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Crianças disfônicas apresentem, de modo geral, os mesmos tipos de sintomas vocais que adultos, estas não devem ser submetidas ao mesmo padrão de tratamento. A terapia vocal para crianças não é uma adaptação do programa de tratamento para adultos; além deter de contemplar as características próprias da comunicação infantil, a produção da voz é ainda mais abstrata para o paciente infantil. No processo da terapia vocal infantil a conscientização da criança a respeito de seu problema de voz é imprescindível para que a orientação de comportamentos vocais apropriados receba sua adesão. Assim, a orientação deve envolver esclarecimentos verbais e ilustrações sobre os diversos temas, recursos materiais como livros de estórias, jogos e brincadeiras podem ser adaptados facilitando as atividades clínicas. A terapia de voz abrange exercícios vocais. Os exercícios desenvolvem uma nova consciência cinestésica na criança, bem como uma perceção auditiva aperfeiçoada (Hodkinson, 2001). Behlau e Pontes, 1995 (cit. in Teig, 1997) recomendam exercícios que envolvam movimentos corporais e dramatizações associadas aos sons facilitadores, jogos com atividades gráficas e desenhos realizados com emissões vocais controladas. Um passo importante nesta intervenção é uma gravação da voz inicial, tanto para a análise imediata como para a comparação posterior (Boone e McFarlane, 2003). A duração média de uma intervenção em Terapia da Fala é de três a seis meses. Contudo, cada caso é um caso e o tempo exato depende do tipo de problema da criança, bem como da sua adesão ao tratamento (Behlau, 2009). Orientações filosóficas na terapia vocal da criança. - Existe três orientações relacionadas a terapia vocal na criança e elas são classificadas em: comportamental, cognitiva e de aconselhamento. TERAPIA VOCAL COMPORTAMENTAL A terapia comportamental procura modificar ou eliminar padrões vocais adquiridos que sejam inadequados, desviados ou não saudáveis. As técnicas utilizadas enfatizam a modificação do abuso vocal e de aspectos comportamentais da natureza psicológica, social e familiar. O programa inclui também orientação familiar, higiene e treinamento vocal. As crianças seguem modelos no desenvolvimento de suas características e as pessoas padrão vocal usado por um adulto pode influenciar no estabelecimento do padrão vocal infantil. E alguns modelos são marcadores de abuso vocal. A abordagem comportamental prevê, portanto, que a família seja orientada quanto à ocorrência de abusos vocais e adquirir a modificação que for possível, permitindo que modelos vocais mais saudáveis façam parte da rotina familiar. TERAPIA VOCAL COGNITIVA Enfatiza a necessidade de se atuar sobre aspectos relacionados à competência comunicativa, ao domínio de regras de comunicação. A criança é considerada disfônica por um problema de comunicação, ou seja, por não usar a técnica eficiente para a transmissão da mensagem, o que deixa mais tensa é contribui para o estabelecimento de um quadro vocal. O paciente é orientado quanto às características da intensidade da emissão, respeito às trocas de turno, pausas respiratórias, velocidade e clareza de fala, padrão articulatório, frequência vocal e padrão de ressonância. O trabalho com a criança dentro de uma linha cognitiva é desenvolvido de modo lúdico, utilizando fitas de vídeo e áudio para treino auditivo e percepção das características do discurso presentes no personagem infantil. Aspectos associados à pscodinamica vocal também são locais de modo lúdico, utilizando vídeos em que são observados como vozes de animais de diferentes características e seu impacto. - voz Abordagens terapêuticas na infância e adolescência A utilização de vídeo com vozes caricatas cumpre um importante papel, pois por meio delas o paciente aprende: Identificar que as vozes de adultos, crianças, homens, mulheres e idosos são diferentes. Associar a voz aos personagens com treinamento auditivo, uma vez que trechos de uma história de vídeo conhecida do paciente é gravada em áudio para que identifique os sons das vozes. Associar corpo-voz pela gravação de trechos de uma história de vídeo desconhecida do paciente, que deve identificar pelo registro de áudio as figuras dos personagens em fotos xerocadas. Perceber características de uma comunicação eficiente com a identificação de que alguns personagens caricatos disseram. É necessário selecionar trechos adequados do vídeo previamente, pois são inúmeros os exemplos em que comunicação não é efetiva e o modelo modelado: O treinamento com a utilização de fitas de vídeo estende-se para treinamento com fitas de áudio, gravadas pelos familiares, com exemplos de vozes de pais, tios, irmãos, babá e amiguinhos, repetindo a mesma sequência automática, sendo que o paciente em terapia tentará identificar em cada trecho. Isso buscando manter o paciente interessado na terapia … Assuntos como a higiene vocal e orientações também são específicos, sempre de maneira gradual de acordo com o interesse da criança e dentro de uma linguagem simplificada para garantir que seja entendido pela criança. TERAPIA VOCAL DE ACONSELHAMENTO Direciona a orientação à família, escola e paciente. A identificação dos abusos vocais em ambientes nos quais a criança está inserido é fundamental para o controle desse abuso e modificação do comportamento. Em muitos casos de disfonia infantil, a dinâmica familiar envolve abusos vocais constantes que nem sempre são percebidos pelos pais como abusivos. O aconselhamento para crianças nem sempre é tão simples como o adulto. A criança disfonica que adora jogar futebol, detestaria trocar por natação, embora fosse indicado. A orientação aos pais engloba aspectos mais práticos como providenciar alimentação saudável, oferecer líquidos em abundância e evitar gritos em casa, até os aspectos que podem ser mais determinados de serem determinados, como os de aumentar a atenção dada ao filho. Ouvir a criança disfônica é premissa básica que para o restante pode evoluir de modo satisfatório. A criança que possui pouca atenção dos pais é que tem que gritar para ser ouvida certamente será beneficiado com uma disfonia. A orientação aos professores é fundamental, pois exerce importante papel de modelos para crianças durante grande parte do dia. Professores disfonicos podem servir de modelo vocal para essas crianças e muitas vezes não reconhecer o efeito de quadros disfonicos em crianças próximas. Quando bem orientados os professores auxiliam na identificação de outros abusos vocais que nem sempre os pais conhecem, além de agirem como fatores importantes no controle desse abuso. Como terapias comportamentais, cognitivas e de orientação e aconselhamento não são exclusivas, elas podem ser empregadas de modo complementar. Em muitos casos, a combinação das três abordagens perde ser a melhor opção para o tratamento infantil. O importante é analisar o caso e considerar quais aspectos devem ser enfatizados em detrimento a outros casos que caso não sejam fundamentais. HIPOFUNÇÃO: é uma baixa tensão da musculatura laríngea. Exercícios como técnica de sons vibrantes e→ técnicas de sons fricativos, são considerados universais e podem ser utilizadas para ambos os casos -Técnica do bocejo-suspiro: Deve-se orientar o paciente como ocorre o bocejo, após uma inspiração profunda, a boca se abre, a língua se abaixa e a faringe se amplia, facilitando a emissão de um som mais suave e com maior projeção. Componentes da terapia fonoaudiológica na infância -Técnica de sobrearticulação: Esta técnica consiste em exagerar os movimentosarticulatórios, fazendo com que a emissão ganhe clareza e projeção vocal. -Técnica de som basal: O registro basal representa as frequências mais graves de toda tessitura vocal. O paciente é orientado na emissão do som mais grave que consegue realizar de maneira contínua. HIPERFUNÇÃO: é um aumento de tensão na musculatura laríngea, é uma das principais características das disfonias funcionais e organofuncionais. -Técnica de esforço (empuxo): Consiste na realização de movimentos de esforço, principalmente de braços, simultâneos à fonação. Orienta-se o paciente a emissão de sílabas plosivas sonoras associadas à execução de movimentos. -Técnica de som hiperagudo: Trabalhar a produção vocal no registro elevado do falsete. Orientar o paciente na produção mais aguda possível de forma contínua, sem provocar tensão laríngea . Outras técnicas • Método corporal : preconiza que uma produção vocal equilibrada pode ser obtida por meio de uma série de técnicas que envolvem movimentos corporais, quer sejam globais ou específicos sobre a região da laringe. Utiliza-se de movimentos e posturas que influenciam de maneira positiva na relação entre voz e corpo (BEHLAU, 2010). - Técnica de movimentos corporais associados à emissão de sons facilitadores: Movimentos como rotação de ombros ou rotação de cabeça, flexão e extensão cervical, associados a um fonema considerado como som de apoio, que proporciona uma emissão mais equilibrada. O fonema escolhido como som facilitador pode ser um som nasal (/m/;/n/; “nh”), sons plosivos (/b/; /p/; /t/; /d/; / g/; /k/), entre outros. - Técnica de mudança de posição de cabeça com sonorização: O paciente é orientado a movimentar a cabeça (da direção direita para a esquerda), reproduzindo um fonema sonoro (podendo ser o /z/, por exemplo). - Técnica de massagem na cintura escapular: Com mão contralateral à cintura escapular massageada, fazer movimentos circulares ou pressionando com apoio digital para relaxar a musculatura e retirar as possíveis áreas de tensão muscular. - Técnica de manipulação digital na laringe: com apoio digital, realizar movimentos descendentes, laterais ou rotatórios na região da membrana tireóidea. - Técnica de movimentos cervicais: Movimentação de cabeça e pescoço fazendo movimentos de flexão e extensão cervical, cabeça de um ombro ao outro e rotação ampla de cabeça. -Técnica de rotação de ombros: O paciente é orientado a fazer rotação de ombros, podendo ser para frente ou para trás. • Método de órgãos-fonoarticulatórios (OFAs): Os OFAs participam de diversas funções além da produção da voz: sucção, mastigação, deglutição e respiração, assim como movimentos reflexos, como o bocejo. Neste método é associado o movimento ou funções dos OFAs à produção da voz (BEHLAU, 2010). - Técnica do deslocamento lingual: Esta técnica pode utilizar três movimentos básicos da língua: posteriorização, anteriorização e exteriorização. - Técnica de rotação de língua no vestíbulo bucal: Rodar a língua no vestíbulo bucal (lento e amplo) com os lábios de preferência unidos. O paciente é orientado a mudar o sentido da rotação. - Técnica do estalo de língua associado ao som nasal: O paciente é orientado a fazer o estalo de língua e em seguida, produzir a emissão do fonema /m/. -Técnica mastigatória: O paciente realiza o movimento da mastigação associado a um fonema, podendo ser o fonema /m/. Este movimento auxilia para uma fonação equilibrada e articulação precisa dos sons da fala. • Método de fala: Favorece o equilíbrio da coordenação pneumofonoarticulatória e da coordenação deglutição-fala, propiciando qualidade vocal mais harmônica (BEHLAU, 2010). - Técnica da voz salmodiada: Orienta-se ao paciente a produção de uma sequência de fala automática (dias da semana, meses do ano, contagem de números ou leitura de textos e poesias), com emissão repetida em padrão de altura e intensidade. Na demonstração ao paciente, faz-se uma referência à “voz do padre”. -Técnica de sobrearticulação: Esta técnica consiste em exagerar os movimentos articulatórios, fazendo com que a emissão ganhe clareza e projeção vocal. -Técnica de leitura somente de vogais: Através de uma sequência de fala automática, o paciente faz a leitura somente das vogais, de modo encadeado e respeitando a modulação do trecho em questão. - Técnica de frequência e intensidade: Leitura de frases para treino de modulação e entonação. O objetivo é fazer com que o paciente perceba a modulação da frequência (grave ou agudo) e intensidade (forte ou fraco) durante a fala. -Técnica de monitoramento por múltiplas vias: O principal objetivo desta técnica e fazer com que o paciente monitore a própria voz, visando uma fonação equilibrada. Através dos estímulos auditivos, visuais e/ou tátil-proprioceptivo, o paciente pode compreender o esquema corporal e realizar a conscientização de uma emissão correta da voz. • Método de sons facilitadores: Tem como objetivo favorecer um melhor equilíbrio funcional da produção vocal. Age direto na fonte glótica e tem também efeito positivo na ressonância da voz (BEHLAU, 2010). - Técnica de sons nasais: Orientar o paciente a reproduzir o fonema /m/- com a boca fechada, /n/ ou “nh”, contínuos, sustentados, modulados ou em escala. -Técnica de sons fricativos: Emissão dos sons / f/, /s/ ou /x/ contínuos (ou com seus correspondentes sonoros: /v/, /z/ ou /j/). -Técnica de sons vibrantes: Também conhecida como técnica de vibração. O paciente é orientado a reproduzir uma vibração, esta podendo ser de língua ou lábios. -Técnica de sons plosivos: São utilizados sons plosivos (/b/; /p/; /t/; /d/; /g/; /k/). O uso desses sons reforça a cavidade oral como ressonador. • Método de competência fonatória: Baseia-se na necessidade de ajuste muscular para uma produção vocal equilibrada e que favoreça o uso 30 continuado da voz sem sinais e sintomas de fadiga vocal (BEHLAU, 2010). - Técnica de fonação inspiratória: Orientar o paciente a esvaziar os pulmões e inspirar durante a emissão da vogal “i” prolongada. Também é conhecida como fonação reversa. Na demonstração ao paciente, fazse uma referência ao “susto”. -Técnica do sussurro: Na emissão em sussurro, a glote funciona como uma fonte friccional, sem realizar vibração glótica. O paciente é orientado para realizar a emissão de sequências articulatórias, sequências automáticas e leitura de texto em voz sussurrada, sem esforço. - Técnica de emissão em tempo máximo de fonação: Emissão de vogais sustentadas, no tempo máximo de fonação, com abertura de boca adequada. Um dos objetivos desta técnica é aumentar a resistência glótica. -Técnica de escalas musicais: O uso de escalas musicais induz o alongamento e encurtamento das pregas vocais. Orienta-se o paciente a emissão em escalas musicais. -Técnica de deglutição incompleta sonorizada: Atua no fechamento da laringe. O paciente reproduz sons como “bam”; “bem”, no momento antes de iniciar a deglutição. Esta técnica auxilia principalmente nos casos de fendas glóticas. - Técnica de firmeza glótica: É realizada através da oclusão quase total da boca com apoio das mãos. É de grande eficiência para melhorar a coaptação gótica e o paciente reproduz um som de /u/ ou /v/, com a língua relaxada e sem inflar as bochechas. -Técnica do “b” prolongado: O paciente deve prolongar a emissão do fonema /b/, com abaixamento da laringe, seguido da emissão da vogal “a”, sem inflar as bochechas. -Técnica de sopro e som agudo: O paciente deve iniciar soprando o ar na palma da mão (com o objetivo de controlar o fluxo aéreo), e acrescentar uma emissão aguda. -Técnica de constrição labial: Deve-se iniciar o sopro, passando para aemissão de sons prolongados, como a fricativa /v/ ou a vogal /u/ -------------------------------------- Crianças disfônicas apresentem, de modo geral, os mesmos tipos de sintomas vocais que adultos, estas não devem ser submetidas ao mesmo padrão de tratamento. A terapia vocal para crianças não é uma adaptação do programa de tratamento para adultos; além de ter de contemplar as características próprias da comunicação infantil, a produção da voz é ainda mais abstrata para o paciente infantil. No processo da terapia vocal infantil a Conscientização da criança a respeito de seu problema de voz é imprescindível para que a orientação de comportamentos vocais apropriados receba sua adesão. Assim, a orientação deve envolver esclarecimentos verbais e ilustrações sobre os diversos temas, recursos materiais como livros de estórias, jogos e brincadeiras podem ser adaptados facilitando as atividades clínicas. Dessa forma, cabe ao fonoaudiólogo descobrir novas formas de abordagem para o estabelecimento de uma comunicação efetiva, sensibilizando a criança sobre sua alteração vocal para que esta possa modificar o seu comportamento. Nessa concepção, a terapia vocal infantil irá ampliar os níveis de desenvolvimento cognitivo, linguístico, social e emocional para desenvolver o plano de terapia da criança. Durante o estágio inicial do programa terapêutico, são ensinados conceitos linguísticos e aspectos de comunicação importantes para uma produção vocal saudável, tais como forte/fraco, grosso/fino, tenso/relaxado, lento/rápido, curto/longo que devem ser abordados de modo lúdico que a criança possa internalizá-los e utilizá- los durante o processo de tratamento. A literatura mostra que a abordagem cognitiva é um método eficiente não só na terapia psicológica, mas também na fonoaudiológica, com resultados eficazes na modificação de parâmetros vocais. O uso de contexto linguístico com pistas concretas e pictóricas pode facilitar grandemente o aprendizado infantil (BECK, 1993). Estas pistas concretas e pictóricas fazem parte de uma abordagem chamada cognitiva, amplamente utilizada em psicologia. A abordagem cognitiva focaliza a atenção do falante em ações e imagens sugeridas por palavras de um texto e também nos pensamentos e sentimentos relacionados com o texto. Crianças respondem bem à idéia de criar desenhos com suas vozes. A maioria delas gosta de explorar grande variedade de opções vocais (ANDREWS, 1991). Estórias com pistas cognitivas são uma abordagem em potencial para o tratamento vocal, favorecendo padrões de pensamentos que levam à mudança da voz do falante (ANDREWS; SHRIVASTAV; YAMAGUCHI, 2000); além disso, elas promovem o aprendizado de habilidades específicas que podem ser usadas para o resto de suas vidas. (BECK, 2004) é de grande importância o desenvolvimento de uma abordagem cognitiva, por meio de estórias, para o tratamento de disfonia infantil. Publicações científicas sobre os efeitos da terapia vocal para pacientes disfônicos surgiram a partir da década de 1940 e o crescimento na área foi lento, caracterizado por artigos com série de casos descritivos, opiniões e comentários de especialistas, até se chegar à década de 1980, chamada de "estágio instrumental", que disseminou o uso de análises perceptivo auditivas, visuais e acústicas, modificando o panorama vigente até o momento. A Prática Baseada em Evidências é uma abordagem que busca melhorar a efetividade clínica e apoiar o profissional de saúde nas suas condutas, utilizando três elementos: evidências científicas, a experiência clínica e as preferências do paciente. Prática Baseada em Evidência - PBE é o "uso consciente, explicito e judicial das melhores evidências para a tomada de decisões sobre o cuidado individual do paciente, integrando a prática clínica à melhor evidência da pesquisa sistemática" Como os outros profissionais da área de saúde, fonoaudiólogos têm que demonstrar que sua prática é baseada em evidências. a PBE representa revolução na relação entre a teoria e a prática, democratiza a formação profissional, desenvolve a mente do clínico e do pesquisador, favorece a tomada de decisão com maior fundamentação, racionaliza as abordagens utilizadas, auxilia a estabelecer normas, melhora a qualidade do atendimento aos pacientes e fornece dados mais concretos sobre o prognóstico clínico. PBE é de importância inquestionável, pois permite verificar a qualidade dos estudos desenvolvidos na área, criticar o conhecimento disponível, valorizar o que realmente está comprovado em pesquisas consistentes, reduzir os índices de erro e melhorar a qualidade das intervenções propostas, permitindo uma prestação de serviços de melhor qualidade. Práticas baseadas em evidências na recomendação das técnicas de terapia vocal
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