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REPLICAÇÃO DO DNA Passagem da informação genética geração geração Estudando o DNA Depositário da informação genética Célula vegetal MO DAPI - corante fluorescente REPLICAÇÃO DO DNA Ocorre a cada ciclo celular Interfase – fase S Necessita Complexa maquinaria enzimática para copiar As grandes moléculas de DNA Replicação importante replicação e manutenção exatas genomas não são estáticos Para evolução das espécies Mutações e rearranjos genéticos necessários para manutenção variabilidade genética entre indivíduos Para que as células mantenham o mesmo material genético Todo o genoma deverá ser precisamente replicado antes de cada evento de divisão celular Replicação do DNA necessita de várias atividades enzimáticas que devem agir de forma integrada e sequencial Atuando de maneira coordenada Nos estágios de Início Alongamento da cadeia e término O conjunto de proteínas que atuam na replicação: Denominado Replissomo Princípio básico da replicação Ocorrerá apenas se existir uma molécula de DNA a ser copiada Fita-molde Com uma região pareada contendo uma extremidade 3'-OH livre onde será iniciada a síntese da nova fita de DNA O processo é semiconservativo e semidescontínuo A adição dos nucleotídeos para o crescimento da cadeia: Sempre no sentido de 5'-P para 3'-OH 5'→3’ Replicação inicia sempre em sequências específicas chamadas de origens Replicação Unidirecional e Bidirecional Processo de replicação inicia na origem Prossegue sequencialmente ao longo da fita de DNA Em uma ou ambas as direções até o término Formando uma bolha de replicação Na replicação unidirecional Uma forquilha de replicação - replissomo Parte da origem e segue replicando o DNA em uma só direção Replicação bidirecional Duas forquilhas de replicação deixam a origem em direções opostas No caso de genomas contendo múltiplas origens de replicação Duas forquilhas de replicação se movimentando em orientações opostas podem se encontrar permitindo a fusão de duas bolhas de replicação Em 1958, os experimentos de Meselson e Stahl Demonstraram que a replicação de DNA - SEMICONSERVATIVA Cada fita de DNA copiada no sentido 5'→3’ ORIGINANDO NOVAS FITAS Replicação: as duas fitas de DNA parental devem ser separadas e cada uma servirá de molde para a síntese das novas fitas de DNA As moléculas de DNA geradas após a replicação: contêm somente uma das fitas recém-sintetizada e a outra corresponde à fita do DNA parental (molde). . Replicação do DNA Processo semiconservativo Cada fita parental serve como molde para nova fita filha e é conservada em cada molécula de DNA da progênie Conformação antiparalela do DNA e a síntese no sentido 5'→3' apresentam um desafio para a maquinaria de replicação Cada replissomo se movimenta em um sentido ao longo das duas fitas de DNA Estes problemas foram superados pela dinâmica do complexo da holoenzima que realiza a replicação Cadeias do DNA são Antiparalelas Antiparalelismo Adição de nucleotídeos a fita molde de DNA Observar - cadeias anti-paralelas Processo semiconservativo Observar adição de DNTPS Adição de desoxirribonucleotídeos Catalizada Pela enzima DNA-Polimerase Proteínas envolvidas na Replicação DNA-polimerases Enzimas necessárias, em todos os organismos Replicação do DNA e Reparo As DNA-polimerases de todos os organismos realizam a mesma reação enzimática Incorporação de nucleotídeos trifosfatados na extremidade 3'-OH livre Sintetizando a fita no sentido 5'→3’ Seleção do nucleotídeo a ser adicionado depende da complementaridade de bases com a fita-molde E. Coli DNA- -polimerases I e III Enzimas que participam do processo de replicação DNA replicases DNA-polimerases II , IV e V Relacionadas aos eventos de reparação de lesões do DNA Células eucarióticas contém 5 polimerases Poli , poli , poli , poli , poli Poli Replicação DNA mitocondrial Outras Replicação DNA nuclear poli ativa nas célula mesmo na ausência de divisão - Pode estar evolvida com sistema de reparo Poli , , presentes em leveduras e mamíferos Poli , ligadas a replicação em levedura Poli função de primase Poli Não está ligada atividade replicativa Diferentes Poli → Papéis na formação da forquilha Procariotos Poli III principal enzima replicativa síntese de fita contínua e descontínua Eucariotos Poli forma complexo com primase Atua síntese de pequenos fragmentos RNA-DNA Poli preenche fragmentos de Okazaki e atua na síntese de DNA Todas as DNA-polimerases bacterianas Além da atividade de polimerização Síntese do DNA no sentido 5'→3’ Apresentam uma atividade de exonuclease Remoção de nucleotídeos a partir da extremidade da molécula de DNA DNA- replicases tem: Atividade de exonuclease no sentido de 3'-OH para 5’-P 3’→5’ Função de remover nucleotídeos adicionados incorretamente na fita nova do DNA – Reparo do DNA Mecanismo - “correção de erro” Permite que a própria DNA-polimerase, que está realizando a síntese, remova o nucleotídeo com pareamento incorreto Atividade de exonuclease 3'→5’ Muito importante para que o processo de replicação ocorra livre de erros Ligação fosfodiéster - realizada entre a extremidade 5'-P do nucleotídeo incorporado com a extremidade 3'-OH do nucleotídeo já pareado. Características das DNA Polimerases Sintetizam DNA 5’ 3’ Adicionando dNTP grupamento 3’ a Hidroxila da cadeia da Nascente Adicionam novo DNTP a fita ligada por ligações de H a fita molde complementar Necessitam de primer para iniciar síntese de fita nova Proteínas envolvidas na Replicação Processo de replicação do DNA: Necessária a presença no replissomo Várias proteínas com funções específicas: DNA-polimerases Helicases Proteínas SSB Primases Ligase Topoisomerase Forquilha de replicação deve conter Helicase Função de quebrar as ligações de hidrogênio entre as bases Separando as duas fitas de DNA Abertura das fitas Necessária para que a forquilha de replicação possa movimentar se Todas as DNA-polimerases que replicam o DNA de fita dupla Dependem da ação inicial de uma helicase Em arqueas e eucariotos Helicase presente no replissomo: denominada MCM (minichromosome maintenance - manutenção de minicromossomo) Forquilha de Replicação Helicases Proteínas Helicases catalisam desnaturação do DNA parental om hidrólise de ATP a frente da forquilha de replicação Proteínas presentes no Replissomo Proteínas que se ligam à fita simples do DNA ou Proteínas SSB – single strand binding ligação à fita simples Presença das proteínas SSB durante a replicação é muito importante Evitam formação de grampos SSB- promove conformação do DNA ideal para a replicação e o pareamento de bases Protegem as fitas simples da degradação por nucleases Proteínas SSB Proteínas de ligação ao DNA fita simples Estabilizam a fita molde de DNA desenrolada Mantendo a fita como simples e permitindo a sua cópia DNA-polimerases não possuem capacidade para iniciar uma cadeia de nucleotídeos Necessita de uma região pareada fita dupla com uma extremidade 3'-OH livre Para cada início de síntese de uma das fitas de DNA É Necessária a presença de um iniciador Os iniciadores utilizados na replicação dos genomas celulares são pequenas sequências de RNA Sintetizados por uma primase Primase sintetiza pequenos fragmentos de RNA (3 a 10 nucleot) Síntese das fitas contínua e descontínua do DNA As fitas do DNA têm polaridades opostas: 5'→3' e 3'→5’ As DNA-polimerases sintetizam apenas no sentido 5'→3’ Sendo uma das fitas sintetizada de forma contínua e Outra de forma descontínua Processo de replicação é considerado semidescontínuo Síntese das fitas contínua e descontínua do DNA Síntese das fitas contínua e descontínua do DNA Síntese das fitascontínua e descontínua do DNA DNA-replicase necessitaria somente um iniciador inicial para a síntese da fita contínua Diversas evidências demonstraram: Síntese da fita contínua pode ser interrompida por diferentes fatores Para que a replicação reinicie A cada interrupção: Necessária a síntese de iniciadores adicionais pela PRIMASE Síntese das fitas contínua e descontínua do DNA A síntese da fita descontínua Realizada a partir de vários iniciadores Polimerizada em diversos fragmentos de Okazaki Durante este processo a fita-molde da fita descontínua forma uma alça Replicação do DNA é a coordenação da síntese das duas fitas novas, a contínua e a descontínua Há formação de uma alça na fita descontínua Síntese das fitas contínua e descontínua do DNA Primase: Pode atuar como um “freio” e causar uma parada temporária no movimento do replissomo Mecanismo de ação seria o responsável: Por impedir que o crescimento da fita contínua ultrapassasse excessivamente a síntese da fita descontínua E. coli - RNAse H e Polimerase I atuam na remoção dos primers e preenchimento dos espaços Eucariotos Nucleotídeos Preeenchidos pela Poli Polimerase delta Uma série de proteínas atuam na forquilha de replicação Uma das classes de proteínas liga-se as Polimerases e aumenta sua atividade e fazem com que permaneçam ligadas a fita molde São proteínas acessórias: RFC (fator replicativo C) Eucariotos Liga-se especificamente ao DNA junção primer e fita molde PCNA (Proteína deslizamento da grampo) forma anel Proteína similar ao PCNA em procariotos denominada: Proteínas Beta A medida que as fitas parentais desenroladas Regiões do DNA a frente da forquilha - forçadas a rotar Topoisomerases - impedem super enovelamento do DNA Enzimas que catalisam reação reversível de quebra e junção de fitas de DNA - Permitem que o DNA gire livremente Enzimas envolvidas Replicação Coordenadas Fita contínua e Descontínua Polimerase Uma atua na fita contínua Outra na fita descontínua Há formação de alça Fita descontínua Estrutura da forquilha de replicação Estrutura da forquilha de replicação Estrutura da forquilha de replicação Forquilha de Replicação Visão da Bolha de Replicação Somente uma fita de DNA → sintetizada de maneira contínua Sua elongação →segue sentido do movimento da forquilha de replicão Outra fita → formada de pedaços descontínuos de DNA no sentido inverso em direção da forquilha de replicação Os Fragmentos de Okazaki Fita de síntese contínua e Fita de síntese descontínua Observar fragmentos de Okazaki Forquilha de replicação em 3 dimensões Origens e Iniciação da Replicação Inicia-se seqüência particular Origem da replicação Ponto de ligação local de ligação de proteínas que iniciam replicação E. coli região 245 PB - ORI Proteína iniciadora começa processo de abertura das fitas recruta proteínas envolvidas na síntese Helicase e SSB atuam desnaturação 2 forquilhas Formadas Origens de Replicação em cromossomos eucarióticos Genoma maior síntese originada sítios múltiplos Prossegue ambas direções e sentidos ao longo do cromossomo uma “ori” cada 300 pb Humanos 30.000 origens Origens de Replicação Origem da replicação Replicação na molécula de DNA: Ocorre a partir de um ponto inicial - Origem da replicação Origens da replicação - característica comum Formadas por sequências ricas em nucleotídeos AT Principais diferenças entre os organismos são relativas ao número de origens de replicação no seu genoma O DNA de células bacterianas Contém somente uma origem de replicação Genomas de eucariotos e de algumas espécies de arqueas Múltiplas origens são encontradas Origem da replicação Em todos os organismos: Início da replicação: Caracterizado pelo reconhecimento da origem por proteínas específicas Posteriormente tais proteínas: Recrutam proteínas adicionais Formando então o replissomo Características das origens da replicação Isolamento e a caracterização da origem da replicação (oriC) Genoma de E. coli Região de 245 pb do cromossomo de E. coli Essencial à replicação Região – caracterizada por dois grupos de sequências (1) quatro blocos contendo sequências repetidas de 9 pb Consenso é 5'TTAT(C/A)CA(C/A)A3’ (2) três regiões com sequências repetidas de 13 pb ricas em nucleotídeos A ou T, localizadas adjacentes ao grupo 1 Características das origens da replicação As sequências de 9 pb são os sítios-específicos de reconhecimento da proteína iniciadora Dna A Sua ligação à oriC é cooperativa Originando a ligação de 20-40 proteínas de Dna A nessa região da oriC A Dna A possui três funções durante o processo de início da replicação: (1) reconhecimento da sequência nucleotídica da origem, determinando o lugar onde deve iniciar a replicação; (2) indução da abertura das duas fitas de DNA, por meio da sua ligação cooperativa; (3) possibilitar a ligação da helicase DnaB na oriC Características das origens da replicação Origens da replicação nos cromossomos de organismos eucarióticos Dificuldades nos estudos devido à complexidade desses genomas Em cromossomos de leveduras: isoladas sequências com replicação autônoma ARS autonomously replicating sequence sequência autônoma de replicação Ricas em bases AT - atuam como origens da replicação Proteínas relacionadas ao início da replicação em espécies eucarióticas e em arqueas: Formam um complexo denominado ORC Origin recognition complex Complexo de reconhecimento de origem da replicação subunidades ORC1 a ORC5 - todos os eucariotos Características das origens da replicação Apesar de ORC - ter função semelhante a Dna A Estes dois complexos proteicos não apresentam identidade entre as respectivas sequências de aminoácidos Possuem: Domínios funcionais similares Função principal do ORC: Servir como base para a associação sequencial de várias proteínas que formam o complexo de pré-replicação Incluindo helicase MCM ARS- sequencias autônomas de replicação ORC - Complexo proteíco ORC →necessário para iniciação da replicação recruta outras enzimas necessárias a replicação →Encontradas em Drosophilas, C. elegans, humanos Formação de duas forquilhas Término da replicação Os cromossomos de organismos procarióticos Estrutura circular fechada sem extremidades livres Replicação de uma molécula circular não apresenta problemas de término Término ocorre quando as duas forquilhas de replicação se encontram - replicação bidirecional Ou quando a forquilha atinge novamente a região de origem de replicação - replicação unidirecional Término da replicação Replicação do cromossomo circular de E. coli Duas forquilhas de replicação se encontram na região terminal Denominada sítio Ter Oposta ao oriC Existem duas regiões gerais de terminação - T1 e T2 Término da replicação: Proteína Tus: que reconhece e liga-se à sequência consenso presente no sítio Ter Impedindo, com isso o movimento da forquilha de replicação Proteína Tus liga-se aos sítios Ter Bloqueando a atividade de helicase da DnaB Término da replicação de cromossomos lineares Células Eucarióticas término: Ocorre pelo encontro das forquilhas de replicação adjacentes Fusão das bolhas de replicação dispensaria o uso de sequências específicas para a regulação dos processos de replicação No entanto: São encontrados sítios de pausa de replicação em eucariotos Por exemplo, a região onde estão localizados os genes codificadores de rRNA Término da replicação de cromossomos lineares Polimerases - incorporam os nucleotídeos no sentido 5’→3 Na síntese da fita descontínua Remoção do iniciador localizado na extremidade 5'-P da cadeia da cadeia de fita descontínua Resultaria na perda de parte do DNA a cada geração celular Isso acabaria por ocasionar a perda da informação genética Telomerases Replicando Extremidadesdos cromossomos Término da replicação de cromossomos lineares Os telômeros - relacionados à estabilidade genômica Compostos de sequências repetidas ricas em “G” Durante os eventos de replicação Telômeros diminuem seu tamanho conduzindo a senescência (morte) celular Término da replicação de cromossomos lineares Células com uma alta atividade replicativa Telômeros são alongados pela atividade de uma enzima específica Telomerase Telomerase em células humanas: Composta por uma unidade catalítica com atividade de transcriptase reversa denominada de hTERT E uma molécula de RNA denominada de hRT A molécula de RNA serve de molde para a atividade de polimerização da transcriptase reversa (Síntese de DNA no sentido 5'→3', utilizando um molde de RNA) Término da replicação de cromossomos lineares Mecanismo de ação da telomerase Consiste em alongar uma das fitas de DNA por meio da adição de nucleotídeos na extremidade 3’- OH livre Enzima adiciona as bases complementares à molécula de RNA presente na sua estrutura em direção à extremidade distal do cromossomo Ao atingir o final da fita-molde a telomerase se desloca para a extremidade recém-sintetizada, pareando com os últimos resíduos e iniciando novamente a síntese Várias unidades repetidas de TTGGGG são adicionadas em uma das fitas do DNA Término da replicação de cromossomos lineares Modelo de replicação dos telômeros em organismos eucarióticos. Na figura estão representadas somente as extremidades dos cromossomos contendo as sequências repetidas A telomerase (elipse) contendo a molécula de RNA que serve de molde, realiza a síntese da fita no sentido 5'→3’. Os nucleotídeos adicionados pela telomerase na molécula de DNA estão representados em vermelho e sublinhados. Após a síntese dos primeiros nucleotídeos, a telomerase se desloca para a extremidade, mantendo o pareamento RNA-DNA, e reinicia a síntese Término da replicação de cromossomos lineares A síntese da fita complementar destas regiões teloméricas pode ocorrer por meio da maquinaria normal de replicação .
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