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RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I EDUCAÇÃO INFANTIL

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ALEXSANDRA DA SILVA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA 
I: EDUCAÇÃO INFANTIL 
PITÁGORAS AMPLI 
 PEDAGOGIA 
 
Palmas-TO 
2023 
 
 
 
 
4 
 
Palmas-To 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA 
I: EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Relatório apresentado à Pitágoras Ampli, como 
requisito parcial para o aproveitamento da 
disciplina de Estágio Curricular Em Pedagogia 
I: Educação Infantil do curso de Pedagogia. 
 
 
ALEXSANDRA DA SILVA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
1 LEITURA OBRIGATÓRIA ..................................................................................... 7 
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ..................................................... 14 
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE 
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA.................................................................. 16 
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA 
BNCC .................................................................................................................. 20 
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS .............. 23 
6 PLANOS DE AULA ............................................................................................. 25 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 28 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e 
aprendizagem do aluno, porque promove oportunidades de vivenciar na prática 
conteúdos acadêmicos, propiciando desta forma, a aquisição de conhecimentos e 
atitudes relacionadas com a profissão escolhida pelo estagiário. O principal objetivo 
do estágio é proporcionar para os alunos os instrumentos de preparação para a 
introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de aprendizagem 
adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor em sala de 
aula. Desta forma, o docente contribui como um facilitador do processo de 
aprendizagem e profissionalização deste aluno, onde através do estágio, ele se 
prepara para assumir um papel importante na sociedade, como protagonista e 
profissional qualificado. 
 
 
7 
 
1 LEITURA OBRIGATÓRIA 
 
O PAPEL DO PROFESSOR E DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A 
PERSPECTIVA DE VYGOTSKY, LEONTIEV E ELKONIN 
 
1.1 A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil e a Cultura e 
desenvolvimento psíquico. 
O presente texto tem como objetivo investigar e analisar as relações entre 
desenvolvimento infantil e ensino na faixa etária de 0 a 6 anos em obras 
selecionadas de autores da psicologia histórico-cultural. Buscando identificar a 
concepção geral de desenvolvimento infantil e as especificidades desse período do 
desenvolvimento sobre as quais possa operar o ensino escolar, e no segmento da 
Educação Infantil de um ideário antiescolar, que tem como um de seus pilares a 
negação do ato de ensinar, e que de acordo com esses teóricos sustenta a defesa 
do ensino como elemento fundante do trabalho do professor que atua junto à 
referida faixa etária. 
Segundo Vygotsky, o desenvolvimento infantil constitui uma unidade dialética 
entre duas linhas genéticas – o desenvolvimento biológico e o cultural. Um processo 
único de formação biológico-social da personalidade da criança, mas não de uma 
simples “mistura” entre o plano biológico e o social. Para ele é a sociedade – e não a 
natureza – que deve figurar em primeiro plano como fator determinante da conduta e 
do desenvolvimento humano. 
Vygotsky (1996, p.264): “Não se pode aplicar à teoria do desenvolvimento 
infantil a mesma concepção do meio que se adota na biologia a respeito da evolução 
das espécies [...] a realidade social é a verdadeira fonte de desenvolvimento...”. 
Assim, o desenvolvimento infantil não é determinado por leis naturais universais, 
mas encontra-se intimamente ligado às condições objetivas da organização social, 
válida para toda e qualquer criança em todo e qualquer contexto e a qualquer tempo. 
Em relação a esses três teóricos, um aspecto fundamental da perspectiva 
segundo eles é a historicidade. Para Leontiev (2001a, p.65-6), nem o conteúdo dos 
estágios nem sua sequência no tempo são universais e imutáveis, pois dependem 
das condições históricas no desenvolvimento da criança: “não é a idade da criança, 
enquanto tal, que determina o conteúdo de estágio do desenvolvimento; os próprios 
limites de idade de um estágio, pelo contrário, dependem de seu conteúdo e se 
8 
 
alteram pari passu (no mesmo passo ou ritmo) com a mudança das condições 
histórico-sociais” 
De acordo com Leontiev e Elkonin, é necessário analisar a relação que se 
estabelece entre a criança e o meio que ela rodeia, esse vínculo entre criança e 
sociedade em um determinado momento histórico. O que determina diretamente o 
desenvolvimento da psique de uma criança é sua própria vida e o desenvolvimento 
dos processos reais desta vida. Em contraposição a uma visão idealizada da 
infância, Vygotsky, Leontiev e Elkonin evidenciaram a estreita relação entre o 
desenvolvimento da criança e a sociedade na qual ela se insere, compreendendo as 
condições objetivas disponibilizadas à criança como um fator determinante de seu 
desenvolvimento. 
Vygotsky explica que a gênese das funções psicológicas exclusivamente 
humanas não é biológica, mas fundamentalmente cultural. Na teoria vigotskiana 
refere-se à totalidade das produções humanas, isto é, a tudo aquilo que se 
contrapõe ao que é dado pela natureza, que resulta da ação criadora e 
transformadora do homem sobre a natureza. A transformação da natureza pelo 
homem implica também a transformação de sua própria natureza, emergindo, assim, 
historicamente, a partir da atividade social humana, novas formas de comportamento 
e novos processos psicológicos especificamente culturais. Sendo assim, as funções 
psíquicas exclusivamente humanas são produto do desenvolvimento histórico do 
homem em sociedade. 
Os processos psicológicos elementares são determinados fundamentalmente 
pelas peculiaridades biológicas da psique; já os processos psicológicos superiores 
nascem durante o processo de desenvolvimento cultural, representando uma forma 
de conduta geneticamente mais complexa e superior. O homem supera a relação 
imediata com a estimulação do meio, avançando na direção do domínio da própria 
conduta. A possibilidade de domínio dos próprios processos psicológicos é 
exclusivamente humana e caracteriza o que Vygotsky (1995, p.90) denominou 
funções psicológicas superiores. Segundo o autor, a peculiaridade da conduta 
humana “em primeiro lugar se deve a que o homem intervém ativamente em suas 
relações com o meio e que, através do meio ele mesmo modifica seu próprio 
comportamento, submetendo-o a seu poder”. 
 
9 
 
Desse modo, o traço característico da operação psíquica superior é o domínio 
do próprio processo de comportamento por meio da introdução de signos. Vygotsky 
(1995) define o signo como um estímulo-meio artificial introduzido pelo homem na 
situação psicológica que constitui um meio para dominar a conduta (própria ou 
alheia). A introdução do signo permite ao homem dominar os próprios processos de 
comportamento. Dessa forma, ao longo de seu desenvolvimento, a criança assimila 
as formas sociais da conduta e as transfere para si mesma, ou seja, a criança 
começa a aplicar a si própria as mesmas formas de comportamento que a princípio 
outros aplicavam a ela. 
Com a introdução de signosculturais, as operações psíquicas da criança se 
reorganizam, na direção do autodomínio de seus processos de comportamento. As 
funções psíquicas superiores são relações internalizadas de ordem social é coerente 
com a perspectiva de Leontiev (1978), que afirma que as novas aptidões e funções 
psíquicas formam-se no indivíduo por meio do processo de apropriação da cultura. 
A análise dos autores acerca do desenvolvimento psicológico traz implicações 
diretas para o trabalho pedagógico, pois evidencia a dependência do 
desenvolvimento das funções psíquicas da criança em relação aos processos 
educativos. Na medida em que se conclui que as funções psíquicas superiores têm 
gênese fundamentalmente cultural e não biológica, torna- se evidente que o ensino 
não deve basear-se na expectativa da maturação espontânea dessas funções, mas, 
ao contrário, é responsável por promover seu desenvolvimento. 
 
1.2 Desenvolvimento, ensino e aprendizagem. 
Vygotsky afirma que a aprendizagem constitui um elemento necessário e 
universal no desenvolvimento das características humanas formadas historicamente 
na criança. O ensino e a aprendizagem são, portanto, compreendidos como “fonte 
de desenvolvimento”. Isso não significa que cada etapa da aprendizagem 
corresponda a uma etapa no desenvolvimento, ou seja, não há correspondência 
direta, linear e imediata entre o ensino e o desenvolvimento de determinada função. 
Contudo, os processos de desenvolvimento não poderiam produzir-se “por si 
mesmos sem a aprendizagem”. Para promover a correta organização da 
aprendizagem mencionada pelo autor, o ensino deve adiantar-se ao 
desenvolvimento. Para Vygotsky (2001a, p.333), o bom ensino é aquele que conduz 
o desenvolvimento, atuando sobre aquilo que ainda não está formado na criança: “o 
10 
 
ensino deve fazer o desenvolvimento avançar”. Atuar sobre aquilo que ainda não 
está formado na criança significa atuar na zona de desenvolvimento potencial (ZDP). 
Para Vygotsky (2001a), os processos psíquicos já plenamente desenvolvidos, 
os quais a criança domina com autonomia, constituem o desenvolvimento real/atual 
da criança; a ZDP, por sua vez, corresponde às funções psíquicas que estão 
iniciando seu ciclo de desenvolvimento, as quais a criança só é capaz de empregar 
com auxílio do educador (ou de crianças mais experientes). Para fazer o 
desenvolvimento avançar, o ensino não pode se limitar a aproveitar as 
possibilidades do desenvolvimento real, mas agir sobretudo na ZDP, ativando novos 
processos internos de desenvolvimento. 
A ZDP refere-se aos processos que a criança consegue realizar apenas em 
colaboração com outros, na atividade coletiva, ou seja, que só podem efetivar-se no 
plano interpsíquico. O que a criança é capaz de fazer hoje no plano interpsíquico, 
conseguirá fazer amanhã com autonomia, no plano intrapsíquico, como conquista de 
seu desenvolvimento psíquico individual. 
Com o conceito de ZDP, segundo Vygotsky (1995), altera-se profundamente a 
concepção sobre as relações entre educação e desenvolvimento. E observa-se a 
preocupação em se adaptar a educação ao desenvolvimento, respeitando os prazos, 
o ritmo, as características do pensamento e da percepção infantis. Assim, fica claro 
que, para Vygotsky (2001a, p.334), o ensino deve produzir o novo no 
desenvolvimento psíquico da criança, afinal: “o ensino seria totalmente 
desnecessário se pudesse utilizar apenas o que já está maduro no desenvolvimento, 
se ele mesmo não fosse fonte de desenvolvimento e surgimento do novo”. 
 
1.3 Os períodos do desenvolvimento infantil e o ensino de 0 a 6 anos. 
Assim como Vygotsky e Leontiev, Elkonin (1960, p.498) enfatiza o papel 
diretivo do adulto no processo educativo. Para o autor: O desenvolvimento psíquico 
das crianças tem lugar no processo de educação e ensino realizado pelos adultos, 
que organizam a vida da criança, criam condições determinadas para seu 
desenvolvimento e lhe transmitem a experiência social acumulada pela humanidade 
no período precedente de sua história. De acordo com o autor, portanto, o 
desenvolvimento psíquico se efetiva mediante a apropriação da experiência social, 
num processo organizado e dirigido pelo adulto. Não obstante, Elkonin (1960, p.498) 
11 
 
chama a atenção para o fato de que nem todos os atos dos adultos têm suficiente 
influência sobre o desenvolvimento da criança. 
Pelo fato de que o desenvolvimento psíquico das crianças não reflete 
automaticamente tudo o que atua sobre elas não se deve subestimar, de forma 
alguma, o papel diretor do ensino e da educação em seu desenvolvimento, mas se 
faz indispensável uma organização tal que possibilite os melhores resultados e 
tenha a maior influência em sua formação integral. Para Elkonin (1960), garantir que 
a intervenção pedagógica esteja de acordo com as particularidades de cada idade 
ou período do desenvolvimento. Tendo isso em vista, uma das frentes de 
investigação dessa pesquisa consistiu na caracterização dos períodos ou estágios 
do desenvolvimento infantil até a transição à idade escolar, buscando compreender 
o papel do ensino e do educador em cada um desses estágios. 
Na perspectiva do autor, o desenvolvimento infantil não constitui um processo 
puramente quantitativo/evolutivo, mas caracteriza-se por rupturas e saltos 
qualitativos. A transição entre um estágio e outro do desenvolvimento não constitui 
uma mera mudança quantitativa/ de grau, mas uma mudança qualitativa. A cada 
novo estágio do desenvolvimento modifica-se o tipo de relação que a criança 
estabelece com o meio e com as pessoas que a rodeiam por meio de sua atividade; 
modificam-se suas necessidades e motivos e as qualidades de seu psiquismo. Para 
Vygotsky (1995), a transição a um novo estágio do desenvolvimento se caracteriza 
pela ocorrência de crises. 
Nos períodos de crise, produzem-se mudanças e rupturas bruscas e 
fundamentais na personalidade da criança. Leontiev (2001a, p.67), por sua vez, 
considera que as crises não são inevitáveis: Na realidade, as crises não são 
absolutamente acompanhantes do desenvolvimento psíquico. Não são as crises que 
são inevitáveis, mas o momento crítico, a ruptura, as mudanças qualitativas no 
desenvolvimento. Não ocorrerão crises se o desenvolvimento psíquico da criança 
não tomar forma espontaneamente. 
De forma clara, a perspectiva de Leontiev (2001a) de que o educador não 
pode limitar- se a “acompanhar” ou “seguir” o desenvolvimento espontâneo da 
criança, mas, ao contrário, deve dirigir ou controlar racionalmente esse processo. 
Leontiev (1978) defende que o professor conheça profundamente o processo de 
desenvolvimento infantil e com esse conhecimento possa estabelecer finalidades e 
12 
 
objetivos pedagógicos adequados e organizar atividades pedagógicas que 
promovam o desenvolvimento da criança. 
Apoiados nos pressupostos vigotskianos, Leontiev e Elkonin analisarão a 
questão da periodização do desenvolvimento tomando como eixo fundamental a 
categoria de atividade principal. Para Leontiev o que determina diretamente o 
desenvolvimento da psique da criança é o desenvolvimento de seus processos reais 
de vida, isto é, o desenvolvimento de sua atividade. Determinados tipos de atividade 
são mais importantes para o desenvolvimento em determinados estágios do 
desenvolvimento. 
Elkonin e Leontiev afirmam que cada estágio de desenvolvimento da criança 
é caracterizado por uma relação determinada, por uma atividade principal que 
desempenha a função de principal forma de relacionamento da criança com a 
realidade. A criança, nesse caso, por meio dessas atividades principais, relaciona-se 
com o mundo, e, em cada estágio, formam-se nela necessidades específicas em 
termos psíquicos. Leontiev (1987) enfatiza que o desenvolvimento dessa atividade 
condiciona as mudanças mais importantes nos processos psíquicos da criança e nas 
particularidades psicológicas da sua personalidade. 
SegundoElkonin (1987), os principais estágios de desenvolvimento pelos 
quais os sujeitos passam são: comunicação emocional do bebê; atividade objetal 
manipulatória; jogo de papéis; atividade de estudo; comunicação íntima pessoal; e 
atividade profissional/estudo. A comunicação emocional direta dos bebês com os 
adultos é a atividade principal desde as primeiras semanas de vida até mais ou 
menos um ano, constituindo-se como base para a formação de ações sensório-
motoras de manipulação. Um elemento fundamental desse período é o surgimento 
das formas verbais de comunicação da criança com os adultos. 
Vygotsky (1996, p.356-7) destaca o papel do adulto no desenvolvimento da 
linguagem na primeira infância, afirmando que “são eles [os adultos] que 
impulsionam a criança a uma nova via de generalização, ao domínio da linguagem”. 
Assim, tanto a linguagem atua como meio para organizar a comunicação com 
o adulto quanto a comunicação mesma está mediada pelas ações objetais da 
criança. Sobre o estágio de desenvolvimento utilizado em jogos, Elkonin (1987a) 
afirma que as funções do pedagogo na organização do jogo infantil não são tão 
claras e definidas quanto em outras tarefas. Considera que, sendo o jogo a atividade 
principal da criança nessa faixa etária, é fundamental para o educador “saber 
13 
 
controlar o brinquedo de uma criança” sem incorrer, contudo, em uma “paralisação 
do brinquedo em vez de seu controle”. Nesse sentido, Elkonin (1960) é claro ao 
afirmar que a intervenção do professor no jogo não implica na supressão do caráter 
independente e criativo da atividade lúdica. 
Na perspectiva de Elkonin (1987a), a intervenção do professor pode se dar 
tanto na seleção de temas para a brincadeira quanto na distribuição dos papéis 
entre as crianças e sugestão/definição dos acessórios a serem utilizados. 
“Saturando o papel de conteúdo o tornamos mais atrativo, formamos o desejo da 
criança. Essa possibilidade de formar os desejos infantis, de dirigi-los, faz do jogo 
um poderoso meio educativo quando se introduzem nele temas que possuem 
grande importância para a educação” (ibidem, p.101). 
Na Educação Infantil, é preciso ensinar na e pela brincadeira. É preciso, para 
isso, romper com a artificial dicotomia entre “atividades dirigidas” (supostamente 
para ensinar) e “atividades livres” (supostamente para brincar), ainda tão presente 
nas escolas de Educação Infantil. É papel do professor revelar para a criança, como 
indica Elkonin (1960), as facetas da realidade que ela somente pode conhecer pela 
via de sua mediação. É preciso dar-lhes a conhecer aquelas facetas da realidade 
cuja reprodução nos jogos pode exercer uma influência educativa positiva e distraí-
las da representação daquilo que possa desenvolver qualidades negativas. 
Dessa forma, se entendemos o ato de ensinar em oposição ao imperativo de 
“seguir as crianças...”, ou seja, como intervenção intencional e consciente do 
educador que visa garantir a apropriação do patrimônio humano-genérico pela 
criança, promovendo e guiando seu desenvolvimento psíquico, podemos afirmar que 
os pressupostos de Vygotsky, Leontiev e Elkonin sustentam a defesa do ensino 
junto à criança de 0 a 6 anos. 
14 
 
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 
 
 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que deve ser elaborado 
por todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDB). Também conhecido como projeto pedagógico, o PPP é uma espécie de mapa 
que serve para guiar a instituição a crescer e melhorar sua qualidade de ensino. 
Assim, o Projeto Político Pedagógico deve levar em consideração o contexto em que 
a escola está inserida e fatores específicos da comunidade escolar. 
 
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente 
escolar? 
O Projeto Político Pedagógico é um documento obrigatório para as escolas e 
contém todas as metas, objetivos e os meios que serão usados para concretizá-los. 
Por isso, se torna essencial para nortear as ações da escola e envolve não apenas 
os professores e a equipe pedagógica, mas também os alunos, famílias e 
comunidade escolar. E sobre a sua importância, o Projeto Político Pedagógico deve 
ser realizado a partir de um diagnóstico interno da instituição, levando em 
consideração os dados de matrícula, inadimplência e outras informações específicas 
da escola. 
A partir disso, o PPP deve funcionar como um norteador para as atividades da 
escola e contemplar não apenas os objetivos e metas, mas também as ações que 
serão tomadas para alcançá-los, levando em consideração a realidade da instituição 
de ensino. Por isso, o Projeto Político Pedagógico deve ser atualizado no início de 
todo ano letivo e consultado periodicamente para garantir que seja colocado em 
prática. É fundamental que os indicadores trazidos pelo documento sejam usados 
como base para melhorar o ensino e o atendimento à comunidade escolar. 
Por isso, o PPP deve ser flexível para se adaptar às necessidades dos alunos 
e auxiliar a instituição a tomar decisões estratégicas para aprimorar seu trabalho. 
 
2. Como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com 
o PPP? 
As aprendizagens essenciais da Base Nacional Comum Curricular – BNCC 
estão expressas em dez competências gerais. Elas definem a base educacional, 
15 
 
norteando os caminhos pedagógicos. De acordo com os princípios éticos, estéticos e 
políticos, que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões. E que 
englobam habilidades, conhecimentos, atitudes e valores que visam a promoção dos 
desenvolvimentos dos alunos em todas as dimensões (social, física, intelectual, 
cultural e emocional). Para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o 
crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para o mercado de trabalho. 
 
3. De que modo a escola apresenta o processo de avaliação? 
Os professores, a partir de observações e análise processual, embasados 
pelas atividades realizadas em sala de aula, avaliações quantitativas e outros 
instrumentos diagnósticos, indicarão alunos que estiverem defasados frente a 
competências e habilidades determinadas pela sua faixa de ensino. A avaliação 
considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas 
propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao 
processo de aprendizagem. 
A avaliação basear-se-á em dois pressupostos: 
• Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança; 
• Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o 
desenvolvimento do (a) educando (a). 
Estratégias principais a serem consideradas: 
• Análise e revisão de Avaliações individuais realizadas durante a etapa e de 
atividades complementares; 
• Atividades para desenvolver capacidade de síntese e interpretação–resumos, 
resenhas etc.; 
• Orientações sobre a melhor maneira de estudo individual ou coletivo de 
acordo com cada componente curricular, a partir da utilização de esquemas, 
mapas semânticos (conceituais e de síntese), de acordo coma faixa etária. 
Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, 
nem para ingresso no Ensino Fundamental. 
A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, juntamente com os 
professores, definirão os instrumentos de acompanhamento e de registro da 
aprendizagem do (a) aluno (a), com base nos aspectos cognitivo e psicossocial. 
16 
 
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE 
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 
 
Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação 
infantil, uma das primeiras atividades a serem desenvolvidas pelo professor é o 
Planejamento. E o que é planejar? Planejar é estudar, organizar, coordenar, ações a 
serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar um problema 
ou alcançar um objetivo. O planejamento auxilia na orientação, organizaçãoe 
concretização daquilo que se desejar alcançar. O planejamento, para ter significado 
e validade precisa de uma ação participativa por parte do aluno. Usando também, do 
Projeto Político Pedagógico (PPP), Base Nacional Curricular (BNCC) e as Diretrizes 
para Educação Infantil. 
A rotina do professor é muito atarefada, existem muitas atribuições que estão 
presentes no desenvolvimento profissional do docente. A criação da rotina depende 
de um planejamento prévio. É importante estabelecer ações que farão parte do dia a 
dia da criança e, com o tempo, se tornarão naturais, quase que automáticas. 
 
1. Três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e como 
essas atividades devem ocorrer: 
• Recepção: Consiste no primeiro contato do dia letivo com os colegas e 
professores, recebendo as crianças. Todas as atividades desenvolvidas pelo 
docente são atividades de caráter pedagógico. Sendo assim, a partir do 
momento que recebemos as crianças de manhã, nós já estamos exercendo 
uma atividade pedagógica, e sempre com uma atividade lúdica. Com 
brinquedos, jogos e livros espalhados pela sala para que as crianças ao 
chegarem já se interajam com esses materiais que estão disponíveis ali 
naquele ambiente. 
• Atividade Planejada: São as atividades que estão presentes no nosso 
planejamento. Seguindo pela BNCC, elas estão de acordo com os campos de 
experiência, como por exemplo uma atividade do campo é o: “Eu, O outro e 
Nós”. Que é uma atividade de interação, onde podemos cantar, conversar 
com as crianças sobre o que ela conhece sobre determinada temática, vamos 
ler histórias, trabalhar com músicas. Lembrando sempre que é necessário 
17 
 
despertar o interesse da criança pelos estudos a partir de atividades lúdicas e 
agradáveis. 
• Brincadeira: Na Educação Infantil, é preciso ensinar na e pela brincadeira. 
Diversificando esses momentos entre “atividades dirigidas” (supostamente 
para ensinar) e “atividades livres” (supostamente para brincar), ou dividindo o 
tempo entre ambas. Não usando apenas a sala de aula, mas também o pátio 
ou o parque da escola. Variando nesses espaços, sempre promovendo a 
interação, a alegra, a diversão e o desenvolvimento. E a tarefa do professor 
enquanto as crianças brincam, não é ficar apenas observando, ele precisa 
olhar com um olhar clínico, um olhar que está fundamentado em todas 
aquelas teorias que ele conhece. Observando o desenvolvimento de cada 
uma em sua especificidade. 
 
2. De que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo 
como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta 
Curricular: 
A equipe pedagógica pode contribuir na orientação do professor, apoiando 
projetos pedagógicos e executando tarefas escolares. Pensando na organização do 
trabalho pedagógico no espaço educativo, justamente porque essa é a função 
primordial da equipe pedagógica. E nós como futuros integrantes desse meio 
pedagógico é importante ter compreensão do que é que acontece na escola. Então 
no primeiro momento temos que entender qual é a função social da escola. 
A função social da escola é contribuir com a formação das pessoas, para 
inseri-los na prática social e no mundo do trabalho. Esses profissionais que ali estão 
com suas diferentes formações, têm como responsabilidade contribuir para que a 
escola alcance êxito nisso que ela se propõe. O fundamental para esses 
profissionais da equipe pedagógica é conhecer a realidade que esta escola acolhe. 
Quem é o aluno? O entorno da escola, o que a sociedade cobra da escola? A 
maneira como são conduzidas essas relações com a comunidade escolar. 
Pensar nessa realidade atendida pela escola é pensar no contexto de 
diversidade. E pensando em quem essa escola atende, vamos pensar também em 
quem são esses que estão matriculados na escola. São crianças da educação 
infantil (cada uma com seu perfil, que estão iniciando o seu desenvolvimento), se 
são crianças maiores do ensino fundamental ou adolescentes do ensino médio (já 
18 
 
tem outra perspectiva, inclusive de vida, a personalidade está ali destacada, 
sentimentos, emoções). A maneira de convivência dentro do ambiente familiar, são 
fatores dessa realidade também. 
Todo trabalho da escola segue uma legislação nacional, estadual e municipal. 
Então cabe ao pedagogo ter domínio sobre esses contextos ligado a legislação, as 
políticas educacionais, porque a partir delas vamos estruturar os documentos da 
escola. Que são eles: Projeto Político Pedagógico, Proposta Curricular, 
Regulamento interno da escola, entre muitos outros; que contribuem e dão 
sustentação para o trabalho da escola. 
O Projeto Político Pedagógico e a Proposta Curricular auxiliam os professores 
que tenham dificuldade no desenvolvimento do plano aula. Estabelece o que e como 
se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o 
uso do espaço na escola, entre outros pontos. A Proposta curricular tem por objetivo 
principal garantir a autonomia das instituições de ensino no que se refere à gestão 
de suas questões pedagógicas. Na prática, trata-se de um documento que define a 
linha orientadora de todas as ações da escola, desde sua estrutura curricular até 
suas práticas de gestão. Já o Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento 
que reflete a proposta educacional da instituição de ensino. Também conhecido 
apenas como projeto pedagógico, é um documento que deve ser produzido por 
todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). 
 
3. A importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a 
qualidade dos processos educativos no contexto escolar: 
A figura do diretor ele não é somente de um âmbito administrativo, não é 
somente na questão do recurso, da infraestrutura, de documentação ou 
normatização. O papel do diretor é isso, mas sempre também atrelado ao lado 
pedagógico. É atrelar a função administrativa e a organização. Que também é muito 
importante e essencial para que uma escola tenha não só; uma alta nota no Ideb 
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) ou tenha redução de evasão; mas 
que também tenha uma qualidade no papel do processo de ensino-aprendizagem, 
quer seja dos professores, alunos ou equipe pedagógica. E a função pedagógica 
também, que é em trabalhar de forma coletiva com ou outros atores do processo 
dentro do espaço escolar. 
19 
 
Sempre lembrando que o diretor nunca faz nada sozinho, ele precisa dessa 
rede e a rede de apoio também, como por exemplo: Conselhos tutelares e os Cras. 
Não só de atores do processo como da equipe pedagógica, dos funcionários da 
escola, dos professores, alunos e da comunidade. Dos postos-chaves para o 
desenvolvimento de suas funções, manter bom relacionamento com professores se 
destaca. Pois esses podem contribuir para facilitar e otimizar as ações promovidas 
pelo diretor. Sua relação com o professor não precisa e nem deve ser vertical. É 
extremamente importante que ambos consigam desenvolver trabalho em equipe. O 
que inclui respeitar as limitações de cada função para contribuir para o crescimento 
sólido e gradativo da instituição. 
Para isso, é imprescindível desenvolver competências gerenciais diversas. 
Dentre elas, implementando rotinas motivadoras, disciplinadas e que transpareçam 
bons resultados e desafios, de forma harmoniosa e saudável. As reuniões formais 
surgem como ótimas aliadas ao desenvolvimento institucional. Nas escolas, os 
encontros periódicos entre professores, diretores e coordenadores pedagógicos são 
muito eficientes. Representam momentos de pontuar as necessidades e falhas de 
cada área. O que permite a definição de estratégias pedagógicas e o 
acompanhamento das medidas paliativas e corretivas. Ambas são igualmente 
importantes, pois possibilitam conhecer diferentes pontos de vista, viabilizando a 
integração de toda a equipe pedagógica. 
É extremanteimportante ter contato com a rotina em sala de aula. Só será 
possível ter mais visão dos problemas na educação ao se envolver na rotina dos 
professores em classe. Esse contato periódico contribuirá para que tenhamos um 
olhar mais atento. Acompanhando pessoalmente as condições de aprendizagem, os 
fatores que atrapalham ou beneficiam o processo educacional. Além disso, esse 
contato possibilita observar táticas de ensino dos docentes e a forma como são 
recebidas pelos alunos. 
 
20 
 
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA 
BNCC 
 
O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua 
educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes 
para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas 
Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões 
diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o 
seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e 
respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como 
cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, 
sendo essa uma das funções sociais da escola. 
Nesse sentido, os TCT’s têm a condição de explicitar a ligação entre os 
diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua 
conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, 
contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do 
conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
 
1. Como podemos entender o termo Transversalidade? 
Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias 
modificadoras da prática pedagógica. Termo que, na educação, é entendido como 
uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas 
áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. O conceito de 
transversalidade surgiu no contexto dos movimentos de renovação pedagógica, 
quando os teóricos conceberam que é necessário redefinir o que se entende por 
aprendizagem e repensar também os conteúdos que se ensinam aos alunos. 
A partir da elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 
1996, foram definidos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que, por sua vez, 
orientam para a aplicação da transversalidade. No âmbito dos PCNs, a 
transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, 
uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender 
sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na 
realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer 
para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Dessa 
21 
 
forma, os PCNs sugerem alguns “temas transversais” que correspondem a questões 
importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, 
Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural. 
 
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? 
É papel dos diretores, pedagogos e professores compreender que a 
transmissão de conhecimento não é um fim, e que a grande responsabilidade de 
cada uma das disciplinas é ser capaz de auxiliar os jovens a atribuir significado e 
conferir sentido àquilo que aprendem. Ao contrário das matérias obrigatórias, os 
conteúdos dos temas transversais não são divididos por ciclos, à medida que podem 
ser tratados em qualquer etapa do trabalho pedagógico. A ideia central do MEC é 
que eles sejam abordados de maneira interdisciplinar e coordenada, para que os 
estudantes tenham uma clara percepção da importância destes assuntos no 
contexto social contemporâneo. 
Pela ótica da ética, por exemplo, é necessário que os professores sejam 
capazes de oferecer aos alunos atividades que fomentem respeito mútuo, justiça, 
diálogo e solidariedade, através de tarefas e projetos que estimulem interações 
sociais, trocas e a empatia. Cabe ainda às escolas avaliarem o contexto social no 
qual elas estão inseridas para, quando necessário, trazerem novos temas 
transversais para a grade curricular. 
Quando alunos e professores se veem imersos em um ambiente cuja 
formação se baseia na ética, moral e no compartilhamento e construção de 
princípios, valores e censo crítico, as chances de formação de cidadãos mais 
responsável, abertos ao diálogo e especialmente, mais consciente da importância do 
respeito mútuo no convívio em sociedade são muito maiores. Além de serem 
excelentes para prepara-los para o futuro, o benefício tem grande chance de serem 
colhidos já no ambiente escolar, que tende a ficar mais harmônico para todos. 
 
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no 
seu curso de graduação? 
Segundo o Ministério da Educação (MEC), “são temas que estão voltados 
para a compreensão e para a construção da realidade social e dos direitos e 
responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com a afirmação do 
princípio da participação política. Isso significa que devem ser trabalhados, de forma 
22 
 
transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”. Os temas transversais, nesse 
sentido, correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias 
formas na vida cotidiana. No entanto, os sistemas de ensino, por serem autônomos, 
podem incluir outros temas que julgarem de relevância social para sua comunidade. 
Os temas transversais são assim adjetivados por não pertencerem a 
nenhuma disciplina específica, mas atravessarem todas elas como se a todas 
fossem pertinentes. No entanto, vale ressaltar que a ética e cidadania é uma 
excelente abordagem a ser tratada nos campos universitários. É necessário 
compreender a realidade, pois a mesma apresenta de forma complexa a cada dia, 
com poucas alternativas de solução. Sendo assim, para cumprir a missão de educar 
cidadãos para o futuro, as universidades precisam configurar seu currículo de 
maneira adequada. Portanto, as funções da graduação é produzir conhecimento que 
compreende a sociedade e o ser humano para articular uns aos outros. Contudo, um 
projeto transversal, capacita os indivíduos para garantir a formação do aluno. 
 
4. A metodologia de trabalho com os TCTs estará baseada em quatro pilares, 
quais são eles? 
I. Problematização da realidade e das situações da aprendizagem; 
II. Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão 
sistêmica; 
III. Integração das habilidades e competências curriculares a resolução de 
problemas; 
IV. Promoção de um processo educativo e continuado e do conhecimento como 
uma construção coletiva. 
Os pilares são metodologias muito importantes para guiar os gestores e 
professores no que trabalhar em sala de aula, levando como um objetivo para o que 
se pretende estudar, com sugestões metodológicas que além de guiar vai facilitar a 
abordagem dos temas inseridos no currículo escolar e no planejamento das ações. 
Sendo assim, essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico 
adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática 
em seus estudos e aprendizagem. Sobre tudo, é um método de caráter avaliativo, 
visando garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de 
atuação escolhida. 
 
23 
 
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 
 
SITUAÇÃO-PROBLEMA (SP) 
 
Como aluno do curso de licenciatura, você precisará estagiar em uma escola 
da cidade onde mora. Para tanto, necessitará refletir sobre questões importantes 
para o bom desempenho de suas ações: qual escola escolher? Qual a proposta 
pedagógica da escola selecionada? Como aplicar de forma prática e significativa os 
conhecimentos aprendidos ao longo da graduação? Como propor que a relação 
entre ensino e aprendizagemaconteça de forma dinâmica? Como romper com ciclos 
tradicionais de ensino e aprendizagem e buscar a aplicação de propostas atuais e 
dinâmicas que colocam o estudante no centro do processo? 
A partir destes questionamentos, você é convidado a conhecer a situação 
problema, ou seja, uma problematização ligada à sua realidade profissional e ao 
campo de estágio que está realizando. Deste modo, adentrará na realidade da 
escola selecionada para a realização de seu estágio objetivando aplicar os 
conhecimentos previamente adquiridos e contribuir com a formação dos estudantes 
da educação básica. 
Ao se apresentar na escola escolhida para realizar seu estágio, a pedagoga 
convida-o para uma breve reunião onde alerta que a escola passa por um período 
de mudanças e que a realidade poderá divergir do conceito de escola idealizada 
para estagiar. De acordo com ela, a escola está com alto índice de evasão e os 
alunos apresentam baixo rendimento em relação aos índices estaduais. 
A pedagoga destaca uma série de questões que estariam interferindo no 
cotidiano escolar e no rendimento dos alunos. Por ser uma escola com poucos 
recursos financeiros e tecnológicos, mostrava-se pouco atrativa para os alunos. 
Outro fator do baixo rendimento seria o uso ilimitado dos aparelhos celulares em 
sala de aula, que acabavam distraindo os alunos ao longo das aulas. 
Após a reunião com a pedagoga, e com as informações repassadas por ela, 
você deve refletir sobre como realizará a regência de seu estágio nesta escola. Para 
tanto, deve considerar todos os fatores que irão interferir em sua regência e propor 
novas metodologias e tecnologias para que seus objetivos sejam alcançados de 
modo satisfatório. Lembre-se de que a solução para a SP deve estar de acordo com 
seu campo de estágio. 
Agora é a sua vez de pesquisar e propor o uso de metodologias ativas que 
contribuirão com a transformação da realidade apresentada pela pedagoga. Logo, 
você deve responder a SP sugerindo atividades que utilizem metodologias ativas e 
tecnologias digitais que contribuirão para solucionar os problemas que estão 
interferindo no cotidiano da escola, com o tipo de estudante que pretende formar, 
bem como sobre a forma de organizar seu planejamento: 
Sobre os problemas apresentados pela pedagoga nessa escola, seria de 
grande valia o uso das metodologias ativas que trabalhassem a participação efetiva 
dos estudantes, em um todo. Com ludicidade, atividades que promovam a 
autonomia; prática por meio da sala de aula invertida; tecnologias que auxiliem o 
24 
 
aprendizado; teoria e prática sendo exploradas em união; desafios e jogos que 
estimulem a reflexão e análise; incentivo ao trabalho conjunto; aproveitamento de 
jogos para o ambiente didático. 
Hoje, é possível contar com aparelhos inovadores, que prezam pela agilidade 
e praticidade. Até mesmo na educação infantil é natural para os alunos a imersão 
nas tecnologias digitais e a aprendizagem por meio dela é percebida como bastante 
divertida. Cabe ao professor, assim, se familiarizar com o uso das mesmas e se 
preparar para utilizá-las de forma interativa e socializadora. Dessa maneira, como a 
natureza das metodologias ativas é baseada em socialização e compartilhamento, 
usar as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) no emprego das 
mesmas retrata uma integração entre estratégia e técnica que pode ser um 
excelente diferencial no processo de ensino e aprendizagem, também na educação 
infantil. São poucas as escolas que investem em espaços multimídia ou em projetos 
interdisciplinares, por questões financeiras como no caso dessa escola na situação- 
problema, que possuem locais e recursos livres para que os estudantes criem e 
possam investir seu tempo em descobrir suas próprias habilidades e interesses. 
O ambiente escolar deve ser acolhedor, um espaço onde as crianças possam 
verdadeiramente se expressar, experimentar com suas habilidades e aprender. 
Evitando assim grande parte da evasão nas escolas. Entretanto, é válido lembrar 
que a tecnologia não é um fim, e sim um caminho para chegar até um objetivo, que é 
a compreensão do conteúdo ministrado. 
 
 
25 
 
6 PLANOS DE AULA 
 
 
Plano de Aula 
Identificação 
Disciplina: Geografia 
Série: Pré II 
Turma: A 
Período: Matutino 
Conteúdo • Estações do ano; 
Objetivos 
Objetivo geral 
• Reconhecer as estações do ano; 
Objetivos específicos 
• Identificar as características de cada estação do ano; 
• Reconhecer a importância das estações do ano em nosso dia-
dia; 
Metodologia 
a) Sensibilização 
• Entregar a letra da música as quatro estações de Sandy e 
Junior. Colocar a música para os alunos ouvirem. Fazer uma 
interpretação oral da música. Após a interpretação, deve pedir 
que pintem com um lápis de cor o nome de cada estação, 
buscando também características da mesma (quando houver). 
 
b) Desenvolvimento 
• Com base na letra da música entrar no conteúdo. Entregar para 
os alunos um texto sobre as quatro estações e debate-lo. 
• Chamar a atenção dos alunos ressaltando que as ordens das 
estações não acontecem na ordem que está citada na música – 
INVERNO – VERÃO – PRIMAVERA – OUTONO. 
• Perguntar se as crianças sabem qual a ordem certa das 
estações durante o ano. Após as tentativas, explicar que aqui 
no Brasil o ano inicia com o verão, vindo depois o outono, na 
metade do ano entramos no inverno e por último temos a 
primavera, dando sequência ao verão e iniciando assim um 
novo ciclo. Dessa forma, em nosso pais o ano começa e 
termina na estação verão. 
• Montar no quadro com os alunos uma linha do tempo anual, 
marcando as estações do ano conforme os estudos anteriores. 
Recursos 
• Recurso de vídeos com fotos mostrando as mudanças nas 
estações; 
• Som; 
• CD com música as quatro estações de Sandy e Junior; 
• Quadro; 
26 
 
• Letra da música as quatro estações de Sandy e Junior; 
• Texto sobre as quatro estações; 
• Lápis de cor; 
• Lápis; 
• Borracha; 
Avaliação • Atividade sobre as quatro estações; 
Referências 
• Quatro estações. Disponível em: 
http://cantinhodosaber.com.br/planos-de-aulas-diario-e-
semanal/plano-de-aula-para-as-quatro-estacoes/ Acesso em 20 
Jun. 2020. 
• Plano de aula, Educação infantil. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/tag/393/plano-de-aula Acesso em 20 
Jun. 2020. 
 
 
Plano de Aula 
Identificação 
Disciplina: Ciências 
Série: Pré II 
Turma: B 
Período: Matutino 
Conteúdo • Cinco sentidos; 
Objetivos 
 Objetivo geral 
• Conhecer os órgãos dos cincos sentidos; 
 Objetivos específicos 
• Identificar as diferenças dos órgãos dos cincos sentidos; 
• Reconhecer as funções dos órgãos dos cincos sentidos; 
• Compreender a importância dos sentidos; 
• Perceber que na falta de alguns sentidos as pessoas poderão 
se adaptar e viver sem eles; 
http://cantinhodosaber.com.br/planos-de-aulas-diario-e-semanal/plano-de-aula-para-as-quatro-estacoes/
http://cantinhodosaber.com.br/planos-de-aulas-diario-e-semanal/plano-de-aula-para-as-quatro-estacoes/
https://novaescola.org.br/tag/393/plano-de-aula
27 
 
Metodologia 
a) Sensibilização 
• Em uma caixa colocar objetos com texturas, como áspero, 
macio, formatos diferentes como bola, dado, carrinho para que 
elas possam senti-los através do tato. 
 
b) Desenvolvimento 
• Colocar uma venda nas crianças e levar comidas para 
experimentar o doce, azedo e salgado. Nessa atividade será 
trabalhado o paladar; 
• Colocar uma venda nas crianças e levar potinhos com diversos 
cheiros para as crianças experimentarem e identificarem. Nessa 
atividade será trabalhado o olfato; 
• Pedir que as crianças batem as palmas e os pés para poderem 
sentir os sons que eles produzem. Nessa atividade será 
trabalhado a audição; 
• Entregar uma folha sobre os cincos sentidos e falar da 
importância de cada um; 
Recursos 
• Recurso de vídeos mostrando diversidade em imagens; 
• Potinhos com diversoscheiros (perfumes); 
• Bombom para atividade do paladar; 
• Salgadinho para atividade do paladar; 
• Limão para atividade do paladar; 
• Lixa para atividade do tato; 
• Esponja de banho para atividade do tato; 
• Dado para atividade do tato; 
• Vendas para os olhos; 
• Quadro; 
• Lápis; 
• Borracha; 
• Texto sobre cinco sentidos; 
Avaliação • Atividade sobre os cincos sentidos; 
Referências 
• Plano de aula, Cinco Sentidos. Disponível em: 
http://cantinhodosaber.com.br/ Acesso em 20 Jun. 2020. 
• Educação infantil. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/tag/plano-de-aula Acesso em 20 Jun. 
2020. 
http://cantinhodosaber.com.br/
https://novaescola.org.br/tag/plano-de-aula
28 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A Educação Infantil é um momento mágico na vida das crianças, um 
momento de experimentar e vivenciar aprendizagem. Neste sentido é fundamental 
que os professores busquem novos papéis no ambiente escolar, como facilitadores 
da aprendizagem por meio de novas abordagens pedagógicas e seu uso deve ser 
intencional e planejado, com foco sempre na melhoria do aprendizado. O bom 
professor é aquele que não se preocupa em ser conteudista, mas que promove a 
circulação do conhecimento, que aguça a curiosidade, que proporciona a reflexão, 
abrindo espaço para o diálogo saudável, para a troca de informações, propondo que 
cada sujeito envolvido no processo deixe sua opinião – as informações que já tem 
sobre algum assunto. E deve permitir que o lúdico faça parte das atividades 
rotineiras da sala de aula, pois aprende-se muito mais através da brincadeira, da 
diversão e do prazer. 
Com isso, permite-se que os alunos cresçam enquanto pessoas e 
enquanto profissionais. Que sintam as necessidades do mundo, de que somos 
responsáveis para que tudo corra bem, para que as coisas aconteçam de forma 
organizada e planejada, visando o crescimento social do país. 
Conclui-se com este trabalho, que é de grande importância o ato de 
cuidar e educar, estando estes entrelaçados e permeados por amor, respeito, 
dedicação e paciência, ou seja, ser pedagogo é tarefa que exige muito estudo e 
empenho. Todos os profissionais são relevantes dentro de uma instituição de ensino, 
e é através do bom desempenho de cada um destes que a escola conseguirá atingir 
seu objetivo, e cumprir seu papel de formação integral da criança, aspectos sociais, 
físicos, psicológicos e intelectuais. 
Dessa forma, ensina-se que a educação e a formação estão 
voltadas para o lado profissional sim, mas também para o lado social, humanista, e 
que no exercício da profissão, os professores terão que ser responsáveis para 
progredir no mundo do trabalho. Seja você pai, aluno, professor ou gestor escolar, 
atue também como um agente transformador na educação. 
 
 
 
 
29 
 
REFERÊNCIAS 
 
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 
Campinas: Autores Associados, 2001. Disponível em: 
http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Duarte,%20Newton/Vigotski%20e
%20o%20Aprender%20a%20Aprender.pdf Acesso em 20 Jun. 2023. 
 
FARIA, A. L. G. O espaço físico como um dos elementos fundamentais para uma 
pedagogia da educação infantil. In: FARIA, A. L. G.; PALHARES, M. S. (Org.) 
Educação Infantil pós- LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados, 
2005. 
 
O SUCESSO das aulas gamificadas, São Paulo: Ludos Pro, 30 ago. 2019. 
Disponível em: https://www.ludosopro.com.br/blog/aulas-gamificadas. Acesso em 27 
de jun. 2023. 
 
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978. 
Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n62/20094.pdf> Acesso em: 18 
de Jun. 2023. 
Este documento é uma adaptação, para fins didáticos, de um Projeto Político 
Pedagógico de uma escola. Disponível em: <https://arquidiocesano.com/proposta-
pedagogica/sintese-do- ppp/>. Acesso em 08/06/2023. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. 
Brasília, DF, 2017. Disponível em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc/ Acesso em 20 Jun. 2023. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação da Base Nacional Comum 
Curricular: Orientações para o processo de implementação da BNCC. MEC, Brasília, 
DF, 2018. Disponível em: 
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/guia_BNC_2018
_online_v7.pdf>. Acesso em 20 jun. 2023. 
 
http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Duarte,%20Newton/Vigotski%20e%20o%20Aprender%20a%20Aprender.pdf
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc/

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