PTI - TST reconhece vínculo de corretor após analisar rotina de trabalho

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TST reconhece vínculo de corretor após analisar rotina de trabalho
 
O texto apresenta uma situação de relação de emprego, entre o corretor de imóveis e a imobiliária, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu contra o argumento da empresa, que apresentou provas em juízo, expondo a ausência de critérios que caracterizam a relação.
Segundo o Art. 443. Da Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, “O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito [...]”, no caso apresentado o TRT-1 reconheceu o vínculo, visto que, o empregado foi contratado verbalmente, recebia salário e exercia a função de forma subordinada.
Entre os requisitos que representam a relação do vínculo empregatício, destaca-se a subordinação, uma vez que, esse requisito separa um empregado de um trabalhador autônomo. De acordo com o Art. 3º da Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. (Brasil, 1943)
Ainda que, o empregador possua provas, o princípio da primazia da realidade, foi resolutivo para o TRT-1 no caso, neste princípio a verdade dos fatos deve prevalecer sobre os documentos, assim, a realidade vale mais, do que algo que está formalizado.
 
REFERÊNCIAS:
 
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Planalto: Presidência da República, Secretaria Geral, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2022. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 14 mai. 2022
MAGRI, Fernando. Legislação, rotinas de pessoal e benefícios. Fernando Magri, Roberto Bolina. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2017. (Série Universitária)