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Protocolo de tratamento para autista

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Protocolo de tratamento fisioterapêutico para uma criança de 9 anos, grau 2 de 
autismo e marcha equina. 
 
1 - Avaliação inicial: 
• Avaliação da marcha e postura da criança. 
• Avaliação da força muscular, flexibilidade e amplitude de movimento. 
• Avaliação da coordenação motora grossa e fina. 
• Avaliação da sensibilidade tátil e proprioceptiva. 
• Avaliação das habilidades funcionais, como equilíbrio e habilidades motoras básicas. 
 
2 - Objetivo Geral: 
✓ Melhorar a marcha e postura da criança, corrigindo a marcha equina e promovendo 
uma marcha mais funcional. 
✓ Melhorar a coordenação motora, o equilíbrio e a postura estática e dinâmica. 
✓ Aumentar a força muscular e a amplitude de movimento. 
✓ Estimular a participação ativa da criança nas atividades diárias. 
✓ Aumentar a consciência sensorial e a integração sensorial. 
 
3 - Objetivos Específicos: 
 
Melhorar a marcha: 
✓ Aumentar o comprimento do passo. 
✓ Melhorar a coordenação dos movimentos dos membros inferiores. 
✓ Promover o alinhamento adequado dos pés. 
Estimular o desenvolvimento motor: 
✓ Aprimorar a coordenação motora fina e grossa. 
✓ Melhorar a força muscular. 
✓ Promover o controle postural. 
Melhorar a comunicação e interação social: 
✓ Estimular a comunicação não verbal. 
✓ Promover interações sociais com terapeutas e outras crianças. 
Promover a adaptação e participação nas atividades cotidianas: 
✓ Desenvolver habilidades de autocuidado. 
✓ Estimular a participação nas brincadeiras e jogos. 
 
 
4 - Estratégias de Intervenção: 
Treino de marcha: 
✓ Utilizar dispositivos de auxílio, como órteses ou andadores, para ajudar a criança a 
corrigir a marcha equina e praticar uma marcha mais funcional. 
Exercícios de alongamento e mobilização articular: 
✓ Alongamento dos músculos isquiotibiais, adutores, gastrocnêmicos e sólios. 
✓ Alongamento da musculatura anterior da perna. 
✓ Realizar exercícios de mobilização passiva e ativa para melhorar a amplitude de 
movimento das articulações, especialmente nas áreas afetadas pela marcha equina. 
Fortalecimento muscular: 
✓ Exercícios para fortalecer a musculatura do tronco e membros superiores. 
✓ Exercícios de fortalecimento para os músculos envolvidos na marcha, com foco na 
musculatura dos membros inferiores, como quadríceps, glúteos e tríceps sural. 
Treino de coordenação motora, equilíbrio e propriocepção: 
✓ Exercícios de equilíbrio estático e dinâmico. 
✓ Utilização de superfícies instáveis, como almofadas ou plataformas de equilíbrio. 
✓ Exercícios que desafiem o equilíbrio da criança, como ficar em um pé só, andar em 
superfícies irregulares ou utilizar plataformas instáveis. 
✓ Realizar atividades que estimulem a coordenação motora, como pular corda, andar em 
linha reta, realizar movimentos alternados dos membros superiores e inferiores. 
Estimulação sensorial: 
✓ Utilização de estímulos táteis, visuais e auditivos durante as atividades terapêuticas. 
✓ Uso de materiais sensoriais, como bolas, texturas diferentes e brinquedos interativos. 
✓ Exercícios melhorar a consciência e a integração sensorial, como escovar suavemente a 
pele, uso de bola terapêutica. 
✓ Realização de atividades que estimulem a integração sensorial, como escalar, pular, 
rolar, entre outras. 
Jogos e atividades lúdicas(interação social): 
✓ Utilização de jogos e atividades que estimulem a coordenação motora e a interação 
social. 
✓ Brincadeiras que promovam o desenvolvimento motor, como jogar bola, andar de 
bicicleta. 
✓ Realização de atividades de comunicação e interação social adaptadas ao nível de 
compreensão da criança. 
 
Atividades de vida diária: 
✓ Incluir atividades de autocuidado, como vestir-se, alimentar-se e escovar os dentes. 
✓ Estimular a independência nas atividades diárias, sempre que possível. 
 
Suporte e orientação aos pais: 
✓ Fornecer informações sobre estratégias de intervenção em casa. 
✓ Ensinar exercícios que possam ser realizados em casa para dar continuidade ao 
tratamento. 
✓ Incentivar a participação ativa da família no processo terapêutico. 
Colaboração com a equipe multidisciplinar: 
✓ Trabalhar em conjunto com outros profissionais envolvidos no cuidado da criança, 
como psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, para garantir uma 
abordagem integrada. 
✓ Compartilhar informações e progresso do tratamento para adaptar as intervenções 
conforme necessário.

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