Prévia do material em texto
SISTEMAS LEAN OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM > Conceituar lean product development process. > Descrever os princípios do lean product development process. > Exemplificar o uso do lean product development process. Introdução Buscando vantagem competitiva frente a seus concorrentes, sobretudo em função dos avanços tecnológicos, muitas empresas investem em processos que possam atender e superar as expectativas de seus clientes. Uma das formas é utilizando os princípios do pensamento enxuto no processo de desenvolvimento de produtos. O processo de desenvolvimento enxuto de produto, do inglês lean product development process (LPDP), é relativamente recente e sua aplicação ainda sofre um pouco de resistência, visto que um processo de desenvolvimento de produto é cheio de incertezas e trabalha, principalmente, com dados no lugar de materiais tangíveis. Neste capítulo, vamos conceituar LPDP, apresentar seus princípios e for- necer alguns exemplos de sua aplicação. Lean product development process (LPDP) Aline Morais da Silveira Introdução ao lean product development process De acordo com Milan, Reis e Costa (2015, documento on-line): Desenvolver produtos, em curtos espaços de tempo, com razoável carga de ino- vação, que contribuam para atender às expectativas dos compradores e, por de- corrência disso, gerando resultados consistentes (volume de vendas, participação de mercado, lucro e rentabilidade), tem se tornado um desafio de complexidade crescente para os gestores. Nesse sentido, muitas empresas perceberam que utilizar a abordagem tradicional no processo de desenvolvimento de produtos apresenta algu- mas limitações, incluindo o grande número de mudanças no projeto, o alto custo devido às mudanças, a possibilidade de não atender às necessidades dos clientes e o atraso no lançamento do produto (DAL FORNO et al., 2008). Ao encontro disso, há os inúmeros desperdícios que estão presentes no desenvolvimento de produtos e que foram divididos em sete categorias por Peralta et al. (2017). Vejamos. 1. Superprodução: dados e informações desnecessárias, disseminação desorganizada da informação e informações empurradas ao longo do processo. 2. Inventário: perda de controle, excesso de informação e informação desatualizada. 3. Transporte: incompatibilidade com o canal de informação e falhas de comunicação e de segurança. 4. Movimentos desnecessários: falta de acesso direto às informações, reformatações e retrabalhos. 5. Espera: atraso de informações e informações enviadas antes da hora. 6. Defeitos de produto: falta de revisões, de testes ou de verificações. 7. Processamento: produção desnecessária, formatação “customizada” desnecessariamente e excesso de interações. Uma das formas de atender às necessidades do desenvolvimento de novos produtos combinando a redução e/ou eliminação de desperdícios é pelo LPDP, ou seja, utilizando os princípios enxutos no processo de desenvolvimento de produtos. O LPDP pode ser definido como “[...] um conjunto de práticas e fluxos de valor operacional que devem ser projetados para executar de forma con- sistente as atividades de desenvolvimento de produto de forma eficaz e Lean product development process (LPDP)2 eficiente, por meio da criação de conhecimento utilizável através da apren- dizagem” (LERMEN et al., 2017). Mas você deve imaginar que, para que o LPDP seja corretamente aplicado, é preciso que processos sejam ajustados, não é mesmo? Isso ocorre por meio de padronização, nivelamento, engenharia simultânea, entre outros meios. Também é preciso que as pessoas envolvidas sejam capacitadas e estejam integradas de forma multifuncional, além do uso de ferramentas e de tecnologias efetivas. No LPDP, busca-se reduzir ou até eliminar desperdícios com esforço humano, equipamentos, tempo e espaço. E você sabe como isso é possível? Para isso, o produto é desenvolvido seguindo a melhor sequência de ações, sem interrupções e em busca de uma melhoria contínua, além de sempre procurar aumentar o valor agregado para todos os stakeholders, ou seja, clientes, acionistas, fornecedores e sociedade. O objetivo principal do LPDP é a integração entre as atividades de de- senvolvimento de produto e o processo de fabricação. Para isso, é preferível que o novo produto use materiais que já fazem parte do inventário atual da fábrica, bem como a mesma base de fornecedores. Também se espera poucos componentes e/ou montagens, fluxo de processo semelhante aos já existentes e que seja possível a produção de pequenos lotes (PINHEIRO; TOLEDO, 2016). Você sabia que o LPDP pode ser comparado à prática de desenvolvimento integrado de produtos? Essa comparação é feita porque os dois incluem as mesmas práticas, mas, no LPDP, há uma visão mais orgânica do processo, pois se busca a máxima simplificação, a diminuição da formalização do processo e a valorização dos trabalhos dos times (ROZENFELD et al., 2006). No LPDP, também há a exploração de múltiplas alternativas nas fases iniciais do projeto, descartando as alternativas inferiores conforme o nível de detalhamento do projeto avança, até que se obtenha a solução final. As decisões de detalhes muito específicos são adiadas e otimizadas somente ao final do projeto. Os benefícios da aplicação do LPDP incluem a melhor comunicação en- tre as equipes envolvidas, a redução no tempo total de desenvolvimento e características como dinamismo e flexibilidade. Quando já existe um LPDP na empresa e se deseja melhorá-lo, pode-se seguir cinco passos específicos (LERMEN et al., 2017).: 1. identificar e avaliar os desperdícios; 2. priorizar os desperdícios; 3. analisar a situação atual a nível de subprocessos; Lean product development process (LPDP) 3 4. analisar as situações críticas dos subprocessos; 5. implementar ações corretivas. Princípios do lean product development process Para que o pensamento lean possa ser implementado no desenvolvimento de produtos, é necessário seguir os seguintes princípios norteadores (MILAN; REIS; COSTA, 2015). 1. Determinar o valor definido pelo cliente para separar o valor agregado de resíduos. 2. Focar a equipe na exploração de alternativas e soluções. 3. Criar um fluxo nivelado no processo. 4. Utilizar padronização rigorosa para reduzir as variações de processo. 5. Definir um engenheiro-chefe para integrar o desenvolvimento do início ao fim. 6. Organizar o equilíbrio funcional, a especialização e a integração multifuncional. 7. Desenvolver uma vasta competência técnica em todo o corpo técnico envolvido. 8. Integrar totalmente os fornecedores ao processo de desenvolvimento. 9. Construir um sistema de melhoria contínua e de aprendizagem. 10. Construir uma cultura de excelência, de suporte e de melhoria. 11. Adaptar a tecnologia para atender aos processos e às pessoas. 12. Alinhar informações por meio de uma comunicação visual simples e sistemática. 13. Padronizar processos, atividades e aprendizagem organizacional. Além desses princípios norteadores, é preciso que alguns antecedentes e elementos já estejam presentes, pois são fatores que afetam de forma positiva o desempenho no processo de desenvolvimento de produto. “Capacidade de liderança e de gestão, a cultura organizacional, as ferramentas utilizadas e o ambiente interno e externo à organização” (MILAN; REIS; COSTA, 2015, do- cumento on-line), bem como a maturidade lean da empresa, a utilização da tecnologia da informação e a capacidade financeira devem estar presentes. Na Figura 1, você pode ver um mapa conceitual para a implementação dos conceitos lean no processo de desenvolvimento de produtos. Lean product development process (LPDP)4 Figura 1. Mapa conceitual para a implementação dos conceitos lean no processo de desen- volvimento de produtos. Fonte: Adaptada de Milan, Reis e Costa (2015). Assim como no pensamento enxuto, no LPDP também são utilizados os mesmos cinco princípios, ou seja, especificar o valor, identificar o fluxo de valor, implantar fluxo contínuo, produçãopuxada e perfeição, como você verá a seguir. � Especificar o valor: o valor é definido pelo cliente final, então é preciso que o produto atenda às necessidades do cliente a um preço específico em um momento específico. Ou seja, o problema do cliente precisa ser definido, e a ação que resolve esse problema deve ser identificada. � Identificar o fluxo de valor: a empresa deve mapear e enxergar toda a sequência de operações e de atividades que agregam ou não valor ao processo produtivo e ao produto. Deve ser identificado o processo mais rápido, com menor custo e maior qualidade. � Implantar fluxo contínuo: as operações ou atividades que geram des- perdícios devem ser eliminadas, de forma que as demais etapas fluam naturalmente e criem valor. Lean product development process (LPDP) 5 � Produção puxada: é produzido somente o que é necessário e quando é necessário, evitando acúmulo de estoques. A voz do cliente deve ser ouvida durante todo o processo de desenvolvimento. � Perfeição: é um processo contínuo, visto que, quando o valor flui mais rápido, desperdícios ocultos acabam sendo expostos, sendo constantemente eliminados. É indicada a introdução de métodos e de ferramentas de redução de custo. “Quando um produto é modificado para melhorar a percepção de valor, cada alteração necessita de um compromisso de recursos. É importante identificar e perseguir apenas essas alterações, que fornecem uma melhoria máxima na percepção de valor” (PERALTA et al., 2017, documento on-line), pois, se muitas alterações forem realizadas, é possível que algumas delas não agreguem valor ao produto, acarretando desperdício de recursos como tempo e dinheiro. Enquanto, na manufatura, o fluxo é de materiais, no desenvolvi- mento de produtos, ele é de informações. Então, no LPDP, “[...] a informação flui durante o processo, as atividades executadas adicionam valor, transformando os dados brutos iniciais em valor a ser entregue ao cliente, através das dimensões de produto, processo e organização” (DAL FORNO et al., 2008, documento on-line). Ferramentas como kaizen, 5S, mapeamento de processos e outras ferra- mentas básicas da qualidade podem ser adaptadas do lean manufacturing para serem utilizadas no desenvolvimento de produtos. Algumas práticas para um LPDP incluem engenharia simultânea baseada em conjuntos de possíveis soluções, envolvimento dos fornecedores e dos clientes, gestão visual, tra- balho em grupo, times multifuncionais, padronização, redução do tamanho dos relatórios e um líder de projeto, também chamado de engenheiro-chefe (PINHEIRO; TOLEDO, 2016). Você sabia que a presença do engenheiro-chefe (shusa) pode ser considerada a principal ferramenta do LPDP? Isso acontece porque é ele quem define os projetos a serem desenvolvidos, bem como os produtos a serem produzidos e comercializados — ou seja, ele representa o cliente. Lean product development process (LPDP)6 O LPDP proposto por Lermen et al. (2017) é composto por quatro macrofases e nove fases. As fases são as seguintes. 1. Front end (estratégias e portfólio e gestão de projetos). 2. Projeto (necessidades e requisitos, sistema conceitual, projeto deta- lhado e teste e validação). 3. Processo (manufaturar e lançamento do produto). 4. Pós-desenvolvimento (monitorar e descontinuar). Veja, a seguir, algumas das atividades de cada uma dessas fases. � Estratégias e portfólio: selecionar os melhores projetos, avaliar o con- ceito do ciclo de vida do produto, quantificar os impactos ambientais do produto, escolher os melhores projetos a serem desenvolvidos. � Gestão de projetos: identificar o sensei (líder), instalar uma sala obeya, otimizar o fluxo de trabalho, identificar as melhores soluções. � Necessidades e requisitos: mapear os stakeholders e determinar seus desejos e necessidades, agrupar as opiniões e as informações, elaborar uma checklist de coleta de dados, quantificar requisitos que atendam às necessidades do consumidor. � Sistema conceitual: definir a função dos processos internos do sistema, desenvolver conjuntos de alternativas, comparar vários conceitos para escolher o melhor. � Projeto detalhado: detectar possíveis falhas e avaliar seus efeitos no projeto/processo, monitorar e controlar os projetos, reduzir custo, planejar experimentos, desenvolver o protótipo. � Teste e validação: estruturar um experimento, desenhar o processo produtivo, aplicar os conceitos da engenharia de valor, analisar gráficos de interação de cada projeto (o engenheiro-chefe escolhe o melhor projeto). � Manufaturar: o líder (sensei) e toda a equipe frequentam o chão de fábrica para identificar problemas, determinar o que deve ser produ- zido, transportado ou comprado, reduzir o tempo de preparação dos equipamentos, realizar melhoria contínua dos processos por meio de reuniões, aplicar mecanismos para evitar erros, automatizar o processo. � Lançamento do produto: desenvolver processo de vendas e distribuição, promover marketing, lançar produto. Lean product development process (LPDP) 7 � Monitorar e descontinuar: descrever o desempenho do produto, re- gistrar plano de vida do produto, refletir sobre o projeto para admitir os erros, medir o desempenho. Sala obeya é um local de colaboração onde as informações estão disponíveis e são gerenciadas coletivamente por meio de reuniões curtas e periódicas. Exemplos de aplicação De um modo geral, os princípios lean podem ser aplicados em qualquer sistema em que há fluidez de um produto para atender à necessidade do cliente final. Porém, isso ainda ocorre de forma discreta, principalmente se comparado à aplicação dos princípios lean em processos de manufatura e administrativos. A seguir, veremos estudos de diferentes autores referentes à aplicação do LPDP em empresas brasileiras dos mais variados ramos. Uma pesquisa realizada com 47 empresas dos ramos automotivo, de bens de consumo, metalúrgico, químico, alimentício, de higiene e saúde, siderúrgico e aeronáutico que já apresentavam lean manufacturing implantado há pelo menos cinco anos observou que as empresas estão migrando os princípios enxutos para o desenvolvimento de produtos e que, mesmo utilizando fer- ramentas clássicas e já consolidadas, como FMEA (análise do modo e efeito de falha de projeto) e DfX (design for excellence), elas são orientadas por princípios lean (PINHEIRO; TOLEDO, 2016). Além disso, o LPDP pode ser aplicado no setor eletroeletrônico. Um exem- plo é o estudo realizado por Dal Forno et al. (2008), o qual verificou que a filosofia enxuta é utilizada na fase de projeto conceitual (busca, criação, representação e seleção de soluções para o problema de projeto). Devido à necessidade de reduzir o lead-time do processo de desenvolvimento até o lançamento do lote piloto, foram desenvolvidos alguns passos de acordo com os princípios enxutos. Foi realizado um mapeamento de fluxo de valor do “estado atual” e as atividades que não agregavam valor foram eliminadas, permitindo a elaboração do “estado futuro”. Pessoas foram alocadas em pequenos times multidisciplinares e a sistemática enxuta foi utilizada para seleção e desenvolvimento de alternativas para a o projeto, até que a mais compatível com as metas fosse selecionada. Para a realização desse projeto, Lean product development process (LPDP)8 foi necessário o aumento de 66% da equipe, mas isso, em conjunto com os princípios enxutos, resultou em uma redução de dois terços no tempo previsto para desenvolvimento (de 300 para 100 dias). A aplicação do LPDP também foi estudada em uma empresa de pequeno porte que atua no mercado de autopeças. O desenvolvimento do produto acontece sob demanda de clientes específicos, não para o mercado como um todo. Esse tipo de desenvolvimento apresenta, como característica, mudanças mais profundas nas fases iniciais do processo. Foi selecionado um processo de desenvolvimento de produto com fluxo de valor a ser melhorado, defi- nidos os elementos do fluxo de valore desenhado o mapa do estado atual. Observou-se desperdícios como espera por liberação do projeto, problemas de incompatibilidade, reutilização pobre do conhecimento, reutilização pobre de projetos, deslocamento físico dos funcionários, reutilização pobre do conhecimento, retrabalho, tarefas interrompidas e filas no caminho crítico. Foi proposta a eliminação dos desperdícios e elaborado em mapa futuro com a implementação das melhorias, indicando uma redução de 54,8% no lead-time e 67,2% na eficiência (SALGADO et al., 2009). Adicionalmente, em uma indústria produtora de implementos agrícolas, foi analisada a aplicação do LPDP na engenharia. A aplicação da filosofia lean no processo de desenvolvimento de produto passou pelas seguintes etapas: definição das famílias de produtos, diagnóstico dos principais problemas na engenharia e em sua interface com as áreas comercial e de produção e reestruturação da área de engenharia, criando líderes dedicados para cada família de segmentos e equipes multidisciplinares descentralizadas. Com essas alterações, espera-se redução no ciclo de desenvolvimento de produto, redução dos custos, aumento da capacidade de gerar inovações e aumento do ciclo de vida útil do produto (NAZARENO; JUNQUEIRA; RENTES, 2004). Por fim, na indústria da construção civil o LPDP também pode ser aplicado, desde que observando algumas limitações, visto que a prestação de serviços é feita por várias empresas distintas, com culturas e processos de trabalho diferentes. Com isso, ocorre uma descentralização do processo de projeto, dificultando a implantação de conceitos relacionados à liderança e ao desenvolvimento de fornecedores. Já os princípios atrelados a trabalho colaborativo e entrega de valor são aplicados mais facilmente, e “[...] mesmo nos casos em que as empresas não praticam um processo enxuto, o mercado de edificações, seus clientes e usuários estão buscando uma melhoria do trabalho em equipe que resulte em um melhor produto final” (FRANCO, 2016, documento on-line). Lean product development process (LPDP) 9 Referências DAL FORNO, A. J. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: integrando a abordagem Lean no projeto conceitual. GEPROS, ano 3, nº 4, p. 45–58, 2008. Disponível em: https:// revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/view/503/198. Acesso em: 22 dez. 2020. FRANCO, J. V. Referencial para a aplicação do processo enxuto de desenvolvimento de projetos de edificações. 2016. 140 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura, Tecnologia e Cidade) — Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2016. Disponível em: http://repositorio.unicamp. br/bitstream/REPOSIP/305379/1/Franco_JessicaValejo_M.pdf. Acesso em: 22 dez. 2020. LERMEN, F. H. et al. Framework baseado em práticas e ferramentas do lean product development: case de elevador com plataforma de acessibilidade. In: CONGRESSO DE SISTEMAS LEAN, 7., 2017, Niterói. Anais eletrônicos [...]. Disponível em: http://www. producao.uff.br/lean7/arquivos/finalizados/artigos/31.pdf. Acesso em: 22 dez. 2020. MILAN, G. S.; REIS, Z. C. dos; COSTA, C. A. A implementação dos conceitos lean no pro- cesso de desenvolvimento de novos produtos (DNP). Revista Qualit@s, v. 17, nº 1, 2015. Disponível em: http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/2211/1275. Acesso em: 22 dez. 2020. NAZARENO, R. R.; JUNQUEIRA, R. P.; RENTES, A. F. O impacto do sistema lean de de- senvolvimento na estrutura organizacional da área de engenharia: um estudo de caso. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 11., 2004, Bauru. Anais eletrônicos [...]. Disponível em: https://www.hominiss.com.br/es/img/usr/teses-artigos/O_im- pacto_do_Sistema_Lean_de_Desenvolvimento.pdf. Acesso em: 22 dez. 2020. PERALTA, C. B. da L. et al. Princípios lean no processo de desenvolvimento de produto (PDP) – uma abordagem qualitativa. Revista Espacios, v. 38, nº 27, p. 35–50, 2017. Dis- ponível em: https://www.revistaespacios.com/a17v38n27/a17v38n27p36.pdf. Acesso em: 22 dez. 2020. PINHEIRO, L. M. P.; TOLEDO, J. C. de. Aplicação da abordagem lean no processo de desenvolvimento de produto: um survey em empresas industriais brasileiras. Revista Gestão e Produção, v. 23, nº 2, p. 320–332, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/ pdf/gp/v23n2/0104-530X-gp-0104-530X1313-15.pdf. Acesso em: 22 dez. 2020. ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. SALGADO, E. G. et al. Análise da aplicação do mapeamento do fluxo de valor na identi- ficação de desperdícios do processo de desenvolvimento de produtos. Revista Gestão e Produção, v. 16, nº 3, p. 344–356, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/gp/ v16n3/v16n3a03.pdf. Acesso em: 22 dez. 2020. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Lean product development process (LPDP)10