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História Natural das Doenças e Níveis de Aplicação de Medidas Preventivas
História Natural das Doenças
· É o nome dado ao conjunto de processos interativos compreendendo “as inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte”.
· 2 períodos sequenciados: Período pré-patogênico e Período patogênico.
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO
TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS
Hospedeiro:
· Idade;
· Sexo;
· Estado civil;
· Ocupação;
· Escolaridade;
· Características genéticas;
· História patológica pregressa;
· Estado imunológico;
· Estado emocional
Agente:
· Biológicos (microrganismos);
· Químicos (mercúrio, álcool, medicamentos);
· Físicos (trauma, calor, radiação);
· Nutricionais (carência, excesso).
Ambiente:
· Determinantes físico-químicos (temperatura, umidade, poluição, acidentes);
· Determinantes biológicos (acidentes, infecções);
· Determinantes sociais (comportamentos, organização social).
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS E NÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS
Prevenção PRIMÁRIA:
· Prevenção da exposição;
· Início da exposição a fatores de risco;
· Cessação da exposição;
· Início biológico da enfermidade;
Prevenção SECUNDÁRIA (rastreamento):
· Ponto mais precoce em que detecção é possível;
· Detecção precoce (se possível);
Prevenção TERCIÁRIA:
· Detecção baseada em sintomas ou sinais que ocorrem no início da fase clínica;
· Detecção baseada em sintomas e sinais, que ocorre com atraso depois do início da fase clínica;
MORTE
Níveis de Aplicação de Medidas Preventivas e Estratégias de Prevenção
· Prevenção Primária: Estratégias para prevenir a exposição ao fator de risco (ex: tabagismo, ingestão de gorduras) ou para promover sua cessação (tratamento para deixar de fumar);
· Prevenção Secundária: Diagnóstico Precoce: rastreamento para identificar a doença num estágio inicial e então melhorar o seu prognóstico (aumentar a probabilidade de cura ou prolongar o tempo de sobrevida); Ex: Papanicolau para detecção precoce de câncer de cérvix uterino;
· Prevenção Terciária: Prevenção de incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação. Ex: o processo de reeducação e readaptação de pessoas com defeitos após acidentes ou devido a sequelas de doenças.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Taxas de mortalidade ajustada por idade para Câncer de Pulmão em homens, segundos a história do tabagismo.
Outro conceito importante na Prevenção Primária: causas proximais e distais. Exemplo: Hipertensão como fator de risco do acidente vascular cerebral. Outras causas: componentes (fatores genéticos?)
Causas distais: estratégias populacionais:
· Classe Social baixa: alto consumo de sal e calorias, obesidade, pouco exercício físico, alto stress;
· Baixa de pressão arterial em toda a população (evitando aumento da pressão arterial e consequentemente a incidência de AVC)
Causas próximas: estratégia de alto risco:
· Hipertensão arterial Acidente Vascular Cerebral;
· Identificação e tratamento de pacientes com hipertensão grave;
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: Programas de Rastreamento
Importante para a prática clínica e saúde pública; objetivo: beneficiar os indivíduos com a detecção precoce da doença:
· A doença pode ser detectada precocemente?
· Especificidade e sensibilidade e valor preditivo do teste;
· Qual a gravidade do problema para os falsos positivos?
· Qual o custo (financeiro e emocional) da detecção precoce?
· Os pacientes foram “lesados” pelo teste de rastreamento?
· Os indivíduos com doença detectada precocemente se beneficiaram dessa detecção precoce e existe um benefício global para aqueles que foram rastreados?
Período pré-clínico detectável:
· Desde o ponto mais precoce em que detecção é possível até Detecção baseada em sintomas ou sinais que ocorrem no início da fase clínica.
· Ponto biológico p = quando o tratamento é mais efetivo; ponto após o qual o diagnóstico resulta em pior prognóstico
· Tempo de antecipação (lead time) – intervalo pelo qual o tempo do diagnóstico é antecipado pelo rastreamento.
Efetividade do rastreamento:
· Voluntários ao rastreamento: pessoas mais preocupadas com a saúde, talvez tenham menor probabilidade de ter a doença;
· Seleção prognóstica (length – biased sampling): HND – contínua – duração da fase pré-clínica é diretamente proporcional a fase clínica: Maior a fase clínica (melhor prognóstico) maior a probabilidade de ser rastreada (melhor efetividade do rastreamento);
· Tempo de antecipação;
· Oberdiagnosis Bias: missclassification no rastreamento – técnicas de rastreamento mais sensíveis aumentam a probabilidade dos indivíduos serem classificados como doentes erroneamente (falsos positivos) – se não são verdadeiramente doentes, provavelmente terão uma maior sobrevida.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
· Reabilitação (impedir a incapacidade total);
· Fisioterapia;
· Terapia ocupacional;
· Emprego para o reabilitado
Ex: Prevenção das toxicodependências: refere-se à interrupção da toxicodependência com o cuidado de que não se verifique uma perda de capacidades, total ou parcial, impeditivas da sua reintegração social, assim como às intervenções orientadas para essa mesma reintegração social necessária para que se minimize as possibilidades de reinstalação da toxicodependência nos indivíduos. Este nível da prevenção é também designado por reabilitação ou reinserção.

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