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Cardiologia | Camyla Duarte 1 Responsável por tirar “fotos” do coração Derivações do plano frontal Lado esquerdo o Braço esquerdo (amarelo) o Perna esquerda (verde) Brasil (lado esquerdo). Sol (cima), grama (baixo) Lado direito o Braço direito (vermelho) o Perna direita (preto) – fio terra, não tira “foto” apenas ajuda no transporte de energia Derivações unipolares Ficam na segunda coluna do eletro o aVR (right – superior direito) o aVL (left – superior esquerdo) o aVF (foot) Derivações bipolares Campo magnético o DI – lateral esquerda o DII – lateral inferior esquerda o DIII – lateral inferior direita Derivações do plano horizontal Eletrodos precordiais V1: borda esternal do 4º espaço intercostal direito V2: borda esternal do 4º espaço intercostal esquerdo V3: entre V2 e V4 V4: 5º espaço intercostal esquerdo, linha hemiclavicular V5: mesmo nível de V4, linha axilar anterior V6: mesmo nível de V4, linha axilar média 1- Achar o ângulo de Loui (2º EI), desce dois espaços e coloca os eletrodos V1 e V2 2- Colocar V4 3- Colocar V3 4- Colocar V5 5- Colocar V6 Alteração em V4,V5,V6 -> acometimento do Ictus Alteração em V2,V3 -> acometimento do septo Alteração em DII, DIII e aVF -> acometimento da parte inferior do coração Alteração em DI e aVL -> acometimento da lateral esquerda Cardiologia | Camyla Duarte 2 Derivações especiais Derivações direitas V3R: borda esternal direita, entre 4º e 5º espaço intercostal V4R: 5º espaço intercostal, na linha hemiclavicular direita Derivações posteriores V7: 5º espaço intercostal esquerdo, linha axilar posterior V8: 5º espaço intercostal esquerdo, linha hemi- escapular V9: 5º espaço intercostal esquerdo, à esquerda do corpo vertebral Fisiologia cardíaca Condução do impulso elétrico O impulso elétrico sai do nó sinusal que fica no ápice do átrio direito. O nó sinusal é um conjunto de células autonômicas que são auto-excitáveis, a partir de um estimulo ocorre a troca de íons, os positivos entram nas células e os negativos saem (despolarização) causando a contração celular. A partir disso há a criação do impulso e a passagem pelas fibras óticas. DII é a derivação que tem melhor visão do nó sinusal. É usada no eletro como DII longo para ver arritmias ou analisar se o ritmo esta sinusal ou não O impulso começa no átrio direito e passa para o átrio esquerdo a partir das fibras de condução atrial e para a parte inferior do coração. Vetor da esquerda para a direita, de cima para baixo. O no atrioventricular funciona como uma barreira, segurando o impulso do átrio. Ele pode criar novos estímulos (arritmia), porém não é o normal, apenas se o no sinusal for incapaz ou mais fraco. Após a passagem do no atrioventricular há a passagem para o ventrículo que começa pelo feixe de Hiz (direito e esquerdo), atingindo as fibras de Purkinge que fica na parte interior do ventrículo. A primeira parte do ventrículo que contrai é a parte septal, portanto o impulso elétrico vai de baixo para cima, criando um vetor nesse sentido, fugindo de DII. Após a contração do septo interventricular há a contração dos ventrículos. Ocorre um milissegundo de repouso e depois vem o relaxamento ventricular (seta chegando em DII) Seta chegando = onda positiva Seta saindo = onda negativa Onda P: contração atrial o Positiva em aVF, DII, DI o Negativa em aVR Onda Q: contração do septo interventricular o Negativa em DII Onda R: contração dos ventrículos (miocárdio) Cardiologia | Camyla Duarte 3 o Positiva em DII Onda S: contração dos ventrículos (paredes livres) o Negativo em DII Onda T: relaxamento dos ventrículos (repolarização) o Positiva em DII O complexo QRS simula a sístole ventricular Interpretação do eletrocardiograma 1. Identificação 2. Padronização 3. Analise do ritmo 4. Calculo da frequência cardíaca 5. Calculo do eixo elétrico 6. Analise das ondas e dos intervalos Identificação Nome, sexo e idade do paciente Padronização Velocidade: 25 mm/s Amplitude: 10mm/mv -> mm/mv = N o 2 quadrados (5 quadradinhos cada) Ritmo Sinusal o Onda P positiva em DI, DII, aVF e negativa em aVR o Cada P tem que ter um QRS o Mesma morfologia na mesma derivação o Arritmia- fibrilação atrial. O atrio em vez de contrair vira (fibrila). A consequência são coágulos (AVC). Deve-se iniciar anticoagulante no paciente Calculo da frequência cardíaca Ritmo regular 25mm ------- 1 seg x ------- 60 seg x= 1500mm FC = 1500/número de quadradinhos ou FC= 300/número de quadrados Cardiologia | Camyla Duarte 4 4 quadrados entre as ondas R 4 quadrados – 1 batimento 300 quadrados – x X = 75 bpm Ritmo irregular 1min ------- 300 30 seg ------- 150 FC= n de QRS em 6 seg (30 quadrados grandes x 10) ou FC = = n de RR em 15 quadrados grandes x 20 o DII longo equivale a 10s, podemos ver quantos QRS tem em DII longo e multiplicar por 6 Calculo do eixo elétrico 1. Olhar DI e aVF 2. Existe alguma derivação isodifásica? 3. Olhar derivações com maior amplitude de QRS (se for + aproximará, se for – afastará) Duração de ondas e intervalos Cardiologia | Camyla Duarte 5 Onda P o Duração: 2-3 (0,08-0,11seg) o Amplitude: < 3 (0,25-0,3 mv) o Morfologia: arredondada, monofásica Intervalo PR o Duração: 3-5 (0,12 – 0,2 seg) Complexo QRS o Duração: 1-3 (0,05-0,10seg ) o Amplitude: variável o Morfologia: variável o Polaridade: + DI, DII / - aVR Onda T o Amplitude: > 0,1 mV o Morfologia: arredondada, assimétrica, com a primeira porção mais lenta o Polaridade: + (pode ser – em adultos jovens e mulheres) Intervalo QT Formula de Bazett: QTc = QT medido ÷√RR Cardiologia | Camyla Duarte 6 Onda U o Observada em V3 e V4 o Mesma polaridade da onda T o Amplitude inversamente proporcional a FC
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