as condições econômicas e de mercado. Reduzir o estoque diminui o risco de o produto se tornar obsoleto e reduz as perdas por depreciação e queda na demanda. Porém, em caso de ruptura na cadeia de suprimentos, a empresa vai perder vendas ou não con- seguirá cumprir contratos. É importante frisar que alguns riscos podem proporcionar oportunidades para a empresa aumentar a sua lucratividade. Podemos citar como exemplo o risco de de- sabastecimento de produtos alimentícios: com a diminuição da oferta, os preços dos produtos se elevam. Isso mostra a importância do bom gerenciamento de riscos, que possibilitará a identificação dessas oportunidades. Gerenciar o estoque corretamente é um desafio para a logística porque as características do produto impactam a maneira correta de armazenamento e influenciam na quantidade a ser estocada. Quando um produto apresenta um alto risco, naturalmente serão impostas restrições quanto à distribuição desses produtos, tornando o custo logístico mais elevado. Ballou (2006) classifica os riscos dos produtos da seguinte forma: perecibilidade; inflamabilidade; valor; tendência a explodir; facilidade em ser roubado. As grandes empresas de varejo, buscando minimizar os riscos causados por produtos encalhados em seus estoques, passaram a realizar compras por consignação. Assim, as vendas em consignação vêm ganhando espaço nos últimos anos. Esse tipo de venda se dá da seguinte forma: o fornecedor deixa os produtos em um determinado local para ser exposto e comercia- lizado; se o produto for vendido, o vendedor receberá um valor estipulado em contrato. Caso o produto não seja comercializado, o fornecedor recebe o produto de volta. Esse tipo de venda, na verdade, transfere os riscos para o fornecedor. Gerenciamento de riscos6 Há ainda um movimento similar às vendas consignadas em ascensão no mercado, porém, de uma forma imposta. É o que acontece com grandes redes de varejistas, por exemplo, que exigem a disponibilidade de produtos ao fornecedor e só vão, de fato, pagar pelo produto após a comercialização para o cliente final. Existem muitas maneiras de acontecerem eventos não desejados na logís- tica e na cadeia de suprimentos, incluindo falhas nas estruturas físicas, que ocasionam acidentes no transporte, desabamento de edifícios e entrada de produtos contaminados nas cadeias de abastecimento de produtos alimentícios, por exemplo. Segundo Grant (2013), existem possíveis impulsionadores de risco na logística e na cadeia de suprimento: cadeias de suprimento mais enxutas, com número reduzido de forne- cedores — manter poucos fornecedores pode representar um risco, afinal, qualquer ruptura na cadeia de suprimento pode causar enor- mes danos e interromper o processo de produção e venda de novos produtos; redução dos ciclos de tempo de trânsito e de pedidos de compra na cadeia de suprimentos e utilização de práticas just in time (no momento certo); esse sistema tende a diminuir consideravelmente os níveis de estoque e, caso haja qualquer problema no reabastecimento, a produção será comprometida; globalização do abastecimento e fornecimento e maior número de elos de transporte; produção e distribuição centralizadas em um único local; tendência crescente à subcontratação. Segundo Grant (2013, p. 335): Uma vez determinados os riscos e as probabilidades de riscos de sua logística e cadeia de suprimentos e a resiliência a esses riscos, uma empresa pode tratar de derivar várias estratégias de atenuação de riscos e continuidade dos negó cios. Tais estratégias incluem: • Diversificação por abastecimento mú ltiplo de suprimentos e produto; • Ter sistemas paralelos na empresa e subcontratados; • Acumular estoque pulmão — A quantidade de saída de produtos geral- mente oscila durante o ano. Estoque pulmão é um estoque produzido ou comprado excedente à quantidade de saída no período de menor venda para ser usado quando a demanda aumenta; 7Gerenciamento de riscos • Fabricar produtos além do necessário em períodos em que a demanda é menor do que a capacidade, formando estoques pulmão que serão con- sumidos posteriormente;• Ter redundância mantendo capacidade extra; • Contratar seguro contra perda advinda da quebra da cadeia de suprimentos. Decidir pela contratação de um seguro também é um desafio para o ges- tor. Muitas empresas optam por não investir em contratação de seguros de edificação, estoque, máquinas e equipamentos, por acreditarem que os altos custos com seguro são, na verdade, uma despesa. Em outros casos, devido aos ramos de atividade em que atuam, algumas empresas encontram dificuldades para contratar uma apólice de seguros. De acordo com Grant (2013, p. 333): Uma perda esperada é frequentemente expressa em termos como custos em dólares, libras ou euros ou a perda em anos de vida ou produtividade esperada, e é necessária para qualquer aná lise de custo –benefí cio ou risco–benefí cio. Uma aná lise de benefí cio introduz uma dimensã o é tica no risco: um lucro (ou prejuízo) é considerado uma “recompensa” (ou “custo”) pela aceitaç ã o do risco em negó cios. Em 2016, um incêndio destruiu uma fábrica de colchões e estofados em São Paulo. Segundo o proprietário, o local não tinha seguro, e seu prejuízo total poderia chegar a 20 milhões de reais. Veja a reportagem completa acessando o link a seguir. https://goo.gl/ZWouUz ABNT. ISO 31000: gestão de riscos — princípios e diretrizes. 2009. Disponível em: https:// gestravp.files.wordpress.com/2013/06/iso31000-gestc3a3o-de-riscos.pdf. Acesso em: 21 mar. 2019. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. GRANT, D. B. Gestão de logística e cadeia de suprimentos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Gerenciamento de riscos8 DICA DO PROFESSOR Um gerenciamento de risco bem estruturado permite que a empresa reduza suas perdas e aproveite melhor as oportunidades. Uma decisão errada pode comprometer toda a história de uma empresa, mesmo esta sendo uma gigante de um determinado segmento. Nesta Dica do Professor, você vai ver que toda tomada de decisão oferece prós e contras. Veja a seguir o caso de uma empresa líder de mercado que tomou uma decisão errada. Além disso, vai ficar por dentro da próxima revolução que já está batendo na porta das empresas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Gerenciar os riscos é um dos pilares para o sucesso de uma empresa, o que consiste em identificá-los e determinar planos de ações para amenizá-los. Os riscos podem ser internos ou externos. Assinale a alternativa que pode indicar um risco interno na logística. A) Roubo de carga. B) Incêndio em um armazém. C) Furacão. D) Variação do câmbio. E) Falência de um fornecedor. Medir os riscos é fundamental para definir estratégias, assim como um plano de 2) contingência para minimizá-los, diminuindo o impacto em um negócio. Assinale a alternativa correta referente à avaliação de riscos. A) Os riscos só podem ser medidos de forma qualitativa. B) Todos os riscos devem ser tratados de forma igual. C) Os riscos podem representar uma oportunidade. D) Deve-se elaborar um plano de ação apenas para os riscos internos. E) Os riscos externos devem ser ignorados, afinal, fogem do controle do gestor. 3) O entendimento da demanda é uma grande oportunidade para gerenciar os riscos de uma empresa. Assinale a alternativa que indica como a demanda pode interferir nos processos de uma empresa. A) Uma boa prática é realizar promoções quando a demanda está elevada. B) Uma empresa pode modificar a demanda com o lançamento de um novo produto. C) O aumento da demanda é um risco para a empresa. D) A demanda pode ser caracterizada apenas como um risco interno. E) Mudança da demanda não representa risco para uma empresa. Uma das estratégias para reduzir riscos causados por estoque é realizar compras por 4) consignação. Essa estratégia é muito utilizada por grandes varejistas e por revendas de carros usados. Das alternativas a seguir, qual delas explica a forma de compras consignadas? A) O varejista é obrigado a comprar mensalmente uma quantidade mínima de produtos. B) O fornecedor recebe apenas pelos produtos vendidos. C) Se o produto não for comercializado, o fornecedor recebe apenas 50% do valor em contrato. D) O varejista é obrigado a permanecer com o produto até realizar a venda. E) O pagamento do produto é realizado no ato da entrega do produto ao varejista. 5) Todo bom gestor precisa gerenciar os riscos para tomar decisões que minimizam os impactos causados por alguma ruptura na cadeia de abastecimento e distribuição de produtos. Das alternativas a seguir, qual indica uma boa prática para o gerenciamento de riscos? A) Manter o mínimo de fornecedores possível. B) Concentrar produção e distribuição em um único local. C) Práticas just-in-time. D) Acumular estoque como um pulmão. E) Realizar subcontratações. NA PRÁTICA Ataque terrorista é um bom exemplo de risco externo que pode impactar na logística de uma empresa. O ataque de 11 de setembro nos Estados Unidos impactou milhares de empresas americanas e de outras nacionalidades. Neste Na Prática, você vai ver como a montadora Chrysler gerenciou os riscos e diminuiu o impacto causado por esse ataque. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: 7 riscos das cargas nas operações logísticas As operações logísticas envolvem riscos tanto às cargas quanto às pessoas, podendo gerar sérios problemas à organização. Você sabe identificar os riscos que as cargas oferecem na sua operação logística? No vídeo a seguir, você vai ver quais são os sete riscos das cargas nas operações logísticas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Gestão de riscos em projetos Em um mercado tão competitivo, gerenciar riscos é imprescindível para o sucesso de uma empresa. Assista ao vídeo a seguir e veja a importância da gestão logística em um projeto. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! A importância da análise de riscos para a cadeia logística internacional Veja a seguir um artigo sobre a importância da análise de riscos para a cadeia logística internacional, a qual apresenta os conceitos que servem como base para a análise de riscos, além da melhor forma de iniciar esse processo. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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