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SOI IV - TICs S1 - Helicobacter pylori

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TICs Semana 1 – Helicobacter pylori 
Discente: Cecília da Silva Tourinho 
Turma: XXXIII – SOI IV 
 
A infecção por Helicobacter pylori, uma bactéria gram-negativa, é uma das mais 
comuns em seres humanos a nível mundial. Ocorre no revestimento do estômago 
(mucosa gástrica), estando relacionada ao desenvolvimento de complicações 
gastrointestinais como gastrite crônica, úlcera péptica e neoplasias gástricas. 
Em relação à terapêutica do H. pylori, atualmente, recomenda-se que, ao 
diagnosticar a infecção, haja a erradicação da bactéria. Contudo, estudos recentes 
alertam para o aumento da resistência antimicrobiana desta, associado ao uso 
indiscriminado de antibióticos; o que resulta em falhas cada vez mais frequentes ao 
tratamento, bem como infecções refratárias. 
Dessa forma, para a escolha do melhor esquema de tratamento é importante 
considerar exposições prévias a antibióticos, com destaque para os macrolídeos 
(claritromicina, azitromicina ou estreptomicina); histórico de alergia à penicilina, além 
de custos e a possibilidade de eventos adversos. Assim, conforme o último consenso 
brasileiro, o esquema de primeira linha mais utilizado consiste na combinação do uso 
de claritromicina, amoxicilina e um inibidor da bomba de prótons (IBP) por 14 dias. Os 
IBPs mais consumidos são: omeprazol, pantoprazol, lansoprazol, esomeprazol, 
rabeprazol e dexlansoprazol. 
Alternativas de tratamento incluem terapias quádruplas com bismuto, 
combinado com tetraciclina, metronidazol e IBP, durando cerca de 10-14 dias; sendo 
este indicado em regiões com alta resistência à claritromicina primária. Ou terapias 
quádruplas sem bismuto, que envolve basicamente, a adição de metronidazol ao 
tratamento triplo padrão com IBP-AC. Em casos de falha, também pode ser feita 
terapia tripla com levofloxacino associado a amoxicilina e IBP, por 10-14 dias. 
Diversas outras combinações e esquemas sequenciais, considerados de 
segunda linha, são ainda propostos. No entanto, o possível surgimento de efeitos 
colaterais (p. ex.; náuseas, vômitos, disgeusia, dor abdominal, diarreia), muitas vezes, 
limitam a adesão a tais terapias, então dificultando a erradicação da bactéria. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COELHO, L. G. V. et al. IVth Brazilian Consensus Conference On Helicobacter Pylori 
Infection. Arquivos de Gastroenterologia, v. 55, n. 2, p. 97-121, 2018. Disponível 
em: https://www.scielo.br/j/ag/a/DQtggHCHth5R6xx75G8tVtC/?lang=en#. Acesso em: 
07 fev. 2023. 
Organização Mundial de Gastroenterologia. Helicobacter pylori. Diretrizes Mundiais 
da Organização Mundial de Gastroenterologia, maio 2021. Disponível em: 
https://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/helicobacter-pylori-
portuguese-2021.pdf. Acesso em: 07 fev. 2023. 
 
https://www.scielo.br/j/ag/a/DQtggHCHth5R6xx75G8tVtC/?lang=en
https://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/helicobacter-pylori-portuguese-2021.pdf
https://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/helicobacter-pylori-portuguese-2021.pdf

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