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INSPEÇÃO HIG.SANITÁRIA E TEC.DE PRODUTOS DE POA MSc. Prof. Fábio Vicente Inspeção e conservação de produtos cárneos industrializados e derivados. Objetivo da Aprendizagem do dia • Conhecer e aplicar a legislação referente à inspeção tecnológica e higiênico sanitária dos principais derivados cárneos; • Entender a interferência dos procedimentos de conservação no parâmetro higiênico sanitário; • Identificar as fraudes e o controle sanitário; Introdução • Os produtos cárneos, por se tratarem de fontes proteícas, são altamente sensíveis a contaminação por microrganismos; • Muitas vezes o próprio manipulador contamina o produto cárneo, devido aos hábitos impróprios de higiene. Relembrando... • O processamento da carne fresca visa, além da elaboração de novos produtos, a redução da perecibilidade, de problemas com o transporte e com o armazenamento, além de vantagens com relação ao aumento da vida de prateleira. • Curados (Ex: Salame) • Defumados (Ex: Lombo canadense) • Fermentados (Ex: Salame) • Desidratados (Ex: Carne seca) • Embutidos (Ex: Linguiças) Quanto ao processamento de produtos cárneos: I. Na utilização de subprodutos cárneos, os cortes menos valorizados da carcaça e até mesmo as vísceras podem ser transformados em produtos de alto valor agregado. II. Os dois principais constituintes de um ingrediente cárneo são a proteína e a gordura; III. A proteína tem a função de emulsionar a gordura, que, por sua vez, garante maciez, suculência e sabor. III. Carnes alteradas, como o DFD ( Dark, Firm and Dry, isto é, escura, firme e seca), são comumente utilizadas na elaboração de embutidos, a exemplo do presunto cozido, visto que retêm a umidade ou a água. IV. A estabilidade da emulsão cárnea dos produtos embutidos é influenciada diretamente pela disponibilidade de proteínas miofibrilares, que emulsificam a gordura, mantendo as partículas do produto coesas. Atenção RIISPOA - CÁRNEOS • As carnes e os miúdos utilizados na elaboração de produtos cárneos devem estar livres de gordura, linfonodos, glândulas, vesícula biliar, saco pericárdico, papilas, cartilagens, ossos, grandes vasos, coágulos, tendões e demais tecidos não considerados aptos ao consumo humano. • É permitida a utilização de sangue ou suas frações no preparo de produtos cárneos, desde que obtido em condições específicas; • As tripas e as membranas animais empregadas como envoltórios devem estar rigorosamente limpas e sofrer outra lavagem, imediatamente antes de seu uso. • É permitido o emprego de envoltórios artificiais, desde que previamente aprovados RIISPOA - CÁRNEOS • É permitida a defumação a quente ou a frio; • A defumação deve ser feita em estufas construídas para essa finalidade; • É facultada a elaboração do produto com carnes de outras espécies desde de declarado no rótulo; • É permitida a adição, nos limites fixados, de água ou de gelo aos produtos cárneos com o objetivo de facilitar a trituração e a homogeneização; • É permitida a adição, nos limites fixados, de amido ou de fécula, de ingredientes vegetais e de proteínas não cárneas aos produtos cárneos quando prevista. • Todos os produtos cárneos esterilizados devem ser submetidos a processo térmico em no máximo duas horas após o fechamento das embalagens. • Benéfica ⚬ Microbiota indígena; ⚬ Microrganismos intencionais tecnológicos; ⚬ Probióticos; • Deletérias ⚬ Patogênicas; ⚬ Deteriorante; ⚬ Indicadores; Introdução Ecologia INTRINSECOS pH Atividade de água Potencial de oxiredução Nutrientes Microbiota competitiva Compostos antimicrobianos EXTRÍNSECOS Temperatura Umidade relativa Presença de gases • Fatores Ecologia Grupo que produz enzimas proteolíticas e lipolíticas Grupo que contém a maiorias dos patogênicos Ecologia Ecologia Teoria de barreiras Linguiça frescal Linguiça defumada Linguiça defumada com nitrito e nitrato; Refrigerada Embalada a vácuo • Exemplo : Conservação aplicada • Principais métodos de conservação: ⚬ Refrigeração ■ Geralmente entre -1°C a 10°C, o resfriamento retarda o processo de desenvolvimento de microrganismos e a ação das enzimas. Conservação aplicada • Principais métodos de conservação: ⚬ Congelamento ■ Quanto mais baixas forem as temperaturas, mais lentas serão as reações químicas, a atividade enzimática e o crescimento microbiano; ■ Os microrganismos necessitam da água no estado líquido para se desenvolverem; • Principais métodos de conservação: ⚬ Tratamento térmico ■ Esterilização ■ Defumação Conservação aplicada Conservação aplicada • Principais métodos de conservação: ⚬ Embalagens à vácuo ■ Retirada de O2 ⚬ Atmosfera modificada ■ Mistura de gases; Conservação aplicada • Principais métodos de conservação: ⚬ Secagem e desidratação ■ Uma técnica que pode ser utilizada com o fim de reduzir a sobrevivência de organismos que podem degradar os produtos. Conservação aplicada • Principais métodos de conservação: ⚬ Aditivos ■ Nitrito e nitrato; ■ Sal --> Salga Padrão microbiológico https://alimentusconsultoria.com.br/instrucao-normativa-in-no-161-de-1o-de-julho-de-2022-anvisa/ INSTRUÇÃO NORMATIVA – IN Nº 161, DE 1º DE JULHO DE 2022 – ANVISA Atenção https://alimentusconsultoria.com.br/instrucao-normativa-in-no-161-de-1o-de-julho-de-2022-anvisa/ https://alimentusconsultoria.com.br/instrucao-normativa-in-no-161-de-1o-de-julho-de-2022-anvisa/ https://alimentusconsultoria.com.br/instrucao-normativa-in-no-161-de-1o-de-julho-de-2022-anvisa/ a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a ! Fluxograma de embutidos Recepção e seleção de matéria prima; Trituração; Mistura de ingredientes; Emulsão; Cozimento;Resfriamento;Embalagem;Expedição. Etapa da adição de sais de cura a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a ! Carnes trituradas- trituração a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a ! Mistura de ingredientes a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a ! Emulsão a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a ! Embutimento a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a ! Fabricação de linguiças https://youtu.be/FTWa9LbnZ_c https://youtu.be/FTWa9LbnZ_c Fraudes mais comuns em cárneos • Adição de CMS acima do percentual permitido; • Adição excessiva de miúdos; • Adição de amido ou adição de amido em teor acima do permitido; • Adição de conservante (NO2 /NO3) acima do limite permitido • Excesso de salmoura/solução de cura; • Adição de sulfito (dióxido de enxofre - SO2 ) em carne • Adição de sais de ácido ascórbico; • Adição de água em carcaça de frango; • Adição de hidróxido de amônio na carne Análises • Teste para presença de amido usando iodo: Para verificar a presença de amido nos alimentos, basta adicionar um pouco de tintura de iodo ou de lugol no alimento e observar se a cor fica do azul ao preto. Análises • Determinação do gás amoníaco / amônia ⚬ Na amostra em deterioração, a degradação proteica leva à produção de amônia (NH3) Análises • Determinação do gás sulfídrico: O gás sulfídrico (H2S) é proveniente da degradação de aminoácidos sulfurados de proteínas. Análises • Determinação de ácido sórbico e/ou sorbatos: Ácido sórbico quando extraído é convertido a aldeído malônico que se condensa com o ácido tiobarbitúrico formando um composto de cor avermelhada. Análises • Drip test: este teste de gotejamento (DRIP TEST) consiste em verificar a diferença de peso entre o frango depois e antes de descongelar PA S S O 1 • Seleção dos cortes nobres de carne suína para a linguiça P R E PA R A Ç Ã O D A L I N G U I Ç A PA S S O 2 • Temperar e moer as carnes PA S S O 3 • Misturar a massa e bater PA S S O 4 • Embutir a massa na tripa e moldar a linguiça PA S S O 5 • Amarra a linguiça PA S S O 6 • Defumar a linguiça Foco nos estudos Obrigado! Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21: Fluxograma de embutidos Slide 22: Carnes trituradas- trituração Slide 23: Mistura de ingredientes Slide 24: Emulsão Slide 25: Embutimento Slide 26: Fabricação de linguiças Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33: Passo 1 Slide 34: Passo 2 Slide 35: Passo 3 Slide 36: Passo 4 Slide 37: Passo 5 Slide 38: Passo 6 Slide 39 Slide 40
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