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RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
TÍTULO 
 A IMPORTÂNCIA DO ALUNO NO CENTRO DA APRENDIZAGEM 
 
Daniele Costa Aleixo 
 
1. INTRODUÇÃO 
De acordo com Pessoa “Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática 
e toda a prática deve obedecer a uma teoria.” (PESSOA,1926), tal princípio norteia os 
profissionais da educação articulando o conhecimento científico advindo da universidade 
à realidade escolar. Logo, a finalidade do presente trabalho é relatar as atividades 
desenvolvidas durante a observação do estágio supervisionado teoria e prática do curso 
de Letras Português-Inglês da Universidade Unicesumar, especificamente em aulas de 
língua portuguesa. O estágio foi realizado nos dias 22 a 26 de maio de 2023, em uma 
instituição de ensino da rede pública municipal do estado do Pará, na cidade de Tomé-
Açu, em turmas de 8º ano do ensino Fundamental II. Portanto, este relatório será 
organizado de forma a contextualizar o leitor na importância de tal atividade, que articula 
diretamente com o PPP (Projeto Político Pedagógico) e suas articulações com os 
integrantes da referida comunidade escolar e na oportunidade pontuará observações que 
foram analisadas durante o processo. Foram observadas quatro aulas no decorrer da 
semana nas respectivas datas já citadas, ambas nas turmas de 8º ano, onde a professora 
regente abordava a temática Gênero Textual “Notícia”. Assim, o relato tem o intuito de 
apresentar dados concernentes as observações realizadas no estágio supervisionado na 
educação fundamental II que objetivou analisar o contexto educacional por meio de 
observações das atividades realizadas pela professora no exercício de suas atividades 
docentes. O estágio supervisionado como parte integrante da estrutura curricular do curso, 
constitui-se como uma oportunidade de vivenciar conhecimentos referente do que é ser 
professor. Desta forma, se caracteriza como uma oportunidade de ensino e aprendizagem 
inserido no processo de formação, no qual pode-se adquirir conhecimentos através da 
troca de experiências e da reflexão crítica e reflexiva acerca da realidade educacional. 
 
 
2. MARCO TEÓRICO 
Juntando-se ao Projeto Político Pedagógico (PPP), documento que expressa a 
síntese de um projeto coletivo, político e democrático, o trabalho em sala pôde ser 
analisado de forma completa e detalhada. Tal documento, que elaborado de forma 
participativa possibilita a gestão democrática do ensino, e a discussão de ensino em todas 
suas dimensões, sejam elas; politica, pedagógica ou cultural, ressignificando suas práticas 
e atualizando seus valores. O documento em questão é um instrumento que através da 
comunidade escolar desenvolverá um trabalho coletivo com vistas a elaborar um 
diagnóstico da realidade escolar, definir propostas, planos e estratégias de ação. O PPP 
não é um documento acabado e meramente normativo e burocrático, estático ou imutável, 
ao contrário, é dinâmico, sofre alterações e reestrutura-se ao longo do processo. Em 
minhas observações foi possível perceber nitidamente a clientela da escola, e como as 
ações políticas e toda a comunidade envolvida no ensino poderiam transformar a 
realidade local. Mas, é na sala de aula que o tal documento cria vida, onde as ações 
planejadas tomam forma e efetivam-se. No momento da práxis pedagógica, durante as 
aulas é que o professor poderá reavaliar os caminhos propostos no PPP. As ações só serão 
possíveis se houver mobilização de toda a comunidade, articuladas entre si, o que 
significa um estreitamento entre os objetivos desejados e os meios para tal fim. E quais 
objetivos são esses? Que tipo de cidadão queremos formar? Qual objetivo dessa escola? 
Tais questionamentos são alguns dos norteadores do PPP em sua construção, não é 
possível ter sucesso na construção do mesmo sem responder os questionamentos citados. 
Porém, eles devem ser pautados nos princípios básicos de toda educação brasileira, 
escritos em documentos oficiais como a constituição federal (1988) e a LDB (Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996) que tem o compromisso com a 
formação do cidadão para um tipo específico de sociedade, ou seja, um cidadão apto a 
desenvolver-se plenamente para o exercício do trabalho e da cidadania, um ser crítico 
sobre o contexto em que está inserido. 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
Inicialmente, fui a campo para coletar informações sobre a escola e a partir das 
observações realizadas pude dar início ao presente relatório. O primeiro contato com a 
instituição de ensino foi bem acessível, pois fui bem recebida pela gestão escolar e demais 
servidores. A escola observada atende turmas do fundamental de 6ª ao 9ª ano no ensino 
regular e um quadro de 58 funcionários, é vinculada à Secretaria Municipal de Educação 
do município de Tomé-Açu/Pa, atualmente atende 528 alunos nos turnos matutino e 
vespertino. A Escola possui biblioteca, não muito grande, mas que corresponde as 
necessidades básicas dos alunos, pois possui uma quantidade boa de livros e revistas, os 
quais são utilizados como fonte de pesquisa pelos educandos. Notei ainda, que há uma 
sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE). 
Não possui auditório, as apresentações e projetos são realizados em um pequeno palco, 
improvisado, no espaço do refeitório. Os auxiliares administrativos trabalham na 
secretaria que fica em uma sala ampla, com boas condições físicas, próxima a sala da 
direção e sala dos professores. A diretoria está em um lugar de fácil acesso, tanto para os 
professores quanto para os alunos. A sala dos professores é grande, possui mesas com 
cadeiras, armários para os docentes guardarem seus materiais. Durante o intervalo é 
servido lanche aos mesmos, bem como café e biscoitos. Pude perceber ainda, que o prédio 
já é antigo e necessita de alguns reparos. A área de lazer dos alunos não é coberta, bem 
como a quadra de esportes. As salas de aulas, onde ocorreram as observações, são salas 
de tamanho médio, possuem ventiladores fixos. 
 
3.1 OBSERVAÇÃO 
Neste momento, busquei observar a prática pedagógica adotada pela professora e 
observar o cotidiano da sala de aula, atentando para várias questões, tais como: o conteúdo 
programático utilizado da aula, como foi realizada a abordagem do conteúdo, que 
atividades foram desenvolvidas, sequência das aulas, planejamento das aulas, recursos 
didáticos, como esses recursos contribuíram para o desenvolvimento da aula, estratégias 
e metodologias utilizadas pela professora, interação da professora com o aluno, 
participação dos alunos nas atividades propostas e o resultados das atividades aplicadas. 
A observação das aulas ocorreram entre os dias 22 e 23 de maio, perfazendo um 
total de quatro aulas, sendo duas por dia. A sala que observei havia 30 alunos, numa faixa 
etária entre 13 e 15 anos aproximadamente, de ambos os sexos, sendo a maioria residente 
no distrito de Quatro-Bocas do município de Tomé-Açu. 
A primeira aula observada iniciou-se com a chamada. Logo após, a professora 
utilizou vinte minutos da aula para fazer algumas ressalvas quanto algumas atividades das 
aulas passadas e organização da sala, isto é a arrumação das cadeiras e a disposição dos 
alunos em seus devidos lugares. Apesar de ter um bom relacionamento com a turma, a 
professora não detém o domínio da classe. Durante a chamada a maior parte dos alunos 
estavam conversando, tirando fotos na sala e outros respondiam a chamada e se 
ausentavam da sala, além de ficarem interrompendo a chamada com assuntos não 
pertinentes a aula. Na observação da segunda aula é que foi abordado pela professora o 
conteúdo que tratava do “Gênero Textual Notícias” suas estruturas e principais 
características, foi realizado inicialmente com a professora fazendo registros no quadro 
branco, que durou aproximadamente vinte minutos para a professora comentar o assunto. 
Percebi que a professora utilizava o celularpara ler seu plano de aula, a mesma tinha 
domínio sobre o assunto e facilidade em ministrar a aula. Os alunos limitavam-se a copiar 
o assunto do quadro. As aulas de Língua Portuguesa era tidas pelos alunos como aulas 
desinteressantes, cabendo a eles ter que memorizar o assunto, uma vez que as atividades 
se daria a partir daquela temática exposta. 
Observei ainda, que havia na primeira turma um aluno com deficiência auditiva, 
e para que o mesmo pudesse acompanhar a turma, a professora faz atividades adaptadas 
de acordo com as necessidades do aluno, a fim de exercer a inclusão, de fato, e garantir o 
aprendizado do educando. Uma vez que, a inclusão do aluno deve garantir a ele o acesso 
à escolaridade através de todas as possibilidades de desenvolvimento que a rede de ensino 
possa oferecer. 
Ao fim da aula, a professora informou aos alunos que as atividades referente ao 
gênero textual seria na próxima aula e adiantou ainda, que trataria de outra temática a 
qual deveria ser estudada para o simulado. Ressaltou ainda, o quanto é importante que os 
mesmos não faltem em suas aulas para que não sejam prejudicados nas avaliações. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O estágio supervisionado vivenciado no Fundamental II foi de grande importância 
para o aprimoramento dos conhecimentos acerca do fazer docente neste nível de ensino. 
Através das observações pude perceber o choque entre a teoria e a prática, pois nem 
sempre os conteúdos que estudamos no decorrer do nosso curso são apresentados de 
acordo com os níveis a qual se destina. 
 A realidade observada durante o período de estagio é de uma educação tradicional, 
em que a professora utiliza como instrumento metodológico o quadro branco e 
automaticamente limita a interação do aluno e sua capacidade de interpretação. E isso 
acaba refletindo diretamente na aprendizagem dos alunos, pois estes se limitam apenas a 
copiar do quadro e receber conteúdos prontos, e quando são instigados a escrever ou ler 
um determinado assunto, apresentam grandes dificuldades. 
 O professor precisa trabalhar com novas metodologias de ensino, renovar suas 
práticas de acordo com a realidade do aluno. O docente precisar ser didático para chamar 
a atenção do aluno para que o mesmo não sinta desinteresse nas aulas, e acabe apenas por 
memorizar e transcrever textos para a prova e consequentemente só “passar de ano”. 
Logo, colocar o aluno no centro da aprendizagem é importante para que os 
estudantes se desenvolvam de maneira completa, adquirindo habilidades relevantes para 
o futuro. Proporcionar uma formação integral, contribuindo para que os jovens criem um 
projeto de vida e fiquem mais preparados para o futuro. A escola, portanto, passa a ter um 
papel fundamental no aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, bem como; incentivar 
os alunos a desenvolver a autonomia, o pensamento crítico, estimular a criatividade, 
demonstrar a importância do trabalho em equipe e permitir que os alunos tomem decisões 
na sala de aula. Com isso, eles terão a percepção de que são os personagens principais da 
dinâmica pedagógica, com um papel ativo no planejamento e condução das aulas. 
Deste modo, cabe a nós futuros professores vencer e superar a prática de um 
ensino tradicional ainda bem presente nas instituições de ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 REFERÊNCIAS 
A importância do Projeto Político Pedagógico no processo de democratização da 
escola Neide Cavalcante Guedesi Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil 
 
Souza, Juliana Rodrigues de. Relatório de estagio supervisionado em história: 
experiências de sala de aula/ Juliana Rodrigues de Souza. Guarabira: UEPB,2011 
 
https://blog.estudesemfronteiras.com/a-educacao-inclusiva-e-seus-desafios-na-sala-de-
aula/?gad=1&gclid=Cj0KCQjwyLGjBhDKARIsAFRNgW80Lwn9iPao2Q_RVb9pKmr
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https://escoladainteligencia.com.br/blog/aluno-no-centro-da-aprendizagem/

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