Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 5° PERÍODO DA BACHAREL DE MEDICINA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) PROF.ª FRANCILEIA NOGUEIRA ALBINO CALLAD ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA ESCLEROSE MÚLTIPLA E AS LEUCODISTROFIAS TERESINA 2023 ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA ESCLEROSE MÚLTIPLA E AS LEUCODISTROFIAS Trabalho de origem reflexiva presente na grade curricular com objetivo de integrar aprovação semestral da disciplina de Sistemas Orgânicos Integrados (SOI) do 5° período, do Curso de Graduação em Medicina do Centro Universitário UNINOVAFAPI Prof.ª Francileia Nogueira Albino Calland TERESINA 2023 COMANDO I: Qual a diferença entre a Esclerose Múltipla e as Leucodistrofias? Esclerose Múltipla é uma condição de destruição autoimune da bainha de mielina que envolve os axônios dos neurônios do nosso sistema nervoso. A bainha se apresenta desgastada, destruída, como se fosse corroída (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . A causa exata é desconhecida, mas pode estar relacionada com infecções, como herpevírus ou retrovírus, que vão causar uma reação de autoimunidade que resulta em inflamação e consequente destruição da mielina em diversas zonas do sistema nervoso (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . Esta patologia envolve sintomas de acordo com os tipos de nervos mais afetados, sensoriais, motores, psicológicos e neurológicos. Já as Leucodistrofias caracterizam-se por serem um grupo heterogêneo de doenças hereditárias, cerca de dez diferentes formas, todas geneticamente determinadas e de herança autossômica recessiva ou ligada ao X, apresentando um distúrbio metabólico genético progressivo na formação e na preservação da mielina, levando a alterações motoras, visuais, auditivas e cognitivas, como espasticidade, ataxia, atrofia óptica, neuropatia periférica, convulsões e demência (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . COMANDO II: Quais os tipos de Leucodistrofias? A desmielinização é facilmente detectável por exames de imagem, como a tomografia e a ressonância magnética. Entre os principais tipos estão a adrenoleucodistrofia, que também apresenta o comprometimento das glândulas suprarrenais; a leucodistrofia de Krabbe (leucodistrofia de células globóides), definida pela presença de células globóides em áreas desmielinizadas do cérebro (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014). Ainda há a doença de Perlizaeus-Merzbacher, diferenciada por início precoce, evolução longa e ilhotas de mielina preservada nas áreas desmielinizadas; a leucodistrofia metacromática é uma lipidose autossômica recessiva causada por deficiência da enzima arilsulfatase-A, sendo um distúrbio autossômico recessivo do metabolismo da mielina, caracterizado por acúmulo de um cerebrosídeo (galactosilsulfatídeo) na substância branca do cérebro e em nervos periféricos (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . O diagnóstico etiológico das leucodistrofias depende da realização de investigações especiais, que incluem a dosagem de ácidos graxos de cadeia muito longa (elevada na adrenoloeucodistrofia) e a determinação da atividade de determinadas enzimas lissosomiais (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . É muito importante correlacionar esse conteúdo com a prática, pois este vai nos ajudar a evitar possíveis manejos diagnósticos incoerentes,firmando diagnósticos corretos e conseguindo diferenciá-los de forma eficiente. REFERÊNCIAS GREENBERG, David A.; AMINOFF, Michael J.; SIMON, Roger P.. Neurologia Clínicia . 8. ed. São Paulo: Artmed, 2014. 491 p.
Compartilhar