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Ped����i� Pu�r��u�t��� Ale����en�� Mat���� e Ali���t�ção Com���m���ar Defin�ções ● AM exclusivo: apenas LM, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos; ○ Pode receber medicações! Vitaminas, sulfato, SRO, suplementos minerais, etc não contam. ● AM predominante: LM + outros líquidos a base de água (água, chás, infusões, etc), suco de frutas e fluidos rituais; ● AM complementado: LM + alimentos sólidos ou semissólidos com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo; ● AM misto/parcial: LM + outro leite (de vaca, soja, etc). Ori����ções em AM (M�, 2019) ● Deve ser até os 6 meses; ● Livre demanda! Não há limitação de duração e quantidade; ● Complementado pelo menos até 2 anos; ● Iniciar ainda em sala de parto na 1ª hora de vida (Golden Hour) - está associada a uma amamentação mais prolongada; ● A mãe deve deixar o bebê mamando na mesma mama até o fim do leite (leite anterior x posterior*) Lac���êne�� Fas� I ● Ocorre na 2ª metade da gestação ● Preparo da mama: estrogênio + progesterona atuam na produção de ductos lactíferos ● Prolactina está inibida (progesterona e do lactogênio placentário) Fas� I� ● Ocorre nos primeiros dias após o parto ● Queda de progesterona, ação da prolactina ● Apojadura 3ª e 4ª dia - independe da sucção Fas� I�� ● Galactopoiese ● Necessário sucção e esvaziamento Cas���� ho���n�� Hipófise: ● Anterior ○ Prolactina ■ Produção láctea ● Posterior ○ Ocitocina (sensível a estímulos positivos - contato com o bebê - e negativos - estresse, dor) ■ Ejeção láctea Fas�� do L� Colostro: até 3-5 dias, mais ralo (similar a água) ● + proteínas, eletrólito, fatores de proteção (incluindo IgA); ● - gorduras, carboidratos Leite de transição; Leite maduro: > 10-15 dias, se mantém durante todo o processo de amamentação ● + lipídeos, calorias, carboidratos (principal é a lactose). Ped����i� Pu�r��u�t��� Car����rís�i�� do L� ● Leite anterior x posterior: ao longo da mesma mamada, a composição do leite se altera. ○ Anterior (do começo): menos gordura, mais ralo, menos calorias ○ Posterior (do final): mais rico em gorduras e calorias; ● Componentes principais: ○ 90% de água; ○ O principal carboidrato é a lactose; ○ A principal proteína é a lactoalbumina (é uma proteína do soro, menos alergênica, e é mais digerível que a caseína - do leite de vaca); ● Ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa LC-PUFA (DHA, ARA): são componentes que fazem parte da mielinização, de modo que contribuem para o desenvolvimento neurológico e retiniano. ● Fatores de proteção: é o único tipo de leite que contém esses fatores. ○ IgA: proteção de mucosas ○ Oligossacarídeos (HMO): impedem ligação de bactérias na mucosa, modulam microbiota; ○ Prebióticos (GOS e FOS) e probióticos: modulam a microbiota; ○ Fator bífido: bifidobactérias ou lactobacilos bífidos - acidifica as fezes, o que diminui a proliferação de bactérias patogênicas que podem causar a diarreia; ○ Lisozima, lactoferrina, leucócitos. LM tem pouco ferro, porém é melhor absorvido que o do leite de vaca. ● LM pré-termo: + proteína, lipídeo, caloria, fatores de proteção; - lactose; ○ Por não produzirem bem a lactase, é comum terem um grau de intolerância a lactose ● Fórmula infantil: LV modificado. Ben��íci�� do AM Para o bebê: ● Composição nutricional adequada à demanda e à capacidade digestiva e renal; ● Diminui a mortalidade infantil; ● Diminui diarreia e infecções respiratórias; ● Diminui alergia; ● Diminui doenças crônicas (sobrepeso, obesidade, DM); ● Melhor desenvolvimento cognitivo e intelectual; ● Desenvolvimento da cavidade oral; ● Vínculo mãe-bebê. Para a mãe: ● Vínculo mãe-bebê; ● Diminui hemorragia pós-parto (estimula ocitocina); ● Perda de peso; ● Economia e praticidade; ● Diminui câncer de mama, ovário e endométrio;; ● Amenorreia lactacional + forma contraceptiva durante o aleitamento exclusivo; Ped����i� Pu�r��u�t��� ● Diminui DM2 e depressão pós-parto. Téc�i�� do AM É composta por 2 partes: posicionamento e pega. Pos���o��m���o ● Rosto do bebê de frente para a mama - nariz de frente para o mamilo; ● Corpo do bebê próximo ao da mãe (“barriga com barriga”); ● Bebê com pescoço e tronco alinhados ● Bebê bem apoiado. Peg� ● Aréola mais visível acima; ● Boca bem aberta; ● Lábio inferior evertido boca de peixe); ● Queixo toca a mama. Téc�i�� in����u�d� ● Bochecha encovada; ● Ruído da língua - sinal de que a vedação não está adequada; ● Mama esticada ou deformada; ● Mamilo achatado após AM; ● Dor e fissuras mamárias ○ A mãe pode apresentar desconforto nos primeiros dias - é normal! Sentir dor a partir disso significa que a pega não está adequada. Ordenha e Armazenamento ● Higiene (lavar mão, usar touca e máscara); ● Massagem da mama; ● Ordenha manual (em “C” ou com bomba); ● Armazenar em frasco de vidro com tampa de plástico; ● Conservar em geladeira (até 12 horas) ou no congelador (até 15 dias); ● Descongelar em banho-maria (fogo desligado); ● Oferecer via copo, colher dosadora. Dific����de� do AM A base do tratamento de todas essas condições é corrigir a técnica e manter o AM! Trauma mamilar: ● Manter mamilo seco; ● Iniciar pela mama menos afetada; ● Interromper a mamada adequadamente - introduzir o dedo na boca do bebê primeiro; ● Ordenhar antes; ● Diferentes posições ● Não usar intermediários; ● Analgesia materna VO; ● Aplicar LM ou lanolina para facilitar a cicatrização. Ingurgitamento mamário: ● Fisiológico (apojadura) x patológico (mãe apresenta febre) ● Produção > consumo ○ Se a mama ficar cheia vai haver diminuição da produção de leite; ● CD: esvaziar as mamas (ordenhar antes e após), analgesia, compressa fria, sutiã firme. Candidíase mamária: ● Infecção fúngica por Candida sp; ● Queixa-se de dor, prurido, ardor ou fisgadas, pele friável, descamação, hiperemia, sintomas que persistem após a mamada; ○ Raramente se observam placas esbranquiçadas; ○ As crianças comumente apresentam crostas brancas orais que diferem das crostas de leite (removidas sem machucar a língua ou gengivas); Ped����i� Pu�r��u�t��� ● CD: manter o mamilo seco, luz solar, retirar bicos; ● Tratar mãe (clotrimazol tópico) e bebê (nistatina VO) por 10 dias; ○ Pode ser usado miconazol ou cetoconazol tópicos; ○ Se tto tópico falhar, cetoconazol 200 mg/dia, por 10-20 dias; ● DDX: fenômeno de Raynaud mamário - isquemia intermitente dos mamilos causada por vasoespasmos, normalmente precipitado por trauma ou contato do ar frio da boca das crianças (por isso normalmente ocorre após logo as mamadas, ou até mesmo durante a amamentação); ○ No exame físico apresenta palidez seguida de cianose e vermelhidão local; ○ Apresenta dor intensa, fisgadas e sensação de queimação. ○ TTO: evitar traumas, fazer uso de compressas mornas, analgesia VO se dor intensa. Mastite puerperal: ● Inflamação +/- infecção bacteriana (S. aureus); ● Apresenta hiperemia, edema, calor local, dor e febre; ● CD: manter AM, ATB VO por no mínimo 10 dias (cefalexina, amox+clav, eritromicina), esvaziar as mamas - o ingurgitamento favorece a mastite; ○ O uso de probióticos isolados do leite materno (Lactobacillus fermentum ou Lactobacillus salivarius) VO pode ser uma alternativa ao ATB; Abscesso mamário: ● Normalmente é causado por mastite não tratada ou com tratamento indiciado tardiamente ou ineficaz; ● Apresenta flutuação, descarga purulenta + dor intensa, mal-estar, febre e calafrios; ● USG; ● CD: drenagem, ATB EV, manter AM (se possível nas duas mamas), esvaziar; Baixo ganho ponderal: ● Não há leite fraco! ● Perda de peso fisiológica (até 10%) - esse peso é recuperado entre o 10-14ª ddv; ● Examinar RN; ● Avaliar a frequência de diurese (normal de 6-7x por dia), evacuação (1x por mamada); ● Avaliar técnica AM; ● CD: normalmente orientar técnica, manter AM e retorno precoce; 1ª tri: 25-30 g/dia ou 700 g/mês 2º tri: 20 g/dia ou 600 g/mês 3º tri: 15 g/dia ou 500 g/mês 4º tri: 12 g/dia ou 400 g/mês A criança dobra o peso aos 5 meses, triplica com1 ano e quadruplica aos 2 anos de idade. Con����n�i��ções a� AM Ab�o��t�� Mãe: ● Infectada por HIV ou HTLV; ● Em uso de medicamentos (QTX, imunossupressor, fenobarbital, lítio); Bebê: ● Galactosemia; fenilcetonúria; intolerância à glicose ou a qualquer componente do leite; malformações fetais de orofaringe, esôfago e traqueia, cardiopatia e/ou pneumonia grave, hiperbilirrubinemia grave e entrega Ped����i� Pu�r��u�t��� de RN para adoção; alterações da consciência da criança de qualquer natureza; malformações orofaciais não compatíveis com alimentação oral. ● Galactosemia: erro inato do metabolismo (doença metabólica hereditária autossômica recessiva) caracterizada pela deficiência ou ausência de uma das 3 principais enzimas envolvidas no metabolismo da galactose: Galactoquina, Galactose 1-fosfato uridil transferase (GALT) e Galactose 4-epimerase uridina difosfato (GALE). ○ Sintomas iniciais: vômitos icterícia, letargia, alterações renais e crescimento inadequado; ● Fenilcetonúria: é uma doença genética autossômica recessiva caracterizada pela deficiência ou ausência de atividade da enzima fenilalanina hidroxilase, o que impede a hidroxilação da fenilalanina em tirosina. O aumento da fenilalanina no sangue leva a alterações do SNC, causando retardo mental irreversível. ○ TTO: dieta restrita de fenilalanina + uso de substituto proteico para complementação das necessidades diárias de proteína; ○ Fenilalanina = aminoácido essencial, de modo que a dieta deve conter uma quantidade adequada dele, possibilitando a manutenção dos seus níveis sanguíneos em limites seguros e o crescimento e o desenvolvimento dos indivíduos dentro dos parâmetros da normalidade. ○ TTO tradicional recomenda suspender LM para melhor controle dos níveis sanguíneos de fenilalanina, porém estudos recentes sugerem usar LM como fonte deste aminoácido; Sit��ções es����a�s Mãe: ● Tuberculose bacilífera: ○ Manter AM após o início do tto materno; ○ Orientar mãe quanto às medidas de higiene (uso de máscara cirúrgica, ambiente arejado) até que encontre-se abacilífera (normalmente 2 semanas após o início do TTO); ○ Mastite tuberculosa contraindica LM! ○ Quanto ao RN, administrar isoniazida profilática, dose de 10 mg/Kg/dia, até 0 3-4ª mês de vida, quanto o teste tuberculínico será realizado. Teste tuberculínico na criança! Se positivo, iniciar investigação de TB pulmonar e extrapulmonar. Caso não sejam identificadas alterações sugestivas, a isoniazida deve ser mantida junto por mais 3 meses para tto de infecção latente de tuberculose (ILTB) + acompanhamento mensal. Se negativo, suspender medicação e administrar imediatamente a vacina BCG. ● Influenza, COVID e outras sd. gripais: se puérpera sintomática ou teve contato domiciliar com pessoa com sd gripal nos últimos 14 dias; Ped����i� Pu�r��u�t��� ○ Manter AM com medidas de higiene (uso de máscara cirúrgica e lavagem de mão antes e após a mamada); ○ Manter distância de 2 metros entre o leito da mãe e o berço do bebê; ○ Não é uma contraindicação para AM, mas contraindica doação de leite! A Resolução 171 do MS, Setembro de 2006, diz que nenhuma mãe com Sd. gripal ou contato domiciliar de casos nos últimos 14 dias deve doar seu leite. No trabalho de parto! O clampeamento oportuno do cordão umbilical deve ser mantido, o contato pele a pele deve ser suspenso e a amamentação deve ser adiada para momento em que os cuidados de higiene e as medidas de prevenção de contaminação do RN, como limpeza da parturiente (banho no leito), troca de máscara, touca, camisola e lençóis. ● CMV + e RN < 30 sem ou < 1500g ○ Pode haver uma reativação do CMV nas glândulas mamárias; ○ O bebê não pode receber leite humano cru; ○ Amamentar com leite pasteurizado! ● Suspender AM temporariamente: ○ Herpes ativa na mama afetada - pode continuar amamentando caso mãe; ○ Hepatite C com fissura sangrante (hepatite em si não contraindica AM); ○ Mãe amamentando bebê < 6m e recebe a vacina de febre amarela - suspender AM por 10 dias; ○ Mãe com manifestação de varicela 5d antes do parto e 2d após o parto; ○ Mãe com coqueluche: suspender AM pelos 5d de TTO; ○ Mãe com sarampo: suspender AM por 4 dias; ● Manter: ○ Hepatites; ○ Arboviroses; ○ Caxumba; ○ Tabagismo; ○ Outras substâncias psicoativas (respeitar tempo de suspensão do AM após uso). Hepatites! Logo após o nascimento, a criança fde mãe sabidamente infectada pelo HBV deve receber imunoglobulina humana específica anti-hepatite B e a primeira dose da vacina contra hepatite B em até 24h pós-parto. Independente disto, a AM é totalmente indicada para filhos de mãe com hepatite B sem que seja necessária a realização de imunoglobulina ou vacinação antes! Des���� É uma fase do desenvolvimento neuropsicomotor do bebê! ● Desmame natural: entre 2-4 anos e a mãe tem participação ativa; ● Desmame guiado ou conduzido: guiado pela mãe. AM deixa de ser livre demanda, elimina mamadas noturnas. Adiamento e encurtamento de mamadas, distração. ● Desmame abrupto: deve ser evitado, pois pode trazer consequências psicológicas para a mãe e para o bebê. Ped����i� Pu�r��u�t��� Há indicativos de que a criança está pronta para o desmame, sendo eles: ● Criança > 1 ano; ● Menos interesse nas mamadas; ● Aceita bem outros alimentos; ● Segura na relação com a mãe; ● Aceita outras formas de consolo; ● Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais; ● Dorme sem mamar no peito; ● Pouca ansiedade quando encorajada a não mamar; ● Prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe em vez de mamar. Ale����en�� ma���n� du���t� a ge���ção É possível a manutenção da AM durante a gestação, processo esse denominado lactogestação, e também a amamentação contínua de duas crianças de idades diferentes, denominada amamentação em tandem, desde que a mãe deseje ou que não haja nenhum risco obstétrico (o aleitamento estimula a ocitocina, que está associada a contrações uterinas). Além disso, não há prejuízo na qualidade ou na quantidade de LM disponível ao RN, pois ocorre um ajuste fisiológico na composição do leite materno. Ali���t�ção Com���m���ar O início recomendado é aos 6 meses, mantendo AM até pelo menos 2 anos. A complementação deve ser feita por meio de frutas, papa (principal). ● 6 meses: fruta + 1 papa principal/dia; ● 7-8m: fruta + 2 papas/dias. A papa principal precisa ter 1 alimento de cada grupo. Adicionar óleo vegetal no preparo ou no prato! 1. Cereal/tubérculo (arroz, batata, macarrão); 2. Leguminosa (feijão, lentilha); 3. Proteína animal (carne, ovo, peixe); 4. Hortaliça (legumes e/ou verduras). Outras orientações gerais: ● Ofertar água; ● Não adicionar sal até 1 ano: ○ MS: o mínimo; ○ SBP: não ofertar! ● Não ofertar açúcar e mel até 2 anos; ● Alimentos potencialmente alergênicos (peixe, ovo, kiwi): desde o início da IA, dos primeiros 6 meses - lembrar da janela imunológica e que se o bebê for exposto a esses alimentos mais cedo, têm menos chance de desenvolver alergia alimentar; ● Evitar sucos, mas oferecer frutas; ● Alimentos separados no prato; ● Consistência: ○ Amassado (garfo) e oferecer cada alimento do prato ○ > 1 ano - comida da família Primeiros Mil Dias É o período da gestação + primeiros 2 anos de vida e apresenta uma janela de oportunidades para criar um futuro mais saudável. ● AM exclusivo até o 6º mês e alimentação complementar adequada; ● Melhora estatura final, redução de doenças crônico degenerativas (DM, obesidade, HAS), DNPM adequado. Ale����en�� Mat���� na� Le�s Le� 10.421/2002 A lei federal nº 10.421, de 15 de abril de 2002, alterou o artigo mº 392 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para constar o seguinte: Ped����i� Pu�r��u�t��� - “Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo do emprego e do salário.” Le� 12.265/2006 A lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006, regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças da primeira infância e também de produtos da puericultura, com o objetivo de contribuir para a nutrição adequada dos lactentese crianças. Desse modo, essa lei regula as práticas abusivas de propaganda e marketing das indústrias de alimentos, mamadeiras, bicos e chupetas, regularizando promoção comercial e do uso apropriado de alimentos, assim como faz o incentivo ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida e da proteção e incentivo à continuidade do aleitamento materno até pelo menos os 2 anos de idade após a introdução de novos alimentos a dieta. Le� 11.770/2008 A lei federal nº 11.770, de 9 de setembro de 2008, prorroga a licença maternidade por mais 60 dias (total de 180 dias) para Empresas Cidadãs. “Art. 1º É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinada a prorrogar: I. Por 60 dias a duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII no caput do art. 7º da Constituição Federal; (incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016) II. Por 15 dias a duração da licença paternidade.” Portaria 1.153/2014 Alterou os critérios de habilitação na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) e definiu os incrementos financeiros aos valores dos procedimentos realizados nos estabelecimentos de saúde habilitados. Para serem habilitados na IHAC o estabelecimentos devem cumprir os “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno” propostos pelas OMS, cumprir a Lei nº 11.265/2006 e a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância, garantir permanência da mãe ou do pai junto ao recém-nascido 24/7 e livre acesso a ambos, e cumprir o critério global do Cuidado Amigo da Mulher. Le� 1.654/19 O projeto de lei 1.654/19 foi aprovado em 2021 pela Comissão dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, determinando que o aleitamento materno é direito das mães e das crianças, exercido livremente em espaços públicos e privados de uso coletivo, sendo vedado qualquer tipo de constrangimento, repressão ou restrição ao seu exercício. O impedimento ao livre exercício desse direito sujeitará ao responsável pelo espaço ao pagamento de multa de R$ 3-20 mil, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.