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Procedimentos Torácicos ● Cavidade pleural: Temos que lembrar do arcabouço costal, para que tenha uma pressão negativa sem colapso desta região. O musculo diafragma, é dinâmico fazendo com que possamos receber o fluxo de ar. E dentro da cavidade pleural tem os pulmões revestido pelas pleuras. Líquido entre a pleural parietal e visceral forma-se um espaço virtual patológico. ● Derrame pleural: acúmulo de líquido entre a pleura visceral e parietal. Quanto maior a quantidade de liquido neste espaço virtual, menor é o espaço para o pulmão se expandir. DICA: líquido por ferimentos penetrantes, tem acumulo de sangue (hemotorax), mas podemos ter infusão líquida pode ter características diferentes e pode ter outros diagnósticos, logo, se não for sangue pode ter exsudato e transudato. E as características desse líquido vai nos dizer qual diagnóstico provável. ● Pneumotórax: acúmulo de ar na pleura visceral, podendo acontecer em trauma penetrante ou fechado. ○ Pneumotórax hipertensivo: teremos ar entrando e não tem por onde sair e empurra o mediastino causando uma diminuição do retorno venoso devido a compressão. Com isso, causa choque obstrutivo, com estase venosa e pneumotórax hipertensivo. ● Hemotórax: derrame pleural de sangue, porém, a perda de sangue determinará alterações como choque hipovolemico. ● Quilotórax: acúmulo de linfa na cavidade pleural, muitas vezes traumática. Derrame Pleural ● Consequências à ventilação: ○ dispneia ○ insuficiência respiratória ● IMPORTANTE: ○ Possíveis causas: ■ cardíaca: causa edema, anasarca, congestão pulmonar, etc. ■ infecciosa: tuberculose, etc ■ inflamatória ■ neoplásica: carcinoma pulmonar, metástase, etc. ■ hipoproteinemia ■ linfa (quilotórax) ● Toracocentese: ○ Toracocentese = punção pleural, introduz a agulha e retira o líquido e depois RETIRA a agulha. Diferente de drenagem torácica que deixa o dreno drenando. ○ Objetivos: ■ aliviar a restrição respiratória ■ coletar líquido para análise ● laboratorial ● Localizando o derrame: Exame físico ○ inspeção: podemos ver expansibilidade diminuída ○ palpação: ■ expansibilidade: diminuída ■ frêmito toracovocal: ausência de FTV ○ percussão: ■ macicez ■ Se tem som timpânico é AR e se tem som macicez é LÍQUIDO. ○ ausculta: geralmente ausente ● Localizando o derrame: Raio X raio x em PA - nivelamento do seio costofrênico esquerdo com colabamento. ● Pegadinha: ○ Linha ou parábola ou curva de damoiseau: esse sinal é PATOGNOMÔNICO de derrame pleural. ● Raio X - Laurel: Confirma o derrame pleural, principalmente nos menores. Para isso, realizamos a incidência em LAURELL, que veremos o líquido se espalhando. A = Se for maior de 10 mm é D.P B = é o valor de referência ● Derrame pleural - Ultrassonografia: Em pacientes mais críticos, que o raio x deixa a dúvidas, fazemos a ultrassom para identificar o líquido. ● Derrame pleural - Tomografia: Vê com precisão o derrame pleural, mas pouco solicitado. ● CAI NA PROVA: ○ Existe indicação de punção todo derrame maior que 10 mm na incidÊncia de laurell ● Toracocentese: A toracocentese do derrame pleural é diferente do pneumotórax hipertensivo que é uma urgência. Nesses casos, pode ser feito de maneira eletiva. A punção é posterior, com o paciente sentado e 45º flexionado, na EI no bordo superior da costela inferior. ○ Inferior a 9ª costela ● IMPORTANTE: ○ Análise do líquido pleural (critérios de Light) ● Transudato X Exsudato: ○ Outro dado bioquímico: pH ■ pH < 7,2 = exsudato ○ Amilase? Pancreatite ○ Aspecto macroscópico purulento = empiema ○ Transudato - punção esvaziadora ○ Exsudato - Drenagem pleural ○ Pleurodese (neoplasia) ● Toracocentese no pneumotórax hipertensivo: 5º EI na linha hemiclavicular. choque obstrutivo, estase jugular, hipotensão, etc. ● UP DATE: ○ 10º Edição programa ATLS: ■ Toracocentese no pneumotórax hipertensivo ■ 5º EI - linha axilar anterior / média ■ Crianças - permanece no 2º EI ● Drenagem pleural: ○ Dreno tubular no espaço pleural ○ Reservatório “em selo d’água” ○ Indicações: ■ Drenagem de hemotórax e derrame pleural ■ Drenagem de pneumotórax ■ Trauma (pneumotórax / hemotórax / tórax instável / profilática em transporte) ■ Pós-cirúrgico após abertura de cavidade pleural ● O dreno de tórax: estrutura tubular com fenestra para passagem de ar. ● Sistema “em selo d’água”: O dreno torácico precisa fica pelo menos 2 cm imerso dentro da água para ocorrer a função do dreno. ● Técnica da drenagem pleural: ● E se não houve expansão adequada? ○ Possibilidade de segundo dreno ○ Possibilidade de segundo frasco e aspiração ● Dreno digital e válvula de Heimlich: ● E a pleuroscopia? ○ Empiema: pleuroscopia na suspeita de encarceramento pulmonar ou derrames loculados. Indicado na presença de empiemas, pois o empiema rico em fibrinas impede aderências. E para isso, usamos da pleuroscopi0a para avaliar esses casos. ● Raio X de controle: ● Retirada do dreno: ○ Após resolução do processo: ■ está expandido ■ não tem mais efluente ○ Técnica de retirada: ■ inspiração profunda ■ movimento único ■ curativo oclusivo