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Você começa o acompanhamento nutricional hospitalar de um paciente em uso de nutrição enteral encaminhado de outro hospital. Seu paciente está pesando 65 kg, recebendo suporte nutricional enteral de 3/3h, 6x/dia, com volume de 150 ml e com formulação polimérica com densidade calórica de 1 kcal/ml.
O familiar refere que para manipular a dieta utiliza 33 g da fórmula em pó, conforme orientaçãoapós sua última internação. Apresenta boa tolerância, sem relatar qualquer tipo de complicação.
Considere que, após sua avaliação nutricional, você estabelece as necessidades nutricionais do paciente em termos de calorias e proteínas por kg em 1.800 kcal/dia e 1,1 g/PTN/kg.
Fórmula utilizada:
Fórmula de nutrição completa (lata de 400 g).
Diluição sugerida pelo fabricante: 7 medidas ou 55 g para 210 ml de água = volume final de 250 ml.
Informações nutricionais para 100 ml.
Valor energético: 100 kcal.
Carboidratos: 13 g.
Proteínas: 4 g.
Gorduras totais: 3,8 g.
Fibra: 0 g.
Osmolaridade: 350 mOsm/L.
a)Qual o volume de dieta que o paciente está recebendo em 24 horas?
b)Qual o volume de dieta que o paciente deve receber para suprir suas necessidades energéticas conforme a avaliação nutricional realizada?
c)Qual o valor calórico total e por preparação que o paciente estava recebendo?
d)Qual o valor calórico total e por preparação que o paciente deve receber para suprir suas necessidades nutricionais?
e)Quanto de proteína (em gramas) o paciente estava recebendo no dia? E quantos gramas de proteína por kg/peso ele estava recebendo? E após a sua avaliação, quanto de proteína o paciente passará a receber?
f)Como deve ser orientada essa evolução de dieta?
g)A fórmula enteral que o paciente está utilizando está adequada?
h) O sistema de administração da dieta é aberto ou fechado?
i)Em relação à osmolaridade, como essa dieta é classificada?
a) O paciente está recebendo dieta enteral de 3/3h, 6x/dia, de 150 ml. 150 x 6 = 900 ml, sendo assim, o volume total de dieta recebida são 900 ml de dieta em 24 horas.
b)Após a avaliação nutricional se estabeleceu uma necessidade energética de 1.800 kcal/dia. Se em 1 ml de dieta temos 1 kcal, logo, são necessários 1 .800ml de dieta para atender às necessidades energéticas estabelecidas para o paciente.
c)O paciente recebia 150 ml de dieta por administração, se a cada 1 ml de dieta temos 1 kcal, o paciente estava recebendo 150 kcal por preparação.
d)As necessidades energéticas estabelecidas para esse paciente foram de 1.800 kcal/dia. Dessa forma, devemos distribuir as necessidades energéticas nas seis administrações de dieta realizadas, logo, 1.800 kcal dividas em seis administrações resultam em seis ofertas de 300 kcal.
e)A fórmula utilizada pelo paciente apresenta 4 g de proteína para cada 100 ml de preparação, conforme a diluição padrão. O paciente estava recebendo 33 g da fórmula enteral em cada administração de dieta, seguindo a orientação de diluição padrão sugerida pelo fabricante.
Dessa forma, o paciente recebia 6 g de proteína em cada administração de dieta realizada, totalizando 36 g/PTN/dia. O valor de proteína por kg caracteriza uma dieta hipoproteica, em que o paciente recebia 0,55 g/PTN/kg.
Após o reajuste na dieta, o paciente passará a receber 300 ml de dieta em cada administração, ou seja, cada dieta administrada ofertará 12 g de proteína para o paciente. Dessa forma, o paciente passará a receber 72 g/PTN/dia e 1,1 g/PTN/kg.
f)Como se observou que a dieta ofertada até então estava abaixo das necessidades nutricionais do paciente, é necessário que ocorra um manejo no suporte nutricional enteral, com evolução de volume, a fim de promover a recuperação do estado nutricional desse paciente. Entretanto, a forma para se evoluir a dieta deve respeitar a tolerância do paciente.
Por meio dos cálculos realizados, percebemos que o paciente precisará dobrar sua oferta de dieta via enteral, ou seja, de 900 ml/dia, o volume passará para 1.800 ml/dia. Essa adequação deve ser realizada de forma gradual, avaliando a tolerância aos maiores volumes.
g)Sim, a fórmula utilizada é normocalórica, adequada para pacientes que procuram a manutenção e a recuperação do estado nutricional. Entretanto, os volumes administrados estão insuficientes para suprir a demanda metabólica do paciente, uma vez que o paciente estava recebendo apenas 900 kcal/dia, o que representa 13,8 kcal/kg, 36 g/PTN/dia e 0,55 g/PTN/kg , ou seja, uma dieta hipocalórica e hipoproteica. Além disso, o paciente apresenta boa adaptação à formula utilizada, sem apresentar complicações.
h) Trata-se de administração de dieta enteral por sistema aberto.
i) Em relação à osmolaridade, trata-se de uma dieta isotônica, com osmolaridade de 350 mOsm/L.

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