Buscar

Urgência e Emergência - Rede de Urgência e Emergência

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Rede de Urgência e Emergência (RUE), ou Rede de Atenção às Urgências (RAU), e 
Classificação de Risco ..................................................................................4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Introdução às Redes de Atenção (Conceito, Objetivo e Redes Prioritárias) .......5
2.1. Redes de Atenção às Urgências (RAU) .....................................................7
2.2. Epidemiologia dos Atendimentos das Emergências ....................................8
2.3. Organização do Serviço de Urgência na Rede de Atenção à Saúde ..............9
2.4. Finalidade da Rede de Atenção às Urgências (RAU) .................................12
2.5. Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências (RAU) ..................................14
2.6. Componentes da Rede de Urgência .......................................................19
3. Classificação de Risco ............................................................................41
3.1. Processo de Classificação ....................................................................46
3.2. Protocolo de Manchester .....................................................................54
Resumo ...................................................................................................60
Questões Comentadas em Aula ..................................................................69
Gabarito ..................................................................................................82
Referências Bibliográficas ..........................................................................83
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (RUE), OU REDE DE 
ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS (RAU), E 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
1. Introdução
Olá, amigo(a) concurseiro(a)! Nesta aula, abordaremos os aspectos mais im-
portantes da Rede de Urgência e Emergência (RUE) e a Classificação de Risco.
Para análise da RUE, que pode também ser chamada de Rede de Atenção às 
Urgências (RAU), analisaremos os principais aspectos da legislação pertinente, que 
são as seguintes portarias do Ministério da Saúde:
•	 Portaria GM/MS n. 4.279/2010 – estabelece diretrizes para a organização da 
Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);
•	 Portaria n. 1.600/2011 – reformula a Política Nacional de Atenção às Urgên-
cias e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS;
•	 Portaria n. 342, de 4 de março de 2013 – redefine as diretrizes para implanta-
ção do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformi-
dade com a Política Nacional de Atenção às Urgências e dispõe sobre incentivo 
financeiro de investimento para novas UPAs 24h (UPA Nova), UPA 24h am-
pliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal.
Acolhimento com a classificação de risco faz parte da base da assistência em 
rede e será abordada com base nos Manuais do Ministério da Saúde (MS) – acolhi-
mento e classificação de risco nos serviços de urgência e emergência e o protocolo 
de acolhimento com classificação de risco. Além disso, vamos traçar as principais 
diferenças do Protocolo de Manchester, muito utilizado no Brasil.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
2. Introdução às Redes de Atenção (Conceito, Objetivo e 
Redes Prioritárias)
A ideia de organização da atenção em saúde por rede de atenção foi instituída 
com a Portaria do Ministério da Saúde n. 4.279/2010. A rede liga as unidades de 
saúde (pontos de atenção) para que o indivíduo tenha uma atenção à saúde INTE-
GRAL (em todos os níveis de atenção) e resolutiva.
Os objetivos de criar essas redes são reduzir a fragmentação das ações de saú-
de e aumentar a comunicação em todos os níveis de atenção (primária, secundária 
e terciária).
A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e 
serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que, integradas por 
meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a inte-
gralidade do cuidado (Portaria n. 4.279/2010).
Quero chamar sua atenção para alguns termos desse conceito:
•	 diferentes densidades tecnológicas – inclui a atenção à saúde desde a aten-
ção básica até os exames e cirurgias mais complexas;
•	 integralidade do cuidado – atenção ao indivíduo em todas as áreas (biopsicos-
social) e em todos os níveis de atenção.
DICA:
O objetivo das redes de atenção é o atendimento
INTEGRADO.
A rede se organiza com a comunicação e a interação dos pontos de aten-
ção. Mas o que são os pontos de atenção? Vamos aprender com a Portaria n. 
4.279/2010.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Os pontos de atenção à saúde são entendidos como espaços em que se ofer-
tam determinados serviços de saúde, por meio de uma produção singular.
São exemplos de pontos de atenção à saúde: os domicílios, as unidades básicas 
de saúde, as unidades ambulatoriais especializadas, os serviços de hemoterapia e 
hematologia, os centros de apoio psicossocial, as residências terapêuticas, entre 
outros.
Os hospitais podem abrigar distintos pontos de atenção à saúde: o ambulatório de 
pronto atendimento, a unidade de cirurgia ambulatorial, o centro cirúrgico, a mater-
nidade, a unidade de terapia intensiva, a unidade de hospital/dia, entre outros.
Segundo o site do MS, as redes prioritárias são:
•	 rede cegonha – cuida da saúde da mulher e da criança de 0 a 24 meses;
•	 rede de atençãopsicossocial – foca a saúde mental e a assistência a usuário 
de drogas e álcool;
•	 rede de doenças crônicas – atenção aos pacientes com diagnóstico de hiper-
tensão, diabetes, doenças respiratórias e câncer;
•	 rede de pessoas com deficiência – ampliar o acesso e qualificar atendimento 
às pessoas com deficiência no SUS, com foco na organização de rede e na 
atenção integral à saúde, que contemple as áreas de deficiência auditiva, fí-
sica, visual, intelectual e ostomias;
•	 rede de urgência e emergência – que será melhor detalhada nessa aula.
Dessa forma, as redes de atenção são estratégias fundamentais para a 
consolidação do SUS de modo a promover e a assegurar a universalidade e a 
integralidade da atenção, a equidade do acesso, além da transparência na alocação 
de recursos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
2.1. Redes de Atenção às Urgências (RAU)
Segundo o MS, a organização da Rede de Atenção às Urgência (RAU) tem a finali-
dade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo 
de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situ-
ação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e opor-
tuna, buscando sempre o acolhimento com classificação de risco e resolutividade.
São componentes e interfaces da Rede de Atenção às Urgências e Emergências:
•	 promoção e prevenção;
•	 atenção primária: unidades básicas de saúde;
•	 UPA e outros serviços com funcionamento 24h;
•	 SAMU 192;
•	 portas hospitalares de atenção às urgências – SOS Emergências;
•	 enfermarias de retaguarda e unidades de cuidados intensivos;
•	 inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias: AVC, IAM, traumas;
•	 atenção domiciliar – melhor em casa.
A implementação da RUE funciona de forma pactuada entre as três esferas de 
gestão (união, estado e municípios). Permite uma melhor organização da assistên-
cia, articula os diversos pontos de atenção e define os fluxos e referências adequa-
dos, buscando transformar o atual modelo de atenção hegemônico, fragmentado e 
desarticulado, além do dimensionado pautado na oferta de serviços.
Em julho de 2011, o Ministério da Saúde publicou a Portaria n. 1.600, reformu-
lando a Política Nacional de Atenção às Urgências, de 2003, e instituindo a Rede de 
Atenção às Urgências e Emergências no SUS.
Obs.: � Portaria n. 1600/2003 – institui a Rede de Atenção às Urgências e Emergên-
cias no SUS.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
2.2. Epidemiologia dos Atendimentos das Emergências
Para organizar uma rede que atenda aos principais problemas de saúde dos 
usuários na área de urgência e emergência de forma resolutiva, é necessário 
considerar o perfil epidemiológico e demográfico brasileiro, no qual se eviden-
cia, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde 
(SVS/MS), uma alta morbimortalidade. Esta relaciona-se às violências e aos 
acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos e, acima dessa faixa, 
uma alta morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circu-
latório, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular 
cerebral (AVC).
Principais problemas de saúde na área de urgências:
•	 violências;
•	 acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos;
•	 doenças do aparelho circulatório IAM e AVC.
Vamos conhecer as principais causas de morte da população brasileira por faixa 
etária por meio da imagem do manual do Ministério da Saúde “Rede de Urgência e 
Emergência”.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
•	 DAC: doenças do aparelho circulatório;
•	 DAR: doenças do aparelho respiratório;
•	 DIP: doenças infecciosas e parasitárias.
Como mencionado, entre as principais causas de óbito e internações em nossa 
população, estão as doenças do aparelho circulatório (DAC), os acidentes e as di-
versas formas de violência, além das neoplasias.
2.3. Organização do Serviço de Urgência na Rede de Atenção 
à Saúde
Em 2000, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe critérios para o dese-
nho das redes de atenção à saúde, sob a denominação de “integração do siste-
ma”, que significa a interação entre os pontos de atenção e destes com os gestores.
Veja a ilustração seguinte dos pontos de atenção da RUE:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Fonte: MS. Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/48928/
Segundo o MS, as três funções das redes de atenção devem ser:
•	 resolução;
•	 coordenação;
•	 responsabilização.
A função de resolução consiste em solucionar a maioria dos problemas de saú-
de. A função de coordenação consiste em organizar os fluxos e contrafluxos das 
pessoas e coisas pelos diversos pontos de atenção à saúde na rede. E a função de 
responsabilização consiste em se corresponsabilizar pela saúde dos usuários em 
quaisquer pontos de atenção em que estejam sendo atendidos.
Na organização de redes de resposta às condições agudas, a atenção primá-
ria tem funções de resolução nos casos que lhe cabem (baixo risco) e de 
responsabilização, mas a função de coordenação passa a ser de outra es-
trutura (no caso, o complexo regulador).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://slideplayer.com.br/slide/48928/
11 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
UBS  resolução dos casos de baixo risco, mas um ponto de atenção.
Regulação  coordenação.
Nas outras redes, o ponto de coordenação da rede de atenção à saúde é a Uni-
dade Básica de Saúde (UBS), na qual deve ser realizado o primeiro atendimento 
ao cidadão.
Observe como isso está descrito na Portaria 4279/2010: “A Atenção Primária 
à Saúde é o centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e tem 
um papel-chave na sua estruturação como ordenadora da RAS e coordenadora do 
cuidado”.
A diferença entre RAS baseada na APS e rede de urgência e emergência está no 
papel da APS. Na rede de atenção às condições crônicas, ela funciona como centro 
de comunicação; mas, na rede de atenção às urgências e emergências, ela éum dos pontos de atenção, sem cumprir o papel de coordenação dos fluxos 
e contrafluxos dessa rede.
Observe que o atendimento de referência e contrarreferência que, antes era em 
uma pirâmide, hoje é trabalhado em rede (várias ligações) aumentando a integra-
lidade da atenção e a relação com os pontos de atenção, conforme analisamos na 
imagem a seguir:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Fonte: MS. Disponível em: http://redehumanizasus.net/89795-redes-poliarquicas-de-
-atencao-a-saude/
Quando falamos especificamente na rede de urgência e emergência, a central de 
regulação participará ativamente, mas a unidade básica também está inserida nes-
se contexto como mais um ponto de atenção.
2.4. Finalidade da Rede de Atenção às Urgências (RAU)
O artigo 3º da Portaria n. 1.600, de 2011, mostra-nos que a finalidade da RAU 
é articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar 
e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/
emergência, de forma ágil e oportuna.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://redehumanizasus.net/89795-redes-poliarquicas-de-atencao-a-saude/
http://redehumanizasus.net/89795-redes-poliarquicas-de-atencao-a-saude/
13 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Essa rede deve respeitar a densidade populacional e os critérios epidemiológicos.
Base do processo e dos fluxos assistenciais:
•	 I – o acolhimento com classificação de risco e resolutividade;
•	 II – prioridade – linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e trau-
matológica.
DICA:
PRIORIDADE da RUE – linhas de cuidados cardiovascu-
lar, cerebrovascular e traumatológica.
Veja como caiu na prova!
Questão 1 (IBFC/EBSERH/2016) A Rede de Atenção às Urgências prioriza as linhas 
de cuidados:
a) Da gestante e da puérpera
b) Cardiovascular e pediátrica
c) Pediátrica, Geriátrica e traumatológica
d) Das doenças crônicas
e) Cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica
Letra e.
Art. 3º [...]
§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascular, 
cerebrovascular e traumatológica.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Questão 2 (BIO RIO/SPDM/2015) No que se refere à Política Nacional de Atenção 
às Urgências regulada pela Portaria GM/MS n. 1.600/11, o § 4º do art. 3º trata das 
prioridades da Rede de Atenção às Urgências, nas linhas de cuidado:
a) cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica
b) pediátrica, psiquiátrica e geriátrica.
c) cardiovascular, endócrina e traumatológica.
d) cerebrovascular, obstétrica e violência.
e) cardiovascular, cardiopulmonar e traumatológica.
2.5. Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências (RAU)
As diretrizes estão descritas no artigo 2º da Portaria n. 1.600/2011 e são elas:
I – ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos ser-
viços de saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a classificação de risco 
e intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos;
II – garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às ur-
gências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as 
relacionadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes);
DICA
Estes são os princípios doutrinários do SUS (UEI):
universalidade;
equidade;
integralidade.
III – regionalização do atendimento às urgências com articulação das diversas redes 
de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde;
IV – humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo centrado no 
usuário e baseado nas suas necessidades de saúde;
V – garantia de implantação de modelo de atenção de caráter multiprofissional, com-
partilhado por trabalho em equipe, instituído por meio de práticas clínicas cuidadoras e 
baseado na gestão de linhas de cuidado;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
VI – articulação e integração dos diversos serviços e equipamentos de saúde, consti-
tuindo redes de saúde com conectividade entre os diferentes pontos de atenção;
VII – atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das redes de 
atenção a partir das necessidades de saúde dessas populações, seus riscos e vulnera-
bilidades específicas;
VIII – atuação profissional e gestora visando ao aprimoramento da qualidade da aten-
ção por meio do desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e que busquem a 
integralidade e a longitudinalidade do cuidado em saúde;
IX – monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços por meio de indicadores 
de desempenho que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção;
X – articulação interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo atuação 
solidária, responsável e compartilhada;
XI – participação e controle social dos usuários sobre os serviços;
XII – fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento às 
necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de 
situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas 
vítimas, a partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da adoção de pro-
tocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos;
XIII – regulação articulada entre todos os componentes da Rede de Atenção às Ur-
gências com garantia da equidade e integralidade do cuidado;
XIV – qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes de 
saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade 
e humanização.
DICA:
Para decorar!
Palavras-chave das diretrizes da RAU:
1. ampliação do acesso e classificação de risco;
2. universalidade, equidade e integralidade (que são os 
princípios doutrinários do SUS);
3. regionalizar o atendimento, o acesso aos serviços de 
saúde regulado;
4. centrado o usuário;
5. multiprofissional;
6. conectividade entre os pontos de atenção;
7. atuação territorial com particularidades das vulnera-
bilidades;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
8. integralidade e longitudinalidadedo cuidado;
9. avaliação de indicadores de desempenho;
10. ação compartilhada entre os gestores;
11. participação social;
12. projetos estratégicos para necessidades coletivas;
13. regulação articulada entre os pontos de atenção;
14. educação permanente.
Questão 3 (FCC/TRT-20/2016) Para implementação da Rede de Atenção às Ur-
gências e Emergências − RUE – de forma a articular e integrar todos os equipa-
mentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral 
aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de 
forma ágil e oportuna em todo o território nacional, deve-se considerar algumas 
diretrizes, dentre elas:
a) Triagem realizada por qualquer profissional da saúde, desde que devidamente 
qualificado.
b) Humanização da atenção, garantindo a efetivação de um modelo centrado nas 
práticas clínicas paliativas e baseado no grau de complexidade das necessidades 
da comunidade.
c) Regulação do acesso aos serviços de saúde.
d) Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos crônicos e em todos os pon-
tos de atenção.
e) Formação de relações verticalizadas, articulação e integração entre os pontos 
de atenção, tendo a atenção especializada como centro de comunicação principal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
17 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Letra c.
A nossa banca trocou algumas palavras-chave do artigo 2º da Portaria n. 1.600/2011. 
Vamos conferir os erros das demais alternativas.
a) Errado. Ocorre o acolhimento com classificação de risco realizada pelo en-
fermeiro ou médico.
b) Errado. Garantia de um modelo centrado no usuário, e não na prática clínica.
d) Errado. Ampliação do acesso aos casos agudos e não crônicos.
e) Errado. Formação de relações horizontais, articulação e integração entre os 
pontos de atenção, tendo a atenção básica como centro de comunicação.
Questão 4 (HU-UFRN/IADES/2014) Assinale a alternativa que apresenta as prin-
cipais diretrizes que norteiam a implementação das Redes de Urgências e Emer-
gências.
a) Classificação de risco, regionalização da saúde e atuação territorial, regulação 
do acesso aos serviços de saúde.
b) Pacto de Gestão e Plano Diretor de Regionalização.
c) Plano Diretor de Regionalização e organização do processo de trabalho por in-
termédio de equipes multidisciplinares.
d) Pacto de Gestão e articulação interfederativa.
Letra a.
São diretrizes da rede de urgência: classificação de risco, regionalização da saúde 
e atuação territorial, regulação do acesso aos serviços de saúde.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
18 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
As demais alternativas confundem com os instrumentos de gestão do SUS: pacto 
de gestão, plano diretor de regionalização.
Questão 5 (IADES/EBSERH/2014) Com base na Portaria n. 1.600/2011, assinale a 
alternativa que apresenta uma das diretrizes da Rede de Atenção às Urgências.
a) Restrição do acesso aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em 
todos os pontos de atenção, contemplando assim, finalmente, a classificação de 
risco e intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos.
b) Garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgên-
cias clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacio-
nadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes).
c) Municipalização do atendimento às urgências, com articulação das diversas re-
des de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde.
d) Humanização da atenção, garantindo efetivação de um modelo descentralizado 
com relação ao usuário e fundamentado nas necessidades de saúde dele.
e) Segmentação de determinados serviços, constituindo redes de saúde indepen-
dentes.
Letra b.
a) Errado. Ampliação da rede, e não restrição.
c) Errado. Não é a municipalização, e sim a regionalização.
d) Errado. Descentralização é um princípio do SUS com relação aos serviços de 
saúde, e não com relação ao usuário.
LEMBRE-SE: quando falar em usuário, é centralizado.
e) Errado. A rede não é segmentada, e sim articulada e integrada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Questão 6 (AOCP/2015) Constitui uma das diretrizes da Rede de Atenção às Ur-
gências, a ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos 
serviços de saúde em todos os pontos de atenção, com a intervenção adequada e 
necessária aos diferentes agravos, contemplando a
a) vulnerabilidade social.
b) população urbana.
c) classificação de risco
d) consulta médica.
e) atividade multiprofissional.
Letra c.
Art. 2º
I – ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos serviços de 
saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a classificação de risco e in-
tervenção adequada e necessária aos diferentes agravos.
§ 3º O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na aten-
ção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda Rede de 
Atenção às Urgências e devem ser requisitos de todos os pontos de atenção.
2.6. Componentes da Rede de Urgência
Esta parte da aula é muito cobrada nas provas. Foco total!
E aí, vamos conhecer os componentes da RAU?
Eles estão descritos na Portaria no artigo 4º da Portaria n. 1.600/2011:
Art. 4º A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes componentes:
I – Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
II – Atenção Básica em Saúde;
III – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais 
de Regulação Médica das Urgências;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
IV – Sala de Estabilização;
V – Força Nacional de Saúde do SUS;
VI – Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de 
urgência 24 horas;
VII – Hospitalar; e
VIII – Atenção Domiciliar.
Segue a imagem ilustrativa dos Componentes da RUE e suas interfaces
Fonte: SAS/MS 2011
Vamos detalhar esses componentes.
1 – Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde  descrito no artigo 5º da 
Portaria n. 1.600/2011, esse componente tem por objetivo estimular e fomen-
tar o desenvolvimento de ações de saúde e educação permanente volta-
das para a vigilância e a prevenção das violências e acidentes, das lesões 
e mortes no trânsito e das doenças crônicas não transmissíveis, além de 
ações intersetoriais, de participação e mobilização da sociedade visando à promo-
ção da saúde, prevenção de agravos e vigilância à saúde.
O conteúdo destelivro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
DICA:
Promoção da saúde: educação permanente voltada para 
a vigilância e a prevenção das violências e dos acidentes.
2 – O Componente Atenção Básica em Saúde (ABS)  descrito no artigo 6º da 
mesma portaria, tem por objetivo a ampliação do acesso, fortalecimento do vín-
culo, responsabilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências, em am-
biente adequado, até a transferência/encaminhamento a outros pontos de atenção, 
quando necessário, com a implantação de acolhimento com avaliação de riscos e 
vulnerabilidades.
DICA:
ABS: ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo, 
responsabilização e o primeiro cuidado às urgências e 
emergências, em ambiente adequado, até a transfe-
rência a outros pontos de atenção.
3 – O Componente Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 
192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências têm como objetivo 
chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde 
(de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas, psiqui-
átricas, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à 
morte. Sendo assim, é necessário garantir atendimento e/ou transporte adequado 
para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS.
O Componente SAMU se refere a atendimento primário quando o pedido de 
socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento secundário quando a so-
licitação partir de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebi-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
do o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência 
apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior complexi-
dade para a continuidade do tratamento.
DICA:
SAMU 192 e Centrais de Regulação Médica das 
Urgências: chegar precocemente à vítima, garantir 
atendimento e transporte.
4 – O Componente Sala de Estabilização deverá ser ambiente para estabiliza-
ção de pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir a assistência 24 
horas, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros 
níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção à saúde pela 
central de regulação das urgências.
O Componente Sala de Estabilização não se caracteriza como novo serviço 
de saúde para assistência a toda demanda espontânea, mas, sim, para garantir a 
disponibilidade de atendimento para estabilização dos agravos críticos à saúde.
DICA:
Sala de Estabilização: estabilização de pacientes crí-
ticos, com condições de garantir a assistência 24 horas, 
vinculada e conectada aos outros níveis de atenção, 
para posterior encaminhamento à RAS pela regulação 
das urgências.
Questão 7 (FCC/TRE-PR/2012) A Portaria n. 1600/11 reformula a Política Nacio-
nal de Atenção às Urgências, institui a Rede de Atenção às Urgências e seus com-
ponentes, no Sistema Único de Saúde. Cabe ao componente Sala de Estabilização
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
a) garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, na es-
tabilização de pacientes críticos ou graves, e eventual encaminhamento à rede de 
atenção à saúde pela central de regulação das urgências.
b) realizar o atendimento domiciliar para estabilização em situações emergenciais de 
risco de populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso.
c) limitar o acesso, o fortalecimento do vínculo e a responsabilização, no primeiro 
cuidado, para estabilização das urgências e emergências.
d) realizar o atendimento precoce em via pública da vítima com agravo à saúde, 
garantindo o transporte adequado ao serviço de saúde para estabilização.
e) desenvolver atendimento integrado com diferentes nações em situações de es-
tabilização de catástrofes.
Letra a.
Art. 8º O Componente Sala de Estabilização deverá ser ambiente para estabilização de 
pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir a assistência 24 horas, vincu-
lado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros níveis de atenção, 
para posterior encaminhamento à rede de atenção à saúde pela central de regulação 
das urgências.
b) Errado. Esse componente é a atenção domiciliar.
c) Errado. Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos agudos e em todos 
os pontos de atenção é uma diretriz.
d) Errado. Refere-se ao SAMU.
e) Errado. Não tem correlação com nenhum componente.
Questão 8 (IBFC/EBSERH/2017) Sobre o componente Sala de Estabilização, re-
ferida na Política Nacional de Atenção às Urgências, assinale a alternativa correta.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
a) Tem por objetivo a ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo e responsa-
bilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências.
b) Tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo 
à sua saúde.
c) Deverá ser ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com 
condições de garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saú-
de, articulado e conectado aos outros níveis de atenção, para posterior encaminha-
mento à rede de atenção à saúde pela central de regulação das urgências.
d) Se caracteriza como novo serviço de saúde para assistência a toda demanda 
espontânea, e não somente para garantir a disponibilidade de atendimento para 
estabilização dos agravos críticos à saúde.
e) Objetiva aglutinar esforços para garantir a integralidade na assistência em situ-
ações de risco ou emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas 
e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na atenção, conside-
rando-se seus riscos.
Letra c.
�a) Errado. É uma diretriz da RUE.
�b) Errado. Atendimento precoce é responsabilidade do SAMU.
�d) Errado. Não é um novo serviço conforme visto na Portaria n. 1.600/2011:
Portaria n. 1.600/2011
O Componente Sala de Estabilização não se caracteriza como novo serviço de 
saúde para assistência a toda demanda espontânea, mas sim para garantir a 
disponibilidade de atendimento para estabilização dos agravos críticos à saúde.
e) Errado. Trata-se da Força Nacional do SUS.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratoresà responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
5 – O Componente Força Nacional de Saúde do SUS objetiva aglutinar esfor-
ços para garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou emergen-
ciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil 
acesso, pautando-se pela equidade na atenção, considerando-se seus riscos.
DICA:
Força Nacional de Saúde do SUS: situações de risco 
ou emergenciais para populações com vulnerabilidades 
específicas e/ou em regiões de difícil acesso.
6 – O Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o con-
junto de serviços de urgência 24 horas estão assim constituídos:
I – a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) é o estabelecimento de saúde 
de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde 
da Família e a Rede Hospitalar, devendo com estas compor uma rede organiza-
da de atenção às urgências;
II – as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de Serviços 
de Urgência 24 horas não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo 
e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados 
de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza 
cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação 
diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não de encami-
nhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.
DICA:
UPA 24h: complexidade intermediária entre as UBSs e 
hospitais. Prestar atendimento resolutivo e qualificado 
aos pacientes acometidos por quadros agudos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
7 – O Componente Hospitalar será constituído pelas portas hospitalares de 
urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados intensivos, pe-
los serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados 
prioritárias.
DICA:
Hospitalar: portas hospitalares de urgência, pelas en-
fermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados in-
tensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e 
de laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.
O Componente da Atenção Hospitalar (AH) na Rede de Atenção às Urgências e 
Emergências no âmbito do SUS foi instituído pela Portaria MS/GM n. 2.395, de 
11 de outubro de 2011.
O Componente da Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emer-
gências é constituído por:
•	 portas hospitalares de urgência e emergência;
•	 enfermaria de retaguarda clínica;
•	 unidades de cuidados prolongados e hospitais especializados em cuidados 
prolongados;
•	 leitos de terapia intensiva;
•	 organização das linhas de cuidado (LC) prioritárias: LC do infarto agudo do 
miocárdio (IAM); LC do acidente vascular cerebral (AVC); LC da traumatologia.
São objetivos da Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emer-
gências:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
I – organizar a atenção às urgências nos hospitais de modo que atendam à demanda 
espontânea e/ou referenciada e funcionem como retaguarda para os outros pontos de 
atenção às urgências de menor complexidade;
II – garantir retaguarda de atendimentos de média e alta complexidade, procedimentos 
diagnósticos e leitos clínicos, cirúrgicos, de cuidados prolongados e de terapia intensiva 
para a Rede de Atenção às Urgências;
III – garantir a atenção hospitalar nas linhas de cuidado prioritárias em articulação com 
os demais pontos de atenção.
A Portaria n. 2.395/2011 que organiza o Componente Hospitalar da Rede de 
Atenção às Urgências no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) mostra as por-
tas de entrada.
Portas de Entrada Hospitalares de Urgência
Vamos detalhar o componente hospitalar conhecendo as portas de entrada nes-
ses componentes.
Art. 5º Para efeito desta Portaria, são Portas de Entrada Hospitalares de Urgência os 
serviços instalados em uma unidade hospitalar para prestar atendimento ininterrupto ao 
conjunto de demandas espontâneas e referenciadas de urgências clínicas, pediátricas, 
cirúrgicas e/ou traumatológicas.
§ 1º Atendimento ininterrupto é aquele que funciona nas 24 (vinte e quatro) horas do 
dia e em todos os dias da semana.
§ 2º As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência, objeto desta Portaria, devem estar 
instaladas em unidades hospitalares estratégicas para a rede de atenção às urgências.
§ 3º As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência de atendimento exclusivo de obste-
trícia e psiquiatria não estão incluídas no conjunto de Portas de Entrada Hospitalares de 
Urgência previstas nesta Portaria.
Art. 6º São consideradas unidades hospitalares estratégicas para a Rede de Atenção às 
Urgências aquelas que se enquadrarem nos seguintes requisitos:
I – ser referência regional, realizando no mínimo 10% (dez por cento) dos atendimentos 
oriundos de outros Municípios, conforme registro no Sistema de Informação Hospitalar 
(SIH);
II – ter no mínimo 100 (cem) leitos cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos (SCNES);
III – estar habilitada em pelo menos uma das seguintes linhas de cuidado:
a) cardiovascular;
b) neurologia/neurocirurgia;
c) pediatria; e
d) traumato-ortopedia.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Leitos de Retaguarda
O Componente Hospitalar de Atenção às Urgências deverá garantir e organizar a 
retaguarda de leitos para a Rede de Atenção às Urgências, por meio da ampliação e 
qualificação de enfermarias clínicas de retaguarda, leitos de cuidados prolongados 
e leitos de terapia intensiva.
O número de novos leitos de retaguarda de enfermarias clínicas e terapia intensi-
va (UTI) será calculado de acordo com parâmetros de necessidade, por tipo de leito.
Os novos leitos de retaguarda poderão localizar-se nas unidades hospitalares 
estratégicas, definidas pelo art. 6º dessa Portaria, ou em outros hospitais de re-
taguarda localizados nas regiões de saúde em que estejam situadas as unidades 
hospitalares estratégicas.
O número de novos leitos de cuidados prolongados será calculado de acordo 
com parâmetros de necessidade definidos em ato específico.
Questão 9 (AOCP/UFMT/2014) De acordo com a Portaria n. 1.600/2011, que re-
formula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às 
Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS), o componente hospitalar será cons-
tituído por
a) unidades de Pronto Atendimento 24 horas, enfermarias de retaguarda, leitos de 
cuidados semi-intensivos, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnóstico por 
imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.
b) unidades de Pronto Atendimento24 horas, enfermarias de retaguarda, leitos de 
cuidados intermediários, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnóstico por 
imagem e pelos laboratórios.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
29 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
c) enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnósti-
co por imagem e de laboratório e pelos Centros Cirúrgicos.
d) portas hospitalares de urgência, enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados 
intensivos, serviços de diagnóstico por imagem e pelos laboratórios.
e) portas hospitalares de urgência, enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados 
intensivos, serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de 
cuidados prioritárias.
Letra e.
A organização do componente hospitalar dar-se-á por meio da ampliação e qualifi-
cação das portas de entrada hospitalares de urgência, das enfermarias clínicas de 
retaguarda, dos leitos de cuidados prolongados e dos leitos de terapia intensiva. 
Além disso, pela reorganização das linhas de cuidados prioritárias de traumato-
logia, cardiovascular e cerebrovascular, de acordo com os critérios estabelecidos 
nesta Portaria.
8 – O Componente Atenção Domiciliar é compreendido como o conjunto de 
ações integradas e articuladas de promoção à saúde, prevenção e tratamento de 
doenças e reabilitação, que ocorrem no domicílio, constituindo-se nova moda-
lidade de atenção à saúde que acontece no território, e reorganiza o processo de 
trabalho das equipes, que realizam o cuidado domiciliar na atenção primária, am-
bulatorial e hospitalar.
DICA
Atenção Domiciliar: promoção à saúde, prevenção e 
tratamento de doenças e reabilitação, que ocorrem no 
domicílio, constituindo-se nova modalidade de atenção 
à saúde.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Esse componente hoje é regulado pela Portaria n. 825/2016 e será detalhado 
em outra aula no nosso curso do Gran Cursos Online.
Questão 10 (AOCP/2015) É um dos componentes da Rede de Atenção às Ur-
gências e tem como objetivo chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido 
um agravo à sua saúde que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à mor-
te, sendo necessário, garantir atendimento e/ou transporte adequado para um 
serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS. O enunciado 
refere-se
a) à sala de estabilização.
b) à unidade de pronto atendimento.
c) ao serviço móvel de urgência.
d) à atenção hospitalar.
e) à atenção em traumatologia.
Letra c.
A definição acima refere-se ao SAMU – Serviço Móvel de Urgência.
Questão 11 (IF-RJ/2017) São componentes da Rede de Atenção às Urgências do 
Sistema Único de Saúde, descritos na Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 2011, 
EXCETO:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
a) Unidades de Pronto Atendimento e Hospital.
b) Saúde suplementar e Centrais de Regulação Médica.
c) Sala de Estabilização e Força Nacional de Saúde do SUS.
d) Atenção Domiciliar e Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde.
e) Atenção Básica em Saúde e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Letra b.
A saúde suplementar não é componente da rede de urgência.
Questão 12 (IADES/EBSERH/UFRN/2014) Assinale a alternativa que apresenta 
os objetivos da Atenção Hospitalar das Redes de Atenção as Urgências e Emergên-
cias (RUE).
a) Garantir atenção hospitalar nas linhas de cuidado prioritárias em articulação 
com os demais pontos de atenção.
b) Padronizar o visual da unidade.
c) Manter a atenção básica.
d) Sistematizar, ampliar e consolidar o atendimento pré-hospitalar de forma a re-
duzir a mortalidade dos eventos violentos.
Letra a.
A rede de urgência e emergência prioriza linhas de cuidados e articula os pontos de 
atenção, ou seja, entre as unidades que compõe a rede, as unidades básicas, UPAS, 
SAMU, hospital e outros.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
b) Errado. O visual da unidade não é a prioridade.
c) Errado. Apesar de a unidade básica ser a organizadora da rede, ela não é ex-
clusiva, deve agir junto com os outros níveis de atenção.
d) Errado. Corresponde à atuação do SAMU, e não da rede de urgência como 
um todo.
Questão 13 (AOCP/EBSERH/2014) A UPA 24h é entendida como
a) unidade hospitalar para internamento de quadros agudos ou agudizados e tam-
bém atendimento inicial à vítima de trauma.
b) alto nível de complexidade hospitalar, disponibilizando leitos de terapia intensiva.
c) unidade de baixa complexidade, para atendimento de clientes com quadro 
clínico estável.
d) porta de entrada prioritária na rede de atenção em saúde no SUS.
e) o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades 
Básicas de Saúde e a Rede Hospitalar.
Letra e.
A alternativa “e” mostra a UPA como unidade intermediária entre a UBS e o hospital.
Vamos lembrar as regras da UPA:
•	 funciona 24h;
•	 paciente não fica internado;
•	 equipe multiprofissional de acordo com seu porte.
a) Errado. Na UPA não há internação.
b) Errado. Não é baixa, nem alta complexidade. É complexidade intermediária.
c) Errado. Vide comentário da letra “c”.
d) Errado. A porta de entrada prioritária é a UBS.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
A UPA foi instituída e detalhada na Portaria n. 342 de 2013 que classifica em 
portes. Vamos revisar os principais aspectos dessa Portaria.
Art. 4º A UPA 24h será implantada em locais ou unidades estratégicas para a configu-
ração da rede de atenção às urgências, em conformidade com a lógica de acolhimento 
e de classificação de risco, observadas as seguintes diretrizes:
I – funcionar de modo ininterrupto nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em 
todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos facultativos; e
II – possuir equipe multiprofissional interdisciplinar compatível com seu porte.
Acompanhe comigo as competências da UPA:
Art. 7º A UPA 24h terá as seguintes competências na Rede de urgência 
e emergência (RUE):
I – acolher os usuários e seus familiares sempre que buscarem atendimentona UPA 24h;
II – articular-se com a Atenção Básica à Saúde, SAMU 192, unidades 
hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros 
serviços de atenção à saúde, por meio de fluxos lógicos e efetivos de referência 
e contrarreferência, ordenados pelas Centrais de Regulação Médica de Urgências e 
complexos reguladores instalados na região;
III – prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos 
por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar primeiro aten-
dimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pa-
cientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, de modo a definir, em 
todos os casos, a necessidade ou não de encaminhamento a serviços hospitalares 
de maior complexidade;
IV – fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Rede de Atenção 
Básica à Saúde;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
V – funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo 
SAMU 192;
VI – realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos ca-
sos de menor gravidade;
VII – realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem ade-
quados aos casos demandados à unidade;
VIII – prestar apoio diagnóstico e terapêutico ininterrupto nas 24 (vinte 
e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos 
facultativos;
IX – manter pacientes em observação, por período de até 24 horas, para 
elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;
X – encaminhar para internação em serviços hospitalares, por meio das 
centrais reguladoras, os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 
horas de observação;
XI – prover atendimento e/ou referenciamento adequado a um serviço de saúde 
hierarquizado, regulado e integrado à RUE a partir da complexidade clínica, cirúrgi-
ca e traumática do usuário;
XII – contra referenciar para os demais serviços de atenção integrantes da RUE, 
proporcionando continuidade ao tratamento com impacto positivo no quadro de 
saúde individual e coletivo; e
XIII – solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192 sempre que a gravidade ou 
complexidade dos casos ultrapassarem a capacidade instalada da unidade.
Esta portaria possui um anexo que mostra uma tabela com os portes das UPAs.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Portes das UPAs
PORTE
POPULAÇÃO 
DA ÁREA DE 
ABRANGÊN-
CIA DA UPA
ÁREA FÍSICA 
MINÍMA
NÚMERO DE
ATENDIMEN-
TOS MÉDI-
COS EM 
24 HORAS
NÚMERO 
MÍNIMO DE 
MÉDICOS 
DAS 7H 
ÀS 19H
NÚMERO 
MÍNIMO DE 
MÉDICOS 
DAS 19H ÀS 
7H
NÚMERO 
MÍNIMO DE 
LEITOS DE 
OBSERVA-
ÇÃO
PORTE I
50.000 a 
100.000 
habitantes
700 m²
Média de 150 
pacientes
2 médicos 2 médicos 7 leitos
PORTE II
100.001 a 
200.000 
habitantes
1.000 m²
Média de 250 
pacientes
4 médicos 2 médicos 11 leitos
PORTE III
200.001 a 
300.000 
habitantes
1.300 m²
Média de 350 
pacientes
6 médicos 3 médicos 15 leitos
Fonte: PORTARIA N. 342, DE 4 DE MARÇO DE 2013, disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/sau-
delegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html
Questão 14 (IBFC/2015) Nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas 
portes I, II e III, o número mínimo de médicos das 7hs às 19h, será, respectiva-
mente de:
a) 3, 4 e 5.
b) 2, 4 e 6.
c) 3, 5 e 8.
d) 3, 6 e 9.
e) 
Letra b.
Conforme verificado na tabela, 2, 4 e 6 médicos são necessários conforme o porte 
da UPA.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html
36 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Questão 15 (VUNESP/2012) As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) surgi-
ram como:
a) serviços que atendem prioritariamente grandes acidentados.
b) unidades intermediárias entre as unidades básicas de saúde e os hospitais.
c) alternativas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
d) referências exclusivas das unidades básicas de saúde.
e) referências para atendimento de acidentados do trabalho prioritariamente.
Letra b.
As UPAs 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades 
básicas de saúde e as portas de urgência hospitalares, que em conjunto com estas 
compõem uma rede organizada de Atenção às Urgências.
Alguns alunos apresentam dúvidas com relação às diferenças entre uma UPA 
e a Sala de Estabilização. Saiba que a Sala de Estabilização é uma estrutura mais 
simples e tem as seguintes características:
•	 população da região de cobertura – 50.000 habitantes;
•	 número de atendimentos médicos – por demanda;
•	 número de médico por plantão – 1 médico generalista habilitado em emergências.
Questão 16 (FCC/TRT 3/2015) A Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único 
de Saúde prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e trauma-
tológica e dentre os componentes que a constitui estão:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
37 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
a) Unidades de Terapia Intensiva e Unidades Básicas de Saúde.
b) Estatística em Saúde e Atenção Hospitalar.
c) Prevenção e Unidades Ambulatoriais.
d) Atenção Domiciliar e Sala de Estabilização.
e) Unidades de Pronto Atendimento (UPA 48 horas) e Salas de Triagem.
Letra d.
Verifique comigo na Portaria n. 1.600/2011 todos os componentes:
§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascular, 
cerebrovascular e traumatológica.
Art. 4º A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes componentes:
I – Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
II – Atenção Básica em Saúde;
III – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regu-
lação Médica das Urgências;
IV – Sala de Estabilização;
V – Força Nacional de Saúde do SUS;
VI – Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 
24 horas;
VII – Hospitalar; e
VIII – Atenção Domiciliar.
Questão 17 (IBFC/EBSERH/2016) A Rede de Atenção às Urgências, descrita na 
Portaria n. 1.600 de 7 de julho de 2011, é constituída por alguns componentes. 
O componente __________ objetiva aglutinar esforços para garantir a integrali-
dade na assistência em situações de risco ou emergenciais para populações com 
vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela 
equidade na atenção, considerando-se seus riscos. Assinale a alternativa que com-
pleta corretamente a lacuna.
O conteúdo deste livro eletrônicoé licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
38 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
a) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Re-
gulação Médica das Urgências
b) Atenção Básica em Saúde
c) Sala de Estabilização
d) Força Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)
e) Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 
24 horas
Letra d.
Trata-se do conceito da Força Nacional. É muito importante que você saiba diferen-
ciar os conceitos dos componentes.
Questão 18 (IBFC/EBSERH/2017) Sobre a Política Nacional de Atenção às Ur-
gências, analise as afirmativas seguintes e assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta de cima para baixo.
( ) � A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de articular 
e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o 
acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emer-
gência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
( ) � A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada, imediatamente, em 
todo território nacional, independente dos critérios epidemiológicos e de den-
sidade populacional.
( ) � O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na 
atenção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
39 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Rede de Atenção às Urgências e devem ser requisitos de todos os pontos de 
atenção.
( ) � A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascu-
lar, cerebrovascular e traumatológica.
A sequência correta é:
a) V, V, V, V
b) V, F, V, F
c) F, V, F, V
d) V, F, F, F
e) V, F, V, V
Letra b.
II – Errado. Depende da avaliação dos critérios epidemiológicos e de densidade 
populacional.
Art. 3.
§ 2º A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada, gradativamente, em todo 
território nacional, respeitando-se critérios epidemiológicos e de densidade populacional.
Questão 19 (AOCP/UFCG/EBSERH/2017) Sobre o conteúdo incluso na Portaria n. 
1.600/2011, que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a 
Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa 
correta.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
40 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
a) Prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, respiratória e traumatológica.
b) As Unidades de Pronto Atendimento devem prestar o primeiro atendimento em 
casos agudos e agudizados de natureza clínica e primeiro atendimento nos trau-
mas, excluindo-se casos de natureza cirúrgica.
c) O componente hospitalar é constituído exclusivamente por Pronto-Socorro e UTI.
d) Força Nacional do SUS, Unidades de Pronto atendimento e Atenção domiciliar 
integram a Rede de Atenção às Urgências.
e) Acolhimento com classificação de risco constituem uma das bases dos fluxos 
assistenciais apenas das UPAs, Pronto-Socorro e SAMU.
Letra d.
a) Errado. A rede de urgência prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, cere-
brovascular e traumatológica.
b) Errado. O primeiro atendimento das UPAs inclui os casos de natureza cirúrgica, 
conforme vimos na Portaria n. 1.600/2011:
II – as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) e o conjunto de Serviços de Urgência 
24 Horas não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacien-
tes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro 
atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e 
realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade 
ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.
c) Errado. Observe a composição do componente hospitalar:
Art. 11. O Componente Hospitalar será constituído pelas Portas Hospitalares de 
Urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados intensivos, pe-
los serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados 
prioritárias.
e) Errado. O acolhimento é uma diretriz de todos os componentes da RAS.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
41 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Finalizamos o conteúdo da rede de atenção às urgências e seguiremos agora 
com o detalhamento da classificação de risco que constitui uma das bases da nos-
sa RAU.
3. Classificação de Risco
Já aprendemos que o atendimento à urgência e emergência deve adotar o acol-
himento com classificação de risco. Mas o que é a classificação de risco e como 
ela funciona? Vamos agora entender um pouco desse processo para qualificar a 
assistência a ser prestada.
Segundo o Ministério da Saúde, a classificação de risco é um processo dinâmi-
co de identificação dos usuários que necessitam de tratamento imediato, 
de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde e grau de sofrimento. O obje-
tivo do acolhimento com classificação de risco é a melhoria do atendimento.
É muito importante você associar o acolhimento à Política Nacional de Huma-
nização do Ministério da Saúde. É uma forma de melhorar a assistência com mais 
resolubilidade, garantindo que as necessidades serão atendidas.
Palavras-chave:
Os objetivos operacionais esperados são:
•	 determinar a prioridade;
•	 hierarquizar o atendimento conforme a gravidade, e não somente ordem de 
chegada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
42 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Lembre-se: a classificação de risco não é um instrumento de diagnóstico de doen-
ça. Seu objetivo é estabelecer uma prioridade clínica para o atendimento de urgên-
cia e emergência.
A forma como se classificam as queixas de urgência e emergência deve ser a 
mesma em todos os pontos da rede, pois somente dessa forma teremos uma lin-
guagem única na rede, inclusive a da equipe de saúde da Unidade Básica de Saúde 
– UBS.
O acolhimento na atenção básica é fundamental para fazer o atendimento inicial 
das queixas de urgência e emergência, mas também acompanhamento longitudinal 
(ao longo do tempo) a fim de solucionar as causas das demandas evitando agudi-
zação de quadrosclínicos.
Os resultados esperados com a implantação da classificação de risco com aco-
lhimento são:
•	 diminuir mortes evitáveis;
•	 extinguir a triagem por funcionário não qualificado;
•	 priorizar de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada;
•	 criar a obrigatoriedade de encaminhamento responsável, com garantia de 
acesso à rede;
•	 aumentar a eficácia do atendimento;
•	 reduzir o tempo de espera;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
43 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
•	 detectar casos que provavelmente se agravarão se o atendimento for pos-
tergado;
•	 diminuir a ansiedade do usuário, acompanhantes e funcionários;
•	 aumentar a satisfação dos profissionais e usuários, com melhoria das relações 
interpessoais;
•	 padronizar dados para estudo e planejamento de ações.
O acolhimento é realizado pelo enfermeiro ou pelo médico e funciona utilizando 
a classificação de risco com critérios de prioridade. Os usuários categorizados em 
situação de emergência ou em casos de muita urgência devem receber avaliação e 
tratamento simultâneos e imediatos.
A classificação de risco não pode ser feita pelo técnico de enfermagem.
Eles devem receber o primeiro atendimento no ponto de atenção no qual de-
rem entrada, sendo importante que a equipe de saúde da família esteja prepara-
da tecnicamente e com equipamentos adequados para prestar esse atendimento. 
Os usuários categorizados em situação pouco urgente ou não urgente devem rece-
ber avaliação e tratamento na própria UBS, pois a equipe de saúde da família é a 
competente para o tratamento desses casos.
Vamos agora detalhar a classificação de risco pelo Manual do Ministério da 
Saúde.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
44 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Fonte: http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/classificacao-de-risco-nos-servicos-de-
-urgencia-e-emergencia/
A Portaria n. 2.048/2002 do Ministério da Saúde propõe a implantação nas uni-
dades de atendimento de urgências, o acolhimento e a “triagem classificatória 
de risco”. De acordo com essa Portaria, esse processo deve ser realizado por pro-
fissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização 
de protocolos preestabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das 
queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento.
O Acolhimento com Classificação de Risco se mostra como um instrumento que 
organiza os processos de trabalho na tentativa de melhorar o SUS. Trata-se de um 
instrumento de humanização.
Questão 20 (CESGRANRIO/BB/2014) Como dispositivo técnico-assistencial e guia 
orientador para atenção e gestão nas urgências, o acolhimento inclui a(o)
a) Notificação Compulsória
b) Vigilância Epidemiológica
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/classificacao-de-risco-nos-servicos-de-urgencia-e-emergencia/
http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/classificacao-de-risco-nos-servicos-de-urgencia-e-emergencia/
45 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
c) Classificação de Risco
d) Chefia e Liderança
e) Apoio Institucional
Letra c.
Trata-se da classificação de risco.
A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emer-
gência, que visa a avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento 
prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde 
ou grau de sofrimento. Ou seja, trata-se da priorização do atendimento, após uma 
complexa avaliação do paciente, realizada por um profissional devidamente capa-
citado, do ponto de vista técnico e científico.
Missões do acolhimento com classificação de risco:
•	 ser instrumento capaz de acolher o cidadão e garantir um melhor acesso aos 
serviços de urgência/emergência;
•	 humanizar o atendimento;
•	 garantir um atendimento rápido e efetivo.
Não é um instrumento de diagnóstico de doença.
Hierarquiza conforme a gravidade do paciente.
Determina prioridade de atendimento.
Não pressupõe exclusão, e sim estratificação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
46 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
3.1. Processo de Classificação
O processo de classificação é a identificação dos pacientes que necessitam de 
intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de 
risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, usando um processo de escuta qua-
lificada e tomada de decisão baseada em protocolo e aliada à capacidade de julga-
mento crítico e experiência do enfermeiro.
•	 Usuário procura o serviço de urgência.
•	 É acolhido pelos funcionários da portaria/recepção ou estagiários e encami-
nhado para confecção da ficha de atendimento.
•	 Logo após, é encaminhado ao setor de Classificação de Risco, no qual é aco-
lhido pelo enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e da 
tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário.
Questão 21 (FAFIPA/2014) O Sistema de Classificação de Risco se enquadra no 
modelo de atenção
a) às Condições crônicas de saúde.
b) aos Eventos sentinela.
c) ao programa de imunização.
d) às Condições e aos eventos agudos.
Letra d.
A classificação de risco é a base do atendimento de urgências e emergências.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
47 de 87www.grancursosonline.com.br
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza
Critérios de Classificação
Segundo o MS, são considerados dados importantes na classificação de risco:
•	 apresentação usual da doença;
•	 sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da 
consciência, desorientação, tipo de dor etc.);
•	 situação – queixa principal;
•	 pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala 
de dor – escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de 
comunicação (droga, álcool, retardo mental etc.);
•	 reavaliar constantemente poderá mudar a classificação.
Avaliação do Paciente
A avaliação do paciente consiste na análise de dados coletados durante o aten-
dimento. Esses dados são:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada,

Outros materiais