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TEORIA DA COR AULA 3 Prof. Ed Marcos Sarro CONVERSA INICIAL NATUREZA, ESTRUTURA E PROPRIEDADE DAS CORES Nas aulas anteriores, vimos que a cor é um fenômeno natural que se manifesta por meio da luz, seja ela solar ou artificial. De fato, a falta da luz leva consequentemente à ausência de cor (Silveira, 2015). Ou pelo menos à ausência da sensação de cor e da sua percepção, uma vez que ela não tem existência física concreta, mas depende de meios materiais e da visão para que sua presença seja notada. Nesse aspecto, vimos também que a luz é percebida e transformada em informação por meio dos olhos, nervos óticos e pelo cérebro. Nas próximas aulas, falaremos mais sobre a Fisiologia da Cor. Aprendemos que, apesar de ter sua dimensão subjetiva, a experiência da percepção da cor precisa ser organizada sistematicamente para ser aplicada de maneira produtiva nas artes, no design e nos diversos campos da indústria criativa. Vimos que alguns nomes tiveram papel importante nesse processo, como Isaac Newton, Johann Wolfgang von Goethe e Michel Chevreul. Inclusive, os dois sistemas de cor mais importantes (Figura 1) foram desenvolvidos com base nas descobertas de Newton e Goethe: a cor-luz (RGB) e a cor-pigmento (CMYK). Figura 1 – Sistemas de cores Crédito: Petrroudny43/Shutterstock. CONTEXTUALIZANDO Nesta aula, nós nos aprofundaremos no estudo da natureza, da estrutura e das propriedades da cor, com base no trabalho desses homens e complementaremos a outros tópicos que já adiantamos nas aulas anteriores. Veremos que cada cor pode ser percebida em termos de temperatura (podendo ser vista como mais quente ou mais fria), que isso também influencia a dinâmica de contrastes e harmonias (falamos um pouco sobre isso em aulas anteriores) e que a cor pode ser acromática, mas nem por isso menos expressiva. Por fim, falaremos um pouco mais sobre as cores complementares. TEMA 1 – SISTEMA RGB Você deve se lembrar que é chamada de cor primária cada uma das cores não decomponíveis, ou seja, as cores originais oriundas do espectro da luz branca que, quando misturadas em partes proporcionais, dão origem a todas as demais cores. Como vimos, na sua experiência original, Newton fez a decomposição da luz branca nas sete cores do arco-íris. No entanto, quando nos referimos ao conceito de cor-luz, citamos apenas o vermelho, o verde e o azul, por meio de suas respectivas iniciais em inglês (RGB). Figura 2 – Cor-luz Crédito: Petrroudny43/Shutterstock. Isso se deve ao fato de que as categorias de células do olho que captam a cor (chamadas de cones) o fazem originalmente nessas três cores (Silveira, 2015). O sistema RGB é o sistema de cores das telas de computador, dos smartphones, das televisões digitais, dos projetores multimídia e dos canhões de luz usados em eventos (Figura 3). Figura 3 – Cor digital Crédito: Petrroudny43/Shutterstock. Numa situação ideal, a sobreposição das cores-luz primárias em proporção exata resultaria na cor branca (Figura 4). Figura 4 – A combinação das cores-luz Crédito: Peter Hermes Furian/Shutterstock. Como vimos, essa sobreposição é denominada síntese aditiva, porque a soma precisa das luzes coloridas dá origem à luz branca (Vaz; Silva, 2016). Uma vez que a luz tem uma gama maior de claros e escuros que o pigmento, a cor tende a ser mais intensa nas coisas reais do que na sua reprodução por meio do pigmento das tintas (Loomis, 2012). TEMA 2 – SISTEMA CMYK Vimos também que o sistema CMYK e o conceito de cor-pigmento advém das ideias que Goethe registrou em seu livro Doutrina das cores (1810), escrito após anos de experimentos. Apesar de ser originalmente um poeta, Goethe personificou o ideal do homem renascentista, transitando com desenvoltura por outras áreas e disciplinas (Barros, 2006). Sendo um expoente do Romantismo, Goethe passou uma temporada na Itália (Figura 5), o que pode ter influenciado sua visão da cor: o sol do Sul europeu e as cores da natureza e das cidades da Península Itálica devem ter sensibilizado Goethe. Figura 5 – Positano, Itália [1] Crédito: Ekaterina Pokrovsky/Shutterstock. Por ter experimentado com a pintura, Goethe chamava as cores-pigmento de cores químicas, as quais, segundo ele, podemos criar por meio de substâncias presentes na natureza, ou produzi-las a partir dela (Silveira, 2015). São chamadas de cor-pigmento porque são constituídas por substâncias físicas, a princípio obtidas a partir de elementos naturais e modernamente por meio de processos químicos industriais (Figura 6). A cor-pigmento está associada à materialidade das coisas físicas que são percebidas como possuindo cor. Figura 6 – Pigmentos Crédito: Fizkes/Shutterstock. As cores primárias nesse sistema são o ciano (C), o magenta (M), o amarelo (Y, de yellow, em inglês) e o K para o preto. O K vem de key (chave em inglês), por ser o preto uma cor de fechamento (Vaz; Silva, 2016). Figura 7 – Cores-pigmento Crédito: Petrroudny43/ Shutterstock. Na prática, se misturarmos as tintas de cores vermelha, azul e a amarelo, teremos um cinza neutro (Figura 7). TEMA 3 – CORES-PIGMENTO OPACA E TRANSPARENTE Há basicamente dois tipos de cor-pigmento: opaca e transparente. As cores-pigmento opacas (Figura 8) são as das tintas usadas na pintura em geral, no tingimento de tecidos e nos processos gráficos. Suas cores primárias são o vermelho, o amarelo e o azul (Silveira, 2015). Figura 8 – Cores-pigmento opacas Crédito: Dmitry Zimin/Shutterstock. As cores-pigmento translúcidas ou brilhantes têm seus matizes básicos representados pelo magenta, pelo ciano e pelo amarelo. São as cores das aquarelas (Figura 9), das películas de filme e dos vitrais. Figura 9 – Aquarela Crédito: Art_of_sun/ Shutterstock. No caso das cores dos vitrais (Figura 10), a constituição química do vidro interage com as propriedades do pigmento de cada cor, proporcionando a transmissão parcial da energia luminosa: o vidro vermelho absorverá algumas cores do espectro da luz branca, refletirá o vermelho e refratará as demais cores (De Grandis, 1985). Figura 10 – Vitral Crédito: Inked Pixels/Shutterstock. TEMA 4 – CORES QUENTES, FRIAS E NEUTRAS No que diz respeito à temperatura das cores (Figura 11), de fato elas não têm a capacidade de acumular calor em si mesmas, embora experimentos tenham demonstrado que pessoas cegas conseguiram perceber ou sentir variações de temperatura quando expostas a raios de cores diferentes (Ramos, 2008). Figura 11 – Luz colorida Crédito: Leksustuss/Shutterstock. Na verdade, a noção de temperatura das cores tem um aspecto subjetivo e relacional, posto que, como veremos, o conceito de quente e frio atribuído a uma cor está condicionado tanto ao contexto em que ela está situada quanto à sua relação com outras cores presentes. É importante o estudo da temperatura da cor para diferentes áreas de trabalho criativo, como a fotografia, no qual ela pode influenciar o resultado da produção de uma peça publicitária, por exemplo (Figura 12). Figura 12 – A temperatura da luz na fotografia Crédito: Africa Studio/Shutterstock. No design de interiores (Figura 13), a temperatura da luz, associada a cores de objetos e do espaço construído, pode influenciar na sensação de conforto ambiental de acordo com o uso pretendido. Figura 13 – Cores e luz em ambiente decorado Crédito: Marko Poplasen/Shutterstock A percepção da temperatura da luz pode ajudar a criar sensações e efeitos psicológicos de forma proposital nos ocupantes do espaço, de modo a proporcionar experiências. Falaremos mais sobre isso nas próximas aulas. 4.1 A BAUHAUS E A TEMPERATURA DAS CORES Artistas e outros indivíduos que se relacionam com a cor por conta de suas atividades profissionais sempre tiveram uma noção intuitiva de que as cores estão associadas a diferentes níveis de temperatura. Nesse sentido, foi importante a contribuição dos professores da Bauhaus, especificamente Kandinsky e Itten, que produziram conteúdosteóricos quanto à natureza e à estrutura da cor, inclusive no que diz respeito à temperatura (Barros, 2006). No seu livro Do espiritual na arte (1926), o artista russo Wassily Kandinsky (1866-1944, Figura 14) classificou as cores, entre outros critérios, também quanto à temperatura (Barros, 2006). Figura 14 – Wassily Kandinsky Crédito: Natata/Shutterstock. Apesar de grande parte dos escritos de Kandinsky ter um viés subjetivo e ser baseada em crenças pessoais (às vezes influenciadas por seu interesse em Teosofia), o fato de ser um artista em atividade – e importante no seu tempo – ajudou a dar credibilidade e coerência às suas afirmações, calcadas em sua experiência. A seguir, veremos como Kandinsky classificava as cores em termos de temperatura. Aqui, a classificação da cor faz parte de uma análise maior, quase que atribuindo uma personalidade a cada cor. 4.2 AMARELO Segundo Kandinsky, o amarelo (Figura 15) é a mais quente das cores e a que guarda maior relação com uma dinâmica de irradiação centrífuga (Barros, 2006). É a cor da luz solar e do fogo (De Gandis, 1985). Figura 15 – Gestual de amarelo Crédito: Lustrator/Shutterstock. O amarelo é uma cor expansiva e estimulante (Tai, 2018). Apesar disso, alguns entendem que, de fato, a cor mais quente é o laranja, por conter amarelo e vermelho (cores quentes) na sua composição. 4.3 AZUL O azul é considerado por Kandinsky a cor mais fria de todas (Barros, 2006). De fato, quando associado a algum significado (como veremos nas próximas aulas), o azul (Figura 16) tende a conotar frieza, esterilidade e transparência. Figura 16 – Mancha azul Crédito: Yellow Stocking/Shutterstock. É a cor da água, do gelo, do céu e da luz lunar (De Grandis, 1985). Do espaço, a Terra é vista como sendo azul. 4.4 BRANCO É uma cor neutra. Nem quente, nem fria. Segundo Kandinsky, a temperatura de uma cor se define pela quantidade de azul ou de amarelo contida nela (Barros, 2006). Figura 17 – Tinta branca Crédito: Anna Kapralova/Shutterstock. No caso do branco (Figura 17), além de ser a somatória de todas as cores-luz, quando se trata de cor-pigmento, ele não contém nem azul, nem amarelo (De Grandis, 1985). Apesar de neutra, é mais luminosa que o preto e o cinza, também cores neutras. Na natureza, o sulfato de bário é o elemento mais branco existente (Tai, 2018). 4.5 PRETO Da mesma forma que o branco, o preto (Figura 18) também é uma cor sem temperatura de si mesma. Assim como o branco, pode diminuir a temperatura e a luminosidade de outras cores quando próximas ou misturadas (Tai, 2018). Figura 18 – Gestual de preto Crédito: Dinara May/Shutterstock. A fuligem da fumaça de combustão de substâncias como o carvão e o petróleo é uma das coisas mais pretas que existem (Tai, 2018). Também é considerada uma cor neutra (Barros, 2006). 4.6 VERDE Cor associada às plantas e à primavera (Tai, 2018). Curiosamente, para Kandinsky, o verde (Figura 19) também seria uma cor neutra em termos de temperatura, porque equilibraria em si o amarelo e o azul (Barros, 2006). Figura 19 – Mancha verde Crédito: Carrie Morgan/Shutterstock. No entanto, de acordo com as quantidades dessas cores e a relação com outras cores, o verde pode ser mais quente ou mais frio: em confronto com tons de azul, o verde torna-se quente. Quando próximo do laranja ou do vermelho, o verde se torna uma cor fria. Veremos mais sobre isso quando falarmos de contrastes entre temperaturas de cores. 4.7 VERMELHO Uma das cores primárias, tradicionalmente vista como uma cor quente. No entanto, Kandinsky entendia que o vermelho (Figura 20) poderia ser esfriado pela presença de um pouco de preto (Barros, 2006). Figura 20 – Gestual de vermelho Crédito: Lustrator/Shutterstock. Como vimos em aulas anteriores, o vermelho não é tecnicamente uma cor primária, posto que é a combinação de magenta e amarelo (Silveira, 2015). A temperatura que lhe é dada vem especificamente da quantidade de amarelo associado ao magenta. 4.8 LARANJA Classificada como uma cor quente por Kandinsky (Barros, 2006). Como já vimos, alguns a consideram a mais quente das cores por conter duas cores quentes na sua composição: vermelho e amarelo. Figura 21 – Gestual de laranja Crédito: Lustrator/Shutterstock. Como o vermelho já tem de si amarelo, a soma com mais amarelo tende a tornar o laranja (Figura 21) mais quente. Tão expressivo quanto o vermelho, no entanto sem o aspecto agressivo deste, tem uma conotação mais positiva (Tai, 2018). 4.9 VIOLETA Kandinsky considerava o violeta (também chamado de roxo) uma cor fria (Barros, 2006), possivelmente por conta da grande presença de azul em sua composição, em proporção ao vermelho nela. Tai (2018) entende ser o violeta (Figura 22) uma cor de temperatura intermediária. Figura 22 – Mancha violeta Crédito: Yellow Stocking/Shutterstock. Kandinsky dizia que o violeta era de certa forma um “vermelho apagado” (Barros, 2006). 4.10 CINZA Como o preto e o branco, o cinza (Figura 23) é considerado uma cor neutra ou mesmo acromática (Barros, 2006). Na verdade, muito já se discutiu sobre denominar o preto, o branco e o cinza de cores (De Grandis, 1985). Figura 23 – Pincelada de cinza Crédito: Colorfulset/Shutterstock. De fato, o cinza é a soma de preto e branco, cores que são neutras, tornando-o a mais neutras das cores. Chevreul (que vimos anteriormente) observou que o cinza era uma boa cor para tornar as cores próximas mais brilhantes (Silveira, 2015). O marrom e suas derivações também são considerados cores neutras, por conta da presença de cinza na sua composição (Tai, 2018). 4.11 CONTRASTES DE CORES QUENTES E FRIAS Tudo o que escrevemos quanto à temperatura da cor, deve ser considerado a partir da cor em uma situação ideal, ou observando a cor enquanto um fenômeno isolado. Na verdade, a cor (principalmente a cor-pigmento ou a cor física) sofre influência da temperatura da atmosfera circundante (Loomis, 2012). Também é importante considerar que, numa composição, a interação da temperatura das cores entre si cria para os olhos – por meio de um jogo de contrastes – uma dinâmica de aproximações e recuos: as cores quentes tendem a parecer num plano mais próximo do observador enquanto que as cores frias parecem estar mais longe (um pouco como na perspectiva atmosférica, que já vimos anteriormente). Figura 24 – Natureza-morta Crédito: Maskarad/Shutterstock. O contraste entre cores quentes e frias e a maneira como são posicionadas na composição tendem a fazer com que os olhos do observador naturalmente atribuam uma hierarquia de distâncias: via de regra, o uso de cores frias como background conota distanciamento, ao passo que cores quentes concentradas numa região da composição tendem a dar-lhes o status de primeiro plano e torná-la o ponto de maior interesse para o observador (Curso, 1985). Na Figura 24, o amarelo dos girassóis aumenta a sensação de volume e de proximidade com o observador. A temperatura da cor tem influências sobre a maneira como percebemos o tamanho das formas. Duas figuras exatamente iguais em tamanho podem parecer maiores ou menores, dependendo do tom da cor: um quadrado de cor amarela mais intensa pode parecer mais expansivo do que um quadrado do mesmo tamanho, mas de um tom de amarelo mais claro. TEMA 5 – CORES COMPLEMENTARES Além das questões envolvendo a cor e a temperatura, ou a capacidade de uma cor de expressar a irradiação eletromagnética, as cores têm também relações de complementaridade entre si. Cor complementar é a cor primária que não participa da composição de uma cor secundária; por exemplo: azul e amarelo formam o verde (cor secundária) ficando o vermelho de fora, que por sua vez é a complementar do verde (Curso, 1985). Figura 25 – Cores complementares No caso do roxo, ele é composto pelo vermelho e pelo azul, ficando de fora o amarelo, que é a complementar do roxo (Figura 25). Outro exemplo: a cor complementar do laranja é o azul, uma cor primária; ficando de fora asoutras duas cores primárias: vermelho e amarelo (exatamente as que quando combinadas resultam no laranja). Se você der uma olhada no círculo cromático, azul e laranja estão coincidentemente em posições opostas. Figura 26 – Disco de cores Crédito: Sandy Storm/Shutterstock. Outra definição para cor completar seria: a cor que está oposta à outra no círculo cromático (Bueno, 2016), independente se é primária, secundária ou terciária (Figura 26). TROCANDO IDEIAS Assista ao vídeo a seguir para responder à pergunta proposta: <https://www.youtube.com/watc h?v=3ww8WPIkLo0>. De que modo você acha que a cor da luz influencia a percepção da temperatura em um ambiente ou em um registro fotográfico? NA PRÁTICA Para entender melhor as informações que vimos até aqui, faça os próximos exercícios procurando observar como eles aplicam e ilustram os conceitos abordados: 1 - Qual dos triângulos parece estar mais perto? R.:________ 2 - Qual dos três quadrados parece maior? https://www.youtube.com/watch?v=3ww8WPIkLo0 R.:________ 3 - Qual quadrado parece ser mais quente que o outro? R.:_______ 4 - Qual quadrado parece ser mais frio que o outro? R.:_____ 5 - Entre numa igreja que tenha vitrais coloridos na sua arquitetura e observe a projeção da luz por meio dos vidros coloridos. Como você percebe as cores? Crédito: Ilia Torlin/Shutterstock. 6 - Pinte cada uma das cenas a seguir de acordo com as cores que se atribuem às quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno: Crédito: Aluna1/Shutterstock. FINALIZANDO Concluímos esta aula esperando que você tenha compreendido os conceitos expostos aqui. Nesta aula, você deve ter percebido que a cor tem uma natureza enquanto fenômeno que depende basicamente da luz para ser percebido pela visão. Entendemos que a cor é organizada com base em duas modalidades de sistemas cromáticos, ligados basicamente às suas estruturas enquanto manifestação no mundo físico, a partir da luz em si e dos pigmentos que reproduzem a cor. Vimos também que ela possui determinadas propriedades inerentes à maneira como a energia luminosa expressa a sensação de temperatura. E vimos que as cores estabelecem relações de contraste e complementaridade. REFERÊNCIAS BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo. São Paulo: Editora Senac, 2006. BUENO, L. E. B. Linguagem das artes visuais. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012. CUNHA, A. S. T. Ateliê de artes visuais: pintura. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016. CURSO Globo de Desenho e Pintura. A arte de ver I. São Paulo: Editora Globo, 1985. DE GRANDIS, L. Teoría y uso del color. Madri: Ediciones Cátedra,1985. LOOMIS, A. Creative illustration. Londres: Titan Books, 2012. RAMOS, C. S. Cegos já podem diferenciar tonalidades e temperatura de cores. Aun USP, Ciência e Tecnologia, Escola Politécnica, ano 41, ed. 131, 25 nov. 2008. Disponível em: <http://www.usp.br/aun/antigo/exibir.php?id="2548"&edicao=352#>. Acesso em: 22 jan. 2020. SILVEIRA, L. M. Introdução a teoria da cor. Curitiba: Editora UTFPR, 2015. TAI, H.-A. Design: conceitos e métodos. São Paulo: Editora Blücher, 2018. VAZ, A.; SILVA, R. Fundamentos da linguagem visual. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016. Originalmente, um termo musical, gama refere-se é um arco ou um subconjunto completo de cores. [1]
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