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Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Avaliação 2 - Cálculo Diferencial e Integral I (Turma 01) 12/01/2023 Nome: Matŕıcula: Questões Pontos Notas 1 3,0 2 1,5 3 1,5 4 5,0 Total 11,0 • Respostas sem justificativa não serão consideradas. • Não é permitido o uso de equipamentos eletrônicos. O aluno que for flagrado utilizando tais equipamentos receberá nota zero nesta avaliação. • A prova pode ser feita à lápis. • O aluno que estiver envolvido em esquema de cola receberá nota zero nesta avaliação. • BOA PROVA!!! 1. Calcule a derivada das funções dadas a seguir. (a) (0,75 ponto) f(x) = (4x3 + 3x2 + 2x+ 1)5 x2 + 1 (b) (0,75 ponto) f(x) = √ x+ √ x+ √ x (c) (0,75 ponto) f(x) = ex(sen(x) + x) (d) (0,75 ponto) f(x) = arctg2(x+ 1) 2. Avalie os limites dados a seguir. (a) (0,8 ponto) lim x→0 1− cos(x) x2 (b) (1,2 ponto) lim x→1+ 3(x− 1) ln(x− 1) 3. A curva em R2 formada pelos pares ordenados que são solução da equação x3 + y3 = 6xy é chamada de fólio de Descartes. Determine a equação da reta tangente ao fólio de Descartes no ponto (3, 3). 4. Considere a função f(x) = 2x2 x2 − 1 . (a) (0,2 ponto) Determine o domı́nio de f . (b) (0,4 ponto) Verifique se existem intersecções do gráfico de f com os eixos x e y . (c) (0,8 ponto) Encontre, se existirem, as asśıntotas horizontais e as asśıntotas verticais do gráfico de f . (d) (1,0 ponto) Calcule f ′(x) e determine os intervalos de crescimento e de decrescimento de f . (e) (1,0 ponto) Calcule f ′′(x) e encontre os intervalos em que o gráfico de f tem concavidade para cima e concavidade para baixo. (f) (0,8 ponto) Verifique se f possui pontos de máximo, pontos de mı́nimo (locais ou globais) e pontos de inflexão. (g) (0,8 ponto) Com base nos itens anteriores e em outras informações que julgar necessárias, faça um esboço do gráfico de f . Gabarito 1. (a) f ′(x) = 5(4x3 + 3x2 + 2x+ 1)4(12x2 + 6x+ 2)(x2 + 1)− 2x(4x3 + 3x2 + 2x+ 1)5 (x2 + 1)2 . (b) f ′(x) = 1 2 √ x+ √ x+ √ x ( 1 + 1 2 √ x+ √ x ( 1 + 1 2 √ x )) . (c) f ′(x) = ex(sen(x) + x) + ex(cos(x) + 1). (d) f ′(x) = 2 arctg(x+ 1) (x+ 1)2 + 1 . 2. (a) temos que lim x→0 1− cos(x) x2 L’H = lim x→0 sen(x) 2x = 1 2 · lim x→0 sen(x) x = 1 2 pois lim x→0 sen(x) x = 1. (b) Temos que lim x→1+ 3(x− 1) ln(x− 1) = 3 · lim x→1+ ln(x− 1) 1 x−1 L’H = 3 · lim x→1+ 1 x−1 − 1 (x−1)2 = −3 · lim x→1+ (x− 1) = −3 · 0 = 0. 3. Ao derivar a equação x3 + y3 = 6xy implicitamente, temos 3x2 + 3y2y′ = 6y + 6xy′, ou seja, (3y2 − 6x)y′ = 6y − 3x2. Logo, y′ = 6y − 3x 2 3y2 − 6x . Para x = y = 3, temos y′ = 6 · 3− 3 · 32 3 · 32 − 6 · 3 = −1. Portanto, a equação da reta tangente ao fólio de Descartes no ponto (3, 3) é dada por y−3 = −1(x−3). 4. (a) Note que f está definida para todo x ∈ R tal que x2 − 1 ̸= 0, isto é, para x ̸= −1 e x ̸= 1. Logo, D(f) = {x ∈ R : x ̸= −1 e x ̸= 1}. (b) Eixo x: 2x2 x2 − 1 = 0 se, e somente se, x = 0. Eixo y: f(0) = 2 · 02 02 − 1 = 0. Portanto, (0, 0) é o único ponto de intersecção do gráfico de f com os eixos coordenados. (c) Asśıntotas horizontais: lim x→+∞ 2x2 x2 − 1 = lim x→+∞ 2 1− 1 x2 = 2 e lim x→−∞ 2x2 x2 − 1 = lim x→−∞ 2 1− 1 x2 = 2. Portanto, o gráfico de f tem apenas y = 2 como asśıntota horizontal. Asśıntotas verticais: Note que lim x→1+ 2x2 x2 − 1 = +∞, lim x→1− 2x2 x2 − 1 = −∞, lim x→−1+ 2x2 x2 − 1 = −∞ e lim x→−1− 2x2 x2 − 1 = +∞. Portanto, x = −1 e x = 1 são asśıntotas verticais do gráfico de f . (d) Temos que f ′(x) = 4x(x2 − 1)− 2x22x (x2 − 1)2 = 4x3 − 4x− 4x3 (x2 − 1)2 = − 4x (x2 − 1)2 . Logo, f ′(x) = 0 se, e somente se, x = 0. A tabela nos diz que f é crescente nos intervalos (−∞,−1) e (−1, 0) e que f é decrescente nos intervalos (0, 1) e (1,+∞). (e) Temos que f ′(x) = −4(x 2 − 1)2 − 4x · 2(x2 − 1)2x (x2 − 1)4 = −4(x 2 − 1)− 16x2 (x2 − 1)3 = 12x2 + 4 (x2 − 1)3 . A tabela nos diz que f tem concavidade para cima nos intervalos (−∞,−1) e (1,+∞) e que f tem concavidade para baixo no intervalo (−1, 1). (f) Pelo teste da derivada primeira, segue que x = 0 é um ponto de máximo local de f . Como lim x→1+ 2x2 x2 − 1 = +∞ e lim x→1− 2x2 x2 − 1 = −∞, então f não tem pontos de máximo global nem pontos de mı́nimo global. Por fim, como −1, 1 ̸∈ D(f), então f não tem pontos de inflexão. (g) A partir da tabela acima, podemos construir o seguinte gráfico:
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