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Direito Administrativo - Exercicios 05 - Atos Administrativos

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(CESPE/CEBRASPE) Os atos administrativos complexos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação à do outro, que pratica um ato dito principal.


(CESPE/CEBRASPE) Na delegação e na avocação de competência administrativa, é imprescindível a existência de vínculo formal de hierarquia entre os órgãos administrativos envolvidos.


(CESPE/CEBRASPE) A presunção de que os atos administrativos são editados em conformidade com o ordenamento jurídico é relativa, pois admite prova em contrário por parte do interessado.


(CESPE/CEBRASPE) São classificados simples os atos administrativos editados a partir da vontade de um único órgão público, seja ele singular, seja colegiado.


(CESPE/CEBRASPE) Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, exceto quando decorram de reexame de ofício.


(CESPE/CEBRASPE) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade de um ato administrativo vincula-se aos motivos indicados como seus fundamentos, de modo que, se inexistentes ou falsos os motivos, o ato torna-se nulo.


(CESPE/CEBRASPE) As certidões emitidas pela administração pública possuem fé pública, pois um dos atributos dos atos administrativos é a sua presunção de veracidade.


(CESPE/CEBRASPE) Em razão do exercício da sua prerrogativa de autotutela, a administração poderá revogar seus atos administrativos válidos, com efeitos ex tunc


(CESPE/CEBRASPE) São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram direito adquirido.

(CESPE/CEBRASPE) Comando ou posicionamento emitido oralmente por agente público, no exercício de função administrativa e manifestando sua vontade, não pode ser considerado ato administrativo.


(CESPE/CEBRASPE) A administração pública poderá revogar atos administrativos que possuam vício que os torne ilegais, ainda que o ato revogatório não tenha sido determinado pelo Poder Judiciário.


(CESPE/CEBRASPE) Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício de motivo de um ato administrativo.


(CESPE/CEBRASPE) Documento de entidade de direito privado cujo objetivo seja tornar pública decisão tomada pela entidade no exercício de delegação concedida por órgão da administração pública direta não caracteriza ato administrativo.


(CESPE/CEBRASPE) Para anular ato administrativo que tenha impacto em direito individual, a administração tem de observar o devido processo legal.

(CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo constitui ato jurídico perfeito e, por essa razão, o seu questionamento judicial é vedado.

(CESPE/CEBRASPE) A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal, simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.


(CESPE/CEBRASPE) A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a revogação funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.


(CESPE/CEBRASPE) A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos estabelecidos para a sua execução.

(CESPE/CEBRASPE) Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem efeitos prospectivos.

(CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e previstos em lei é denominado ato discricionário.


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Questões resolvidas

(CESPE/CEBRASPE) Os atos administrativos complexos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação à do outro, que pratica um ato dito principal.


(CESPE/CEBRASPE) Na delegação e na avocação de competência administrativa, é imprescindível a existência de vínculo formal de hierarquia entre os órgãos administrativos envolvidos.


(CESPE/CEBRASPE) A presunção de que os atos administrativos são editados em conformidade com o ordenamento jurídico é relativa, pois admite prova em contrário por parte do interessado.


(CESPE/CEBRASPE) São classificados simples os atos administrativos editados a partir da vontade de um único órgão público, seja ele singular, seja colegiado.


(CESPE/CEBRASPE) Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, exceto quando decorram de reexame de ofício.


(CESPE/CEBRASPE) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade de um ato administrativo vincula-se aos motivos indicados como seus fundamentos, de modo que, se inexistentes ou falsos os motivos, o ato torna-se nulo.


(CESPE/CEBRASPE) As certidões emitidas pela administração pública possuem fé pública, pois um dos atributos dos atos administrativos é a sua presunção de veracidade.


(CESPE/CEBRASPE) Em razão do exercício da sua prerrogativa de autotutela, a administração poderá revogar seus atos administrativos válidos, com efeitos ex tunc


(CESPE/CEBRASPE) São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram direito adquirido.

(CESPE/CEBRASPE) Comando ou posicionamento emitido oralmente por agente público, no exercício de função administrativa e manifestando sua vontade, não pode ser considerado ato administrativo.


(CESPE/CEBRASPE) A administração pública poderá revogar atos administrativos que possuam vício que os torne ilegais, ainda que o ato revogatório não tenha sido determinado pelo Poder Judiciário.


(CESPE/CEBRASPE) Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício de motivo de um ato administrativo.


(CESPE/CEBRASPE) Documento de entidade de direito privado cujo objetivo seja tornar pública decisão tomada pela entidade no exercício de delegação concedida por órgão da administração pública direta não caracteriza ato administrativo.


(CESPE/CEBRASPE) Para anular ato administrativo que tenha impacto em direito individual, a administração tem de observar o devido processo legal.

(CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo constitui ato jurídico perfeito e, por essa razão, o seu questionamento judicial é vedado.

(CESPE/CEBRASPE) A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal, simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.


(CESPE/CEBRASPE) A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a revogação funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.


(CESPE/CEBRASPE) A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos estabelecidos para a sua execução.

(CESPE/CEBRASPE) Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem efeitos prospectivos.

(CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e previstos em lei é denominado ato discricionário.


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DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
Esquadrão INSS 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
1) (CESPE/CEBRASPE) Manoel, chefe de 
determinada repartição pública, presenciou Caio, 
servidor público subordinado a ele, desviando 
dinheiro público. Ciente do fato, Manoel aplicou, 
de forma imediata, pena de demissão a Caio. 
Entretanto, este contestou a sanção, alegando que, 
como era servidor estável, apenas poderia perder 
o cargo mediante decisão judicial transitada em 
julgado. Alegou, ainda, que o ato administrativo 
que aplicou a pena possui vício de motivo e, 
portanto, deveria ser anulado. Com relação a essa 
situação hipotética, julgue o item que se segue. 
A alegação de Caio está correta quanto à anulação 
do ato, porquanto o vício de motivo está 
relacionado à inobservância nas formalidades 
essenciais à existência do ato. 
 
2) (CESPE/CEBRASPE) A incompetência é um 
vício que pode comprometer os atos 
administrativos, sendo caracterizada quando o ato 
não se incluir nas atribuições legais do agente que 
o praticou. 
 
3) (CESPE/CEBRASPE) A função de fato ocorre 
quando o agente público que pratica o ato 
administrativo está irregularmente investido no 
cargo, emprego ou função, mas toda a situação 
tem aparência de legalidade, o que torna o ato 
válido, especialmente para proteger a boa-fé do 
administrado. 
 
4) (CESPE/CEBRASPE) Os atos administrativos 
complexos resultam da manifestação de dois ou 
mais órgãos, em que a vontade de um é 
instrumental em relação à do outro, que pratica um 
ato dito principal. 
 
5) (CESPE/CEBRASPE) Na delegação e na 
avocação de competência administrativa, é 
imprescindível a existência de vínculo formal de 
hierarquia entre os órgãos administrativos 
envolvidos. 
 
 
6) (CESPE/CEBRASPE) A presunção de que os 
atos administrativos são editados em 
conformidade com o ordenamento jurídico é 
relativa, pois admite prova em contrário por parte 
do interessado. 
 
7) (CESPE/CEBRASPE) São classificados simples 
os atos administrativos editados a partir da 
vontade de um único órgão público, seja ele 
singular, seja colegiado. 
 
8) (CESPE/CEBRASPE) Os atos administrativos 
deverão ser motivados, com indicação dos fatos e 
dos fundamentos jurídicos, exceto quando 
decorram de reexame de ofício. 
 
9) (CESPE/CEBRASPE) De acordo com a teoria 
dos motivos determinantes, a validade de um ato 
administrativo vincula-se aos motivos indicados 
como seus fundamentos, de modo que, se 
inexistentes ou falsos os motivos, o ato torna-se 
nulo. 
 
10) (CESPE/CEBRASPE) As certidões emitidas 
pela administração pública possuem fé pública, 
pois um dos atributos dos atos administrativos é a 
sua presunção de veracidade. 
 
11) (CESPE/CEBRASPE) Em razão do exercício da 
sua prerrogativa de autotutela, a administração 
poderá revogar seus atos administrativos válidos, 
com efeitos ex tunc 
 
12) (CESPE/CEBRASPE) São irrevogáveis os atos 
administrativos que, instituídos por lei, confiram 
direito adquirido. 
 
13) (CESPE/CEBRASPE) Comando ou 
posicionamento emitido oralmente por agente 
público, no exercício de função administrativa e 
manifestando sua vontade, não pode ser 
considerado ato administrativo. 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
Esquadrão INSS 
 
14) (CESPE/CEBRASPE) A administração pública 
poderá revogar atos administrativos que possuam 
vício que os torne ilegais, ainda que o ato 
revogatório não tenha sido determinado pelo 
Poder Judiciário. 
 
15) (CESPE/CEBRASPE) Tanto a inexistência da 
matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica 
podem configurar o vício de motivo de um ato 
administrativo. 
 
16) (CESPE/CEBRASPE) Documento de entidade 
de direito privado cujo objetivo seja tornar pública 
decisão tomada pela entidade no exercício de 
delegação concedida por órgão da administração 
pública direta não caracteriza ato administrativo. 
 
17) (CESPE/CEBRASPE) Para anular ato 
administrativo que tenha impacto em direito 
individual, a administração tem de observar o 
devido processo legal. 
 
18) (CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo 
constitui ato jurídico perfeito e, por essa razão, o 
seu questionamento judicial é vedado. 
 
19) (CESPE/CEBRASPE) A administração pública 
pode revogar ato próprio discricionário, ainda que 
perfeitamente legal, simplesmente pelo fato de 
não mais o considerar conveniente ou oportuno. 
 
20) (CESPE/CEBRASPE) A anulação de ato 
administrativo fundamenta-se na ilegalidade do 
ato, enquanto a revogação funciona como uma 
espécie de sanção para aqueles que deixaram de 
cumprir as condições determinadas pelo ato. 
 
21) (CESPE/CEBRASPE) A cassação de um ato 
administrativo corresponde a extingui-lo por 
descumprimento dos requisitos estabelecidos para 
a sua execução. 
 
22) (CESPE/CEBRASPE) Tanto a anulação como a 
revogação retiram do mundo jurídico atos com 
defeitos e produzem efeitos prospectivos. 
23) (CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo 
praticado fora dos padrões de legalidade e que 
exorbite os limites definidos e previstos em lei é 
denominado ato discricionário. 
 
24) (CESPE/CEBRASPE) Ao fazer uso de sua 
supremacia na relação com os administrados, para 
impor-lhes determinada forma de agir, o poder 
público atua com base na autoexecutoriedade dos 
atos administrativos. 
 
25) (CESPE/CEBRASPE) Situação hipotética: Um 
servidor público efetivo em exercício de cargo em 
comissão foi exonerado ad nutum em razão de 
supostamente ter cometido crime de peculato. 
Posteriormente, a administração reconheceu a 
inexistência da prática do ilícito, mas manteve a 
exoneração do servidor, por se tratar de ato 
administrativo discricionário. Assertiva: Nessa 
situação, o ato de exoneração é válido, pois a teoria 
dos motivos determinantes não se aplica a 
situações que configurem crime. 
 
26) (CESPE/CEBRASPE) Pedro, após ter sido 
investido em cargo público de determinado órgão 
sem a necessária aprovação em concurso público, 
praticou inúmeros atos administrativos internos e 
externos. Tendo como referência essa situação 
hipotética, julgue o item que segue. 
Atos administrativos externos praticados por 
Pedro em atendimento a terceiros de boa-fé têm 
validade, devendo ser convalidados para evitar 
prejuízos. 
 
27) (CESPE/CEBRASPE) O ato administrativo 
discricionário não é passível de controle judicial. 
 
28) (CESPE/CEBRASPE) O ato administrativo 
praticado por autoridade incompetente pode ser 
convalidado. 
 
29) (CESPE/CEBRASPE) Segundo a Teoria dos 
Motivos Determinantes, o gestor público é 
obrigado a tomar a atitude descrita como 
impositiva na lei. 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
Esquadrão INSS 
 
30) (CESPE/CEBRASPE) A administração pública 
deve anular seus próprios atos quando eivados de 
vício de legalidade, respeitados os direitos 
adquiridos. 
 
31) (CESPE/CEBRASPE) A imperatividade do ato 
administrativo prevê que a administração pública, 
para executar suas decisões, não necessita 
submeter sua pretensão ao Poder Judiciário. 
 
32) (CESPE/CEBRASPE) Ato do qual autoridade se 
utilize para atingir finalidade diversa ao interesse 
público deverá ser revogado pela própria 
administração pública, sendo vedado ao Poder 
Judiciário decretar a sua nulidade. 
 
33) (CESPE/CEBRASPE) Caso não haja obrigação 
legal de motivação de determinado ato 
administrativo, a administração não se vincula aos 
motivos que forem apresentados 
espontaneamente. 
 
34) (CESPE/CEBRASPE) Quando há desvio de 
poder por autoridade administrativa para atingir 
fim diverso daquele previsto pela lei, o Poder 
Judiciário poderá revogar o ato administrativo em 
razão do mau uso da discricionariedade. 
 
35) (CESPE/CEBRASPE) A autorização é ato 
administrativo vinculado para a administração 
pública. 
 
36) (CESPE/CEBRASPE) Um edital de licitação foi 
publicado e, em seguida, foram apresentadas 
propostas. No entanto, antes da etapa de 
homologação, o gestor do órgão licitador decidiu 
não realizaro certame, sob a alegação de que 
aquele não era o momento oportuno para tal. 
Nessa situação hipotética, ao decidir por não 
levar a termo o certame, o gestor praticou ato 
administrativo de anulação. 
 
 
 
37) (CESPE/CEBRASPE) Por ser um ato complexo, 
o reconhecimento da aposentadoria de servidor 
público se efetiva somente após a aprovação do 
tribunal de contas. 
 
38) (CESPE/CEBRASPE) No caso de vício de 
competência, cabe a revogação do ato 
administrativo, desde que sejam respeitados 
eventuais direitos adquiridos de terceiros e não 
tenha transcorrido o prazo de cinco anos da prática 
do ato. 
 
39) (CESPE/CEBRASPE) São exemplos de atos 
administrativos normativos os decretos, as 
resoluções e as circulares. 
 
40) (CESPE/CEBRASPE) A motivação do ato 
administrativo pode não ser obrigatória, 
entretanto, se a administração pública o motivar, 
este ficará vinculado aos motivos expostos. 
 
41) (CESPE/CEBRASPE) Todos os fatos alegados 
pela administração pública são considerados 
verdadeiros, bem como todos os atos 
administrativos são considerados emitidos 
conforme a lei, em decorrência das presunções de 
veracidade e de legitimidade, respectivamente. 
 
42) (CESPE/CEBRASPE) Na classificação dos atos 
administrativos, um critério comum é a formação 
da vontade, segundo o qual, o ato pode ser 
simples, complexo ou composto. O ato complexo 
se apresenta como a conjugação de vontade de 
dois ou mais órgãos, que se juntam para formar um 
único ato com um só conteúdo e finalidade. 
 
43) (CESPE/CEBRASPE) Uma diferença entre a 
revogação e a anulação de um ato administrativo é 
a de que a revogação é medida privativa da 
administração, enquanto a anulação pode ser 
determinada pela administração ou pelo Poder 
Judiciário, não sendo, nesse caso, necessária a 
provocação do interessado. 
 
 
 
 
 
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Esquadrão INSS 
 
44) (CESPE/CEBRASPE) A inexistência do motivo 
no ato administrativo vinculado configura vício 
insanável, devido ao fato de, nesse caso, o 
interesse público determinar a indicação de 
finalidade. 
 
45) (CESPE/CEBRASPE) Caso edite ato 
administrativo que remova, de ofício, um servidor 
público federal e, posteriormente, pretenda 
revogar esse ato administrativo, a autoridade 
pública deverá explicitar os motivos de sua 
segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos 
fundamentos jurídicos. 
 
46) (CESPE/CEBRASPE) A licença consiste em um 
ato administrativo unilateral e discricionário. 
 
47) (CESPE/CEBRASPE) De acordo com o 
princípio da autoexecutoriedade, os atos 
administrativos podem ser aplicados pela própria 
administração pública, de forma coativa, sem a 
necessidade de prévio consentimento do Poder 
Judiciário. 
 
48) (CESPE/CEBRASPE) A finalidade que um ato 
administrativo deve alcançar é determinada pela 
lei, inexistindo, nesse aspecto, liberdade de opção 
para a autoridade administrativa. 
 
49) (CESPE/CEBRASPE) A competência pública 
conferida para o exercício das atribuições dos 
agentes públicos é intransferível, mas renunciável 
a qualquer tempo. 
 
50) (CESPE/CEBRASPE) A imperatividade é o 
atributo pelo qual o ato administrativo é 
presumido verídico até que haja prova contrária à 
sua veracidade. 
 
51) (CESPE/CEBRASPE) Ocorre anulação do ato 
administrativo quando o gestor público o extingue 
por razões de conveniência e oportunidade. 
 
 
52) (CESPE/CEBRASPE) A execução, de ofício, 
pela administração pública de medidas que 
concretizem o objeto de um ato administrativo 
caracteriza o atributo da imperatividade. 
 
53) (CESPE/CEBRASPE) O ato administrativo 
julgado inconveniente poderá ser anulado a 
critério da administração, caso em que a anulação 
terá efeitos retroativos. 
 
54) (CESPE/CEBRASPE) O Poder Judiciário e a 
própria administração pública possuem 
competência para anular ato administrativo. 
 
55) (CESPE/CEBRASPE) A revogação produz 
efeitos retroativos. 
 
56) (CESPE/CEBRASPE) As multas de trânsito, 
como expressão do exercício do poder de polícia, 
são dotadas de autoexecutoriedade. 
 
57) (CESPE/CEBRASPE) Quanto à 
discricionariedade dos atos administrativos, 
entende-se por oportunidade a avaliação do 
momento em que determinada providência deverá 
ser adotada. 
 
58) (CESPE/CEBRASPE) Enquanto no ato 
complexo as manifestações de dois ou mais órgãos 
se fundem para formar um único ato, no ato 
composto se pratica um ato administrativo 
principal que depende de outro ato para a 
produção plena dos seus efeitos. 
 
59) (CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo 
praticado por autoridade incompetente e que 
apresente defeito não pode ser convalidado. 
 
60) (CESPE/CEBRASPE) A autorização de serviço 
público classifica-se como um ato unilateral, 
discricionário e precário. 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
Esquadrão INSS 
 
61) (CESPE/CEBRASPE) O ato administrativo deve 
ser avaliado pelo seu conteúdo, não devendo ser 
invalidado por desobediência a requisitos de 
forma. 
 
62) (CESPE/CEBRASPE) Na revogação, o ato é 
extinto por oportunidade e conveniência, ao passo 
que, na anulação, ele é desfeito por motivo(s) de 
ilegalidade. 
 
63) (CESPE/CEBRASPE) Situação hipotética: 
Determinado contrato público foi assinado por um 
funcionário subordinado à autoridade 
competente; um ano depois, ao constatar o 
problema, a autoridade convalidou o ato, após 
certificar-se da ausência de potencial lesivo e 
verificar que os requisitos contratuais haviam sido 
preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a 
autoridade competente agiu ilicitamente ao 
convalidar o ato, uma vez que este estava eivado 
de vício insanável. 
 
64) (CESPE/CEBRASPE) Removido de ofício por 
interesse da administração, sob a justificativa de 
carência de servidores em outro setor, 
determinado servidor constatou que, em verdade, 
existia excesso de servidores na sua nova unidade 
de exercício. Nessa situação, o ato, embora seja 
discricionário, poderá ser invalidado. 
 
65) (CESPE/CEBRASPE) Ato praticado por 
usurpador de função pública é considerado ato 
irregular. 
 
66) (CESPE/CEBRASPE) Ato administrativo 
declaratório é aquele que implanta uma nova 
situação jurídica ou modifica ou extingue uma 
situação existente. 
 
67) (CESPE/CEBRASPE) A legalidade de qualquer 
ato administrativo pode ser submetida à 
apreciação judicial. 
 
68) (CESPE/CEBRASPE) Presunção de 
legitimidade é atributo universal aplicável a todo 
ato administrativo. 
 
69) (CESPE/CEBRASPE) A revogação aplica-se a 
atos praticados no exercício da competência 
discricionária. 
70) (CESPE/CEBRASPE) Situação hipotética: 
Antônio, servidor que ingressou no serviço público 
mediante um ato nulo, emitiu uma certidão 
negativa de tributos para João. Na semana 
seguinte, Antônio foi exonerado em função da 
nulidade do ato que o vinculou à administração. 
Assertiva: Nessa situação, a certidão emitida por 
Antônio continuará válida. 
 
71) (CESPE/CEBRASPE) A competência — ou 
sujeito —, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto 
— ou conteúdo — são elementos que integram os 
atos administrativos. 
 
72) (CESPE/CEBRASPE) A administração pública 
pode revogar seus atos por motivos de 
conveniência ou oportunidade, competindo, no 
entanto, exclusivamente ao Poder Judiciário a 
anulação de atos administrativos eivados de vícios 
de legalidade. 
 
73) (CESPE/CEBRASPE) Maurício, chefe imediato 
de João (ambos servidores públicos distritais), 
determinou que este participasse de reunião de 
trabalho em Fortaleza – CE nos dias nove e dez de 
janeiro. João recebeu o valor das diárias. No dia 
oito de janeiro, João sofreu um acidente de carro e, 
conforme atestado médico apresentado para 
Maurício, teve de ficar de repouso por três dias, 
razão pela qual não pôde viajar. Essa foi a primeira 
vez no bimestre que João teve de se afastar do 
serviço por motivo de saúde. Acerca dessa situação 
hipotética e de aspectos legais e doutrinários a ela 
relacionados, julgueo item a seguir. 
A concessão de diária é ato vinculado da 
administração pública. 
 
74) (CESPE/CEBRASPE) A má-fé do destinatário, 
quando comprovada, afasta a incidência do prazo 
decadencial conferido à administração para anular 
o ato administrativo. 
 
75) (CESPE/CEBRASPE) Motivação, finalidade, 
competência, forma e objeto constituem 
elementos obrigatórios do ato administrativo e 
requisitos de validade da sua prática, de modo que 
a ausência de qualquer um desses elementos 
implica a nulidade do ato praticado.

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